Gynotran

BAYER S.A.

Atualizado em 17/12/2018

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Gynotran®
metronidazol + nitrato de miconazol
Óvulo1

APRESENTAÇÃO

Cartucho com 1 strip contendo 7 óvulos + 14 dedeiras

USO VAGINAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada óvulo1 contém 750 mg de metronidazol e 200 mg de nitrato de miconazol.
Excipiente: witepsol

INFORMAÇÕES À PACIENTE

Antes de iniciar o uso de um medicamento, é importante que você leia as informações contidas na bula, verifique o prazo de validade, o conteúdo e a integridade da embalagem. Mantenha a bula do produto sempre em mãos2 para qualquer consulta que se faça necessária.

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Gynotran® é indicado para o tratamento tópico3 da candidíase4 vaginal e tratamento local da vaginite5 causada por Trichomonas. Gynotran® também é indicado para o tratamento tópico3 de vaginose bacteriana (conhecida também como vaginite5 inespecífica, vaginose anaeróbica ou vaginite5 por Gardnerella) e infecções6 vaginais mistas devido a patógenos responsáveis pela vaginose bacteriana, candidíase4 vaginal e vaginite5 por Trichomonas.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Gynotran® é um antimicótico (age contra fungos), antibacteriano (age contra bactérias) e antitricomoniásico (age contra Trichomonas) disponível na forma de óvulo1. Converse com o seu médico para obter maiores esclarecimentos sobre a ação do produto e sua utilização.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não use Gynotran® se você tem qualquer uma das condições a seguir. Caso apresente qualquer uma destas condições, informe seu médico:

  • Pacientes com hipersensibilidade (alergia7) a qualquer um dos componentes de Gynotran®;
  • Pacientes que ingerirem álcool durante o tratamento ou três dias após o tratamento;
  • Pacientes utilizando dissulfiram durante o tratamento ou dentro de duas semanas;
  • Pacientes durante o primeiro trimestre de gravidez8;
  • Pacientes grávidas que apresentem vaginite5 por Tricomonas durante o primeiro trimestre da gravidez8;
  • Em casos de porfiria9, epilepsia10 e alterações graves da função do fígado11.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e Precauções

Você não deve ingerir álcool durante o tratamento com Gynotran®, nem mesmo durante 3 dias seguintes ao término do tratamento, pois existe a possibilidade de ocorrência de reações adversas do tipo dissulfiram (A ingestão concomitante de Gynotran® e álcool leva ao acúmulo de um produto do metabolismo12 do álcool muito tóxico para o organismo. Este produto, o acetaldeído, provoca intensa dilatação das artérias13, causando queda da pressão arterial14, dor de cabeça15, aumento da frequência dos batimentos cardíacos, náuseas16 e vômitos17. Estes sintomas18 constituem o chamado “efeito dissulfiram”).

Doses elevadas e uso sistêmico19 de metronidazol por longo prazo causam neuropatia periférica20 e convulsão21.

Não deve ser usado em mulheres que não iniciaram atividade sexual.

Outros produtos vaginais (por exemplo, tampão, duchas ou espermicidas) não devem ser utilizados concomitantemente ao tratamento. Nas pacientes com tricomoníase, o parceiro deve ser tratado simultaneamente.

Diafragmas e preservativos não devem ser utilizados durante o tratamento com o óvulo1, uma vez que pode ocorrer reação entre os componentes do óvulo1 e o látex existente nesses métodos contraceptivos. Converse com o seu médico para verificar qual é o método contraceptivo mais adequado.

Não se recomenda o uso de Gynotran® em crianças.

Gravidez8 e lactação22

Gravidez8

Não há dados suficientes sobre o uso de Gynotran® no primeiro trimestre da gravidez8. Portanto, este medicamento não deve ser usado no primeiro trimestre da gravidez8. No segundo e terceiro trimestres a relação risco/benefício deve ser avaliada por um médico e Gynotran® não deve ser utilizado a menos que seja necessário.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Lactação22

Deve-se interromper a amamentação23, uma vez que o metronidazol é excretado no leite materno. A amamentação23 poderá ser restabelecida cerca de 24 a 48 horas após o término do tratamento.

Pacientes em idade fértil/controle de natalidade (contracepção24)

Uma vez que os efeitos dos princípios ativos de Gynotran® sobre o crescimento do feto25 e do recém-nascido não são claramente conhecidos, as mulheres que devem usar este medicamento, devem evitar a gravidez8 por meio de um método contraceptivo adequado.

Reprodução26 e fertilidade

Não há evidências quanto ao perigo sobre a fertilidade humana e animal quando o metronidazol ou o nitrato de miconazol são administrados isoladamente.

Uso em idosas, crianças e outros grupos de risco

Pacientes idosas (maiores de 65 anos): proceder tal como em mulheres adultas jovens.

Em crianças: não se recomenda o uso de Gynotran® em crianças.

Efeito na habilidade de dirigir veículos e operar máquinas

A administração sistêmica do metronidazol pode afetar a condução e o uso de máquinas. Em comparação com o uso sistêmico19, o metronidazol tópico3 é absorvido na vagina27 em baixas concentrações.

Gynotran® pode causar tonturas28, ataxia29, fadiga30 e fraqueza, portanto, pode afetar capacidade de dirigir veículos ou de operar máquinas.

Interações medicamentosas

Devido à absorção do metronidazol, podem ocorrer interações com as seguintes substâncias, se utilizadas concomitantemente:

  • álcool: intolerência ao álcool – reação do tipo dissulfiram;
  • amiodarona: aumento do risco de cardiotoxicidade (prolongamento do intervalo QT, torsades de pointes e parada cardíaca);
  • astemizol e terfenadina: o metronidazol inibe o metabolismo12 desses fármacos e aumenta suas concentrações plasmáticas;
  • carbamazepina: aumento da concentração sanguínea de carbamazepina;
  • cimetidina: aumento da concentração sanguínea de metronidazol e risco de efeitos colaterais31 neurológicos;
  • ciclosporina: aumento do risco de toxicidade32 da ciclosporina;
  • dissulfiram: podem ocorrer efeitos relacionados ao sistema nervoso central33 (reações psicóticas);
  • lítio: um aumento dos níveis sanguíneos e da toxicidade32 por lítio;
  • fenitoína: aumento da concentração sanguínea de fenitoína, diminuição da concentração sanguínea de metronidazol;
  • fenobarbital: diminuição da concentração sanguínea de metronidazol;
  • fluorouacil: aumento dos níveis sanguíneos e da toxicidade32 do fluorouacil;
  • anticoagulantes34 orais: aumento do efeito anticoagulante35.

Durante o tratamento com metronidazol, foi observada a interferência nos níveis sanguíneos das enzimas hepáticas36, da glicose37 (método da hexoquinase), da teofilina e da procainamida.

Devido à absorção de nitrato de miconazol podem ocorrer interações com as seguintes substâncias, se utilizada concomitantemente:

  • acenocumarol, anisindiona, dicumarol, fenindiona, femprocumona, varfarina: aumento do risco de sangramento;
  • astemizol, cisaprida e terfenadina: miconazol inibe o metabolismo12 desses fármacos e aumenta suas concentrações plasmáticas;
  • carbamazepina: diminuição do metabolismo12 da carbamazepina;
  • ciclosporina: aumento do risco de toxicidade32 da ciclosporina (disfunção renal38, colestase39, parestesia40);
  • fentanil: efeito aumentado ou prolongado dos opióides (depressão do SNC41, depressão respiratória);
  • fenitoína e fosfenitoína: aumento do risco de toxicidade32 da fenitoína (ataxia29, hiperlexia, nistagmo42, tremor);
  • glimepirida43: hipoglicemia44;
  • oxibutinina: aumento da concentração plasmática ou da exposição à oxibutinina devido à inibição do seu metabolismo12 (boca45 seca, constipação46, cefaleia47);
  • oxicodona: aumento da concentração plasmática e redução da depuração da oxicodona;
  • pimozida: aumento do risco de cardiotoxicidade (prolongamento do intervalo QT, torsades de pointes, parada cardíaca);
  • tolterodina: aumento da biodisponibilidade da tolterodina em indivíduos com atividade deficiente da enzima48 2D6 do citocromo P450;
  • trimetrexato: aumento da toxicidade32 do trimetrexato (supressão da medula óssea49, disfunção renal38 e hepática50 e ulceração51 gastrointestinal).

Informações adicionais para populações especiais

Não foram conduzidos estudos de interação em populações especiais.

População pediátrica

Não foram conduzidos estudo de interação em crianças.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde52.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Gynotran® óvulo1 deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características organolépticas

Óvulo1 de cor branca a levemente amarelada, sem cheiro (odor) específico.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A menos que seu médico indique de outro modo, deve-se aplicar um óvulo1 vaginal à noite, durante 7 dias.

Gynotran® óvulo1 deve ser introduzido profundamente na vagina27.

Recomenda-se que a paciente esteja deitada. A aplicação deve ser realizada preferencialmente à noite, antes de dormir. A dedeira que acompanha o produto, deve ser usada para ajudar na aplicação. O tratamento não deve ser realizado durante o período menstrual.

Instruções de uso da dedeira

Cada cartucho contém 7 óvulos e 14 dedeiras para 7 aplicações. Para cada aplicação utilizar 2 dedeiras conforme segue:

Com as mãos2 limpas coloque uma dedeira no dedo indicador e a outra dedeira no dedo polegar.

Colocadas as dedeiras, introduza profundamente o óvulo1 na vagina27, em seguida retire as dedeiras, e descarte-as.

Pacientes Idosas

Idosas (maiores de 65 anos) devem receber a mesma dose recomendada para adultos.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como ocorre com todo medicamento, você pode ter reações desagradáveis com o uso de Gynotran®. Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis, especialmente se forem graves ou persistentes, ou se houver uma mudança no seu estado de saúde52 que possa estar relacionada com o uso de Gynotran®.

A frequência das reações adversas listadas abaixo é definida de acordo com a seguinte convenção:

  • muito comum (≥1 / 10);
  • comum (≥1 / 100 a <1/10);
  • incomum (≥1 / 1.000 a <1/100);
  • rara (≥1 / 10.000 a <1 / 1.000);
  • muito rara (<1 / 10.000); e
  • desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

A frequência das reações adversas sistêmicas é muito rara, uma vez que após a administração intravaginal de metronidazol, observam-se níveis plasmáticos muito baixos (2% a 12% em comparação com a via oral). O nitrato de miconazol pode causar irritação vaginal (queimação, prurido53), como todos os outros antifungícos derivados de imidazol aplicados intravaginalmente (2-6%). Na vaginite5, a mucosa54 vaginal pode estar inflamada, portanto, podem ser observados a queimação vaginal e prurido53 após o primeiro óvulo1 ser aplicado ou até o terceiro dia de tratamento. Estes sintomas18 diminuem rapidamente, a medida que o tratamento prossegue. Se houver sintomas18 graves de irritação, o tratamento deve ser interrompido.

As reações adversas relacionadas ao uso sistêmico19 dos princípios ativos de Gynotran® (nitrato de miconazol + metronidazol) estão listadas abaixo:

Distúrbios hematológicos e do sistema linfático55

  • Desconhecida: leucopenia56 (diminuição de glóbulos brancos).

Distúrbios do sistema imune57

  • Desconhecida: reações de hipersensibilidade, reações alérgicas podem ocorrer (anafilaxia58 (reação alérgica59 grave) pode ocorrer em casos graves).

Distúrbios psiquiátricos

  • Incomum: depressão.
  • Muito raro: alterações mentais.

Distúrbios do sistema nervoso60

  • Comum: cefaleia47, tontura61.
  • Desconhecida: fadiga30 ou fraqueza, ataxia29 (perda da coordenação motora e do equilíbrio), convulsão21, neuropatia periférica20 (em casos de superdose e/ou uso prolongado de metronidazol).

Distúrbios gastrintestinais

  • Desconhecida: alterações do gosto, gosto metálico, nausea62, vômito63, constipação46, boca45 seca, diarreia64, perda de apetite, dor ou cólicas65 abdominais.

Distúrbios gerais e condições no local de administração

  • Muito comum: corrimento vaginal.
  • Comum: vaginite5, irritação vulvovaginal, desconforto pélvico66.
  • Incomum: sensação de sede.
  • Rara: queimação vaginal, prurido53 (coceira), irritação, dor de estômago67, erupção68 cutânea69 (erupção68 na pele70).
  • Desconhecida: irritação local e hipersensibilidade, dermatite71 de contato.

Estes efeitos adversos são raramente observados, uma vez que a concentração sanguínea de metronidazol é muito mais baixa quando administrado por via intravaginal.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova associação no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Quando é aplicada uma quantidade excessiva de óvulo1, podem ocorrer efeitos sistêmicos72 selecionados ao metronidazol, mas não se espera que o metronidazol intravaginal cause sintomas18 com risco para a vida.

Deve ser instituído tratamento sintomático73 e de suporte. Não existe um antídoto74 específico para o metronidazol. É possível oferecer cura para indivíduos que ingeriram uma dose de 12 g de metronidazol.

Sintomas18 de superdose de metronidazol incluem: náuseas16, vômito63, dor abdominal, diarreia64, prurido53, gosto metálico, ataxia29, tontura61, parestesia40, convulsões, leucopenia56, escurecimento da urina75.

Sintomas18 de superdose de nitrato de miconazol incluem: náuseas16, vômito63, dor da cavidade oral76 e na garganta77, anorexia78, cefaleia47, diarreia64.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou a bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA

 

MS – 1.7056. 0079
Farm. Resp.: Dra. Dirce Eiko Mimura
CRF – SP n° 16532

Fabricado por:
Bayer de México, S.A. de C.V.
Orizaba – México

Importado por:
Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100
04779-900 - Socorro - São Paulo - SP
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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Óvulo: Célula germinativa feminina (haplóide e madura) expelida pelo OVÁRIO durante a OVULAÇÃO.
2 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
3 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
4 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
5 Vaginite: Inflamação da mucosa que recobre a vagina. Em geral é devido a uma infecção bacteriana ou micótica. Manifesta-se por ardor, dor espontânea ou durante o coito (dispareunia) e secreção mucosa ou purulenta pela mesma.
6 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
7 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
8 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
9 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
10 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
11 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
12 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
13 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
14 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
15 Cabeça:
16 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
17 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
18 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
19 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
20 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
21 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
22 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
23 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
24 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
25 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
26 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
27 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
28 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
29 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
30 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
31 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
32 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
33 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
34 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
35 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
36 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
37 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
38 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
39 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
40 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
41 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
42 Nistagmo: Movimento involuntário, rápido e repetitivo do globo ocular. É normal dentro de certos limites diante da mudança de direção do olhar horizontal. Porém, pode expressar doenças neurológicas ou do sistema de equilíbrio.
43 Glimepirida: Medicamento de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Estimula a secreção de insulina ligando-se a um receptor específico na célula-beta do pâncreas que determina fechamento dos canais de potássio (K+) dependentes de ATP (adenosinatrifosfato), resultando em despolarização da célula. Pertence à classe das sulfoniluréias.
44 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
45 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
46 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
47 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
48 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
49 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
50 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
51 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
52 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
53 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
54 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
55 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
56 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
57 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
58 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
59 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
60 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
61 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
62 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
63 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
64 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
65 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
66 Pélvico: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
67 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
68 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
69 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
70 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
71 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
72 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
73 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
74 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
75 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
76 Cavidade Oral: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
77 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
78 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.

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