Revlimid
CELGENE BRASIL PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Revlimid®
lenalidomida
Cápsulas
APRESENTAÇÕES
Cápsula dura de 5 mg, 10 mg, 15 mg ou 25 mg
Cada embalagem contém 21 cápsulas duras
USO ORAL
USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula de Revlimid® 5 mg contém:
lenalidomida | 5 mg |
excipiente q.s.p. | 1 cápsula |
Cada cápsula de Revlimid® 10 mg contém:
lenalidomida | 10 mg |
excipiente q.s.p. | 1 cápsula |
Cada cápsula de Revlimid® 15 mg contém:
lenalidomida | 15 mg |
excipiente q.s.p. | 1 cápsula |
Cada cápsula de Revlimid® 25 mg contém:
lenalidomida | 25 mg |
excipiente q.s.p. | 1 cápsula |
Excipientes: lactose1 anidra, celulose microcristalina, croscarmelose sódica e estearato de magnésio.
Proibido para mulheres grávidas.
Este medicamento pode causar o nascimento de crianças sem braços e sem pernas.
Este medicamento é somente seu. Não passe para ninguém. Este medicamento não provoca aborto e não evita filhos.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Mieloma2 múltiplo
Revlimid® (lenalidomida), utilizado isoladamente, é indicado para o tratamento de manutenção de pacientes com mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado que foram submetidos a um transplante de medula óssea3.
Revlimid® (lenalidomida), em combinação com dexametasona, é indicado para o tratamento de pacientes com mieloma2 múltiplo refratário/recidivado que receberam ao menos um esquema prévio de tratamento.
O mieloma2 múltiplo é um câncer4 que afeta um determinado tipo de glóbulos brancos chamados células5 plasmáticas. Estas células5 acumulam-se na medula óssea3 e dividem-se de forma descontrolada. Isto pode lesionar os ossos e os rins6.
Síndrome7 mielodisplásica
Revlimid® (lenalidomida) é indicado para o tratamento de pacientes com síndrome7 mielodisplásica onde parte do cromossomo8 5 é ausente (deleção 5q), com ou sem outras anormalidades citogenéticas. Os pacientes com esse tipo de síndrome7 podem apresentar uma anemia9 necessitando, dessa forma, de transfusões de sangue10.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Revlimid® é um medicamento que pertence a um grupo de medicamentos imunomoduladores, os quais afetam o sistema de defesa do corpo. Ele altera o sistema imunológico11 do corpo e pode também alterar o desenvolvimento de vasos sanguíneos12 muito pequenos que ajudam no crescimento do tumor13. Portanto, Revlimid® pode diminuir ou impedir o crescimento das células5 do câncer4. Estudos mostraram que o Revlimid® pode recuperar a capacidade das células5 imunológicas de atacar e matar as células5 do tumor13.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve utilizar Revlimid®:
- Se estiver grávida, achar que possa estar grávida ou planeja ficar grávida, pois Revlimid® pode ser prejudicial ao feto14 (vide item “4.2 – Gravidez15 e lactação”).
- Se for mulher em idade fértil, exceto quando todas as condições de prevenção da gravidez15 forem atendidas (vide itens “4 - O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?” e “4.2 – Gravidez15 e lactação”).
- Se for alérgico à lenalidomida ou a qualquer um dos componentes da formulação.
Para informações sobre os medicamentos utilizados em combinação com lenalidomida, consulte a bula do respectivo produto.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento, a menos que todas as condições do Programa de Prevenção de Gravidez15 sejam cumpridas.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Geral
Antes de começar o tratamento com Revlimid®, você deve ler e concordar com todas as instruções do Programa de Prevenção de Gravidez15 da Celgene apresentado pelo seu médico.
Alerta de gravidez15: lenalidomida é um análogo químico da talidomida, estruturalmente relacionado com a talidomida.
A talidomida é um conhecido agente teratogênico16 humano, ou seja, que provoca malformações17 no feto14 tais como ausência e/ou malformação18 grave nos braços e nas pernas. Revlimid® induziu malformações17 em macacos de maneira similar àquela descrita com a talidomida (vide item “4.2 – Gravidez15 e lactação”). Se Revlimid® for tomado durante a gravidez15, a ocorrência de malformações17 no feto14 (efeito teratogênico16) não pode ser descartada.
Este medicamento foi prescrito somente para você. Nunca compartilhe Revlimid® com ninguém, mesmo se eles apresentarem sintomas19 semelhantes aos seus. Isto pode ser perigoso para eles, e causar defeitos congênitos20, como por exemplo ausência total ou parcial de braços e pernas se utilizado por mulheres grávidas. Devolva todas as cápsulas não utilizadas no local onde o Revlimid® foi retirado.
Você não deve doar sangue10 durante a terapia e por 30 dias após a descontinuação de Revlimid®.
Este medicamento contém LACTOSE1.
Para informações sobre os medicamentos utilizados em combinação com lenalidomida, consulte a bula do respectivo produto.
AVISO: este medicamento pode provocar uma diminuição acentuada de glóbulos brancos no sangue10 (que combatem infecções21), e também das células5 do sangue10 que ajudam na coagulação22 (plaquetas23). Isso aumenta o risco para o desenvolvimento de infecções21 graves ou sangramentos. Se sentir algum dos seguintes sintomas19, entre em contato com seu médico imediatamente: febre24, dor de garganta25, calafrios26, tosse, úlceras27 na boca28 ou outros sinais29 de infecção30; hemorragia31 ou hematomas32 incomuns; dor no peito33 ou dor na perna e falta de ar.
Fale com o seu médico se tiver:
- Histórico ou risco conhecido de coágulos (como, por exemplo, ser fumante, ter pressão alta ou aumento das taxas de gordura34 no sangue10), pois há um risco aumentado de se desenvolver coágulos nas veias35 e artérias36 durante o tratamento.
- Utilizando medicamentos que estimulam a produção de glóbulos vermelhos e/ou medicamentos para reposição hormonal, pois eles também podem aumentar o risco de coágulo37 e, portanto, devem ser utilizados com cuidado quando estiver em tratamento com Revlimid®. Você deve procurar imediatamente um médico caso venha a ter falta de ar, dor no peito33, inchaço38 nos braços ou nas pernas: esses podem ser sintomas19 de coágulo37.
- Reações alérgicas graves com a utilização de Revlimid®, como coceira pelo corpo, inchaço38, falta de ar, bolhas ou placas39 vermelhas na pele40 ou nas mucosas41. Essas reações podem se complicar resultando em inflamações42 no fígado43, rins6 ou coração44.
- Alteração da produção de hormônios pela tireoide45 (hipotireoidismo46 ou hipertireoidismo47). Recomenda-se que o seu médico faça monitoramento contínuo da função da sua tireoide45.
- Uma quantidade elevada de tumor13 no seu corpo, incluindo a sua medula óssea3. Isso pode levar a uma situação onde os tumores se desmancham, resultando em um nível incomum de substâncias no sangue10 chamadas metabólitos48 que podem levar a um quadro conhecido como síndrome7 de lise49 tumoral e/ou reação de exacerbação tumoral.
Antes e durante o tratamento com Revlimid®, o seu médico pode solicitar exames regulares de sangue10, uma vez que Revlimid® pode alterar o nível das células sanguíneas50 que ajudam a combater as infecções21 (células brancas do sangue51) e das células5 que ajudam o sangue10 a coagular52 (plaquetas23). Com base nos resultados desses exames e no seu estado geral, o seu médico pode ajustar a dose de Revlimid® ou interromper o tratamento.
Se você tem síndrome7 mielodisplásica, você tem uma maior probabilidade de vir a adquirir uma condição avançada chamada leucemia53 mieloide aguda (LMA). Adicionalmente, não se sabe como Revlimid® interfere na possibilidade de você apresentar LMA. Assim, o seu médico poderá fazer análises para ver se existem sinais29 que possam prever com maior certeza a probabilidade de vir a adquirir uma LMA durante o seu tratamento com Revlimid®.
Se você tem mieloma2 múltiplo, você deve ser avaliado antes e durante o tratamento por meio de uma análise padrão para a identificação de novos ou adicionais tipos de câncer4 e instituir um tratamento apropriado.
Gravidez15 e lactação54
1. Uso na gravidez15
ATENÇÃO: Revlimid® (lenalidomida) pode causar defeitos congênitos20 ou morte fetal. Revlimid® nunca deve ser utilizado por mulheres grávidas ou mulheres que possam ficar grávidas enquanto estiverem recebendo o medicamento, a menos que todas as condições do Programa de Prevenção de Gravidez15 sejam cumpridas. Se você for mulher e estiver em idade fértil, deve utilizar dois métodos contraceptivos confiáveis simultaneamente começando por pelo menos 30 dias antes do início do tratamento com Revlimid®. Você deve utilizar um método altamente efetivo e um método efetivo adicional (barreira), ou continuamente evitar relações sexuais. Discuta com o seu médico os métodos eficazes para evitar a gravidez15 que melhor se adaptam a você.
Revlimid® está estruturalmente relacionado com a talidomida.
A talidomida é um conhecido agente teratogênico16 humano, ou seja, é um agente que provoca malformações17 no feto14 tais como ausência e/ou malformação18 grave nos braços e nas pernas. O efeito teratogênico16 de Revlimid® em humanos não pode ser descartado. Portanto:
- Revlimid® não deve ser utilizado por mulheres que estejam grávidas ou que possam engravidar enquanto estiverem recebendo o medicamento.
- Se você for mulher e estiver em idade fértil, deve utilizar métodos anticoncepcionais eficazes por 30 dias antes da terapia, durante a terapia com Revlimid®, mesmo quando há interrupção momentânea da terapia, e interrupções da dose, e nos 30 dias após a descontinuação da terapia com Revlimid®, ou continuamente evitar relações sexuais. Discuta com o seu médico os métodos eficazes para evitar a gravidez15 que melhor se adaptam a você.
- Além da utilização de métodos eficazes para evitar a gravidez15, se você estiver em idade fértil precisará fazer testes de gravidez15 a cada 4 semanas durante o tratamento com o Revlimid®, e 4 semanas após o fim do tratamento. Se tiver ciclos menstruais irregulares, os testes de gravidez15 devem ocorrer a cada 2 semanas.
- Se ainda assim você engravidar ou suspeitar que está grávida, você deve interromper IMEDIATAMENTE o uso de Revlimid® e procurar IMEDIATAMENTE o seu médico.
- É obrigatório que as mulheres em idade fértil recebam aconselhamento para estarem cientes dos riscos de Revlimid®. Revlimid® é contraindicado para mulheres em idade fértil, a menos que todos os termos de aconselhamento sejam atendidos.
- Se você for homem e estiver usando Revlimid®, você deverá utilizar preservativo durante as relações sexuais (mesmo que tenha sido submetido a uma vasectomia bem sucedida) durante o tratamento e interrupções de dose, e por 30 dias após a descontinuação da terapia com Revlimid®, principalmente se a sua parceira estiver em idade fértil. Além disso, você não poderá doar esperma55.
2. Uso na lactação54
Não se sabe se Revlimid® passa para o leite humano. Em decorrência do potencial de Revlimid® provocar reações indesejadas em bebês56, a amamentação57 deve ser descontinuada durante o tratamento com Revlimid®. Você deverá discutir com seu médico sobre interromper a amamentação57 ou interromper o uso de Revlimid®, levando em consideração a importância do mesmo para o seu tratamento.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Não foram realizados estudos sobre os efeitos na capacidade de dirigir ou utilizar máquinas. Revlimid® pode apresentar uma influência leve ou moderada sobre a capacidade de dirigir e utilizar máquinas. Fraqueza, tonturas58, sonolência, vertigens59 e visão60 turva foram relatadas com o uso de Revlimid®. Portanto, recomenda-se precaução ao dirigir ou operar máquinas.
Uso em crianças e adolescentes
Revlimid® não deve ser utilizado em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos.
Interações medicamentosas
Revlimid® pode afetar o modo como outros medicamentos funcionam. Também outros medicamentos podem afetar o modo como Revlimid® funciona. Dessa forma, informe ao seu médico se for tomar ou tomou recentemente outros medicamentos, incluindo aqueles obtidos sem receita médica e à base de plantas, em particular:
- Medicamentos utilizados para evitar a gravidez15, como anticoncepcionais orais, uma vez que podem deixar de funcionar.
- Medicamentos utilizados em problemas cardíacos, tal como digoxina.
- Medicamentos utilizados para fluidificar o sangue10, tal como varfarina.
Pacientes em uso de agentes da eritropoiese61 (para o tratamento da anemia9) e pílulas contraceptivas orais combinadas ou terapia de reposição hormonal têm um risco maior de eventos tromboembólicos (formação de coágulos).
É importante que você mantenha uma lista escrita de todos os medicamentos sob prescrição médica e sem prescrição que você está tomando; bem como quaisquer produtos, tais como vitaminas, minerais ou outros suplementos dietéticos. Você deve levar esta lista com você cada vez que visitar o seu médico ou se você for internado em um hospital. Esta lista também é uma informação importante para levar com você em caso de emergências.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde62.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Revlimid® deve ser conservado em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30ºC).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas
Revlimid® 5 mg apresenta-se na forma de cápsula dura opaca, branca a quase branca, com a gravação “REV” de um lado e “5 mg” do outro em tinta preta.
Revlimid® 10 mg apresenta-se na forma de cápsula dura opaca, verde azulada e amarela clara, com a gravação “REV” de um lado e “10 mg” do outro em tinta preta.
Revlimid® 15 mg apresenta-se na forma de cápsula dura opaca, branca a quase branca e azul clara, com a gravação “REV” de um lado e “15 mg” do outro em tinta preta.
Revlimid® 25 mg apresenta-se na forma de cápsula dura opaca, branca a quase branca, com a gravação “REV” de um lado e “25 mg” do outro em tinta preta.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Revlimid® deve ser recomendado a você por profissionais de saúde62 com experiência no tratamento de mieloma2 múltiplo ou síndromes mielodisplásicas.
Sempre use Revlimid® de acordo com as recomendações de seu médico. Não tome mais Revlimid® além do que foi prescrito pelo seu médico.
Revlimid® deve ser administrado por via oral praticamente no mesmo horário todos os dias. As cápsulas de Revlimid® devem ser ingeridas inteiras, preferencialmente com água, com ou sem alimentos.
Ciclo de tratamento
Revlimid® e os medicamentos que você toma em combinação com Revlimid® são tomados em determinados dias ao longo de "ciclos de tratamento”. Após a conclusão de cada ciclo, você deve começar um novo "ciclo".
Mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado que foram submetidos a um transplante da medula óssea3 (manutenção): Após o transplante da medula óssea3, o seu médico irá iniciar o seu tratamento de manutenção com lenalidomida com base nos seus exames de sangue10. A dose inicial recomendada de lenalidomida é 10 mg/dia de forma contínua (Dias 1- 28 dos ciclos repetidos de 28 dias), administrados até a progressão da doença ou intolerância. Após 3 ciclos de tratamento de manutenção (84 dias), a dose pode ser aumentada para 15 mg/dia se for tolerada.
Mieloma2 múltiplo refratário/recidivado: A dose inicial recomendada de lenalidomida é 25 mg/dia via oral nos Dias 1-21, em ciclos de tratamento a cada 28 dias para mieloma2 múltiplo. A dose recomendada de dexametasona é 40 mg/dia nos Dias 1-4, 9-12 e 17-20 de cada ciclo de 28 dias durante os primeiros 4 ciclos de terapia, e depois 40 mg/dia via oral nos Dias 1-4 a cada 28 dias. O tratamento deve ser continuado até a progressão da doença ou toxicidade63 inaceitável.
Síndrome7 mielodisplásica: a dose inicial recomendada de lenalidomida é de 10 mg/dia via oral.
A dose de Revlimid® será recomendada pelo seu médico, bem como em que dias do seu ciclo de tratamento você deverá tomar o medicamento. O seu médico poderá também decidir ajustar a sua dose de Revlimid®, com base nos resultados das suas análises de sangue10 e no seu estado geral.
Você deve continuar tomando Revlimid® pelo tempo que seu médico determinar. Este é um tratamento a longo prazo. Seu médico irá monitorar regularmente a sua condição para garantir que o tratamento esteja surtindo o efeito esperado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se menos de 12 horas decorrerem desde uma dose esquecida, você pode tomar a dose normal de Revlimid®. Se mais de 12 horas se passarem desde uma dose esquecida no horário normal, você não deve mais tomar essa dose, mas sim tomar a próxima dose no horário normal no dia seguinte. Não tome uma dose em dobro (duas cápsulas ao mesmo tempo) para compensar uma dose esquecida. Não esqueça de avisar o seu médico sobre o ocorrido.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Como todos os medicamentos, Revlimid® pode causar reações indesejadas, mas que não se manifestam em todas as pessoas.
É importante saber que um pequeno número de pacientes pode desenvolver outros tipos de câncer4 e é possível que este risco possa aumentar com o tratamento com Revlimid®; por isso, o seu médico deve avaliar cuidadosamente o risco-benefício do tratamento, quando Revlimid® for prescrito.
Essas não são todas as reações indesejadas que Revlimid® pode causar. Se você apresentar qualquer reação indesejada, descritas ou não nesta bula, informe imediatamente o seu médico ou entre em contato com o Serviço de Apoio ao Cliente da Celgene.
Mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado que foram submetidos a um transplante de medula óssea3 (manutenção)
As reações adversas graves observadas com maior frequência (? 5%) com a lenalidomida em manutenção do que com o placebo64 foram: pneumonias (10,6%) e infeção pulmonar (9,4% após o início do tratamento de manutenção).
Reações adversas
As reações adversas ao medicamento observadas em pacientes com mieloma2 múltiplo recém-diagnosticado que foram submetidos a um transplante da medula óssea3 estão listadas a seguir de acordo com as suas frequências:
Reações muito comuns (ocorrem mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): pneumonias, infecção30 das vias respiratórias superiores, bronquite, gripe65, diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66 e leucopenia67), diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 (trombocitopenia68), diminuição do número de linfócitos (linfopenia), anemia9, formigamentos, baixa quantidade de cálcio, tosse, diarreia69, prisão de ventre, dor na barriga, náuseas70, lesões71 na pele40, pele40 seca, espasmos72 musculares, fadiga73, fraqueza muscular, febre24 e testes da função do fígado43 alterados.
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecção30 do trato urinário74, infecção30 pulmonar, síndrome7 mielodisplásica, dor muscular, vômitos75, dor na parte superior da barriga e formação de coágulo37 que pode se soltar e ir para o pulmão76 (embolia77 pulmonar).
Reações adversas de Grau 3/4
Reações muito comuns (ocorrem mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): pneumonias, diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66 e leucopenia67) e diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 (trombocitopenia68).
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecções21 causadas por bactérias, vírus78 e fungos, testes sanguíneos alterados, diminuição de cálcio, desidratação79, dores de cabeça80, formação de coágulos em uma veia profunda (trombose venosa profunda81), dificuldade para respirar, diarreia69, vômitos75, náuseas70, lesões71 na pele40, fadiga73, fraqueza muscular e testes da função do fígado43 alterados.
Mieloma2 múltiplo refratário/recidivado
Em estudos clínicos, as reações adversas mais graves observadas com maior frequência no grupo tratado com lenalidomida/dexametasona em comparação com placebo64/dexametasona foram formação de um cóagulo em uma veia profunda (trombose venosa profunda81) ou quando o coágulo37 se solta e vai para o pulmão76 (embolia77 pulmonar) e diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66) responsáveis pela defesa do corpo. Em estudos clínicos para mieloma2 múltiplo, as reações adversas observadas com maior frequência no grupo tratado com lenalidomida/dexametasona em comparação com placebo64/dexametasona foram fraqueza (43,9%), diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66) (42,2%), prisão de ventre (40,5%), diarreia69 (38,5%), câimbras82 musculares (33,4%), anemia9 (31,4%), diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 responsáveis pela coagulação22 (trombocitopenia68) (21,5%) e lesões71 na pele40 (21,2%).
Reações adversas
As reações adversas ao medicamento observadas em pacientes com mieloma2 múltiplo estão listadas a seguir de acordo com as suas frequências:
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): fraqueza, febre24, inchaço38 nos pés e mãos83, dor no peito33, perda temporária ou completa da sensibilidade e do movimento, diarreia69, prisão de ventre, náusea84, vômito85, dor na barriga, boca28 seca, câimbra, dor nas costas86, dor nos ossos, dor nos membros, tontura87, tremor, alteração do paladar88, diminuição da sensibilidade ao toque, lesão89 de um nervo, falta de ar, resfriado, dor de garganta25, bronquite, infecção30 do sistema respiratório90 superior, pneumonia91, infecção30 do sistema urinário92, sinusite93, lesões71 na pele40, aumento do suor, pele40 seca, coceira, anemia9, diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66 e leucopenia67), diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 (trombocitopenia68), diminuição do número de linfócitos (linfopenia), apetite reduzido, anorexia94, baixa quantidade de potássio, cálcio e magnésio no sangue10, desidratação79, visão60 borrada, formação de um cóagulo em uma veia profunda (trombose venosa profunda81), pressão alta, pressão baixa e perda de peso.
Reações adversas de Grau 3/4
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): fraqueza, diarreia69, prisão de ventre, náusea84, fraqueza muscular, tontura87, desmaios, bloqueio dos vasos sanguíneos12 do pulmão76 por um coágulo37, desconforto para respirar, pneumonia91, infecção30 do sistema urinário92, depressão, anemia9, diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66 e leucopenia67), diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 (trombocitopenia68), diminuição do número de linfócitos (linfopenia), ocorrência de febre24 quando as contagens das células brancas do sangue51 estiverem muito baixas (neutropenia66 febril), baixa quantidade de potássio, cálcio e fósforo, catarata95 em um ou nos dois olhos96, formação de um cóagulo em uma veia profunda (trombose venosa profunda81), batimentos e frequência cardíacos acelerados e irregulares e insuficiência cardíaca97.
Reações adversas graves
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): diarreia69, dor nos ossos, derrame98 cerebral, bloqueio dos vasos sanguíneos12 do pulmão76 por um coágulo37, pneumonia91, ocorrência de febre24 quando as contagens das células brancas do sangue51 estiverem muito baixas (neutropenia66 febril), formação de um cóagulo em uma veia profunda (trombose venosa profunda81), batimentos e frequência cardíacos acelerados e irregulares e insuficiência cardíaca97.
Síndrome7 mielodisplásica
Em estudos clínicos, a maioria das reações adversas tendem a ocorrer durante as primeiras 16 semanas de tratamento com lenalidomida. As reações adversas graves incluem formação de um cóagulo em uma veia profunda (trombose venosa profunda81) ou quando o coágulo37 se solta e vai para o pulmão76 (embolia77 pulmonar), diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66) responsáveis pela defesa do corpo, ocorrência de febre24 quando as contagens das células brancas do sangue51 estiverem muito baixas (neutropenia66 febril) e diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 responsáveis pela coagulação22 (trombocitopenia68). As reações adversas que ocorreram com mais frequência nos grupos tratados com lenalidomida em comparação com o grupo controle em estudos clínicos foram diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66) (76,8%), diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 (trombocitopenia68) (46,4%), diarreia69 (34,8%), prisão de ventre (19,6%), náuseas70 (19,6%), coceira (25,4%), lesões71 na pele40 (18,1%), fraqueza (18,1%) e espasmos72 musculares (16,7%).
Reações adversas
As reações adversas ao medicamento observadas em pacientes com síndrome7 mielodisplásica estão listadas a seguir de acordo com as suas frequências:
Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): fraqueza, inchaço38 nos pés e mãos83, sintomas19 relacionados a gripe65 (incluindo febre24, tosse, dor de garganta25, dor muscular, dor no corpo, dor de cabeça80), diarreia69, dor na barriga (incluindo a parte superior), náusea84, vômito85, prisão de ventre, dor no corpo (incluindo dor nas costas86 e nos pés e mãos83), dor nas juntas, contrações musculares, dor muscular, tontura87, dor de cabeça80, sangramento do nariz99, tosse, infecções21 causadas por bactérias, vírus78 e fungos (incluindo infecções21 oportunistas) como por exemplo erisipela100, pneumonia91 e infecção30 do trato urinário74, lesões71 na pele40, coceira, pele40 seca, diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 (trombocitopenia68), diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66 e leucopenia67), apetite reduzido e insônia.
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): boca28 seca, indigestão, formigamento, excesso de ferro no sangue10, pressão alta, hematoma101, testes da função do fígado43 alterados e perda de peso.
Reações adversas de Grau 3/4
Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 (trombocitopenia68), diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66 e leucopenia67) e pneumonia91.
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): febre24, diarreia69, náusea84, dor de dente102, dor nas costas86, bronquite, infecções21 causadas por bactérias, vírus78 e fungos (incluindo infecções21 oportunistas) como por exemplo erisipela100, pneumonia91 e infecção30 do trato urinário74, lesões71 na pele40, coceira, ocorrência de febre24 quando as contagens das células brancas do sangue51 estiverem muito baixas (neutropenia66 febril), excesso de açúcar103 no sangue10, apetite reduzido, perda da função dos rins6, formação de coágulos em uma veia profunda (trombose venosa profunda81) ou quando o coágulo37 se solta e vai para o pulmão76 (embolia77 pulmonar), infarto104, batimentos cardíacos acelerados e irregulares, insuficiência cardíaca97, testes da função do fígado43 alterados, queda e humor alterado.
Reações adversas sérias
Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): pneumonia91.
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): diarreia69, dor nas costas86, infecções21 causadas por bactérias, vírus78 e fungos (incluindo infecções21 oportunistas) como por exemplo erisipela100, pneumonia91 e infecção30 do trato urinário74, anemia9, ocorrência de febre24 quando as contagens das células brancas do sangue51 estiverem muito baixas (neutropenia66 febril), diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66), diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 (trombocitopenia68), excesso de açúcar103 no sangue10, perda da função dos rins6, formação de coágulos em uma veia profunda (trombose venosa profunda81) ou quando o coágulo37 se solta e vai para o pulmão76 (embolia77 pulmonar), alteração de humor, infarto104, batimentos cardíacos acelerados e irregulares e insuficiência cardíaca97 profunda.
Risco aumentado de morte em pacientes com leucemia53 linfocítica crônica (LLC)
Pacientes com LLC que tomam Revlimid® têm um risco maior de morte em comparação com as pessoas que tomam o medicamento clorambucil. Revlimid® pode lhe causar graves problemas cardíacos que podem levar à morte, incluindo a fibrilação atrial, ataque cardíaco ou insuficiência cardíaca97. Você não deve tomar Revlimid® se tiver LLC, a menos que você esteja participando de um estudo clínico controlado.
Risco de novas malignidades
Pacientes com mieloma2 múltiplo que receberam Revlimid® e melfalano e um transplante de células-tronco105 do sangue10 têm um risco maior de desenvolvimento de novos cânceres, incluindo certos tipos de câncer4 no sangue10 (leucemia53 mieloide aguda e síndrome7 mielodisplásica) e um tipo de linfoma106 chamado linfoma106 de Hodgkin. Converse com seu médico sobre o seu risco de desenvolver novos cânceres se você tomar Revlimid®. Seu médico irá avaliá-lo para novos cânceres durante o tratamento com Revlimid®.
Problemas no fígado43 (hepatotoxicidade107), incluindo falha ou falência do fígado43
Informe ao seu médico imediatamente se você apresentar qualquer um dos sintomas19 a seguir, que podem estar relacionados a problemas no fígado43: amarelamento da pele40 ou da parte branca do olho108 (icterícia109), urina110 escura ou marrom, dor na parte superior direita da sua barriga, sangramentos ou hematomas32 mais frequentes do que o normal e cansaço. Seu médico poderá solicitar exames de sangue10 para avaliar o funcionamento do seu fígado43 durante o tratamento com Revlimid®.
Reações alérgicas graves e reações graves na pele40
Podem ocorrer durante o tratamento com Revlimid® e levar à morte. Informe o seu médico imediatamente se você apresentar qualquer um dos sintomas19 a seguir, que podem estar relacionados a reações alérgicas graves e reações graves na pele40: inchaço38 do rosto, olhos96, lábios, língua111 e garganta25, dificuldade para engolir, problemas respiratórios, lesões71 na pele40, urticária112 ou descamação113 da pele40 e bolhas.
Síndrome7 da lise49 tumoral (SLT)
A SLT é causada pela ruptura rápida das células5 cancerosas. A SLT pode causar insuficiência renal114 e necessidade de tratamento dialítico, ritmo cardíaco anormal, convulsão115 e às vezes morte. Seu médico pode fazer exames de sangue10 para verificar se você tem SLT.
Agravamento do seu tumor13 (reação de exacerbação tumoral)
Informe ao seu médico se tiver algum desses sintomas19 de reação de exacerbação tumoral, enquanto toma Revlimid®: nódulos linfáticos inchados e sensíveis, febre24 baixa, dor ou lesões71 na pele40.
Dados pós-comercialização
As reações adversas ao medicamento citadas a seguir foram identificadas a partir da experiência pós-comercialização mundial de lenalidomida. Como essas reações são relatadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, nem sempre é possível estimar com precisão sua frequência ou estabelecer uma relação causal com a exposição ao medicamento.
Distúrbios endócrinos: alteração da produção de hormônios pela tireoide45 (hipertireoidismo47 e hipotireoidismo46).
Distúrbios do fígado43: testes laboratoriais hepáticos alterados transitórios.
Distúrbios do sistema de defesa do corpo: condições alérgicas1 (angioedema116, urticária112), doença aguda por enxerto117 contra hospedeiro (após transplante hematopoiético alogênico), rejeição de transplante de órgãos sólidos.
Infecções21 e infestações: reativação viral (como hepatite118 B ou herpes zoster119) e leucoencefalopatia multifocal progressiva (alteração neurológica causada por um vírus78).
Neoplasias120 benignas, malignas e não especificadas: síndrome7 de lise49 tumoral (SLT), reação de exacerbação tumoral (piora transitória dos sintomas19 relacionados à doença devido a um aumento hormonal).
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: pneumonia91.
Distúrbios cutâneos e subcutâneos:1 reações graves na pele40 que necessitam de cuidados médicos intensivos como síndrome de Stevens-Johnson121 (SSJ), necrólise epidérmica tóxica122 (NET), reação ao medicamento com eosinofilia123 e sintomas19 sistêmicos124 (DRESS).
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Se você tomar mais Revlimid® do que lhe foi prescrito, procure imediatamente o seu médico. Não existe experiência específica no manejo de sobredose com lenalidomida. Em estudos clínicos, os indivíduos saudáveis expostos a até 400 mg, apresentaram os seguintes eventos adversos: comichão, coceira, inflamação125 da pele40 e alteração nos exames hepáticos (transaminases hepáticas126). A toxicidade63 limitante da dose foi diminuição do número de plaquetas23 no sangue10 (trombocitopenia68) e diminuição do número de células brancas do sangue51 (neutropenia66).
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
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