Asalit (Bula do profissional de saúde)
MERCK S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
ASALIT®
mesalazina
Supositórios
APRESENTAÇÃO
Supositórios
Embalagem contendo 10 supositórios de 250 mg
USO RETAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada supositório contém:
mesalazina | 250 mg |
excipiente q.s.p. | 1 supositório |
Excipientes: lecitina de soja, triglicerídeos neutros de ácidos graxos vegetais.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1
INDICAÇÕES
Asalit® está indicado como anti-inflamatório para reduzir as reações inflamatórias que acometem a mucosa2 do cólon3 e do reto4, nas fases agudas da retocolite ulcerativa idiopática5. É também utilizado para prevenir ou reduzir as recidivas6 dessa enfermidade.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
A mesalazina mostrou-se equivalente ou superior à sulfassalazina e superior ao placebo7, com um melhor benefício relacionado à dose-resposta, em induzir a remissão da doença intestinal aguda e comparável à sulfassalazina e superior ao placebo7 na manutenção em longo prazo da remissão. Uma melhor tolerância à mesalazina e a possibilidade do uso de doses mais altas favorecem a sua utilização em pacientes intolerantes à sulfassalazina e em pacientes que não respondem a doses habituais de sulfassalazina. Os efeitos adversos da mesalazina são raros, porém incluem o agravamento idiossincrático dos sintomas8 da colite9 e toxicidade10 renal11. A mesalazina é segura para uso durante a gravidez12 e a lactação13. Como terapia de manutenção, a mesalazina pode reduzir o risco de desenvolvimento de câncer14 colorretal. A mesalazina constitui terapia de primeira linha eficaz e bem tolerada na doença intestinal aguda leve a moderada, bem como para o tratamento de manutenção em longo prazo em pacientes com colite9 ulcerativa.
Referência
- Schroeder, KW. Role of Mesalazine in Acute and Long-Term Treatment of Ulcerative Colitis and Its Complications. Scand J Gastroenterol Suppl. 2002;(236):42-7.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Asalit® contém em sua fórmula a mesalazina (ácido 5-aminossalicílico), substância que compõe a molécula da sulfassalazina e é a responsável por sua ação terapêutica15 em casos de doenças inflamatórias intestinais. É desconhecido o mecanismo de ação da mesalazina (ácido 5-aminossalicílico), que parece, no entanto, ser tópico16 e não sistêmico17. Nos pacientes com doenças inflamatórias intestinais crônicas, observa-se aumento da produção, pela mucosa2 do intestino, de metabólitos18 do ácido araquidônico, tanto pela via da ciclooxigenase (prostanoides), quanto pela via da lipoxigenase (leucotrienos19 e ácidos hidroxieicosatetranoicos). É possível que o ácido 5-aminossalicílico diminua a inflamação20 bloqueando a ciclooxigenase e inibindo a produção de prostaglandina21 pela mucosa2 colônica. A mesalazina administrada por via retal (supositórios ou suspensão retal) é muito pouco absorvida no cólon3, e a extensão dessa absorção, dependente em grande parte do tempo de retenção do produto, é considerada uma variável individual, atingindo de 10 a 20% da droga administrada. É excretada principalmente nas fezes durante os subsequentes movimentos intestinais. A mesalazina absorvida é rápida e quase completamente acetilada na mucosa intestinal22 e no fígado23. Admite-se que seu metabólito24, o ácido acetil-5-aminossalicílico tenha, ele próprio, alguma atividade. A mesalazina encontra-se 40 a 50% ligada às proteínas25 plasmáticas e seu metabólito24, 80%. O metabólito24 acetilado é excretado principalmente na urina26 por secreção tubular, junto com traços da droga inalterada. A meia-vida de eliminação da mesalazina é de cerca de 1 hora e de seu metabólito24, 10 horas. Somente quantidades muito pequenas de mesalazina atravessam a placenta ou estão presentes no leite materno.
CONTRAINDICAÇÕES
Pacientes com reconhecida hipersensibilidade ao princípio ativo, aos salicilatos ou a qualquer um dos excipientes. Nefropatias27 graves. Úlcera gástrica28 e duodenal. Diátese hemorrágica29. Não administrar durante as últimas semanas de gravidez12 e durante a lactação13. Insuficiências renal11 e/ou hepática30 graves.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Exames de urina26 e sangue31 (hemograma, testes da função hepática30 como ALT ou AST e creatinina32 sérica) devem ser realizados antes e durante o tratamento, a critério médico. Como orientação, testes de acompanhamento são recomendados 14 dias após o início do tratamento e, em seguida, mais duas ou três vezes em intervalos de 4 semanas. Caso os resultados estejam normais, os testes podem ser repetidos a cada 3 meses ou imediatamente, se surgir algum sintoma33 adicional.
Insuficiência hepática34
Têm ocorrido relatos de insuficiência hepática34 em pacientes com doença pré-existente do fígado23 nos quais foram administrados produtos contendo mesalazina. Recomenda-se cautela ao administrar Asalit® em pacientes com disfunção hepática30.
Foram relatados casos de aumentos dos níveis das enzimas hepáticas35 em pacientes tratados com mesalazina. Reincidência36 da sintomatologia objetiva e subjetiva pode ser verificada tanto depois da suspensão da administração da mesalazina quanto durante tratamento de manutenção inadequado.
Insuficiência renal37
A mesalazina não deve ser utilizada em pacientes com insuficiência renal37. Foram assinalados casos de insuficiência renal37, incluindo nefropatia38 com lesões39 mínimas e nefrite40 intersticial41 aguda/crônica em associação a preparações contendo mesalazina e pró-fármacos de mesalazina. Nos pacientes com disfunção renal11 conhecida, é preciso avaliar com cautela a relação risco-benefício do tratamento com mesalazina. Recomenda-se uma cuidadosa avaliação da função renal11 de todos os pacientes antes de iniciar o tratamento, e periodicamente durante o tratamento, especialmente nos pacientes com antecedentes de doenças renais. Em caso de deterioração da função renal11 durante o tratamento, deverá ser considerada uma possível nefrotoxicidade42 induzida pela mesalazina.
Distúrbios sanguíneos
Foram relatados casos raros de discrasias sanguineas43 graves com o tratamento com mesalazina. No caso do paciente apresentar hemorragias44 de etiologia45 incerta, hematomas46, púrpura47, anemia48, febre49 ou laringite50, deverão ser conduzidas investigações hematológicas. No caso de suspeita de discrasia sanguinea, o tratamento deverá ser interrompido (ver também “Uso em idosos”).
Reações de hipersensibilidade
Alguns pacientes que tenham experimentado reações de hipersensibilidade à sulfassalazina podem apresentar reações semelhantes à mesalazina ou a outros fármacos que sejam convetidos em mesalazina. O eventual aparecimento de reações de hipersensibilidade requer a imediata interrupção do tratamento.
Foram relatadas raras reações de hipersensibilidade cardíaca induzidas pela mesalazina (miocardite51 e pericardite52); assim, é necessário cautela quando do uso da mesalazina em pacientes portadores de condições que predisponham à miocardite51 ou pericardite52.
Síndrome53 de intolerância aguda
A mesalazina foi associada a uma síndrome53 de intolerância aguda de difícil distinção de uma reincidência36 da doença inflamatória intestinal. Ainda que a exata frequência não tenha sido estabelecida, estes casos foram verificados em 3% dos pacientes em estudos clínicos controlados, conduzidos com mesalazina ou sulfassalazina. Entre os sintomas8 incluem-se cólicas54, dor abdominal aguda e diarreia55 sanguinolenta56, febre49 ocasional, cefaleia57 e eritema58. No caso de suspeita de síndrome53 por intolerância aguda, é necessário interromper o tratamento imediatamente.
Cuidados e advertências para populações especiais
Pacientes com distúrbios pulmonares, particularmente asma59, devem ser cuidadosamente acompanhados durante tratamento com mesalazina.
Acompanhamento rigoroso também deve ser exercido em pacientes com história de reações adversas a medicamentos contendo sulfassalazina. Caso ocorram reações agudas de intolerância como espasmos60 abdominais, dor abdominal aguda, febre49, cefaleia57 e erupções cutâneas61 graves, o tratamento deve ser imediatamente interrompido.
O produto deve ser usado com extrema cautela em hepatopatas e nefropatas. Esses últimos, durante a utilização do produto, devem fazer, periodicamente, exames de urina26 e avaliações de creatininemia.
Uso pediátrico
Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em pacientes pediátricos.
Uso em idosos
Dados provenientes de estudos clínicos não controlados e de relatos pós-comercialização sugeriram uma maior incidência62 de discrasias sanguíneas (como neutropenia63 e pancitopenia64) em pacientes com 65 anos ou mais sob tratamento com mesalazina. Recomenda-se cautela e acompanhamento rigoroso do hemograma durante tratamento com Asalit®.
Gravidez12
Categoria de risco B: Não há estudos adequados em mulheres. Em experiência em animais não foram encontrados riscos, mas foram encontrados efeitos colaterais65 que não foram confirmados nas mulheres, especialmente durante o último trimestre de gravidez12.
Não existem dados suficientes sobre a utilização da mesalazina em mulheres grávidas. Contudo, dados provenientes de um número limitado de gestações expostas não revelaram efeitos adversos de mesalazina sobre a gravidez12 ou a saúde1 do feto66/recém-nascido. Até o momento não se encontram disponíveis outros dados epidemiológicos relevantes. Registrou- se um único caso de insuficiência renal37 em um recém-nascido após tratamento de longo prazo com mesalazina em doses elevadas (2-4 g/dia, via oral) durante a gravidez12. Estudos em animais, realizados com mesalazina por via oral não indicaram efeitos prejudiciais, diretos ou indiretos, sobre a gestação, desenvolvimento embrionário/fetal, parto ou desenvolvimento pós-natal.
Como a mesalazina atravessa a barreira placentária, em caso de gravidez12 comprovada ou suspeita, administrar o produto somente em caso de real necessidade e sob rigoroso acompanhamento médico. No entanto, o uso deverá ser evitado nas últimas semanas da gestação.
Lactação13
O metabólito24 N-acetil-5-aminosalicílico e, em menor grau, a mesalazina, são excretados no leite materno. Até o momento, a experiência de utilização durante o aleitamento é limitada.
Não pode ser excluída a possibilidade de ocorrência de reações de hipersensibilidade, tais como diarreia55, nos lactentes67. Desta forma, a mesalazina deve ser usada durante o período de amamentação68 somente se os benefícios esperados forem superiores aos riscos potenciais. Se o lactente69 desenvolver diarreia55, a amamentação68 deverá ser interrompida
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Direção de veículos e operação de máquinas
Os efeitos de Asalit® supositórios sobre a capacidade de dirigir veículos ou de operar máquinas são nulos ou insignificantes.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Não foram realizados estudos específicos de interação.
É necessária cautela quando da administração concomitante da mesalazina com:
- sulfonilureias70, que podem ter aumentado o efeito hipoglicemiante71;
- cumarínicos, metotrexato, probenecida, sulfinpirazona, espironolactona, furosemida e rifampicina, já que não podem ser excluídas interações com estes fármacos;
- agentes com conhecida toxicidade10 renal11, como os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e a azatioprina, devido ao risco de aumento das reações adversas nos rins72.
- azatioprina ou 6-mercaptopurina, em função do risco aumentado de discrasias sanguineas43. É possível o aumento de efeitos colaterais65 gástricos dos corticosteroides.
Em pacientes que recebam tratamento simultâneo com azatioprina, 6-mercaptopurina ou tioguanina, deve ser levado em consideração um possível aumento dos efeitos mielossupressores da azatioprina, 6-mercaptopurina ou tioguanina.
Existe evidência pequena de que a mesalazina possa diminuir o efeito anticoagulante73 da varfarina.
Interferência em exames laboratoriais
Exitem diversos relatos de possíveis interferências na determinação de normetanefrina urinária por cromatografia líquida em pacientes expostos à sulfassalazina ou ao seu metabólito24 mesalazina.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C) e proteger da luz e umidade. Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas
Os supositórios de Asalit® são lisos, possuem forma de torpedo e cor bege.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Via retal. Na fase aguda, recomendam-se 2 a 4 supositórios de 250 mg ao dia. Com a remissão da sintomatologia clínica, preconiza-se, como dose de manutenção, na dependência da resposta individual, um supositório ao dia, em dias alternados ou mais espaçadamente. A literatura especializada relata casos de uso de até 3 g (12 supositórios) ao dia, em doses divididas.
REAÇÕES ADVERSAS
Os efeitos colaterais65 relatados nos estudos de tolerabilidade geral foram geralmente leves e não mostraram aumento de incidência62 dependente da dose. Foram evidenciados distúrbios gastrointestinais (náusea74, epigastralgia75, diarreia55 e dores abdominais) e cefaleia57. O aparecimento de reações de hipersensibilidade (erupções cutâneas61, prurido76) ou de episódios de intolerância intestinal aguda com dor abdominal, diarreia55 sanguinolenta56, cólicas54, cefaleia57, febre49 e rash77 requer a suspensão do tratamento. Existem indicações esporádicas de leucopenia78, neutropenia63, trombocitopenia79, anemia48 aplástica, pancreatite80, hepatite81, nefrite40 intersticial41, síndrome nefrótica82 e insuficiência renal37, pericardite52, miocardite51, pneumonia83 eosinófila e pneumonia83 intersticial41.
Podem ocorrer as reações indesejáveis descritas a seguir (as frequências são definidas em muito comuns (> 1/10); comuns (> 1/100 e < 1/10); incomuns (> 1/1.000 e < 1/100); raras (> 1/10.000 e < 1/1.000); muito raras (< 1/10.000).
Distúrbios cardíacos
- Muito raros: pericardite52, miocardite51.
Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático84
- Muito raros: alterações nas contagens sanguíneas (agranulocitose85, pancitopenia64, leucopenia78, neutropenia63, trombocitopenia79, anemia48 aplástica.
Distúrbios do sistema nervoso86
- Comuns: cefaleia57.
- Raros: vertigens87.
- Muito raros: neuropatia periférica88.
Distúrbios da pele89 e do tecido subcutâneo90
- Comuns: rash77 e outras erupções cutâneas61 não específicas.
- Incomuns: prurido76.
- Raros: fotossensibilidade.
- Muito raros: alopecia91.
Fotossensibilidade: Reações mais graves são relatadas em pacientes com condições cutâneas61 pré-existentes, como dermatite92 atópica e eczema93 atópico.
Distúrbios hepatobiliares94
Muito raros: alterações nos parâmetros da função hepática30 (aumento das transaminases e dos parâmetros da colestase95), hepatite81, hepatite81 colestática.
Distúrbios gastrointestinais
- Comuns: náusea74, diarreia55.
- Incomuns: epigastralgia75, diarreia55 sanguinolenta56, cólicas54 e dores abdominais. Raros: flatulência, vômitos96.
- Muito raros: pancreatite80 aguda.
Distúrbios renais e urinários
- Muito raros: prejuízo da função renal11, incluindo nefrite40 intersticial41 aguda e crônica, síndrome nefrótica82 e insuficiência renal37.
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino97
- Muito raros: pneumonia83 eosinófila, pneumonia83 intersticial41. Reações alérgicas e fibróticas do pulmão98 (incluindo dispneia99, tosse, broncoespasmo100, alveolite, eosinofilia101 pulmonar, infiltração pulmonar, pneumonite102).
Distúrbios musculoesqueléticos
- Muito raros: mialgia103, artralgia104.
Distúrbios do sistema imune105
- Muito raros: reações de hipersensibilidade como exantema106 alérgico, febre49 medicamentosa, síndrome53 de lúpus107 eritematoso108, pancolite.
Distúrbios do sistema reprodutivo:
- Muito raros: oligosmermia (reversível).
Distúrbios sistêmicos109 e relacionados ao local de administração
- Muito raros: hiperpirexia.
Experiência pós-comercialização:
Dados de pós-comercialização oriundos de medicamentos à base de mesalazina disponíveis nos EUA indicaram as reações adversas listadas abaixo. Não foi possível estimar a frequência pois essas reações adversas foram reportadas de maneira voluntária pela população.
- Corpo como um todo: fadiga110, febre49 medicamentosa, reação tipo lúpus107.
- Distúrbios cardíacos: derrame111 pericárdico, miocardite51, pericardite52.
- Alterações visuais: inchaço112 nos olhos113.
- Distúrbios gastrointestinais: cólicas54, distensão abdominal, dor retal, desconforto retal, constipação114, fezes descoloridas, flatulência, evacuações frequentes, muco nas fezes, sangramento gastrointestinal, náusea74, dor ao defecar, pancreatite80, desconforto estomacal, vômito115, proctalgia retal, prurido76 anal.
- Distúrbios hepáticos: icterícia116 colestática, hepatite81, icterícia116, síndrome53 tipo Kawasaki incluindo alteração das enzimas hepáticas35, necrose117 hepática30, insuficiência hepática34.
- Distúrbios da pele e tecido subcutâneo118: alopecia91, eritema58, eritema nodoso119, prurido76, psoríase120, pioderma gangrenoso121, urticária122.
- Distúrbios hematológicos: agranulocitose85, anemia48 aplástica, trombocitopenia79.
- Distúrbios neurológicos/psiquiátricos: mielite123 transversa, neuropatia periférica88, síndrome53 de Guillain-Barre.
- Distúrbio renal11: nefrite40 intersticial41.
- Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino97: pneumonia83 eosinófila.
- Distúrbios urogenitais: oligospermia reversível.
Além dos relatos voluntários de pós-comercialização, verificou-se que, de acordo com os dados obtidos da literatura, é pertinente a menção das seguintes reações adversas relacionadas à mesalazina: tontura124, dor retal, acne125, colite9 e flatulência, fadiga110, febre49 medicamentosa, reação tipo lúpus107, derrame111 pericárdico, inchaço112 nos olhos113, constipação114, fezes descoloridas, evacuações frequentes, muco nas fezes, sangramento gastrointestinal, desconforto estomacal, vômito115, proctalgia retal, prurido76 anal, icterícia116 colestática, icterícia116, síndrome53 tipo Kawasaki incluindo alteração das enzimas hepáticas35, necrose117 hepática30, insuficiência hepática34, alopecia91, eritema nodoso119, psoríase120, pioderma gangrenoso121, urticária122, agranulocitose85, mielite123 transversa, neuropatia periférica88, síndrome53 de Guillain-Barre, oligospermia reversível.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Os dados relativos à superdose são raros (como tentativa de suicídio com doses orais elevadas de mesalazina) e não indicam toxicidade10 renal11 ou hepática30. No caso de reações adversas intensas, suspender o uso do produto e instituir tratamento sintomático126 e de suporte. As reações de hipersensibilidade devem ser tratadas com antialérgicos e/ou corticoides. Não se conhece antídoto127 específico.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
M.S. 1.0089.0168
Farmacêutico Responsável: Alexandre Canellas de Souza
CRF-RJ nº 23277
Registrado por:
MERCK S.A.
CNPJ 33.069.212/0001-84
Estrada dos Bandeirantes, 1099
Rio de Janeiro - RJ - CEP 22710-571
Indústria Brasileira
Fabricado e embalado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A., Guarulhos - SP
SAC 0800 727 7293