

Clenil A (Bula do profissional de saúde)
CHIESI FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
CLENIL® A
dipropionato de beclometasona
Suspensão para nebulização1
APRESENTAÇÃO
Suspensão inalatória
Embalagens com 10 flaconetes contendo 2 mL cada
USO INALATÓRIO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada 1 mL de Clenil® A contém:
dipropionato de beclometasona | 400 mcg |
veículos q.s.p | 1,0 mL |
Veículo: polissorbato 20, laurato de sorbitana, cloreto de sódio, água purificada (não contém conservante).
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2
INDICAÇÕES
Clenil® A é indicado na prevenção e tratamento da asma3 brônquica; espasmo4 brônquico; rinite5 alérgica perene ou por mudança de estação; rinite5 vasomotora; rinofaringites; sinusites; doenças inflamatórias e alérgicas das cavidades nasais e paranasais ou da faringe6 e na prevenção da recorrência7 de pólipos8 nasais após remoção cirúrgica.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Em um estudo duplo-cego9, duplo-dummy, randomizado10 e multicêntrico, 65 crianças (idade média de 8,6 anos, com média do VEF1 (volume expiratório forçado) de 81% do previsto), foram avaliados para tratamento com duas diferentes doses de beclometasona nebulizada (400 mcg, duas vezes ao dia ou 800 mcg, uma vez ao dia). As crianças foram randomizadas: 32 foram incluídas no grupo de uma dose diária e 33 no grupo de duas doses diárias. Durante o período de doze semanas de tratamento, a melhora observada nos parâmetros de função pulmonar foi observada em ambos os grupos de tratamento. O pico de fluxo expiratório matinal e noturno mostrou um ligeiro aumento progressivo, bem como a variabilidade diurna do PFE mostrou uma redução progressiva nos dois grupos de tratamento durante todo o período de estudo, sem atingir significância estatística1.
Além disso, em ambos os grupos de tratamento, um progressivo e semelhante aumento da quantidade de noites e dias livres de sintomas11 e do percentual das crianças que alcançaram total controle dos sintomas11 da asma3 foi detectado.
Finalmente, nenhuma mudança significativa no exame laboratorial urinário (medidas na relação cortisol/creatinina12) foi observada ao longo do período de estudo e mesmo comparando-se esses valores entre os dois grupos1.
Conclusões. Uma dose diária de 800 mcg de beclometasona, administrado por doze semanas, com um nebulizador, separadas em uma ou duas administrações por dia, fornece eficácia similar na manutenção da função pulmonar e dos sintomas11 da asma3, com um bom perfil de tolerabilidade1.
Outro estudo multicêntrico e randomizado10, realizado durante 14 semanas de duração, comparou a eficácia e a segurança da utilização de corticosteroides por nebulização1 em pacientes pediátricos (130 pacientes com idade entre 6 meses a 6 anos), com asma3 persistente severa. Foram administrados, a cada um dos grupos, dipropionato de beclometasona 800 mcg/dia ou 750 mcg/dia de budesonida, administradas em duas tomadas diárias, através de nebulização1. Um dos pontos analisados foi o número de pacientes que não tiveram exacerbações dos sintomas11 da asma3 durante o tratamento. Ambos os medicamentos se mostraram efetivos na redução do número de exacerbações mais graves. Adicionalmente, os tratamentos resultaram na diminuição de sintomas11, como chiado e utilização de corticosteroides orais, durante o período noturno. Da mesma forma, ocorreu em ambos os tratamentos, redução significativa da utilização de medicação de alívio de crises e utilização de salbutamol13.
Em relação aos efeitos adversos, os dois grupos tratados tiveram a mesma incidência14 e perfil de eventos adversos. Somente onze eventos adversos foram reportados e nenhum evento adverso teve relação com o tratamento. Em conclusão o estudo demonstrou que ambos os medicamentos são efetivos para o tratamento da asma3 persistente severa em crianças de 6 meses a 6 anos de idade2.
Outro estudo clínico, multicêntrico e multinacional, randomizado10, realizado em grupos paralelos, comparou a eficácia e segurança de corticoides inalatórios no tratamento de pacientes agudos com asma3 crônica. Após uma semana de uso de placebo15, 205 pacientes (idades entre 18 e 65 anos) com asma3 persistente moderada foram randomizados para um desses dois grupos, por um período de 12 semanas:
- Uso de dipropionato de beclometasona (em suspensão para nebulização1) na dose de 2400 mcg/dia (separada em duas vezes ao dia). n = 103;
- Uso de propionato de fluticasona (em suspensão para nebulização1) na dose de 2000 mcg/dia (separada em duas vezes ao dia). n = 102.
Uma eficácia comparável entre essas terapias foi observada ao final do estudo, evidenciada quando se avaliou vários parâmetros de eficácia [testes de função pulmonar, sintomas11 de exacerbação da asma3 e uso de medicação de resgate (salbutamol13)].
Os valores médios do fluxo expiratório pulmonar cresceram com significância estatística em ambas as terapias: de 71% para 77% no grupo que fez uso de beclometasona e de 70 para 76% no grupo que utilizou fluticasona.
Ambos os tratamentos foram bem tolerados. Um total de 23 pacientes que usaram beclometasona e um total de 32 pacientes no grupo de fluticasona reportou efeitos adversos durante o período de tratamento e esses foram, geralmente, de leve intensidade.
Em conclusão, os resultados desse estudo demonstraram que beclometasona (2400 mcg/dia) e fluticasona (2000 mcg/dia), ambos administrados em suspensões para nebulização1, foram igualmente efetivos e com um perfil de segurança e tolerabilidade aceitáveis, quando usados no tratamento de adultos com asma3 moderada e persistente3.
Referências Bibliográficas:
- La Grutta S, Nicolini G, Capristo C, Rossi GA. Once daily nebulized beclomethasone is effective in maintaining pulmonary functions and improving symptoms in asthmatic children. Monardi Arch Chest Dis 2007; 67: 1, 30-38.
- Delacourt C, Dutau G, Lefrançois G, Clerson P. Comparison of the efficacy and safety of nebulized beclometasone dipropionato and budesonida in severe persistent childhood asthma. Respiratory Medicine 2003; Supplement B: S27-S33.
- Terzano C, Ricci A, Burinschi V, Nekam K, Lahovsky J. Comparison of the efficacy of beclometasone dipropionate and fluticasone propionate suspensions for nebulization in adult patients with persistent asthma. Respiratory Medicine 2003; 97, S35-S40.
Propriedades farmacodinâmicas
O princípio ativo do Clenil® A é o dipropionato de beclometasona, um derivado cortisônico com atividade tópica anti-inflamatória e antialérgica eficaz sobre a mucosa16 das vias respiratórias. O dipropionato de beclometasona exerce especificamente uma ação antirreativa nos brônquios17, reduzindo o edema18 e a hipersecreção e inibindo a formação do broncoespasmo19.
Administrado por inalação, o dipropionato de beclometasona atua exclusivamente sobre as estruturas da árvore respiratória, em decorrência deste fato, desde que obedecidas as doses indicadas, não ocasiona efeitos sistêmicos20 e não induz ações inibitórias sobre a atividade do córtex suprarrenal. A fim de obter pleno sucesso terapêutico, é importante que o paciente siga atentamente a instrução de uso e aprenda a inalar corretamente o medicamento.
Clenil® A auxilia no controle dos sintomas11 da rinite5 alérgica e da rinite5 vasomotora.
Uma melhora significativa ocorre geralmente em poucos dias de uso da medicação, mas podem ser necessárias de uma ou duas semanas de tratamento para que sua ação seja observada.
Propriedades farmacocinéticas
Quando administrado por aerossolterapia alcança rapidamente os pulmões21 onde é hidrolisado imediatamente pelas estearases pulmonares em 17-monopropionato e em outros metabólitos22 inativos. Provavelmente, somente pequena quantidade do fármaco23 inalterado e do 17-monopropionato são diretamente absorvidos pelos pulmões21 e alcançam o plasma24. A presença de pequena quantidade de fármaco23 inalterado e do éster 17-monopropionato explica, em parte, a baixa incidência14 de efeitos tóxicos sistêmicos20 e a ausência de supressão adrenocortical com as doses terapêuticas usuais. É excretado pela urina25 e pelas fezes, não se sabendo se é eliminado pelo leite materno. O uso prolongado da beclometasona parece não perder sua eficácia no tratamento da asma3 e da rinite5.
O efeito de Clenil® A aparece em um prazo de duas a três semanas depois do início do tratamento.
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade conhecida aos componentes da fórmula. Presença de infecções26 virais, fúngicas27 ou de tuberculose28 pulmonar.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
O controle dos sintomas11 da asma3 deverá, normalmente, seguir um processo gradual, e a resposta do paciente deverá ser monitorada por testes de função pulmonar.
Clenil® A não é recomendado para aliviar os sintomas11 graves da asma3 (como a falta de ar e a broncoestenose), sendo necessária uma terapia de longo prazo para que os efeitos apareçam. Informe seu paciente para que ele sempre tenha consigo a terapia de resgate adequada.
Aumento do uso de broncodilatores, em particular os beta2-agonista29 de curta ação, para alívios dos sintomas11 pode indicar deterioração do controle da asma3. O paciente deve ser orientado a retornar ao médico se perceber que o tratamento com broncodilatadores30 se tornar menos efetivo ou se ele precisar de mais inalações do que o normal. Nestas situações, pacientes devem ser reavaliados e deve-se considerar a necessidade de aumentar a terapia anti-inflamatória (por exemplo, altas doses de corticosteroides inalatórios ou mesmo corticosteroide oral).
Sintomas11 graves da asma3 devem ser tratados do modo normal, por exemplo, aumentando a dose da beclometasona inalada e, se necessário, utilizando-se de um esteroide sistêmico31 e/ou um antibiótico quando apropriado. Pode-se usar uma terapia com β-agonistas também.
O tratamento com Clenil® A não deverá ser interrompido abruptamente.
Embora o produto controle a maioria dos casos de rinite5 alérgica por mudança de estação (sazonal), um estímulo alergênico excepcionalmente alto pode requerer um tratamento suplementar, especialmente para os sintomas11 oculares.
É necessário cuidado especial para pacientes32 com infecção33 viral, bacteriana ou fúngica34 no olho35, boca36 ou trato respiratório. No caso de infecção33 bacteriana do trato respiratório um tratamento com antibiótico pode ser necessário.
Como com todos os corticosteroides inalatórios, cuidado especial é necessário em pacientes com tuberculose28 pulmonar ativa ou quiescente37 e outras infecções26. Pacientes sofrendo de tuberculose28 devem receber terapia antituberculostática enquanto forem tratados com beclometasona.
A mudança de um tratamento com esteroides sistêmicos20 para Clenil® A deve ser feita com cuidado, quando houver suspeita de insuficiência38 adrenal. Caso o paciente esteja submetido a intenso estresse ou apresente grave crise asmática, deverá ser feito um tratamento suplementar com corticosteroides sistêmicos20. Alguns pacientes podem sentir-se mal de maneira não específica durante a fase de retirada do tratamento de corticoide sistêmico31, mesmo que sua função respiratória fique estável ou até melhore. Eles devem ser encorajados a preservar a terapia com beclometasona inalada. Redução ou supressão da terapia com corticoide oral pode desmascarar características clínicas da Síndrome39 de Churg-Strauss e estados de hipereosinofilia40. Alteração de esteroide sistêmico31 para terapia inalatória algumas vezes pode desmascarar alergias tais como rinite5 alérgica ou eczema41 previamente controlado pelo medicamento sistêmico31. Estas alergias devem ser tratadas sintomaticamente com anti-histamínicos a/ou preparações tópicas, incluindo esteroides tópicos.
O uso prolongado de medicamentos tópicos pode causar fenômenos de sensibilização e, excepcionalmente, efeitos colaterais42 sistêmicos20 típicos desta classe terapêutica43. Neste caso a administração deve ser interrompida e instituído um tratamento adequado. Efeitos sistêmicos20 podem ocorrer em pacientes utilizando altas doses do produto por períodos longos de tempo. Esses efeitos são muito menos prováveis do que quando se utiliza corticoides orais. Possíveis efeitos sistêmicos20 incluem supressão da adrenal, retardo no crescimento de crianças e adolescentes, diminuição na densidade mineral óssea, catarata44, glaucoma45, e mais raramente, uma variedade de efeitos psicológicos ou comportamentais incluindo, hiperatividade psicomotora46, distúrbios do sono, ansiedade, depressão a agressividade (particularmente em crianças). Por isso, é importante que o paciente seja regularmente reavaliado e que a dose de corticosteroide inalatório seja reduzida para a menor dose na qual o controle efetivo da asma3 seja mantido.
Deve-se manter controle adequado dos pacientes sob tratamento prolongado. A terapia com corticosteroide pode aumentar o risco de desenvolvimento de infecções26 graves ou fatais em indivíduos expostos a doenças virais, como varicela47.
Supressão significativa da adrenal não costuma ocorrer com doses inferiores a 3000 mcg por dia de beclometasona na forma de suspensão para nebulização1. Redução de cortisol plasmático foi reportado em pacientes utilizando 4000 mcg por dia de beclometasona na forma de suspensão para nebulização1.
É importante que o crescimento de crianças que recebem terapia com corticoides inalados seja constantemente monitorado. Caso o crescimento esteja abaixo e mais devagar do que o esperado é provável que a dose do medicamento deva ser reduzida.
Como com qualquer terapêutica43 inalatória, pode ocorrer broncoespasmo19 paradoxal48 com aumento imediato de sibilos após dosificação. Neste caso, o paciente deve ser tratado, imediatamente, com broncodilatadores30 de ação rápida. O medicamento deve ser imediatamente descontinuado e, se necessário, uma terapia alternativa deve ser instituída.
Gravidez49 e Lactação50
O uso de Clenil® A durante a gravidez49 deve ser considerado apenas quando os benefícios esperados para a mãe excederem em muito os possíveis riscos para o feto51. O dipropionato de beclometasona tem sido amplamente usado durante vários anos na clínica diária, sem relato de danos aparentes.
É razoável supor que haja passagem de dipropionato de beclometasona para o leite materno, mas é improvável que os níveis alcançados sejam significativos nas doses usadas em aerossol. Entretanto, o uso do dipropionato de beclometasona durante a lactação50 requer uma avaliação cuidadosa da relação risco/benefício, tanto para a mãe quanto para o filho.
Categoria C - Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Não foram relatadas, até o momento, interações medicamentosas com o dipropionato de beclometasona.
Se usado ao mesmo tempo com esteroide sistêmico31 ou intranasal, o efeito de supressão da adrenal poderá ser aumentado.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Manter o produto em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC) e protegido da luz (deixar os flaconetes na embalagem original, dentro do envelope de alumínio que acompanha o medicamento). Guardar os flaconetes na posição vertical.
Após aberto o flaconete, este deve ser conservado em refrigerador e utilizado dentro de 24 horas. Após abertura do envelope, os flaconetes devem ser utilizados no máximo em 3 meses
O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas
Clenil® A é uma suspensão levemente esbranquiçada e sem cheiro, que pode apresentar partículas brancas dispersas no meio líquido (essas tendem a desaparecer após forte agitação).
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Para permitir a aplicação do medicamento Clenil® A é necessário a utilização de aparelho nebulizador.
Clenil® A não deve ser injetado ou administrado por via oral.

INSTRUÇÕES DE USO
Figura A: Dobre nas duas direções.
Figura B: Separe o flaconete na parte superior e depois na parte inferior.
Figura C: Agitar bem antes de usar.
Figura D: Para abrir, gire a tampa do flaconete para o lado esquerdo.
Figura E: Para gotejar: basta pressionar o flaconete.
Figura F: Caso utilize metade da dose, tampe o flaconete e utilize o conteúdo restante dentro de 24 horas.
POSOLOGIA
Em relação à duração do tratamento, seguir as orientações de seu médico.
Adultos: Um flaconete de Clenil® A (2 mL), a cada 24 horas (1 vez ao dia) ou a cada 12 horas (2 vezes ao dia). Cada dose contém 800 mcg de dipropionato de beclometasona.
Crianças: Meio flaconete de Clenil® A (1 mL), a cada 24 horas (1 vez ao dia) ou a cada 12 horas (2 vezes ao dia). Cada meia dose contém 400 mcg de dipropionato de beclometasona.
O limite máximo diário em adultos é de 1600 mcg, ou seja, 2 flacontes de Clenil® A. O limite máximo diário em crianças é de 800 mcg, ou seja, 1 flaconetes de Clenil® A.
Uso geriátrico: Clenil® A pode ser usado por pessoas acima de 65 anos de idade, desde que observadas as precauções comuns ao produto.
Os flaconetes apresentam uma marca correspondente à meia-dose. Agitar antes de usar.
Atenção: devido à pequena quantidade liberada em aparelhos chamados ultrassônicos, a administração de Clenil® A deve ser feita em nebulizadores pneumáticos. Não é recomendado seu uso em aparelhos chamados ultrassônicos.
O medicamento deve ser administrado por meio de um aparelho para nebulização1. Pode ser diluído em soro52 fisiológico53 na proporção de 1:1, ou seja, 1 mL de soro52 para cada 1 mL do produto.
REAÇÕES ADVERSAS
Os efeitos sistêmicos20 são extremamente improváveis em virtude das baixas doses recomendadas. Deve-se tomar cuidado durante o uso prolongado, controlando o paciente para detectar o mais precocemente possível efeitos colaterais42 sistêmicos20 como retardo no crescimento de crianças e adolescentes, osteoporose54, úlcera péptica55 ou sinais56 de insuficiência38 adrenal secundária, catarata44, glaucoma45 e mais raramente, uma variedade de efeitos psicológicos ou comportamentais incluindo, hiperatividade psicomotora46, distúrbios do sono, ansiedade, depressão a agressividade (particularmente em crianças). Em alguns pacientes submetidos à aerossolterapia poderá ocorrer candidíase57 da boca36 e da faringe6. A incidência14 de candidíase57 parece estar relacionada à dose administrada. Esta doença responde ao tratamento adequado e pode ser prevenida pela lavagem da cavidade bucal com água após o uso do medicamento. Podem ocorrer,
da mesma forma que com quaisquer outros produtos tópicos nasais, queimação no local, irritação, secura da mucosa16 nasal e, raramente, epistaxe58.
Reação muito comum (> 1/10): Laringite59 e faringite60.
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): Náusea61, dispepsia62 e tosse.
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): Irritação da garganta63, rouquidão, broncoespasmo19 paradoxal48, chiado no peito64, dor de cabeça65.
Reação muito rara (> 1/10.000 e < 1.000): Herpes simples, candidíase57, tremor, edema18 dos olhos66, dispneia67, edema18 de garganta63, urticária68/vermelhidão; coceira, angioedema69, edema18 de face70 e astenia71.
Reação cuja frequência é desconhecida: hiperatividade psicomotora46, distúrbios do sono, ansiedade, depressão, agressividade, mudanças comportamentais (predominantemente em crianças).
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Na evidência de uma superdosagem, nenhuma ação especial de emergência72 necessita ser tomada. A função suprarrenal é recuperada em poucos dias e pode ser verificada através da dosagem de cortisol plasmático.
A administração de doses elevadas de dipropionato de beclometasona em curto intervalo de tempo pode induzir à supressão temporária da função hipotalâmica- hipofisária-adrenal. Neste caso, a posologia deve ser imediatamente reduzida aos níveis recomendados e o paciente observado cuidadosamente.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. M.S.: 1.0058.009
Farm. Resp.: Dra. C. M. H. Nakazaki CRF-SP nº 12.448
Fabricado por:
Chiesi Farmaceutici S.p.A. - Parma – Itália.
Embalado (embalagem secundária) por:
Chiesi Farmaceutici S.p.A. - Parma – Itália
ou
Chiesi Farmacêutica Ltda. - Santana de Parnaíba - Brasil
Importado por:
Chiesi Farmacêutica Ltda.
Uma empresa do Grupo Chiesi Farmaceutici S.p.A.
Rua Dr. Giacomo Chiesi nº 151 - Estrada dos Romeiros km 39,2
Santana de Parnaíba - SP
CNPJ nº 61.363.032/0001-46
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SAC 0800 114 525
