Aerolin Nebules (Bula do profissional de saúde)
GLAXOSMITHKLINE BRASIL LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Aerolin® Nebules
sulfato de salbutamol1
APRESENTAÇÃO
Aerolin® Nebules – ampolas prontas para uso, contendo 2,5 mL, embalagens com 20 ampolas.
Aerolin® Nebules 2,5mg/2,5mL: cada ampola contém 2,5 mg de salbutamol1
USO PARA NEBULIZAÇÃO2 (INALATÓRIO)
USO ADULTO E PEDIÁTRICO A PARTIR DE 18 MESES
COMPOSIÇÃO
Cada mL de Aerolin® Nebules 2,5 mg contém:
sulfato de salbutamol1 (equivalente a 1 mg de salbutamol1) | 1,2 mg |
veículo* q.s.p. | 1 mL |
* (água para injeção3, cloreto de sódio, e ácido sulfúrico diluído)
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE4
INDICAÇÕES
Aerolin® Nebules é indicado para o tratamento da asma5 aguda grave (também chamada de estado de mal asmático) e o tratamento de rotina do broncoespasmo6 crônico7 após essas doenças terem se mostrado não responsivas à terapia convencional8.
Por ter um rápido início de ação, o salbutamol1 é particularmente adequado para tratamento e prevenção da crise asmática.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
O estudo controlado com variação da dose (Walters et al.,1981) em 12 pacientes asmáticos adultos, mostrou que houve um aumento significativo relacionado à dose de 7,5 mg (p<0,01, pelo teste de Pages) em FEV1 e PEFR, à medida que aumentaram as doses de salbutamol1 em solução para nebulização2. Os autores concluíram, com base nas doses que haviam administrado (1,5 mg, 3,0 mg e 7,5 mg), que, para atingir a maior broncodilatação9, a dose mais alta tolerada de salbutamol1 deveria ser usada.
Walters EH, Cockcroft A, Griffiths T, Rocchiccioli K, Davies BH. Optimal dose of salbutamol1 respirator solution: comparison of three doses with plasma10 levels. Thorax 1981; 36:625-628.
O estudo de Lenney e Evans (1980), conduzido em um total de 21 crianças asmáticas com idades de 5 a 14 anos, mostrou que o PEFR aumentou com as doses de 2 mg, 4 mg e 10 mg de salbutamol1 para nebulização2, embora a resposta não tenha sido significativamente relacionada à dose [Teste de Friedmans (Friedmans rank sum test)]. Doses mais baixas, de 0,6 mg, 1,2 mg e 3 mg, proporcionaram uma significativa resposta relacionada à dose para aumentos médios em PEFR (p=0,05). Os autores concluíram que doses em torno de 2-3 mg podem ser administradas com segurança, o que confirma as conclusões de Walters et al. descritas acima.
Lenney W, Evans M. Determination of the optimum dose of nebulised salbutamol1 in children. Registration dossier, November 1980. Ventolin inhaler solution. Norway. Section 5 - Human studies. Study 3.
Outros estudos confirmaram a eficácia e tolerabilidade da dose de 2,5 mg. Rudnitsky et al. (1993) compararam os efeitos broncodilatadores11 de salbutamol1 para nebulização2, administrado de modo intermitente12 ou contínuo no tratamento de 99 pacientes adultos com asma5 aguda, que deram entrada em um setor de emergência13. Nesse estudo aberto, os pacientes foram randomizados em "blocos" para receber salbutamol1 para nebulização2 em esquema intermitente12 (n=52), na dose de 2,5 mg em 3 mL aos 30, 60, 90 e 120 minutos após o tratamento inicial, ou salbutamol1 para nebulização2 em esquema contínuo (n=47), na dose de 10 mg em 70 mL durante 120 minutos. Não houve diferença estatisticamente significativa no PEFR entre os grupos durante o período de estudo de duas horas. Uma análise de subgrupos foi conduzida com pacientes com PEFRs no momento da apresentação no ED de 200 L/minuto ou menos. A média
± DP basal para PEFR no momento da apresentação no ED foi de 135 ± 35 nos 35 pacientes do grupo de administração contínua e 137 ± 45 nos 34 pacientes do grupo de administração intermitente12. Aos 120 minutos, o PEFR foi de 296 ± 98 no grupo de administração contínua e 244 ± 81 no grupo de administração intermitente12 (P=0,01). As proporções de internação:alta para essa análise de subgrupo foram de 11:24 no grupo de administração contínua e 19:14 no grupo de administração intermitente12 (P=0,03). A média ± DP para frequência cardíaca na análise de subgrupos foi de 102 ± 21 na avaliação basal para o grupo de administração contínua e 109 ± 22 na avaliação basal no grupo de administração intermitente12. Aos 120 minutos, a frequência cardíaca foi de 90 ± 18 no grupo de administração contínua e de 104 ± 16 no grupo de administração intermitente12 (P=0,002). Os autores concluíram que a nebulização2 contínua não oferece nenhum benefício em relação ao tratamento intermitente12 em pacientes com PEFR inicial de mais de 200 L/minuto. Em PEFRs de 200 ou menos, a nebulização2 contínua pode reduzir a taxa de internações e melhorar o PEFR, quando comparada ao tratamento padrão. Em um outro estudo em 38 pacientes adultos, Lin et al. (1993) também concluíu que salbutamol1 administrado por nebulização2 contínua pode proporcionar melhor eficácia do que a administração intermitente12 em casos mais graves de asma5 aguda.
Rudnitsky GS, Eberlein RS, Schoffstall JM, Mazur JE, Spivey WH. Comparison of intermittent and continuously nebulized albuterol for treatment of asthma in urban emergency department. Ann Emerg Med 1993;2 2(12):1842-1846.
Lin RY, Sauter D, Newman T, Sirleaf J, Walters J, Tavakol M. Continuous versus intermittent albuterol nebulization in the treatment of acute asthma. Ann Emerg Med 1993; 22(12):1847-1853.
Um outro estudo conduzido em trinta e cinco pacientes (de 10 a 45 anos), que deram entrada em um setor de emergência13 com asma5 aguda (Idris et al., 1993), foram tratados aleatoriamente com salbutamol1 para nebulização2 (2,5 mg em 2 mL de solução salina, n=20) ou salbutamol1 para inalação administrado por meio de inalador de dose medida com espaçador (um puff de salbutamol1 a cada minuto para 4 puffs, n=15). As doses foram repetidas a cada 30 minutos até que o FEV1 fosse pelo menos 80% do previsto, que o paciente estivesse assintomático ou que seis doses tivessem sido administradas. Não houve diferenças significativas nas medições basais médias para FEV1, FVC ou PEFR entre os dois grupos (p>0,58). Para os dois grupos, uma melhora significativa ocorreu no FEV1 médio aos 30 minutos (p<0,02) e 60 minutos (p<0,02) e no FEV1 máximo médio (p<0,001). No entanto, não foram observadas diferenças significativas (p>0,6) entre os grupos em FEV1 médio, FVC ou PEFR aos 30 e 60 minutos, nem na melhora máxima atingida. Trinta e três dos 35 pacientes foram tratados com êxito de acordo com o protocolo do estudo, ficaram assintomáticos e tiveram alta. Um paciente de cada grupo precisou de tratamento adicional.
Idris AH, McDermott MF, Raucci JC, Morrabel A, McGorray S, Hendeles L. Emergency department treatment of severe asthma. Chest 1993; 103:665-672.
Os estudos também demonstraram que a dose mais alta de 5 mg, administrada por nebulização2, é eficaz e bem tolerada. No estudo randomizado14, duplo-cego e de grupos paralelos de Salmeron et al. (1994), 47 pacientes adultos receberam 5 mg de salbutamol1 por nebulização2, durante um período de aproximadamente 15 minutos duas vezes durante a primeira hora (n=22), ou 500 microgramas de salbutamol1 por via intravenosa, por infusão durante 60 minutos (n=25). Com base na evolução predefinida, incluindo um aumento em PEFR, 86% dos pacientes no grupo tratado com nebulização2, em comparação com 48% no grupo tratado com a administração intravenosa, foram considerados como tendo recebido um tratamento bem sucedido (p=0,006). Os autores concluíram que a via da nebulização2 teve maior eficácia e cau sou menos efeitos colaterais15 do que a via intravenosa. Outros estudos, em 176 e 1 9 pacientes, respectivamente, que compararam salbutamol1 em dose alta administrado por nebulização2 e pela via intravenosa para o tratamento de asma5 aguda grave, chegaram à conclusão similar de que a inalação é preferível ao tratamento intravenoso (Swedish Society of Chest Medicine, 1990; Bloomfield et al., 1979).
Salmeron S, Brochard L, Mal H, Tenaillon A, Henry-Amar M, Renon D, et al. Nebulized versus intravenous albuterol in hypercapnic acute asthma. Am J Respir Crit Care Med 1994; 149:1466-1470.
Swedish Society of Chest Medicine. High-dose inhaled versus intravenous salbutamol1 combined with theophylline in severe acute asthma. Eur Resp J 1990; 3:163-170
Bloomfield P, Carmichael J, Petrie GR, Jewell NP, Crompton GK. Comparison of salbutamol1 given intravenously and by intermittent positive-pressure breathing in lifethreatening asthma. BMJ 1979;1:848-850.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades farmacodinâmicas
O salbutamol1 é um agonista16 seletivo dos receptores beta2-adrenérgicos17. Em doses terapêuticas, atua nesses receptores da musculatura brônquica e apresentam pouca ou quase nenhuma ação nos receptores beta1-adrenérgicos17 do músculo cardíaco18.
O tempo estimado de início de ação do Aerolin® Nebules é de 5 minutos
Propriedades farmacocinéticas
O salbutamol1 administrado por via intravenosa tem meia-vida de 4 a 6 horas e é parcialmente depurado pelos rins19 e parcialmente metabolizado, transformando-se em um composto inativo 4’-O-sulfato (sulfato fenólico), que é excretado principalmente pela urina20. As fezes representam uma via menor de excreção. A maior parte da dose do salbutamol1 administrado por via intravenosa, oral ou inalatória é excretada em 72 horas. O salbutamol1 liga-se às proteínas21 plasmáticas na proporção de 10%. Após administração por via inalatória, cerca de 10% a 20% da dose alcança as vias aéreas inferiores. O restante fica retido no dispositivo de liberação ou é depositado na orofaringe22, por onde é deglutido. A fração depositada nas vias aéreas é absorvida pelos tecidos pulmonares e pela circulação23, não sendo metabolizada pelos pulmões24. Ao alcançar a circulação23 sistêmica, o fármaco25 se torna vulnerável ao metabolismo26 hepático e é excretado, principalmente na urina20, como droga inalterada e como sulfato fenólico. A porção da dose inalada deglutida é absorvida pelo trato gastrointestinal e sofre uma metabolização considerável de primeira passagem transformando-se em sulfato fenólico. Tanto a droga inalterada como o conjugado são excretados principalmente na urina20.
CONTRAINDICAÇÕES
O uso de Aerolin® Nebules é contraindicado a pacientes com histórico de hipersensibilidade a qualquer um dos seus componentes. Embora a administração de salbutamol1 por via intravenosa e ocasionalmente por via oral (na forma de comprimidos) seja usada no controle do parto prematuro não complicado, em casos como placenta prévia, hemorragia27 pré-parto e toxemia28 da gravidez29, as formas de inalação deste medicamento não são adequadas no trabalho de parto prematuro. Assim, as preparações com salbutamol1 para nebulização2 não devem ser usadas no aborto iminente.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
O salbutamol1 tem duração de ação de 4 a 6 horas na maioria dos pacientes.
Como podem ocorrer reações adversas associadas à administração de doses excessivas, a dosagem ou a frequência de administração só devem ser aumentadas com orientação médica.
O controle da asma5 deve ser acompanhado de um programa continuado e a resposta do paciente deve ser monitorada clinicamente por meio de testes de função pulmonar.
O aumento do uso de beta2-agonista16 de curta duração indica a deterioração do controle da asma5. Sob essas condições, deve-se reavaliar o plano de monitoramento da doença e deve-se considerar iniciar ou aumentar a t erapia com corticosteroide. A deterioração súbita e progressiva do controle da asma5 é potencialmente perigosa, e o médico deve avaliá-la. Em pacientes considerados de risco, é necessário monitorar o pico de fluxo expiratório (PEF) diário.
Aerolin® Nebules não deve ser injetado ou engolido e, sim, inalado pela boca30.
A administração a pacientes que tenham recebido doses elevadas de outras drogas simpaticomiméticas deve ser realizada com cautela.
Aerolin® Nebules deve ser usado com cautela em pacientes portadores de tireotoxicose.
De acordo com relatos, é pequeno o número de casos de glaucoma31 de ângulo fechado em pacientes tratados com a combinação entre salbutamol1 nebulizado e brometo de ipratrópio. O uso concomitante de salbutamol1 com anticolinérgicos nebulizados exige cautela. O médico deve instruir adequadamente seus pacientes sobre a administração correta do medicamento e a lertá-los de que devem tomar cuidado para que a solução e a névoa não caiam nos olhos32.
Pode ocorrer hipocalemia33 potencialmente grave como resultado da terapia com beta2-agonistas, principalmente quando administrados por via parenteral ou nebulização2. Recomenda-se cuidado especial, principalmente no tratamento da asma5 grave, pois esse efeito pode ser potencializado pela administração concomitante de xantinas, corticosteroides, diuréticos34 e por hipóxia35. Nessas circunstâncias, recomenda-se o monitoramento dos níveis séricos de potássio.
O tratamento com beta2-agonistas adrenérgicos17 pode induzir a alterações metabólicas reversíveis, como o aumento dos níveis de açúcar36 no sangue37. Alguns pacientes diabéticos podem não conseguir compensar esse efeito e, em consequência, desenvolver cetoacidose. A administração concomitante de corticosteroides pode exacerbar esse efeito.
Como em outras terapias inalatórias, poderá ocorrer broncoespasmo6 paradoxal38, que se manifesta como aumento súbito da sibilância. Neste caso, deve-se utilizar imediatamente outra apresentação do produto ou outro broncodilatador39 inalatório de ação rápida. Além disso, deve-se descontinuar imediatamente a terapia com Aerolin® Nebules , manter o paciente e, se necessário, instituir outra terapia.
Foram muito raros os relatos de casos de acidose40 láctica41 associada ao uso de altas doses terapêuticas de beta2-agonista16 de curta duração administrado por via intravenosa ou por nebulização2, principalmente em pacientes em tratamento da exacerbação da asma5 aguda (ver Reações Adversas). O aumento dos níveis de lactato42 pode provocar dispneia43 e hiperventilação compensatória, que podem ser erroneamente interpretadas como sinais44 de falha do tratamento da asma5, o que levaria a uma intensificação inadequada da terapia com beta2-agonista16 de curta duração. Portanto, recomenda-se, nesse caso, que o paciente seja monitorado no que diz respeito à elevação dos níveis séricos de lactato42 e à consequente acidose metabólica45.
O médico deve alertar seus pacientes a não aumentar a dose ou a frequência da administração de Aerolin® Nebules. Mesmo que o alívio dos sintomas46 não diminua ou o tempo de ação se reduza, o tratamento não pode ser alterado sem recomendação médica.
Os broncodilatadores11 não devem ser a única ou a principal forma de tratamento de pacientes com asma5 grave ou instável. A asma5 grave requer avaliação médica regular, pois pode levar à morte. Os pacientes com asma5 grave apresentam sintomas46 contínuos, exacerbações constantes e limitação da capacidade física. Os valores de pico de fluxo expiratório chegam a f icar abaixo de 60% do previsto, com variabilidade maior que 30%, e geralmente não retornam ao normal após o uso de broncodilatadores11. Esses pacientes necessitam de corticosteroides inalatórios em doses altas (por exemplo >1 mg/dia de beclometasona) ou de corticosteroides orais. A piora repentina dos sintomas46 pode exigir aumento da dose, caso em que a administração deve ser feita sob supervisão médica de urgência47.
Uso em crianças e outros grupos de risco
Crianças: a eficácia clínica do salbutamol1 em crianças abaixo de 18 meses é incerta. Como pode ocorrer hipoxemia48 transitória, deve ser considerado o uso de oxigenioterapia suplementar.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Nenhum efeito sobre essas atividades foi reportado.
Fertilidade
Não há informações sobre os efeitos do salbutamol1 na fertilidade humana. Não foram,observados efeitos adversos na fertilidade em animais (ver dados não-clínicos).
Gravidez29
A administração de drogas durante a gravidez29 somente deve ser efetuada se o benefício esperado para a mãe for maior do que a possibilidade de risco para o feto49. Foram raros os relatos de anomalias congênitas50, que incluíram fenda palatina e defeitos nos membros, em filhos de pacientes tratadas com salbutamol1. Nos casos reportados, algumas das mães tomaram múltiplas medicações durante a gravidez29. Devido à inconsistência de padrão de defeitos e porque a razão da anormalidade congênita51 foi de 2% a 3%, não se estabeleceu relação causal com o uso do salbutamol1.
Lactação52
Como o salbutamol1 é provavelmente secretado no leite materno, não se recomenda seu uso em lactantes53, a menos que os benefícios esperados prevaleçam sobre qualquer risco potencial. Não se tem como estabelecido o fato de que a presença do salbutamol1 no leite materno tenha efeito prejudicial ao neonato54.
Categoria C de risco na gravidez29
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Este produto contém salbutamol1, que está incluído na lista de substâncias proibidas da Agência Mundial Antidoping.
Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Não se deve prescrever o uso concomitante de salbutamol1 com drogas betabloqueadoras não seletivas, como propranolol.
O salbutamol1 não é contraindicado a pacientes que estejam recebendo tratamento com inibidores da monoaminoxidase55 (IMAOs).
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de armazenamento
O produto deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC) e p rotegido da luz. O prazo de validade é de 24 meses a p artir da data de fabricação, impressa na embalagem externa do produto. Depois de aberto o envelope, as ampolas devem ser utilizadas em até 3 meses.
Após aberto, válido por 3 meses.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspectos físicos / Características organolépticas
Aerolin® Nebules é um líquido claro, de incolor a amarelo pálido.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Modo de uso
Uso inalatório
A utilização de Aerolin® Nebules dispensa diluição. No entanto, caso seja desejável prolongar o tempo de utilização (acima de 10 minutos), pode-se fazer uma diluição utilizando solução salina estéril. Qualquer solução não utilizada que sobrar no copo do nebulizador deve ser descartada.
Aerolin® Nebules deve ser administrado com um respirador ou nebulizador e apenas sob orientação médica. O produto não deve ser injetado nem administrado por via oral, e sim inalado.
A liberação do aerossol pode ser feita por meio de máscara facial, tubo em T ou cânula traqueal. Pode-se usar ventilação56 com pressão positiva intermitente12, embora isso raramente seja necessário. Quando houver risco de hipóxia35 por hipoventilação, deve-se adicionar oxigênio ao ar inspirado.
Como muitos nebulizadores operam com fluxo contínuo basal, é provável que drogas nebulizadas sejam liberadas no ambiente local. Portanto, deve-se administrar Aerolin® Nebules em local bem ventilado, particularmente em hospitais, quando vários pacientes estiverem usando nebulizadores, no mesmo ambiente ao mesmo tempo.
Como utilizar Aerolin® Nebules
Os flaconetes vêm embalados em um envelope de alumínio. Só abra o envelope quando for utilizar o medicamento.
- Abra o envelope de alumínio e retire os flaconetes.
- Destaque apenas o flaconete que será utilizado. Os demais devem ser guardados no envelope e o envelope dentro do cartucho. Não é necessário armazenar em geladeira. Gire a ampola para trás, em direção contrária a você.
- Segure firmemente o flaconete na parte superior e gire a parte inferior para abri- lo.
- Despeje o conteúdo dentro do reservatório do nebulizador, apertando lentamente o flaconete. Certifique-se de que todo o conteúdo da ampola esteja no nebulizador.
- Monte o nebulizador e utilize-o conforme recomendado.
Posologia
Administração intermitente12:
O tratamento intermitente12 pode ser repetido 4 vezes ao dia.
Adultos e crianças a partir de 18 meses
A dose inicial adequada de salbutamol1 administrado por inalação é de 2,5 miligramas.
Essa dose pode ser aumentada para 5 miligramas. O tratamento pode ser de quatro vezes por dia. Para o tratamento de obstrução grave das vias aéreas em adultos, podem ser administradas doses mais altas, de até 40 miligramas diários, sob supervisão médica rigorosa e em ambiente hospitalar.
REAÇÕES ADVERSAS
Reações comuns (>1/100 e <1/10): taquicardia57, tremor, dor de cabeça58.
Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100): palpitações59, irritação na boca30 e na garganta60, cãibras musculares.
Reações raras (>1/10.000 e <1.000): hipocalemia33 (a terapia com beta2-agonistas adrenérgicos17 pode resultar em hipocalemia33 potencialmente grave); vasodilatação periférica.
Reações muito raras (<1/10.000): reações de hipersensibilidade, incluindo angioedema61, urticária62, broncoespasmo6, hipotensão63 e desmaio; acidose40 láctica41 (são muito raros os relatos desta reação em pacientes que utilizam salbutamol1 para tratamento da exacerbação da asma5 aguda por via intravenosa ou por nebulização2); hiperatividade; arritmia64 cardíaca, que inclui fibrilação atrial, taquicardia57 supraventricular e extrassístole; broncoespasmo6 paradoxal38.
Atenção: este produto é um medicamento cuja concentração é nova no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Os sinais44 e sintomas46 mais comuns de superdosagem de Aerolin® Nebules são resultado de eventos transitórios farmacologicamente associados aos β-agonistas (ver Advertências e Precauções e Reações Adversas).
Há risco de hipocalemia33 após a superdosagem. Portanto, deve-se monitorar os níveis séricos de potássio.
Acidose40 lática65 tem sido relatada associada à doses terapêuticas elevadas, bem como com a overdose por terapia com beta-agonista16 de curta duração, portanto, o monitoramento do lactato42 sérico elevado e consequentemente da acidose metabólica45 podem ser indicados neste caso (especialmente se houver persistência ou agravamento de taquipnea, apesar de resolução de outros sinais44 de broncoespasmo6, tais como sibilos).
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais informações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
MS: 1.0107.0226
Farm. Resp.: Edinilson da Silva Oliveira CRF-RJ Nº 18875
Fabricado por: GlaxoSmithKline Australia Pty Ltd
1061 Mountain Highway, 3155 - Boronia – Austrália
Registrado e Importado por: GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Estrada dos Bandeirantes, 8464 - Rio de Janeiro - RJ
CNPJ: 33.247.743/0001-10
SAC 0800 701 22 33