Preço de Acertil (5 mg) em São Paulo/SP: R$ 26,60

Bula do paciente Bula do profissional

Acertil (5 mg)
(Bula do profissional de saúde)

LABORATÓRIOS SERVIER DO BRASIL LTDA

Atualizado em 04/09/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:

ACERTIL 5mg
perindopril arginina
Comprimido

APRESENTAÇÕES

Embalagem contendo 30 comprimidos revestidos.

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido revestido de ACERTIL 5mg contém:

perindopril arginina (equivalente a 3,395 mg de perindopril) 5,00 mg
excipientes q.s.p 1 comprimido revestido

Excipientes: maltodextrina, lactose1 monoidratada, dióxido de silício, estearato de magnésio, amidoglicolato de sódio, glicerol, hipromelose, corante clorofilina de cobre, macrogol, dióxido de titânio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2:

INDICAÇÕES

ACERTIL 5mg é indicado no tratamento da hipertensão arterial3.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

O estudo PREFER foi um estudo aberto, prospectivo4 e observacional, realizado em importantes centros de saúde2 na Romênia. O número total de pacientes incluídos foi de 824 pacientes hipertensos, não controlados por outros IECAs (Inibidores da Enzima5 Conversora de Angiotensina). O estudo avaliou a eficácia anti-hipertensiva e segurança de perindopril entre pacientes que não apresentaram resposta ao tratamento com outros inibidores da ECA.
O acompanhamento do tratamento foi de 3 meses e a idade média dos pacientes foi de 60,3 +/-9,8 anos. Os resultados mostraram que após o terceiro mês de tratamento, houve diminuição de 26,2 mmHg na pressão arterial sistólica6 e uma diminuição de 12,6 mmHg na pressão arterial diastólica7.
O estudo PREFER demonstrou a eficácia anti-hipertensiva e segurança do perindopril entre pacientes que não tiveram resposta ao tratamento com outros inibidores da ECA e em adição também demonstrou a significativa redução da pressão do pulso, o qual é um fator de risco8 para eventos cardiovasculares.

Referências Bibliográficas: Antihypertensive Efficacy of Perindopril 5-10 mg/day in Primary Health Care. An open –label, prospective, observational study: PREFER Study. Clinical Drug Investig 2009; 29 (12).

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas:
Grupo farmacoterapêutico: inibidores da ECA.

Mecanismo de ação:
O perindopril é um inibidor da enzima5 de conversão da angiotensina I em angiotensina II (Enzima5 Conversora de Angiotensina – ECA). A enzima5 de conversão, ou quinase, é uma exopeptidase que permite a conversão da angiotensina I no vasoconstritor angiotensina II, e, por outro lado, causa a degradação da substância vasodilatadora bradicinina9 em heptapeptídeo inativo. A inibição da ECA resulta na redução da angiotensina II no plasma10, que leva a um aumento da atividade da renina plasmática (pela inibição do feedback negativo de liberação da renina) e reduz a secreção de aldosterona. Uma vez que a ECA inativa a bradicinina9, a inibição da ECA também resulta em um aumento da atividade local e circulatória do sistema calicreína-quinina (e consequentemente ativação do sistema prostaglandina11). É possível que este mecanismo contribua para a ação dos inibidores da ECA em reduzir a pressão arterial12 e seja parcialmente responsável por certos efeitos adversos (como por exemplo, a tosse).

O perindopril age por intermédio de seu metabólito13 ativo, o perindoprilato. Os outros metabólitos14 não demostraram nenhuma inibição da atividade da ECA in vitro.

Eficácia clínica e segurança:
Hipertensão15:
O perindopril é ativo em todos os estágios da hipertensão15: leve, moderada ou grave. Uma redução nas pressões arteriais sistólica e diastólica é observada tanto no paciente em posição supina quanto ortostática.
O perindopril reduz a resistência vascular16 periférica, levando a uma redução na pressão arterial12. Como consequência, o fluxo sanguíneo periférico aumenta, sem nenhum efeito na frequência cardíaca.
Geralmente ocorre o aumento no fluxo sanguíneo renal17, enquanto a Taxa de Filtração Glomerular (TFG) permanece inalterada.

A atividade anti-hipertensiva é máxima entre a 4a e a 6a hora após a administração de uma dose única e é mantida por no mínimo 24 horas: os efeitos no vale são aproximadamente 87-100% dos efeitos no pico.
A diminuição da pressão arterial12 ocorre rapidamente. Em pacientes que respondem ao tratamento, a normalização da pressão arterial12 é alcançada após 1 mês de tratamento e é mantida sem ocorrência de taquifilaxia.
A interrupção do tratamento não causa efeito rebote.
O perindopril reduz a hipertrofia18 do ventrículo esquerdo.

Em humanos, o perindopril demonstrou propriedades vasodilatadoras, promovendo aumento da elasticidade19 das artérias20 de grande calibre e redução da relação média-luz das artérias20 de pequeno calibre.
Quando necessário, a combinação de um inibidor da ECA com um diurético21 tiazídico resulta em efeitos sinérgicos. Esta associação também pode diminuir o risco de hipocalemia22 induzida pelo tratamento diurético21.

Uso pediátrico:
A segurança e eficácia do perindopril em crianças e adolescentes menores de 18 anos ainda não foi estabelecida.
Em um estudo clínico aberto, não comparativo realizado com 62 crianças hipertensas na idade entre 2 e 15 anos com um fluxo de filtração glomerular > 30 ml/min/1.73m², pacientes recebendo perindopril com uma dose média de 0.07mg/kg. A dose foi individualizada de acordo com o perfil do paciente e resposta da pressão arterial12 até uma dose máxima diária de 0.135mg/kg/dia. 59 pacientes completaram o período de três meses e 36 pacientes completaram o período de extensão do estudo, ou seja foram acompanhados por pelo menos 24 meses (duração média: 44 meses).

Pressão arterial sistólica6 e diastólica permaneceram estáveis desde a inclusão da última avaliação em pacientes previamente tratados por outro tratamento anti-hipertensivo, e diminuiu em pacientes sem tratamento prévio.
Mais que 75% de crianças tem a pressão arterial sistólica6 e diastólica abaixo do 95o percentil na sua última avaliação.
A segurança foi consistente com o perfil de segurança conhecido do perindopril.

Bloqueio duplo do sistema renina angiotensina aldosterona (SRAA) dados do ensaio clínico:
Dois grandes estudos randomizados e controlados (ONTARGET (ONgoing Telmisartan Alone and in combination with Ramipril Global ENdpoint Trial) e VA Nephron-D (The Veterans Affairs Nephropathy in Diabetes23)) têm examinado o uso da combinação de um inibidor da ECA com bloqueador do receptor de angiotensina II.
ONTARGET foi um estudo conduzido em doentes com um histórico de doença cardiovascular ou cerebrovascular, ou diabetes mellitus24 tipo 2 acompanhadas de evidência de lesão25 de órgãos-alvo. VA Nephron-D foi um estudo em doentes com diabetes mellitus24 tipo 2 e nefropatia26 diabética.
Estes estudos não demonstraram qualquer efeito benéfico significativo na função renal17 e / ou resultados cardiovasculares e mortalidade27, enquanto que foi observado um aumento do risco de hipercalemia28, lesão25 renal17 aguda e / ou hipotensão29, em comparação com a monoterapia.
Dadas as suas propriedades farmacodinâmicas semelhantes, estes resultados são também relevantes para outros inibidores da ECA e bloqueadores dos receptores da angiotensina II.
Inibidores da ECA e bloqueadores dos receptores da angiotensina II não devem, portanto, ser utilizado concomitantemente em pacientes com nefropatia26 diabética.

ALTITUDE (Aliskiren Trial in Type 2 Diabetes23 Using Cardiovascular and Renal17 Disease Endpoints) foi um estudo desenhado para testar o benefício da adição de alisquireno a uma terapia padrão de um inibidor da ECA ou um bloqueador do receptor da angiotensina II em pacientes com diabetes mellitus24 tipo 2 e doença renal17 crônica, doença cardiovascular, ou ambos. O estudo foi interrompido precocemente devido a um risco aumentado de desfechos adversos. Morte cardiovascular e acidente vascular cerebral30 foram ambos numericamente mais frequentes no grupo de alisquireno do que no grupo placebo31 e eventos adversos e eventos adversos graves de interesse (hipercalemia28, hipotensão29 e disfunção renal17) foram notificados mais frequentemente no grupo de alisquireno do que no grupo placebo31.

Propriedades farmacocinéticas:
Absorção:
Após administração oral, o perindopril é rapidamente absorvido e o pico da concentração é atingido em 1 hora. A meia-vida plasmática do perindopril é igual a 1 hora.
O perindopril é uma pró-droga. Vinte e sete % da dose administrada de perindopril atingem a corrente sanguínea na forma do metabólito13 ativo perindoprilato. Em adição a este, são produzidos outros cinco metabólitos14, porém todos inativos. O pico da concentração plasmática do perindoprilato é alcançado entre 3 e 4 horas.

A ingestão de alimento reduz a conversão ao perindoprilato, consequentemente a sua biodisponibilidade, desse modo, o perindopril arginina deve ser administrado oralmente em dose diária única pela manhã, antes da refeição.
Tem sido demonstrada uma relação linear entre a dose de perindopril e sua exposição plasmática.

Distribuição:
O volume de distribuição é aproximadamente 0,2 l/Kg para o perindoprilato livre. A ligação do perindoprilato às proteínas32 plasmáticas é de 20%, principalmente à enzima5 conversora da angiotensina, mas é dose-dependente.

Eliminação:
O perindoprilato é eliminado na urina33 e a meia-vida final da fração livre é aproximadamente de 17 horas, resultando no estado de equilíbrio dentro de 4 dias.

População especial:
A eliminação do perindoprilato é reduzida em pacientes idosos, e também em pacientes com insuficiências cardíacas ou renais. O ajuste da dosagem na insuficiência renal34 é desejável dependendo da gravidade da insuficiência35 (clearance de creatinina36).

O clearance de diálise37 do perindoprilato é igual a 70mL/min.
Os parâmetros cinéticos do perindopril são modificados em pacientes com cirrose38: o clearance hepático do perindopril é reduzido à metade. No entanto, a quantidade de perindoprilato formado não é reduzida e por essa razão não há necessidade de se fazer um ajuste na dosagem.

Dados de segurança pré-clínicos:
Nos estudos de toxicidade39 oral crônica (em ratos e macacos), o órgão-alvo foi o rim40, com danos reversíveis.
Não foi observada mutagenicidade nos estudos in vitro ou in vivo.
Os estudos toxicológicos sobre a reprodução41 (em ratos, camundongos, coelhos e macacos) não demonstraram sinais42 de embriotoxicidade ou teratogenicidade. No entanto, a classe dos IECA tem demonstrado causar eventos adversos sobre o desenvolvimento fetal tardio, resultando em morte fetal e efeitos congênitos43 em roedores e coelhos: foram observadas lesões44 renais e um aumento na mortalidade27 peri e pós-natal. A fertilidade não foi prejudicada tanto em ratos fêmeas como em machos.
Não foi observada carcinogenicidade nos estudos de longo prazo em ratos e camundongos.

CONTRAINDICAÇÕES

ACERTIL 5mg não deve ser utilizado nas seguintes situações:

  • pacientes com hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer excipiente ou a qualquer outro inibidor da ECA;
  • pacientes com histórico de angioedema45 associada a uma terapia de inibidor de ECA prévia;
  • pacientes com angioedema45 idiopático46 ou hereditário;
  • em gestantes no 2º e 3º trimestre de gravidez47;
  • uso concomitante de ACERTIL 5mg com produtos que contenham alisquireno em pacientes com diabetes mellitus24 ou disfunção renal17 (TFG < 60ml/min/1.73m2);
  • uso concomitante com sacubitril e valsartana;
  • tratamentos extracorpóreos que levem o contato de sangue48 com superfícies carregadas negativamente;
  • estenose49 bilateral significante da artéria renal50 ou estenose49 da artéria renal50 quando há um único rim40 funcionando.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Doença arterial coronariana estável:
Se um episódio de angina51 pectoris instável (grave ou não) ocorrer durante o primeiro mês de tratamento com perindopril, uma cuidadosa avaliação do risco/benefício deve ser realizada antes da continuação do tratamento.

Hipotensão29:
Inibidores da ECA podem causar uma queda da pressão arterial12. Hipotensão29 sintomática52 é raramente vista em pacientes que apresentam hipertensão15 sem complicações e é mais provável ocorrer em pacientes que apresentam depleção53 de volume, por exemplo, por terapia diurética, dieta com restrição de sal, diálises, diarreia54 ou vômito55, ou quem possui hipertensão15 grave dependente de renina. Em pacientes com insuficiência cardíaca56 sintomática52, associada ou não à insuficiência renal34, hipotensão29 sintomática52 foi observada. Isto é mais provável ocorrer em pacientes com insuficiência cardíaca56 mais grave, como reflexo do uso de altas doses de diuréticos57 de alça, hiponatremia58 ou comprometimento da função renal17. Em pacientes com risco aumentado de hipotensão29 sintomática52, o início da terapia e ajuste de dose devem ser monitorados atentamente. Considerações similares devem ser aplicadas a pacientes com doença isquêmica cardíaca ou doença cerebrovascular59 porque nestes pacientes uma redução acentuada da pressão arterial12 pode resultar em um infarto do miocárdio60 ou acidente cerebrovascular.

Se hipotensão29 ocorrer, o paciente deve ser colocado em posição supina e, se necessário, deve receber uma infusão intravenosa de solução de cloreto de sódio 9 mg/ml (0,9%). Uma resposta hipotensiva transitória não é uma contraindicação para doses subsequentes, que geralmente podem ser administradas sem dificuldade uma vez que a pressão arterial12 tenha aumentado com a expansão do volume.

Em alguns pacientes com insuficiência cardíaca congestiva61 que possuem pressão arterial12 normal ou baixa, uma redução adicional da pressão arterial12 sistêmica pode ocorrer ao se administrar ACERTIL 5mg. Este é um efeito esperado e normalmente não resulta na suspensão do tratamento. Se a hipotensão29 se tornar sintomática52, uma redução da dose ou a suspensão do tratamento poderá ser necessária.

Estenose49 das valvas aórtica e mitral/ Cardiomiopatia hipertrófica:
Assim como outros inibidores da ECA, ACERTIL 5mg deve ser administrado com precaução em pacientes com estenose49 da valva mitral62 e obstrução no fluxo de saída do ventrículo esquerdo como a estenosa aórtica ou cardiomiopatia hipertrófica.

Disfunção renal17:
Em casos de disfunção renal17 (clearance da creatinina36 <60 ml/min) a dosagem inicial de perindopril deve ser ajustada de acordo com o clearance da creatinina36 do paciente e então em função da resposta do paciente ao tratamento. Uma rotina de monitoração dos níveis de potássio e creatinina36 fazem parte da prática médica normal para esses pacientes.
Em pacientes com insuficiência cardíaca56 sintomática52, hipotensão29 após o início da terapia com inibidores da ECA pode levar mais adiante a uma disfunção renal17. Insuficiência renal34 aguda, geralmente reversível, foi reportada nestas situações.

Em alguns pacientes com estenose49 bilateral da artéria renal50, ou estenose49 arterial de rim40 único, que foram tratados com inibidores da ECA, foi observado o aumento dos níveis de uréia63 sanguínea e creatinina36 sérica, situação geralmente reversível com a descontinuação do tratamento. Isto é mais provável de ocorrer em pacientes com insuficiência renal34. Caso o paciente também tenha hipertensão15 renovascular, existe um risco maior de hipotensão29 grave e insuficiência renal34. Nestes pacientes, o tratamento deve ser iniciado sob estreita supervisão médica com doses baixas e cuidadosa titulação da dose. Uma vez que o tratamento com diuréticos57 pode ser um fator contribuinte para a situação descrita anteriormente, recomenda-se descontinuar o tratamento com os diuréticos57 e monitorar a função renal17 durante as primeiras semanas de terapia com o ACERTIL 5mg.

Alguns pacientes hipertensos sem uma aparente doença renovascular pré-existente tem desenvolvido um aumento nos níveis de uréia63 sanguínea e creatinina36 sérica, geralmente em escala menor e transitória, especialmente quando o ACERTIL 5mg for administrado em concomitância com um diurético21. Isto é mais propenso a ocorrer em pacientes com uma disfunção renal17 pré-existente. A redução na dosagem e/ou descontinuação do diurético21 e/ou do ACERTIL 5mg pode ser necessária.

Pacientes em hemodiálise64:
Reações anafilactóides foram descritas em pacientes em diálise37 com membranas de alta permeabilidade65, e tratados em concomitância com um inibidor da ECA. Nestes pacientes deve-se considerar a utilização de um outro tipo de membrana para a diálise37 ou uma outra classe de agente anti-hipertensivo.

Transplante Renal17:
Não existe experiência da administração de ACERTIL 5mg em pacientes que realizaram recentemente um transplante renal17.

Hipertensão15 renovascular:
Existe risco aumentado de hipotensão29 e insuficiência renal34 quando pacientes com estenose49 bilateral da artéria renal50 ou estenose49 da artéria66 de um rim40 único são tratados com inibidores da ECA. Tratamento com diuréticos57 pode ser um fator contribuinte. A perda da função renal17 pode ocorrer com perdas reduzidas na creatinina36 sérica até mesmo em pacientes com estenose49 unilateral da artéria renal50.

Hipersensibilidade/angioedema45:
Angioedema45 de face67, extremidade, lábios, membranas mucosas68, língua69, glote70 e/ou laringe71 foram raramente reportados em pacientes tratados com inibidores da ECA, incluindo o ACERTIL 5mg. Isto pode ocorrer a qualquer momento da terapia. Nestes casos, ACERTIL 5mg deve ser descontinuado imediatamente e uma monitoração apropriada deve ser iniciada e continuada até que ocorra o completo desaparecimento dos sintomas72. Edemas73 envolvendo somente face67 e lábios geralmente não necessitam de tratamento, embora os anti-histamínicos sejam úteis para alívio dos sintomas72.

Angioedema45 associado com edema74 laríngeo pode ser fatal. Se houver envolvimento da língua69, glote70 ou laringe71, propensa a causar obstrução das vias aéreas, uma terapia de emergência75 deve ser prontamente administrada. Isto pode incluir a administração de adrenalina76 e/ou a manutenção das vias aéreas pérvias. O paciente deve ficar sob estreita supervisão médica até o completo e permanente desaparecimento dos sintomas72 ocorridos.
Pacientes com histórico de angioedema45 não relacionados à terapia com inibidores da ECA podem ter um risco aumentado de angioedema45 ao iniciar o tratamento com um inibidor da ECA.

Angioedema45 intestinal foi raramente relatado em pacientes tratados com um inibidor de ECA. Estes pacientes apresentaram dor abdominal (com ou sem náusea77 ou vômito55); em alguns casos não houve angioedema45 de face67 prévio e os níveis de esterase C-1 estavam normais. O angioedema45 foi diagnosticado por procedimentos incluindo Tomografia Computadorizada78 de Abdômen, ou ultrassom, ou na cirurgia e os sintomas72 desapareceram após a interrupção do inibidor da ECA. Angioedema45 intestinal deve ser incluído no diagnóstico79 diferencial de pacientes em uso de inibidores da ECA que apresentem dor abdominal.

A combinação de perindopril com sacubitril/valsartana é contraindicada devido ao risco aumentado de angioedemaangioedema. Sacubitril/valsartana não deve ser iniciada até 36h depois da última dose da terapia com perindopril. Se o tratamento com sacubitril/valsartana for interrompido, a terapia com perindopril não deve ser iniciada até 36h após a última dose de sacubitril/valsartana. O uso concomitante de outros inibidores da NEP (racecadotril) e inidores da ECA também pode aumentar o risco de angioedemaangioedema. Portanto, uma avaliação de risco-benefício cuidadosa em pacientes com perindopril é necessária.

Uso concomitante de inibidores da mTOR:
Os pacientes que fazem uso concomitante com inibidores da mTOR (ex: sirolimo, everolimo, tensirolimo) podem aumentar o risco de angioedema45 (ex: inchaço80 das vias aéreas ou língua69, com ou sem insuficiência respiratória81).

Reações anafiláticas82 durante aférese de lipoproteínas de baixa densidade (LDL83):
Raramente, pacientes em uso de inibidores da ECA relataram reações anafiláctóides com risco de vida durante a aférese de lipoproteínas de baixa densidade (LDL83) com sulfato dextrano. O surgimento destas reações é evitado descontinuando-se temporariamente o tratamento com o inibidor da ECA antes de cada aférese.

Reações anafiláticas82 durante dessensibilização84:
Pacientes tratados com inibidores da ECA durante tratamento de dessensibilização84 (ex.: veneno de himenópteros) apresentaram reações anafiláticas82. Nestes mesmos pacientes, essas reações foram evitadas com a suspensão temporária dos inibidores da ECA, reaparecendo com a retomada inadvertida da medicação.

Insuficiência hepática85:
Raramente, os inibidores da ECA tem sido associados a uma síndrome86 que se inicia com icterícia87 colestática e evolui para necrose88 hepática89 fulminante e algumas vezes morte. O mecanismo desta síndrome86 ainda é desconhecido. Pacientes em tratamento com inibidores da ECA que desenvolvam icterícia87 ou elevações significativas das enzimas hepáticas90 devem interromper o tratamento com o inibidor da ECA e receber acompanhamento médico apropriado.

Neutropenia91/Agranulocitose92/Trombocitopenia93/Anemia94:
Neutropenia91/agranulocitose92, trombocitopenia93 e anemia94 foram reportados em pacientes tratados com inibidores da ECA. Em pacientes com função renal17 normal e sem outros fatores complicadores, a neutropenia91 ocorre raramente. O perindopril deve ser utilizado com extrema cautela em pacientes portadores de doenças vasculares95 do colágeno96, em tratamento com imunossupressores e com alopurinol ou procainamida, ou em situações que combinem estes fatores de risco, especialmente em casos de disfunção renal17 pré-existente. Alguns destes pacientes desenvolveram infecções97 graves, as quais em algumas instâncias não responderam a uma terapia antibiótica intensiva. Caso seja necessário o uso de perindopril nestes pacientes, um monitoramento periódico da contagem das células sanguíneas98 da série branca deverá ser realizado e os pacientes deverão ser orientados a relatar imediatamente qualquer sinal99 de infecção100 (por exemplo: dor de garganta101, febre102).

Raça:
Os inibidores da ECA apresentam maior risco de causarem angioedema45 em pacientes negros do que em pacientes de outras raças. Assim como os outros inibidores da ECA, o perindopril pode ser menos efetivo na redução da pressão arterial12 em indivíduos negros do que em pacientes de outras raças, possivelmente devido a uma alta prevalência103 de hipertensão15 com renina baixa na população de hipertensos negros.

Tosse:
Tosse foi relatada em pacientes que fizeram uso de inibidores da ECA. A tosse é caracterizada por ser não produtiva, persistente e pelo fato de desaparecer quando o tratamento é interrompido. A indução de tosse pelos inibidores da ECA deve ser levada em consideração como parte do diagnóstico79 diferencial da tosse.

Cirurgia / anestesia104:
Em pacientes que serão submetidos a cirurgia de grande porte ou durante anestesia104 com agentes hipotensores, ACERTIL 5mg pode bloquear a formação da angiotensina II, secundária a uma liberação compensatória de renina. O tratamento com ACERTIL 5mg deverá ser interrompido um dia antes da cirurgia. Se ocorrer uma hipotensão29 e esta for considerada como sendo causada por este mecanismo, poderá ser corrigida por expansão de volume.

Hipercalemia28:
Elevações nos níveis de potássio sérico foram observadas em alguns pacientes tratados com inibidores da ECA, incluindo o perindopril. Pacientes com risco de desenvolvimento de uma hipercalemia28 incluem aqueles com insuficiência renal34, piora na função renal17, pacientes idosos (acima de 70 anos), diabetes mellitus24, intercorrências como, em particular desidratação105, descompensação cardíaca aguda, acidose metabólica106, e uso concomitante de diuréticos57 poupadores de potássio (por exemplo, espironolactona, epleronona, triantereno ou amilorida), suplementos de potássio ou substitutos salinos contendo potássio; ou aqueles pacientes que utilizam outras drogas associadas à elevação do potássio sérico (ex.: heparina, cotrimoxazol também conhecido como trimetoprim/sulfametoxazol). O uso de diuréticos57 poupadores de potássio, suplementos de potássio ou substitutos salinos contendo potássio particularmente por pacientes com disfunção renal17 pode levar a um aumento significativo nos níveis séricos de potássio. A hipercalemia28 pode causar sérias arritmias107, às vezes fatal. Se o uso concomitante com os agentes acima mencionados for considerado como necessário, eles devem ser utilizados com precaução e monitoramento regular do potássio sérico é recomendado.

Pacientes diabéticos:
Em pacientes diabéticos tratados com agentes antidiabéticos orais108 ou insulina109, o controle glicêmico deve ser estritamente monitorado durante o primeiro mês de tratamento com o inibidor da ECA.

Lítio:
A associação do lítio com o perindopril geralmente não é recomendada.
Medicamentos poupadores de potássio, suplementos de potássio ou substitutos salinos contendo potássio: A combinação de perindopril com medicamentos poupadores de potássio, suplementos de potássio ou substitutos salinos contendo potássio geralmente não é recomendada.

Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA):
Existem evidências de que o uso concomitante de inibidores de ACE, bloqueadores do receptor da angiotensina II ou alisquireno aumenta o risco de hipotensão29, hipercalemia28 e diminuição da função renal17 (incluindo insuficiência renal34 aguda). Duplo bloqueio do SRAA através do uso combinado de inibidores da ECA, bloqueadores dos receptores da angiotensina II ou alisquireno, portanto, não é recomendado.
Se a terapia de bloqueio duplo é considerada absolutamente necessária, esta só deve ser feita sob supervisão de um especialista e sujeita a uma fiscalização rigorosa frequente da função renal17, eletrólitos110 e pressão arterial12.
Inibidores da ECA e os bloqueadores do receptor da angiotensina II não devem ser utilizados concomitantemente em pacientes com nefropatia26 diabética.

Aldosteronismo primário:
Pacientes com aldosteronismo primário geralmente não responderão aos tratamentos anti-hipertensivos que ajam através da inibição do sistema renina-angiotensina. Portanto, o uso desse produto não é recomendado.

Excipientes:
Devido à presença de lactose1, pacientes com problemas hereditários de intolerância à galactose111, má- absorção de glicose112-galactose111, ou deficiência de Lapp lactase não devem tomar este medicamento.

Atenção: Este medicamento contém açúcar113 (lactose1), portanto deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes23.

Gravidez47:
O uso de um inibidor da ECA não deve ser iniciado durante a gravidez47. Caso o tratamento com um inibidor da ECA seja considerado essencial, nas pacientes que desejam engravidar, ACERTIL 5mg deve ser substituído por outro tratamento anti-hipertensivo alternativo que tenha um perfil de segurança bem estabelecido para o uso na gravidez47. Quando a gravidez47 é diagnosticada, o tratamento com um inibidor da ECA deve ser interrompido imediatamente, e, se apropriado, terapia alternativa deve ser iniciada.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

O uso de um inibidor da ECA não é recomendado durante o primeiro trimestre da gravidez47. O uso de um inibidor da ECA é contraindicado durante o segundo e terceiro trimestre da gravidez47 (ver seção Contraindicação).

Evidências epidemiológicas referentes ao risco de teratogenicidade seguido exposição à um inibidor da ECA durante o primeiro trimestre de gravidez47 não foi conclusivo, contudo um pequeno aumento nesse risco não pode deixar de ser considerado. Caso o tratamento com um inibidor da ECA seja considerado essencial, nas pacientes que desejam engravidar, ACERTIL 5mg deve ser substituído por outro tratamento anti-hipertensivo alternativo que tenha um perfil de segurança bem estabelecido para o uso na gravidez47. Quando a gravidez47 é diagnosticada, tratamento com um inibidor da ECA deve ser interrompido imediatamente, e, se apropriado, terapia alternativa deve ser iniciada. A exposição prolongada a um inibidor da ECA durante o segundo e terceiro trimestres da gravidez47 é conhecida por induzir uma fetotoxicidade humana (diminuição da função renal17, oligodramnia, retardo na ossificação do crânio114) e toxicidade39 neonatal (falência renal17, hipotensão29, hipercalemia28). Caso tenha ocorrido exposição ao perindopril durante o segundo trimestre da gravidez47, uma verificação por ultrassom da função renal17 e do crânio114 é recomendada. Crianças as quais as mães tenham tomado um inibidor da ECA devem ser rigorosamente observados por conta da hipotensão29.

Lactação115:
Não se sabe se o perindopril é excretado no leite materno. Desta forma, o uso de ACERTIL 5mg não é recomendado em mulheres que estejam amamentando e tratamentos alternativos com um melhor perfil de segurança estabelecido durante a amamentação116 são preferíveis, especialmente em recém-nascidos ou prematuros.

Fertilidade:
Não houve efeito sobre o desempenho reprodutivo ou fertilidade.

Uso em crianças e adolescentes:
A eficácia e segurança de uso do ACERTIL 5mg em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos ainda não foram bem estabelecidas.
Os dados atualmente disponíveis estão descritos na seção 3. Características Farmacológicas, mas nenhuma recomendação sobre posologia pode ser feita.
Desta forma, o uso deste produto em crianças e adolescentes não é recomendado.

Efeitos na capacidade de condução de veículos e uso de máquinas:
ACERTIL 5mg não tem influência direta na habilidade de dirigir e usar máquinas mas reações individuais relatadas como diminuição da pressão arterial12 podem ocorrer em alguns pacientes, principalmente no início do tratamento ou em combinação com outro medicamento anti-hipertensivo. Como resultado a habilidade de dirigir ou operar máquina pode ser prejudicada.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Dados de ensaios clínicos117 tem demonstrado que o bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina- aldosterona (SRAA), através do uso combinado de inibidores da ECA, bloqueadores dos receptores da angiotensina II ou alisquireno está associado a uma maior frequência de eventos adversos, como hipotensão29, hipercalemia28 e diminuição da função renal17 (incluindo insuficiência renal34 aguda) em comparação com o uso de um agente único SRAA.

Fármacos que induzem a hipercalemia28:
Alguns fármacos ou classes terapêuticas podem aumentar a ocorrência de hipercalemia28: alisquireno, sais de potássio, diuréticos57 poupadores de potássio, inibidores da ECA, antagonistas dos receptores da angiotensina II, AINEs, heparinas, agentes imunossupressores tais como a ciclosporina ou tacrolimus, trimetoprim. A combinação destas drogas aumenta o risco de hipercalemia28.

Uso concomitante contraindicado:
Alisquireno:
Em pacientes diabéticos ou com disfunção renal17, há risco de hipercalemia28, piora da função renal17 e aumento da morbidade118 e mortalidade27 cardiovascular.

Tratamentos extracorpóreos:
Tratamentos extracorpóreos que levem o contato de sangue48 com superfícies carregadas negativamente como diálise37 ou hemofiltração com certas membranas de alto fluxo (membranas de poliacrilonitrila) e aférese de lipoproteínas de baixa densidade com sulfato de dextrana devido ao risco aumentado de reações anafilactoides. Se esses tipos de tratamentos forem necessários, o uso de um tipo de membrana de diálise37 diferente ou uma classe de agente anti-hipertensivo diferente deve ser considerado.

Sacubitril/Valsartana:
O uso concomitante de perindopril com sacubitril/valsartana é contra-indicado, pois a inibição concomitante de neprilisina e ECA pode aumentar o risco de angioedemaangioedema. Sacubitril/Valsartana não deve ser iniciada até 36h após a última dose da terapia com perindopril. A terapia com perindopril não deve ser iniciada até 36h após a última dose de sacubitril/valsartana.

Uso concomitante não recomendado:
Alisquireno:
Em outros pacientes que não os diabéticos ou com disfunção renal17, há risco de hipercalemia28, piora da função renal17 e aumento da morbidade118 e mortalidade27 cardiovascular.

Terapia concomitante com inibidor de ECA e bloqueadores de receptores de angiotensina:
Foi relatado na literatura que pacientes com doença aterosclerótica estável, insuficiência cardíaca56, com diabetes23 com lesão25 em órgão final, terapia concomitante com inibidor de ECA e bloqueador de receptor de angiotensina está associado com uma alta frequência de hipotensão29, síncope119, hipercalemia28 e piora na função renal17 (incluindo insuficiência renal34 aguda) quando comparado ao uso de um único agente do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Bloqueio duplo (por ex. pela combinação de um inibidor de ECA com um antagonista120 de receptores de angiotensina II) deve ser limitado a cada caso individualmente, conforme acompanhamento rigoroso da função renal17, nível de potássio, e pressão arterial12.

Estramustina:
Risco de aumento de efeitos adversos tais como edema angioneurótico121 (angioedema45).

Co-trimoxazol (trimetoprim/sulfametoxazol):
Pacientes que tomem concomitante co-trimoxazol (trimetoprim/sulfametoxazol) podem estar sob risco aumentado para hipercalemia28.

Diuréticos57 poupadores de potássio (por ex. triantereno, amilorida), sais de potássio:
Hipercalaemia (potencialmente letal), especialmente em conjunto com insuficiência35 ou disfunção renal17 (efeitos hipercalêmicos aditivos).
A combinação de perindopril com as drogas acima mencionadas não é recomendada. Se o uso concomitante é, no entanto, indicado, eles devem ser usados com precaução e com frequente monitoração do potássio sérico. Para uso da espironolactona na insuficiência cardíaca56, veja abaixo.

Lítio:
Aumentos reversíveis nas concentrações de lítio sérico e toxicidade39 foram relatados durante o uso concomitante de lítio com os inibidores da ECA. O uso de perindopril com o lítio não é recomendado, mas, se esta associação for necessária, deve ser realizado um cuidadoso monitoramento dos níveis do lítio sérico.

Uso concomitante que requerem cuidados especiais:
Agentes antidiabéticos (insulinas, agentes hipoglicemiantes orais122):
Estudos epidemiológicos sugeriram que a administração concomitante de inibidores da ECA e medicamentos antidiabéticos (insulinas, agentes hipoglicemiantes orais122) pode potencializar o efeito de redução da glicose112 no sangue48 com risco de surgimento de uma hipoglicemia123. Este fenômeno é mais facilmente observado durante as primeiras semanas do tratamento associado e em pacientes com insuficiência renal34.

Baclofeno:
Aumento do efeito anti-hipertensivo. Monitorar a pressão arterial12 e adaptar a dosagem anti-hipertensiva se necessário.

Diuréticos57 não poupadores de potássio:
Pacientes em uso de diuréticos57 e, especialmente aqueles nos quais ocorrem depleção53 salina e/ou de volume, podem apresentar uma redução excessiva da pressão arterial12 após o início da terapia com o inibidor da ECA. A possibilidade de ocorrência de efeitos hipotensivos pode ser reduzida com a descontinuação do diurético21, com o aumento do volume ou da ingestão de sal anteriormente ao início da terapia com doses baixas e progressivas de perindopril.
Na hipertensão arterial3, quando a terapia prévia com diurético21 causar depleção53 salina e/ou de volume, ou o diurético21 deve ser descontinuado antes do uso de um inibidor da ECA, nesse caso um diurético21 não poupador de potássio pode ser reintroduzido depois disso ou o inibidor da ECA deve ser iniciado com uma baixa dosagem e aumentado progressivamente.
Na insuficiência cardíaca congestiva61 tratada com diurético21, o inibidor da ECA deve ser iniciado com uma dosagem muito baixa, possivelmente depois reduzindo a dose da associação com diurético21 não poupador de potássio. Em todos os casos, a função renal17 (nível de creatinina36) deve ser monitorada durante as primeiras semanas de tratamento com um inibidor da ECA.

Diuréticos57 poupadores de potássio (eplerenona, espironolactona):
Com eplerenona ou espironolactona nas doses entre 12,5 mg a 50 mg por dia com baixa dose de inibidor de ECA:
No tratamento da classe II-IV da insuficiência cardíaca56 (NYHA) com uma fração de ejeção de <40%, e tratado previamente com inibidor da ECA e diuréticos57 de alça, risco de hipercalemia28, potencialmente letal, especialmente em caso de não observância das recomendações da prescrição para esta combinação.
Antes de iniciar a combinação, verificar a ausência de hipercalemia28 e disfunção renal17. Um rigoroso monitoramento do potássio e creatinina36 é recomendado no primeiro mês do tratamento uma vez por semana inicialmente e, mensalmente, por conseguinte.

Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) inclusive ácido acetilsalicílico (aspirina) ≥ 3g por dia:
A administração de drogas do tipo AINEs pode reduzir o efeito anti-hipertensivo dos inibidores da ECA (por exemplo: ácido acetilsalicílico em regimes posológicos anti-inflamatórios, inibidores da COX-2 e AINEs não-seletivos). O uso concomitante de inibidores da ECA e AINE pode levar a um aumento do risco de piora da função renal17, incluindo a possibilidade de insuficiência renal34 aguda, e um aumento nos

níveis de potássio sérico, especialmente em pacientes com prejuízo da função renal17 pré-existente. A combinação deve ser administrada com cautela, especialmente nos idosos. Os pacientes devem ser hidratados adequadamente e deve-se monitorar a função renal17 depois de iniciar a terapia concomitante e então periodicamente.

Racecadotril:
Os inibidores da ECA são conhecidos por causar angioedema45. Este risco pode ser aumentado quando usado concomitantemente com racecadotril (um fármaco124 utilizado contra a diarreia54 aguda).

Inibidores da mTOR:
A terapia concomitante com inibidores da mTOR (por exemplo: sirolimo, everolimo, tensirolimo) pode aumentar o risco de angioedema45.

Uso concomitante que requerem alguns cuidados:
Agentes anti-hipertensivos e vasodilatadores:
O uso concomitante destes agentes pode aumentar o efeito hipotensor do perindopril. O uso concomitante com nitroglicerina e outros nitratos, ou outros vasodilatadores, pode potencializar a redução da pressão arterial12.

Gliptinas (linagliptina, saxagliptina, sitagliptina, vildagliptina):
Aumento do risco de angioedema45, devido a diminuição da atividade da dipeptidil-peptidase (DPP-IV) pela gliptina, em pacientes em uso concomitante com um inibidor da ECA.

Antidepressivos tricíclicos / Antipsicóticos / Anestésicos:
O uso concomitante de certos produtos anestésicos, antidepressivos tricíclicos e antipsicóticos com inibidores da ECA pode resultar em uma redução adicional da pressão sanguínea.

Simpaticomiméticos:
Os medicamentos simpaticomiméticos podem reduzir o efeito anti-hipertensivo dos inibidores da ECA.

Ouro:
Reações nitritóides (sintomas72 incluem rubor facial, náusea77, vômito55 e hipotensão29) foram raramente reportados em pacientes em terapia com ouro injetável (aurotiomalato de sódio) em concomitância com inibidores da ECA, incluindo o perindopril.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

ACERTIL 5mg deve ser guardado na sua embalagem original. Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30º C). Proteger da luz e umidade. Nestas condições, este medicamento possui prazo de validade de 36 (trinta e seis) meses, a partir da data de fabricação.
Número do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E ORGANOLÉPTICAS:
ACERTIL 5mg é apresentado sob a forma de comprimidos revestidos verdes claros, em forma de bastonete, gravados em uma face67 com o logo e sulcados em ambas as faces. Este comprimido pode ser dividido em doses iguais.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

ACERTIL 5mg deve ser administrado sempre em uma dose única diária, pela manhã antes das refeições.
A posologia deve ser individualizada de acordo com o perfil do paciente e com a resposta da pressão arterial12.

Uso Oral
ACERTIL pode ser utilizado em monoterapia ou associado com outras classes de anti-hipertensivos. A dose inicial recomendada é de 5mg em tomada única pela manhã.

Pacientes com o sistema renina-angiotensina-aldosterona fortemente ativado (em particular, hipertensão15 renovascular, depleção53 de volume e/ou salina, descompensação cardíaca ou hipertensão15 grave) podem experimentar uma queda excessiva na pressão arterial12 após a dose inicial. Uma dose inicial de 2,5mg (equivalente a metade de um comprimido de ACERTIL 5mg) é recomendada para estes pacientes e o início do tratamento deve ser realizado com supervisão médica.

A dose poderá ser aumentada para 10mg uma vez ao dia após um mês de tratamento.

Uma hipotensão29 sintomática52 pode ocorrer após o início do tratamento com ACERTIL 5mg; sendo mais provável em pacientes que estão sendo tratados conjuntamente com diuréticos57. Recomenda-se precaução uma vez que estes pacientes podem estar com depleção53 de volume e/ou salina.

Se possível, o diurético21 deverá ser interrompido 2 a 3 dias antes do início do tratamento com ACERTIL 5mg.

Nos pacientes hipertensos nos quais o diurético21 não pode ser descontinuado, o tratamento com ACERTIL pode ser iniciado com uma dose de 2,5mg (equivalente a metade de um comprimido de ACERTIL 5mg). A função renal17 e o nível de potássio sérico deverão ser monitorados. A dose seguinte de ACERTIL deverá ser ajustada de acordo com a resposta da pressão arterial12. Caso seja necessário, a terapia com diuréticos57 poderá ser retomada.

Em pacientes idosos, o tratamento deve ser iniciado com uma dose de 2,5mg (equivalente a metade de um comprimido de ACERTIL 5mg) que poderá ser progressivamente aumentada para 5mg após um mês de tratamento e posteriormente para 10mg, caso necessário, dependendo da função renal17 (vide tabela 1).

População especial:
Pacientes com disfunção renal17:
Nos casos de disfunção renal17 a dosagem de ACERTIL baseada no clearence de creatinina36, conforme tabela abaixo:

Tabela 1: Ajuste de dose na disfunção renal17:

Clearance de creatinina36 (ml/min)

Dose recomendada

Clcr ≥ 60

5mg por dia

30 < Clcr < 60

2,5mg por dia

15 < Clcr < 30

2,5mg em dias alternados

Pacientes em hemodiálise64*

Clcr < 15

2,5mg no dia da diálise37

*Em pacientes em hemodiálise64: o clearance da diálise37 do perindoprilato é de 70 ml/min. A dose de ACERTIL deve ser administrada após a diálise37.

Pacientes com disfunção hepática89:
Não é necessário um ajuste de dose em pacientes com disfunção hepática89.

REAÇÕES ADVERSAS

Resumo do perfil de segurança:
O perfil de segurança do perindopril é consistente com o perfil de segurança de um inibidor da ECA:
As mais frequentes reações adversas relatadas nos estudos clínicos e observadas com perindopril são: tontura125, dor de cabeça126, parestesia127, vertigem128, distúrbios visuais, zumbido, hipotensão29, tosse, dispneia129, dor abdominal, constipação130, diarreia54, disgeusia131, dispepsia132, náusea77, vômito55, prurido133, erupção134 cutânea135, cãibras musculares e astenia136.

Lista tabelada das reações adversas:
As seguintes reações adversas foram observadas durante estudos clínicos e/ou pós-comercialização com perindopril e estão listadas abaixo com as suas respectivas frequências:
Muito comum (>1/10); comuns (>1/100 e ≤1/10); incomuns (>1/1.000 e ≤1/100); rara (>1/10.000 e ≤1/1.000); muito rara (≤1/10.000); não conhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).

Classe de Sistema de Órgãos

Termo Preferido

Frequência

 

Alteração do sistema sanguíneo e linfático137

Eosinofilia138

Incomum*

Agranulocitose92 ou pancitopenia139

 

Muito rara

Diminuição da hemoglobina140 e

hematócrito141

Leucopenia142/neutropenia91

Anemia hemolítica143 em pacientes

com deficiência congênita144 da G- 6PDH

Trombocitopenia93

 

Alterações do metabolismo145 e nutricionais

Hipoglicemia123

 

Incomum*

Hipercalemia28 reversível com a

descontinuação

Hiponatremia58

 

Alterações psiquiátricas

 

Alterações do humor ou do sono

 

Incomum

 

Alterações do sistema nervoso146

Tontura125

 

Comum

Dor de cabeça126

Parestesia127

Vertigem128

Sonolência

 

Incomum*

Síncope119

Confusão

Muito rara

 

Alterações Visuais

 

Distúbios visuais

 

Comum

Alterações do ouvido ou labirinto147

Zumbido

Comum

 

Alterações Cardíacas

Palpitações148

 

Incomum*

 

Taquicardia149

Angina51 pectoris

 

Muito rara

Arritmia150

Infarto do miocárdio60, secundário

a uma hipotensão29 excessiva em pacientes de alto risco

 

Alterações vasculares95

Hipotensão29 (e efeitos

relacionados à hipotensão29)

 

Comum

Vasculite151

Incomum*

AVC secundário a uma

hipotensão29 excessiva em pacientes de alto risco

 

Muito rara

 

Alterações respiratórias, torácicas e do mediastino152

Tosse

 

Comum

Dispneia129

Broncoespasmo153

Incomum

Pneumonia154 eosinofílica

 

Muito rara

Rinite155

 

Alterações gastrointestinais

Dor abdominal

 

Comum

Constipação130

Diarreia54

Disgeusia131

Dispepsia132

Náusea77

Vômito55

Boca156 seca

Incomum

Pancreatite157

Muito rara

 

Alterações hepato-biliares

Hepatite158 tanto citolítica quanto

colestática

 

Muito rara

 

Alterações da pele e tecido subcutâneo159

Prurido133

 

Comum

Erupção134 cutânea135

Urticária160

 

Incomum

Angioedema45 da face67,

extremidades, lábios, membranas das mucosas68, língua69, glote70 e/ou laringe71

Reações fotossensíveis

 

Incomum*

Penfigóide

Hiperidrose161

Incomum

Agravamento da psoríase162

Rara*

 

Eritema multiforme163

 

Muito rara

 

Alterações do tecido conjuntivo164 e músculo esquelético165

Cãibras musculares

Comum

Artralgia166

 

Incomum*

Mialgia167

 

Alterações renal17 e urinária

Insuficiência renal34

Incomum

Lesão25 renal17 aguda

Muito rara

Alterações no sistema

reprodutivo

 

Disfunção erétil

 

Incomum

 

Alterações gerais e condições do local de administração

 

Astenia136

 

Comum

Dor no peito168

 

Incomum*

Mal estar

Edema74 periférico

Pirexia169

 

Investigacionais

 

Aumento na concentração da

uréia63 plasmática

 

Incomum*

Aumento na concentração da

creatinina36 plasmática

Elevação da bilirrubina170 sérica

 

 

 

Elevação das enzimas hepáticas90 Rara Incomum*

*Frequência calculada a partir dos estudos clínicos para os eventos adversos de relatos espontâneos

Casos de Síndrome86 da secreção inapropriada do hormônio171 anti-diurético21 (SIADH) foram relatados para outros inibidores da ECA. A SIADH pode ser considerada muito rara, mas é uma complicação possível associada com a terapia de inibidor da ECA, incluindo o perindopril.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

Os dados disponíveis sobre a superdosagem no homem são limitados. Sintomas72 associados com a superdosagem dos inibidores da ECA podem incluir hipotensão29, choque172 circulatório, distúrbios eletrolíticos, insuficiência renal34, hiperventilação, taquicardia149, palpitações148, bradicardia173, tontura125, ansiedade e tosse.

O tratamento recomendado para a superdosagem é a infusão intravenosa com uma solução de cloreto de sódio 9mg/ml (0,9%). Se ocorrer uma hipotensão29, esta deve ser revertida colocando o paciente deitado de costas174 com a cabeça126 baixa. Se disponível, um tratamento com infusão de angiotensina II e/ou catecolaminas intravenosa também pode ser considerado. O perindopril pode ser removido da circulação175 por hemodiálise64. A terapia com marca-passo176 é indicada para uma bradicardia173 que não responda a terapia. Os sinais vitais177, níveis de eletrólitos110 séricos e as concentrações de creatinina36 devem ser monitorados continuamente.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

 

MS Nº 1.1278.0074
Farm. Responsável: Patrícia Kasesky de Avellar – CRF-RJ nº 6350

Fabricado por:
Les Laboratoires Servier Industrie 45520 Gidy – França

Embalado por:
Les Laboratoires Servier Industrie
45520 Gidy – França
ou
Laboratórios Servier do Brasil Ltda
Estrada dos Bandeirantes, nº 4211, Jacarepaguá – CEP: 22.775-113
Rio de Janeiro – RJ
Indústria Brasileira

Importado por:
Laboratórios Servier do Brasil Ltda
Estrada dos Bandeirantes, nº 4211, Jacarepaguá – CEP: 22.775-113
Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 42.374.207/0001-76
Indústria Brasileira

 

SAC 0800-7033431


 

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
4 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
5 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
6 Pressão arterial sistólica: É a pressão mais elevada (pico) verificada nas artérias durante a fase de sístole do ciclo cardíaco, é também chamada de pressão máxima.
7 Pressão arterial diastólica: É a pressão mais baixa detectada no sistema arterial sistêmico, observada durante a fase de diástole do ciclo cardíaco. É também denominada de pressão mínima.
8 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
9 Bradicinina: É um polipeptídio plasmático que tem função vasodilatadora e que se forma em resposta à presença de toxinas ou ferimentos no organismo.
10 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
11 Prostaglandina: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
12 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
13 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
14 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
15 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
16 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
17 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
18 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
19 Elasticidade: 1. Propriedade de um corpo sofrer deformação, quando submetido à tração, e retornar parcial ou totalmente à forma original. 2. Flexibilidade, agilidade física. 3. Ausência de senso moral.
20 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
21 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
22 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
23 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
24 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
25 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
26 Nefropatia: Lesão ou doença do rim.
27 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
28 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
29 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
30 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
31 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
32 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
33 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
34 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
35 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
36 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
37 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
38 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
39 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
40 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
41 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
42 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
43 Congênitos: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
44 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
45 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
46 Idiopático: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
47 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
48 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
49 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
50 Artéria Renal: Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
51 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
52 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
53 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
54 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
55 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
56 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
57 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
58 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
59 Doença cerebrovascular: É um dano aos vasos sangüíneos do cérebro que resulta em derrame (acidente vascular cerebral). Os vasos tornam-se obstruídos por depósitos de gordura (aterosclerose) ou tornam-se espessados ou duros bloqueando o fluxo sangüíneo para o cérebro. Quando o fluxo é interrompido, as células nervosas sofrem dano ou morrem, resultando no derrame. Pacientes com diabetes descompensado têm maiores riscos de AVC.
60 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
61 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
62 Valva Mitral: Válvula localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo do coração.
63 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
64 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
65 Permeabilidade: Qualidade dos corpos que deixam passar através de seus poros outros corpos (fluidos, líquidos, gases, etc.).
66 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
67 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
68 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
69 Língua:
70 Glote: Aparato vocal da laringe. Consiste das cordas vocais verdadeiras (pregas vocais) e da abertura entre elas (rima da glote).
71 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
72 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
73 Edemas: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
74 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
75 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
76 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
77 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
78 Tomografia computadorizada: Exame capaz de obter imagens em tons de cinza de “fatias†de partes do corpo ou de órgãos selecionados, as quais são geradas pelo processamento por um computador de uma sucessão de imagens de raios X de alta resolução em diversos segmentos sucessivos de partes do corpo ou de órgãos.
79 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
80 Inchaço: Inchação, edema.
81 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
82 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
83 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
84 Dessensibilização: É uma maneira de parar ou diminuir a resposta a reações alérgicas a algumas coisas. Por exemplo, se uma pessoa apresenta uma reação alérgica a alguma substância, o médico dá a esta pessoa uma pequena quantidade desta substância para aumentar a sua tolerância e vai aumentando esta quantidade progressivamente. Após um período de tempo, maiores doses são oferecidas antes que a dose total seja dada. É uma maneira de ajudar o organismo a prevenir as reações alérgicas.
85 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
86 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
87 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
88 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
89 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
90 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
91 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
92 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
93 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
94 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
95 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
96 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
97 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
98 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
99 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
100 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
101 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
102 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
103 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
104 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
105 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
106 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
107 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
108 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
109 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
110 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
111 Galactose: 1. Produção de leite pela glândula mamária. 2. Monossacarídeo usualmente encontrado em oligossacarídeos de origem vegetal e animal e em polissacarídeos, usado em síntese orgânica e, em medicina, no auxílio ao diagnóstico da função hepática.
112 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
113 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
114 Crânio: O ESQUELETO da CABEÇA; compreende também os OSSOS FACIAIS e os que recobrem o CÉREBRO. Sinônimos: Calvaria; Calota Craniana
115 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
116 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
117 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
118 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
119 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
120 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
121 Edema angioneurótico: Ataques recidivantes de edema transitório que aparecem subitamente em áreas da pele, membranas mucosas e ocasionalmente nas vísceras, geralmente associadas com dermatografismo, urticária, eritema e púrpura.
122 Hipoglicemiantes orais: Medicamentos usados por via oral em pessoas com diabetes tipo 2 para manter os níves de glicose próximos ao normal. As classes de hipoglicemiantes são: inibidores da alfaglicosidase, biguanidas, derivados da fenilalanina, meglitinides, sulfoniluréias e thiazolidinediones.
123 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
124 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
125 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
126 Cabeça:
127 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
128 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
129 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
130 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
131 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
132 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
133 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
134 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
135 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
136 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
137 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
138 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
139 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
140 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
141 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
142 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
143 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
144 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
145 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
146 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
147 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
148 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
149 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
150 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
151 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
152 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
153 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
154 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
155 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
156 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
157 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
158 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
159 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
160 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
161 Hiperidrose: Excesso de suor, que costuma acometer axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.
162 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
163 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
164 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
165 Músculo Esquelético: Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seu movimento pode ser conscientemente controlado. Também são chamados de músculos voluntários.
166 Artralgia: Dor em uma articulação.
167 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
168 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
169 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
170 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
171 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
172 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
173 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
174 Costas:
175 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
176 Marca-passo: Dispositivo implantado no peito ou no abdômen com o por objetivo de regular os batimentos cardíacos.
177 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.

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