Epilenil (250 mg)
BIOLAB SANUS FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Epilenil®
ácido valproico
Cápsulas 250 mg
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA
APRESENTAÇÃO
Cápsula
Embalagem com 25 cápsulas
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 10 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula de Epinelil contém:
ácido valproico | 250 mg |
excipiente q.s.p. | 1 cápsula |
Excipientes: óleo de milho, óleo de rícino 40 polioxil hidrogenado, gelatina, glicerol, água purificada, metilparabeno, propilparabeno, dióxido de titânio, corante amarelo e corante vermelho.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Epilepsia1: Epilenil® é indicado isoladamente ou em combinação a outros medicamentos, no tratamento de pacientes adultos e crianças acima de 10 anos com crises parciais complexas, que ocorrem tanto de forma isolada ou em associação com outros tipos de crises. Também é indicado isoladamente ou em combinação a outros medicamentos no tratamento de quadros de ausência simples e complexa em pacientes adultos e crianças acima de 10 anos, e como terapia adjuvante em adultos e crianças acima de 10 anos com crises de múltiplos tipos, que inclui crises de ausência.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O ácido valproico é a substância ativa do Epilenil que se dissocia em íon2 valproato no trato gastrointestinal.
O tratamento com Epilenil, em alguns casos, pode produzir sinais3 de melhora já nos primeiros dias de tratamento; em outros casos, é necessário um tempo maior para se alcançar os efeitos benéficos. Seu médico dará a orientação no seu caso.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Epilenil® é contraindicado para menores de 10 anos de idade.
Epilenil é contraindicado para uso por pacientes com:
- Conhecida hipersensibilidade ao ácido valproico ou aos demais componentes da fórmula; • Conhecida Síndrome4 de Alpers-Huttenlocher e crianças com menos de 2 anos com suspeita de possuir a Síndrome4;
- Doença no fígado5 ou disfunção no fígado5 significativa;
- Distúrbios do ciclo da ureia6 (DCU) – desordem genética rara que pode resultar em acúmulo de amônia no sangue7;
- Porfiria8 – distúrbio genético raro que afeta parte da hemoglobina9 do sangue7.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Gerais
Recomenda-se fazer a contagem de plaquetas10 e realização de testes de coagulação11 antes de iniciar o tratamento, periodicamente e depois, pois pode haver alteração nas plaquetas10 e coagulação11 sanguínea. O aparecimento de hemorragia12, manchas roxas ou desordem na capacidade natural de coagulação11 do paciente são indicativos para a redução da dose ou interrupção da terapia.
Epilenil pode interagir com medicamentos administrados concomitantemente.
Hepatotoxicidade13 (toxicidade14 do fígado5) / Disfunção hepática15
Houve casos fatais de insuficiência16 do fígado5 em pacientes recebendo ácido valproico, usualmente durante os primeiros seis meses de tratamento. Deve-se ter muito cuidado quando o medicamento for administrado em pacientes com história anterior de doença no fígado5. Toxicidade14 no fígado5 grave ou fatal pode ser precedida por sintomas17 não específicos, como mal-estar, fraqueza, estado de apatia18, inchaço19 facial, falta de apetite e vômito20. Pacientes em uso de múltiplos anticonvulsivantes, crianças, pacientes com doenças metabólicas congênitas21, com doença convulsiva grave associada a retardo mental e pacientes com doença cerebral orgânica podem ter um risco particular de desenvolver toxicidade14 no fígado5. A experiência em epilepsia1 tem indicado que a incidência22 de hepatotoxicidade13 fatal diminui consideravelmente, de forma progressiva, em pacientes mais velhos. O medicamento deve ser descontinuado imediatamente na presença de disfunção do fígado5 significativa, suspeita ou aparente. Em alguns casos, a disfunção do fígado5 progrediu apesar da descontinuação do medicamento. Na presença destes sintomas17, o médico deve ser imediatamente procurado.
Pancreatite23 (inflamação24 do pâncreas25)
Pacientes e responsáveis devem estar cientes que dor abdominal, enjoo, vômito20 e/ou falta de apetite, podem ser sintomas17 de pancreatite23. Na presença destes sintomas17, deve- se procurar o médico imediatamente, pois casos de pancreatite23 envolvendo risco à vida foram relatados tanto em crianças como em adultos que receberam ácido valproico. Alguns casos ocorreram logo após o início do uso, e outros após vários anos de uso. Houve casos nos quais a pancreatite23 recorreu após nova tentativa com ácido valproico.
Pacientes com suspeita ou conhecida doença mitocondrial
Insuficiência hepática26 aguda induzida por valproato e mortes relacionadas à doença hepática15 têm sido reportadas em pacientes com síndrome4 neurometabólica hereditária causada por mutação27 no gene da DNA polimerase γ (POLG, ou seja, Síndrome4 de Alpers-Huttenlocher) em uma taxa maior do que aqueles sem esta síndrome4.
Deve-se suspeitar de desordens relacionadas à POLG em pacientes com histórico familiar ou sintomas17 sugestivos de uma desordem relacionada à POLG, incluindo, mas não limitado encefalopatia28 inexplicável, epilepsia1 refrataria (focal, mioclônica29), estado de mal epilético na apresentação, atrasos no desenvolvimento, regressão psicomotora30, neuropatia31 sensomotora axonal, miopatia32, ataxia33 cerebelar, oftalmoplegia, ou migrânea34 complicada com aura occipital. O teste para mutação27 de POLG deve ser realizado de acordo com a prática clínica atual para avaliação diagnóstica dessa desordem.
Em pacientes maiores de 2 anos com suspeita clínica de desordem mitocondrial hereditária o ácido valproico deve ser usado apenas após tentativa e falha de outro anticonvulsivante. Este grupo mais velho de pacientes deve ser monitorado durante o tratamento com ácido valproico para desenvolvimento de lesão35 hepática15 aguda com avaliação clínica regular e monitoramento dos testes de função hepática15.
Comportamento e ideação suicida
Pacientes tratados com ácido valproico devem ser monitorados para emergências ou piora da depressão, pensamentos sobre automutilação, comportamento ou pensamentos suicidas e/ou qualquer mudança incomum de humor ou comportamento. Ideação suicida pode ser uma manifestação de transtornos psiquiátricos preexistentes e pode persistir até que ocorra remissão significante dos sintomas17. Existem relatos de aumento no risco de pensamentos e comportamentos suicidas nestes pacientes. Este risco foi observado logo uma semana após o início do tratamento medicamentoso com os antiepilépticos e persistiu durante todo o período em que o tratamento foi avaliado. A supervisão de pacientes de alto risco deve acontecer durante a terapia medicamentosa inicial. Comportamentos suspeitos devem ser informados imediatamente aos profissionais de saúde36.
Interação com antibióticos carbapenêmicos
O uso concomitante de INN com antibióticos carbapenêmicos não é recomendado.
Trombocitopenia37 (diminuição no número de plaquetas10 no sangue7)
A trombocitopenia37 pode estar relacionada à dose. O benefício terapêutico que pode acompanhar as maiores doses deverá ser considerado pelo seu médico contra a possibilidade de maior incidência22 de eventos adversos.
Hiperamonemia (excesso de amônia no organismo)
Foi relatado o excesso de amônia em associação com a terapia com ácido valproico e pode estar presente mesmo com testes de função do fígado5 normais. Pacientes que desenvolverem sinais3 ou sintomas17 de alteração das funções do cérebro38 por aumento de amônia no sangue7 inexplicável, estado de apatia18, vômito20 e mudanças no status mental durante o tratamento com Epilenil® devem ser tratados imediatamente, e o nível de amônia deve ser mensurado.
Hiperamonemia também deve ser considerada em pacientes que apresentam hipotermia39 (queda de temperatura do corpo abaixo do normal). Se a amônia estiver elevada, o tratamento deve ser descontinuado. Elevações sem sintomas17 de amônia são mais comuns, e quando presentes, requerem monitoramento intensivo dos níveis de amônia no plasma40 pelo médico. Se a elevação persistir a descontinuação do tratamento deve ser considerada.
Distúrbios do ciclo da ureia6 (DCU)
Foi relatada encefalopatia28 hiperamonêmica (alteração das funções do cérebro38 por aumento de amônia no sangue7), algumas vezes fatal, após o início do tratamento com ácido valproico valproato em pacientes com distúrbios do ciclo da ureia6.
Hipotermia39 (queda da temperatura central do corpo para menos de 35º C)
Tem sido relatada associada à terapia com ácido valproico, em conjunto e na ausência de hiperamonemia. Esta reação adversa também pode ocorrer em pacientes utilizando topiramato e valproato em conjunto, após o início do tratamento com topiramato ou após o aumento da dose diária de topiramato. Deve ser considerada a interrupção do tratamento em pacientes que desenvolverem hipotermia39, a qual pode se manifestar por uma variedade de anormalidades clínicas incluindo letargia41 (estado de apatia18), confusão, coma42 e alterações significativas em outros sistemas importantes como o cardiovascular e o respiratório.
Atrofia43 Cerebral/Cerebelar
Houve relatos pós-comercialização de atrofia43 (reversível e irreversível) cerebral e cerebelar, temporariamente associadas ao uso de produtos que se dissociam em íon2 valproato. Em alguns casos, porém, a recuperação foi acompanhada por sequelas44 permanentes. Foi observado prejuízo psicomotor45 e atraso no desenvolvimento, entre outros problemas neurológicos, em crianças com atrofia43 cerebral decorrente da exposição ao valproato quando em ambiente intrauterino. As funções motoras e cognitivas dos pacientes devem ser monitoradas rotineiramente e o medicamento deve ser descontinuado nos casos de suspeita ou de aparecimento de sinais3 de atrofia43 cerebral.
Reação de hipersensibilidade de múltiplos órgãos
Foram raramente relatadas após o início da terapia com o ácido valproico em adultos e crianças. Os pacientes tipicamente, mas não exclusivamente, apresentaram febre46 e reações de sensibilidade na pele47, com envolvimento de outros órgãos do corpo. Outras manifestações associadas podem incluir aumento dos gânglios48, inflamação24 do fígado5 (hepatite49), anormalidade de testes de função do fígado5, anormalidades no sangue7, coceira, inflamação24 nos rins50, diminuição do volume de urina51, síndrome4 hepatorrenal (envolvendo o fígado5 e os rins50), dor nas articulações52 e fraqueza. Como o distúrbio é variável em sua expressão, sinais3 e sintomas17 de outros órgãos não relacionados aqui podem ocorrer. Se houver suspeita desta reação, o ácido valproico deve ser interrompido e um tratamento alternativo ser iniciado pelo médico.
Este medicamento contém propilparabeno E216 e metilparabeno E218 que podem causar reações alérgicas (possivelmente retardadas).
Agravamento das convulsões
Assim como outras drogas antiepiléticas, alguns pacientes ao invés de apresentar uma melhora no quadro convulsivo, podem apresentar uma piora reversível da frequência e severidade do quadro convulsivo (incluindo o estado epiléptico) ou também o aparecimento de novos tipos de convulsões com valproato. Em caso de agravamento das convulsões, aconselha-se consultar o seu médico imediatamente.
Aumento do risco de câncer53
Não é conhecido até o momento.
Aumento do risco de mutações
Huve algumas evidências de que a frequência de aberrações cromossômicas poderia estar associada com epilepsia1.
Fertilidade
A administração de ácido valproico pode afetar a fertilidade em homens54. Foram relatados casos que indicam que as disfunções relacionadas à fertilidade são reversíveis após a descontinuação do tratamento. Amenorreia55 (ausência de menstruação56), ovários57 policísticos e níveis de testosterona elevados foram relatados em mulheres.
Uso em idosos
Uma alta porcentagem de pacientes acima de 65 anos relatou ferimentos acidentais, infecção58, dor, sonolência e tremor. Não está claro se esses eventos indicam riscos adicionais ou se resultam de doenças preexistentes e uso de medicamentos concomitantes por estes pacientes.
Em pacientes idosos, a dosagem deve ser aumentada mais lentamente, com monitorização regular do consumo de líquidos e alimentos, desidratação59, sonolência e outros eventos adversos. Reduções de dose ou descontinuação do medicamento devem ser consideradas em pacientes com menor consumo de líquidos ou alimentos e em pacientes com sonolência excessiva.
Uso em crianças
A experiência com crianças com idade inferior a dois anos têm um aumento de risco considerável de desenvolvimento de toxicidade14 no fígado5 fatal e esse risco diminui progressivamente em pacientes mais velhos. Em pacientes com mais de dois anos de idade que são clinicamente suspeitos de terem uma doença mitocondrial hereditária, ácido valproico só deve ser usado após a falha de outros anticonvulsivantes.
Crianças e adolescentes do sexo feminino, mulheres em idade fértil e gestantes: o ácido valproico tem um alto potencial de induzir doenças congênitas21 e crianças expostas ao produto durante a gravidez60 têm um alto risco de malformações61 congênitas21 e distúrbios no desenvolvimento do sistema nervoso62.
Seu médico deve assegurar que:
- Que as circunstâncias individuais de cada paciente sejam avaliadas em todos os casos, envolvendo a paciente na discussão para garantir o seu engajamento, discutir as opções terapêuticas e garantir que ela esteja ciente dos riscos e medidas necessárias para redução dos riscos;
- O potencial de gravidez60 seja avaliada para todas as pacientes do sexo feminino;
- A paciente tenha entendido e reconhecido os riscos de doenças congênitas21 e distúrbios no desenvolvimento do sistema nervoso62 em crianças expostas ao produto durante a gravidez60;
- A paciente tenha entendido a necessidade de se submeter a um exame de gravidez60 antes do início do tratamento e durante o tratamento, conforme necessidade;
- A paciente seja aconselhada em relação a utilização de métodos contraceptivos e que a paciente seja capaz de manter a utilização de métodos contraceptivos efetivos sem interrupção durante todo o tratamento com ácido valproico;
- A paciente tenha entendido a necessidade de visitas regulares (pelo menos anualmente) do tratamento pelo médico especialista em epilepsia1;
- A paciente esteja ciente de que deve consultar o médico assim que tiver planos de engravidar para fazer a transição do tratamento para uma alternativa apropriada antes da concepção63 e antes de interromper os métodos contraceptivos;
- A paciente tenha entendido os perigos e as precauções necessárias associadas ao uso de ácido valproico e a necessidade urgente de informar seu médico caso exista possibilidade de estar grávida;
- A paciente tenha recebido um guia do paciente.
Essas condições também devem ser avaliadas para mulheres que não são sexualmente ativas a não ser que o médico considere que existem razões convincentes que indiquem que não existe risco de gravidez60.
Crianças e adolescentes do sexo feminino
- O médico responsável deve assegurar que os pais/responsáveis pela paciente compreendam a necessidade de informa-lo assim que a paciente utilizando ácido valproico fique menstruada pela primeira vez (menarca64);
- O médico responsável deve assegurar que os pais/responsáveis pela paciente que tenha menstruado pela primeira vez, tenham informações necessárias sobre os riscos de doenças congênitas21 e distúrbios no desenvolvimento do sistema nervoso62, incluindo a magnitude desses riscos para crianças expostas ao ácido valproico em ambiente intrauterino;
- Para essas pacientes, o médico especialista deve reavaliar anualmente a necessidade da terapia com ácido valproico e considerar alternativas para o tratamento. Caso o ácido valproico seja o único tratamento adequado, a necessidade de utilização de métodos contraceptivos eficazes e todas as outras medidas anteriormente descritas devem ser discutidas com a paciente e os pais/responsáveis. O médico deve realizar todo esforço necessário para fazer a transição do tratamento para uma alternativa apropriada antes que a paciente esteja sexualmente ativa.
A possibilidade de gravidez60 deve ser excluída antes de iniciar o tratamento com Epilenil®
Contracepção65
Mulheres em idade fértil que estejam utilizando ácido valproico devem utilizar métodos contraceptivos efetivos sem interrupção durante todo o tratamento com o produto. Essas pacientes devem estar providas de informações completas quanto à prevenção a gravidez60 e devem ser orientadas quanto à não utilização de métodos contraceptivos. Pelo menos 1 método contraceptivo eficaz único (como dispositivo ou implante66 intrauterino) ou 2 métodos complementares de contracepção65, incluindo um método de barreira, deve ser utilizado. Circunstâncias individuais devem ser avaliadas em todos os casos, envolvendo a paciente na discussão quanto a escolhe do método contraceptivo para garantir o seu engajamento e aderência ao método escolhido. Mesmo que a paciente tenha amenorreia55, ela deve seguir todos os conselhos sobre contracepção65 eficaz.
Revisão tratamento
Deve ser realizada preferencialmente com um médico especialista. O médico deve revisar o tratamento pelo menos anualmente quando o ácido valproico foi a escolha mais adequada para a paciente. O médico deverá garantir que a paciente tenha entendido e reconhecido os riscos de malformações61 congênitas21 e distúrbios no desenvolvimento neurológico em crianças expostas ao produto em ambiente intrauterino.
Planejamento da gravidez60
- Para a indicação de Epilepsia1, caso a paciente estiver planejando engravidar ou engravide, o médico especialista deverá reavaliar o tratamento com ácido valproico e considerar alternativas terapêuticas. O médico deve realizar todo esforço necessário para fazer a transição do tratamento para uma alternativa apropriada antes da concepção63 e antes de interromper os métodos contraceptivos. Se a transição de tratamento não for possível, a paciente deverá receber aconselhamento adicional quanto aos riscos do uso de ácido valproico para o bebê para suportar a paciente quanto a decisão de fazer um planejamento familiar.
Se, apesar dos riscos conhecidos de ácido valproico na gestação e após uma avaliação cuidadosa levando em consideração tratamentos alternativos, em circunstâncias excepcionais a paciente grávida poderá receber ácido valproico para o tratamento de epilepsia1. Nesse caso recomenda-se que seja prescrita a menor dose eficaz, dividida em diversas doses menores a serem administradas durante o dia. É preferível a escolha da formulação de liberação prolongada para se evitar altos picos de concentração plasmática.
Caso a paciente engravide, ela deve informar ao seu médico imediatamente para que o tratamento seja reavaliado e outras opções sejam consideradas. Durante a gestação, crises tônico-clônicas maternais e estado epiléptico com hipóxia67 podem acarretar em risco de morte para a mãe e para o bebê.
Todas as pacientes expostas ao ácido valproico durante a gestação devem realizar um monitoramento pré- natal especializado para detectar possíveis ocorrências de defeitos no tubo neural68 ou outras malformações61. As evidências disponíveis não indicam que a suplementação69 com folato antes da gestação possa prevenir o risco de defeitos no tubo neural68, que podem ocorrer em qualquer gestação.
O farmacêutico deve garantir que a paciente seja aconselhada a não descontinuar o tratamento com ácido valproico e consultar o médico imediatamente caso esteja planejando engravidar ou engravide.
Categoria de risco: D
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez60.
Más formações congênitas21
Filhos de mulheres epilépticas expostas a monoterapia com ácido valproico durante a gravidez60 apresentaram mais más formações congênitas21. Esse risco é maior do que na população em geral (2-3%). Os tipos mais comuns de má formação incluem defeitos do tubo neural68, dismorfismo facial, fissura70 de lábio71 e palato72, crânio73-ostenose, problemas cardíacos, defeitos dos rins50, vias urinárias e genitálias, defeitos nos membros e múltiplas anomalias envolvendo vários sistemas do corpo.
Transtornos de desenvolvimento
A exposição ao ácido valproico durante a gestação pode causar efeitos adversos no desenvolvimento mental e físico para a criança exposta. O exato período gestacional predisposto a esses riscos é incerto e a possibilidade do risco durante toda a gestação não pode ser excluída.Existem dados limitados sobre uso prolongado. Os dados disponíveis demonstram que crianças expostas ao ácido valproico durante seu período de gestação tem um maior risco de apresentar transtorno relacionado ao autismo em comparação com a população geral do estudo. Dados limitados sugerem que crianças expostas ao ácido valproico durante a gestação podem estar mais predispostas a desenvolver sintomas17 de transtornos de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH).
Risco em neonatos74:
- Casos de síndrome4 hemorrágica75 foram relatados muito raramente em recém-nascidos que as mães utilizaram ácido valproico durante a gravidez60. Essa síndrome4 hemorrágica75 está relacionada com trombocitopenia37 (diminuição do número de plaquetas10 do sangue7), hipofibrinogenemia (diminuição do fibrinogênio76 do sangue7) e/ou a diminuição de outros fatores de coagulação11. A afibrinogenemia (caso em que o sangue7 não coagula normalmente) também foi relatada e pode ser fatal. Porém, essa síndrome4 deve ser distinguida da diminuição dos fatores de vitamina77 K induzido pelo fenobarbital e os indutores enzimáticos. A contagem plaquetária e testes e fatores de coagulação11 devem ser investigados em neonatos74.
- Casos de hipoglicemia78 (baixos níveis de açúcar79 no sangue7) foram relatados em recém-nascidos que as mães utilizaram ácido valproico durante o terceiro trimestre da gravidez60.
- Casos de hipotireoidismo80 foram relatados em recém-nascidos que as mães utilizaram ácido valproico durante a gravidez60.
- Síndrome4 de abstinência (por exemplo, irritabilidade, hiperexcitação, agitação, hipercinesia81, transtornos de tonicidade, tremor, convulsões e transtornos alimentares) pode ocorrer em recém- nascidos de mães utilizaram ácido valproico no último trimestre da gravidez60.
Lactação82
O ácido valproico é excretado no leite humano com uma concentração que varia entre 1% a 10% dos níveis sanguíneos maternos. Transtornos hematológicos foram notados em neonatos74/crianças lactentes83 de mães tratadas com ácido valproico. A decisão quanto à descontinuação da amamentação84 ou da terapia com o medicamento deve ser feita levando em consideração o benefício da amamentação84 para a criança e o benefício da terapia para a paciente.
Capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Uma vez que este medicamento pode produzir alteração do sistema nervoso central85, especialmente quando combinado com outras substâncias com efeito semelhante por exemplo, álcool, os pacientes não devem realizar tarefas de risco, como dirigir veículos ou operar máquinas perigosas, até que se tenha certeza de que estes pacientes não ficam sonolentos com o uso do medicamento.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Caso esteja tomando alguns dos medicamentos a seguir, informe seu médico antes de iniciar o uso de Epilenil® . Ele dará a melhor orientação sobre como proceder.
Medicamentos que administrados junto ao valproato podem alterar sua depuração:
- Ritonavir, fenitoína, carbamazepina e fenobarbital (ou primidona): aumentam a depuração do valproato
- Antidepressivos: pouco efeito na depuração do valproato
Medicamentos com importante potencial de interação quando usados junto ao valproato, levando a alterações das concentrações do valproato no sangue7:
- Ácido acetilsalicílico: a concentração de valproato no sangue7 pode aumentar.
- Antibióticos carbapenêmicos (ex: ertapenem, imipenem e meropenem): pode levar a redução significante de valproato no sangue7.
- Contraceptivos hormonais contendo estrogênio: pode haver diminuição de valproato no sangue7 e aumento das crises epilépticas.
- Felbamato: pode levar ao aumento de valproato no sangue7.
- Rifampicina: pode levar ao aumento de valproato no sangue7.
- Inibidores da protease86 (ex: lopinavir, ritonavir e outros): podem diminuir os níveis de valproato no sangue7.
- Colestiramina: pode levar a uma diminuição nos níveis de valproato no sangue7.
Medicamentos para os quais não foi detectada nenhuma interação ou com interação sem relevância:
- antiácidos87, cimetidina, ranitidina, clorpromazina, haloperidol, paracetamol, clozapina, lítio, lorazepam, olanzapina, rufinamida.
Medicamentos com outras interações:
- Amitriptilina/nortriptilina: o uso concomitante de ácido valproico e amitriptilina raramente foi associado com toxicidade14. Considerar a diminuição da dose de amitriptilina/ nortriptilina na presença de valproato. Carbamazepina (CBZ)/carbamazepina-10,11-epóxido (CBZ-E): níveis sanguíneos de CBZ diminuíram 17% enquanto que os de CBZ-E aumentaram em torno de 45% na administração em conjunto do ácido valproico e da CBZ em pacientes epilépticos.
- Clonazepam: o uso concomitante de ácido valproico e de clonazepam pode levar a estado de ausência em pacientes com história desse tipo de crises convulsivas.
- Diazepam: a administração conjunta de ácido valproico aumentou a fração livre de diazepam.
- Etossuximida: o ácido valproico inibe o metabolismo88 de etossuximida.
- Lamotrigina: sua dose deverá ser reduzida quando administrada em conjunto com ácido valproico.
- Fenobarbital: o ácido valproico inibe o metabolismo88 do fenobarbital. Todos os pacientes recebendo tratamento concomitante com barbiturato devem ser cuidadosamente monitorizados quanto à toxicidade14 neurológica.
- Fenitoína: há relatos de desencadeamento de crises com a combinação de ácido valproico e fenitoína em pacientes com epilepsia1. Se necessário, deve-se ajustar a dose de fenitoína de acordo com a situação clínica. Primidona: é metabolizada em barbiturato e portanto pode também estar envolvida em interação semelhante à do ácido valproico com fenobarbital.
- Propofol: pode ocorrer interação significante entre ácido valproico e propofol, levando a aumento no nível sanguíneo de propofol. Portanto, quando administrado em conjunto com ácido valproico, a dose de propofol deve ser reduzida.
- Nimodipino: tratamento em conjunto com ácido valproico pode aumentar a concentração sanguínea de nimodipino até 50%.
- Tolbutamida: aumento de tolbutamida em pacientes tratados com ácido valproico.
- Topiramato e/ou acetazolamida: administração em conjunto com ácido valproico foi associada a hiperamonemia (excesso de amônia no organismo), e/ou encefalopatia28 (alterações das funções do cérebro38), além de hipotermia39 (queda na temperatura do corpo abaixo do normal). Os sintomas17 de encefalopatia28 por hiperamonemia incluem frequentemente alterações agudas no nível de consciência e/ou na função cognitiva89 ou vômito20. Pessoas com atividade mitocondrial alterada do fígado5 podem requerer maior atenção. Varfarina: o ácido valproico aumentou a fração de varfarina no sangue7.
- Zidovudina: em alguns pacientes soropositivos para HIV90, a depuração da zidovudina diminuiu após a administração de ácido valproico.
- Quetiapina: a administração em conjunto com ácido valproico pode aumentar o risco de neutropenia91 (redução no número de neutrófilos92 no sangue7) ou leucopenia93 (redução no número de leucócitos94 no sangue7).
- Exame laboratorial: o valproato é eliminado parcialmente pela urina51, como metabólito95 cetônico, o que pode prejudicar a interpretação dos resultados do teste de corpos cetônicos na urina51.
- Irritação gastrointestinal: administrar o medicamento juntamente com a alimentação, ou com uma elevação gradual da dose a partir de um baixo nível de dose inicial pode evitar a irritação gastrointestinal.
Não ingerir Epilenil® com bebidas alcoólicas.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde36.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar Epilenil® (ácido valproico) 250 mg cápsula em temperatura ambiente (15-30ºC) e proteger da luz e umidade.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Epilenil® é apresentado sob a forma de cápsula gelatinosa mole, de coloração metade amarelo claro opaco e metade amarelo escuro opaco, contém líquido oleoso de coloração amarela, com odor característico.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
As cápsulas de Epilenil® deverão ser engolidas inteiras, sem mastigar, para evitar irritação local da boca96 e garganta97.
Crianças e adolescentes do sexo feminino e mulheres em idade fértil: a terapia com ácido valproico deve ser iniciada e supervisionada por um médico especialista. O tratamento com ácido valproico somente deve ser iniciado em crianças e adolescentes do sexo feminino e mulheres em idade fértil se outros tratamentos alternativos forem ineficazes ou não tolerados pelas pacientes. O ácido valproico deve ser prescrito e dispensado em conformidade com as medidas de prevenção à gravidez60, conforme descrito no item “3. Quando não devo usar este medicamento?”e “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”. A dose diária deve ser dividida em, pelo menos, 2 doses individuais.
EPILEPSIA1
Dose inicial recomendada: 10-15 mg/kg/dia (única exceção nas crises de ausência – 15mg/kg/dia). A dose deve ser aumentada, pelo médico, de 5 a 10 mg/kg/semana até a obtenção da resposta desejada, administrados em doses diárias divididas (2 a 3 vezes ao dia) para alguns pacientes. Dose máxima recomendada: 60 mg/kg/dia.
Em caso de uso conjunto com outros medicamentos antiepilépticos, as dosagens desses podem ser reduzidas pelo médico em aproximadamente 25% a cada duas semanas. Esta redução pode ser iniciada no começo do tratamento com ácido valproico ou atrasada por uma a duas semanas em casos em que exista a preocupação de ocorrência de crises com a redução. A velocidade e duração desta redução do medicamento antiepiléptico concomitante pode ser muito variável e os pacientes devem ser monitorados rigorosamente durante este período com relação a aumento da frequência das convulsões. Se a dose total diária exceder 250 mg, ela deve ser administrada de forma dividida. Seu médico dará a orientação necessária para o seu tratamento.
Interrupção do tratamento: Os anticonvulsivantes não devem ser descontinuados abruptamente nos pacientes para os quais estes fármacos são administrados para prevenir convulsões generalizadas, pois há grande possibilidade de precipitar um estado de mal epiléptico, com subsequente má oxigenação cerebral e risco de morte. A interrupção repentina do tratamento com este medicamento cessará o efeito terapêutico, o que poderá ser prejudicial ao paciente devido às características da doença para a qual este medicamento está indicado.
Medicamentos antiepilépticos não deverão ser descontinuados abruptamente em pacientes nos quais o medicamento é administrado para prevenir crises mais graves, devido à alta possibilidade de desenvolvimento de estado epiléptico com falta de oxigênio e risco à vida.
O quadro a seguir é um guia para administração da dose diária inicial de Epilenil 15 mg/kg/dia considerando a administração a cada 8 horas:
Peso (Kg) |
Dose total diária (mg) |
Número de cápsulas 250mg |
||
|
|
Primeira dose do dia |
Segunda dose do dia |
Terceira dose do dia |
10-24,9 |
250 |
0 |
0 |
1 |
25-39,9 |
500 |
1 |
0 |
1 |
40-59,9 |
750 |
1 |
1 |
1 |
60-74,9 |
1000 |
1 |
1 |
2 |
75-89,9 |
1250 |
2 |
1 |
2 |
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar. Entretanto, se estiver próximo do horário de tomar a próxima dose do medicamento, pule a dose esquecida.
Não tome duas cápsulas de uma única vez para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
A classificação de frequência das reações adversas deve seguir os seguintes parâmetros.
Frequência das Reações Adversas |
Parâmetros |
≥ 1/10 (≥10%) |
Muito comum |
≥ 1/100 e < 1/10 (≥ 1% e < 10%) |
Comum (frequente) |
≥ 1/1.000 e < 1/100 (≥ 0,1% e < 1%) |
Incomum (infrequente) |
≥ 1/10.000 e < 1/1.000 (≥ 0,01% e < 0,1%) |
Rara |
< 1/10.000 (< 0,01%) |
Muito rara |
Não pode ser estimada |
Desconhecida |
Sistemas |
Frequência |
Reação adversa |
Alterações congênitas21, hereditárias e genéticas |
Más formações congênitas21 e distúrbios de desenvolvimento – ver item 5. Advertências e Precauções |
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Desconhecida |
Porfiria8 aguda |
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Alterações do sistema sanguíneo e linfático98 |
Comum |
Trombocitopenia37 |
Incomum |
Anemia99, anemia99 hipocrômica, leucopenia93, trombocitopenia37 púrpura100 |
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Desconhecida |
Agranulocitose101, deficiência de anemia99 folato, anemia99 macrocítica, anemia99 aplástica, falência da medula óssea102, eosinofilia103, hipofibrinogenemia linfocitose, macrocitose, pancitopenia104, inibição da agregação plaquetária |
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Investigações |
Comum |
Aumento de peso, perda de peso |
Incomum |
Aumento da alanina aminotransferase1, aumento do aspartato aminotransferase, aumento creatinina105 sanguínea, diminuição de folato sanguíneo, aumento de lactato106 desidrogenase sanguíneo1, aumento de ureia6 sanguínea, aumento do nível de droga, anormalidade de testes de função do fígado51, aumento de iodo ligado à proteína, diminuição da contagem de glóbulos brancos. |
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Desconhecida |
Aumento de bilirrubina107 sérica1, diminuição de carnitina, anormalidade do teste de função da tireoide108. |
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Alteração do sistema nervoso62 |
Muito comum |
Sonolência, tremor |
Comum |
Amnesia109, ataxia33, tontura110, disgeusia111, cefaleia112, nistagmo113, parestesia114, alteração da fala. |
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Incomum |
Afasia115, incoordenação motora, disartria116, distonia117, encefalopatia282, hipercinesia81, hiperreflexia118, hipertonia119, hipoestesia120, hiporreflexia, convulsão1213, estupor, discinesia tardia122, alteração na visão123. |
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Desconhecida |
Asteríxis, atrofia43 cerebelar4, atrofia43 cerebral4, desordem cognitiva89, coma42, desordem extrapiramidal, distúrbio de atenção, deficiência da memória, parkisonismo, hiperatividade psicomotora30, habilidades psicomotoras prejudicadas, sedação1245 |
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Alteração do labirinto125 e ouvido |
Comum |
Zumbido no ouvido126 |
Incomum |
Surdez6, distúrbio auditivo, hiperacusia, vertigem127 |
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Desconhecida |
Dor de ouvido |
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Alteração respiratória, torácica e mediastino128 |
Incomum |
Tosse, dispneia129, disfonia130, epistaxe131 |
Desconhecida |
Efusão132 pleural |
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Alteração gastrointestinal |
Muito comum |
Náusea1337 |
Comum |
Dor abdominal, constipação134, diarreia135, dispepsia1367, flatulência, vômitos1377. |
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Incomum |
Incontinência138 anal, alteração anorretal, mau hálito, boca96 seca, disfagia139, eructação140, sangramento gengival, glossite141, hematêmese142, melena143, pancreatite238, tenesmo144 retal, hipersecreção salivar |
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Desconhecida |
Distúrbios gengivais, hipertrofia145 gengivais, aumento da glândula parótida146. |
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Alteração urinária e renal147 |
Incomum |
Hematúria148, urgência149 em urinar, poliúria150, incontinência urinária151. |
Desconhecida |
Enurese152, síndrome4 Fanconi9, falência renal147, nefrite153 do túbulo-intersticial154. |
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Alteração nos tecidos e pele47 |
Comum |
Alopecia15510, equimose156, prurido157, rash158 cutâneo159. |
Incomum |
Acne160, dermatite161 esfoliativa, pele47 seca, eczema162, eritema nodoso163, hiperidrose164, alteração na unha, petéquias165, seborreia166. |
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Desconhecida |
Vasculite167 cutânea168, síndrome4 de hipersensibilidade sistêmica a drogas (Síndrome4 DRESS ou SHSD), eritema multiforme169, alteração do cabelo170, alteração do leito ungueal171, reação de fotossensibilidade, síndrome de Stevens-Johnson172, necrolise epidérmica tóxica. |
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Alteração tecidos conectivos e muscular esquelético |
Incomum |
Espasmo173 muscular, convulsão121 muscular, fraqueza muscular. |
Desconhecida |
Diminuição da densidade óssea, dor óssea, osteopenia, osteoporose174, rabdomiólise175, lúpus176 eritematoso177 sistêmico178. |
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Alteração endócrina |
Desconhecida |
Hiperandrogenismo11, hipotireoidismo80, secreção inapropriada de hormônio179 antidiurético. |
Alteração do metabolismo88 e nutrição180 |
Comum |
Diminuição do apetite, Aumento do apetite. |
Incomum |
Hipercalemia181, hipernatremia182, hipoglicemia78, hiponatremia183, hipoproteinemia. |
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Desconhecida |
Deficiência de biotina, dislipidemia, hiperamonemia, resistência à insulina184, obesidade185. |
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Neoplasias186 benignas, malignas e não específicas (incluem cistos e pólipos187) |
Incomum |
Hemangioma de pele47 |
Desconhecida |
Síndrome4 mielodisplástica |
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Desordens vasculares188 |
Incomum |
Hipotensão189 ortostática, Pallor, desordem vascular190 periferal, vasodilatação. |
Alterações gerais e condições de administração local |
Muito comum |
Astenia191 |
Comum |
Alteração na marcha, edema192 periférico. |
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Incomum |
Dor no peito193, edema192 facial, pirexia194. |
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Desconhecida |
Hipotermia39 |
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Alteração hepatobiliar195 |
Desconhecida |
Hepatotoxicidade13 |
Alteração na mama196 e sistema reprodutivo |
Incomum |
Amenorreia55, dismenorreia197, disfunção erétil, menorragia198, alteração menstrual, metrorragia199, hemorragia vaginal200. |
Desconhecida |
Aumento das mamas201, galactorréia202, infertilidade203 masculina12, menstruação56 irregular, ovário204 policístico. |
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Alteração psiquiátrica |
Comum |
Sonhos anormais, labilidade emocional, estado de confusão, depressão, insônia, nervosismo, pensamento anormal |
Incomum |
Agitação, ansiedade, apatia18, catatonia, delírio205, humor eufórico, alucinação206, hostilidade, transtorno de personalidade. |
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Desconhecida |
Comportamento anormal, agressão, angústia emocional, transtorno de aprendizagem, transtorno psicótico. |
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Alteração cardíaca |
Incomum |
Bradicardia207, parada cardíaca, insuficiência cardíaca congestiva208, taquicardia209. |
Alteração nos olhos210 |
Comum |
Ambliopia211, diplopia212 |
Incomum |
Cromatopsia, olho213 ressecado, distúrbio ocular, dor nos olhos210, desordem da lacrimal, miose214, fotofobia215, deficiência visual |
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Alteração do sistema imunológico216 |
Desconhecida |
Reação anafilática217, hipersensibilidade. |
Infecção58 e infestações |
Comum |
Infecção58 |
Incomum |
Bronquite, furúnculo218, gastroenterite219, herpes simples, gripe220, rinite221, sinusite222. |
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Desconhecida |
Otite média223, pneumonia224, infecção58 do trato urinário225. |
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Lesão35, intoxicação e complicações processuais |
Comum |
Lesão35 |
- Pode refletir em uma potencial hepatotoxicidade13 séria.
- Encefalopatia28 com ou sem febre46 foi identificada pouco tempo após a introdução de monoterapia com ácido valproico sódio sem evidência de disfunção hepática15 ou altos níveis plasmáticos inapropriados de valproato. Apesar da recuperação ser efetiva com a descontinuação do medicamento, houve casos fatais em pacientes com encefalopatia28 hiperamônica, particularmente em pacientes com distúrbio do ciclo de ureia6 subjacente. Encefalopatia28 na ausência de níveis elevados de amônia também foi observada.
- Considerar crises graves e verificar item 5. Advertências e Precauções.
- Reversíveis e irreversíveis. Atrofia43 cerebral também foi observada em crianças expostas ao ácido valproico em ambiente uterino que levou a diversas formas de eventos neurológicos, incluindo atrasos de desenvolvimento e prejuízo psicomotor45.
- Observado que pacientes recebendo somente ácido valproico mas ocorreu em sua maioria em pacientes recebendo terapia combinada226. Sedação124 normalmente diminui após a redução de outros medicamentos antiepilépticos.
- Reversíveis ou irreversíveis.
- Esses efeitos são normalmente transitórios e raramente requerem descontinuação da terapia.
- Inclui pancreatite23 aguda, incluindo fatalidades.
- Observada primariamente em crianças.
- Reversíveis.
- Com eventos aumentados de hirsutismo227, virilismo, acne160, alopecia155 de padrão masculino, andrógeno228.
- Incluindo azoospermia229, análise de sêmen230 anormal, diminuição da contagem de esperma231, morfologia anormal dos espermatozoides232, aspermia e diminuição da motilidade dos espermatozoides232.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não tome doses superiores às recomendadas pelo médico.
Doses muito altas podem causar alteração de consciência podendo chegar ao coma42. Doses de Epilenil® acima do recomendado podem resultar em sonolência, bloqueio do coração233, pressão baixa e colapso234/choque235 circulatório e coma42 profundo. Nesses casos, a pessoa deverá ser encaminhada imediatamente para cuidados médicos.
A presença de teor de sódio nas formulações de Epilenil® pode resultar em excesso de sódio no sangue7, quando administradas em doses acima do recomendado.
A presença de teor de sódio nas formulações de Epilenil® pode resultar em excesso de sódio no sangue7, quando administradas em doses acima do recomendado.
Em situações de superdosagem, a hemodiálise236 ou hemodiálise236 mais hemoperfusão podem resultar em uma significante remoção da substância. O benefício da lavagem gástrica237 ou vômito20 irá variar de acordo com o tempo de ingestão.
Medidas de suporte geral devem ser aplicadas, com particular atenção para a manutenção do fluxo urinário adequado. O uso de naloxona pode ser útil para reverter os efeitos depressores de elevadas doses de valproato de sódio sobre o sistema nervoso central85, entretanto, como a naloxona pode, teoricamente reverter os efeitos antiepilépticos do valproato de sódio, deve ser usada com precaução em pacientes epilépticos.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DE RECEITA
Registro MS – 1.0974.0046
Farm. Resp.: Dr. Dante Alario Junior - CRF-SP nº 5143
Fabricado por
Colbrás Indústria e Comércio Ltda.
Estrada dos Estudantes, 349 Rio Cotia
Cotia SP 06707-050
CNPJ: 00.413.925/0001-64
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Registrado por
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