

Bacteracin (Comprimido)
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Bacteracin®
sulfametoxazol + trimetoprima
Comprimido
APRESENTAÇÕES
Comprimido
Embalagem contendo 20 comprimidos.
Comprimido 800mg + 160mg (Bacteracin-F®) Embalagem contendo 10 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de Bacteracin® contém:
sulfametoxazol | 400 mg |
trimetoprima | 80 mg |
excipientes q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: álcool etílico, amido, estearato de magnésio, croscarmelose sódica, laurilsulfato de sódio, povidona e talco.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Bacteracin® é indicado para o tratamento de infecções1 causadas por microrganismos sensíveis à associação dos medicamentos trimetoprima e sulfametoxazol, como certas infecções1 respiratórias, gastrintestinais, renais e do trato urinário2, genitais (homens e mulheres), infecções1 da pele3, entre outros tipos de infecções1.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Bacteracin® é um quimioterápico (medicamento sintetizado em laboratório para combater microrganismos ou a multiplicação desordenada de células4) com propriedades bactericidas (capaz de matar bactérias) e duplo mecanismo de ação.
Bacteracin® contém dois compostos ativos (sulfametoxazol + trimetoprima), que agem sinergicamente (ação conjunta, em que uma substância potencializa a outra), inibindo dois passos consecutivos da formação de uma substância necessária aos microrganismos, que não conseguem mais se desenvolver.
A ação medicamentosa de Bacteracin® começa logo após a primeira dose. No entanto, os microrganismos não são eliminados de imediato. Por isso, mesmo que alguns sintomas5 como febre6, dor, etc. desapareçam, é necessário continuar o tratamento pelo período estabelecido pelo seu médico.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Bacteracin® não deve ser utilizado em pacientes com doença grave no fígado7 e no rim8, quando não se puder determinar regularmente a concentração do fármaco9 no sangue10. Também está contraindicado aos pacientes com alergia11 à sulfonamida, à trimetoprima ou a qualquer um dos componentes da formulação.
Bacteracin® não deve ser utilizado em combinação com dofetilida (medicamento contra arritmias12 do coração13) (vide item O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações medicamentosas).
Este medicamento é contraindicado para prematuros e recém-nascidos durante as primeiras seis semanas de vida.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Deve-se ter cuidados especiais com pacientes idosos e com problemas no rim8 e no fígado7, nos quais há maior probabilidade de ocorrer efeitos indesejáveis relacionados à dose ou à duração do tratamento. Em pacientes idosos ou com história de deficiência de ácido fólico ou insuficiência renal14, podem ocorrer alterações hematológicas (no sangue10) indicativas de deficiência de ácido fólico. Essas alterações são reversíveis administrando-se ácido folínico.
Para diminuir esses efeitos, recomenda-se que a duração do tratamento seja a menor possível para o paciente idoso. Em caso de comprometimento renal15, a dose deve ser ajustada. Pacientes em uso prolongado devem fazer exames de sangue10 e urina16 regularmente.
O tratamento deve ser descontinuado imediatamente caso você observe sinais17 de aparecimento de erupção18 cutânea19 ou qualquer outra reação adversa grave.
Bacteracin® deve ser administrado com cautela em pacientes com história de alergia11 e asma20 brônquica.
Bacteracin® não deve ser utilizado por pacientes com sérias alterações hematológicas (no sangue10) nem por pacientes portadores de deficiência de G6PD (desidrogenase de glicose21-6- fosfato), a não ser em casos de absoluta necessidade, e em doses mínimas.
Como com todos os medicamentos que contêm sulfonamidas (como o sulfametoxazol), deve-se ter cautela com pacientes com porfiria22 (doença que apresenta irregularidade no metabolismo23 da hemoglobina24, pigmento responsável pela cor vermelha do sangue10) ou disfunção da tireoide25.
Gravidez26 e lactação27
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Você deve informar ao seu médico caso ocorra gravidez26 durante o tratamento ou logo após o seu término.
Uma vez que os dois compostos de Bacteracin® atravessam a barreira placentária, eles podem vir a interferir no metabolismo23 do ácido fólico do feto28, devendo ser usado na gestação somente se o risco para o feto28 for justificado pelo benefício para a gestante. Caso haja necessidade de uso, toda gestante deve receber concomitantemente 5 a 10mg de ácido fólico diariamente. Deve-se evitar o uso de Bacteracin® no último trimestre de gestação, a não ser que não exista nenhuma alternativa, devido ao risco do recém-nascido apresentar problemas neurológicos devido ao acúmulo de bilirrubina29 no cérebro30 (kernicterus31).
Os dois compostos de Bacteracin® são excretados pelo leite, devendo-se levar em consideração os riscos já citados acima. Informe ao seu médico se está amamentando. Este medicamento não deve ser utilizado durante a amamentação32, exceto sob orientação médica. Até o momento, não há informações de que Bacteracin® (sulfametoxazol e trimetoprima) possa causar doping. Em caso de dúvida, consulte o seu médico.
Interações medicamentosas
Devido à possibilidade de interação medicamentosa, você deve ter cautela com o uso concomitante de Bacteracin® e os medicamentos ou substâncias descritas abaixo:
- diuréticos33 (medicamentos que aumentam a quantidade de urina16 eliminada) e digoxina (medicamento para o coração13).
- medicamentos para doenças do sistema nervoso34: depressores do sistema nervoso central35, como, por exemplo, antidepressivos e fenitoína.
- medicamentos que contenham em sua fórmula: amantadina (medicamento antiviral, também utilizado em doenças neurológicas que causam dificuldade de movimentação, como Parkinson), antidiabéticos orais36, ciclosporina (usada em transplantes, por exemplo), indometacina (usada em doenças reumatológicas, por exemplo) metotrexato (usado em doenças reumatológicas, por exemplo), pirimetamina (usada em infecções1, como toxoplasmose37, por exemplo) e varfarina (anticoagulante38).
Há evidências de que a TMP interage com a dofetilida, portanto, Bacteracin® não deve ser administrado em combinação com este fármaco9.
Interferência em exames de laboratório
Bacteracin®, especialmente o componente TMP, pode interferir na dosagem do metotrexato sérico, dependendo da técnica utilizada para medição do fármaco9.
A presença de TMP e SMZ pode também interferir na dosagem de creatinina39, ocasionando aumento de cerca de 10% nos valores da faixa de normalidade.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde40.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC). PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto do produto
Circular de cor branca a creme.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Os comprimidos de Bacteracin® devem ser administrados por via oral, pela manhã e à noite, de preferência após uma refeição e com quantidade suficiente de líquido.
A posologia deve ser orientada pelo seu médico, de acordo com a sua doença. No entanto, as doses usualmente recomendadas para Bacteracin® são:
Adultos e crianças acima de 12 anos
Dose habitual: 2 comprimidos de Bacteracin® ou 1 comprimido de Bacteracin® F a cada 12 horas.
Dose mínima e dose para tratamento prolongado (mais de 14 dias): 1 comprimido de Bacteracin® ou 1/2 comprimido de Bacteracin® F a cada 12 horas.
Dose máxima (casos especialmente graves): 3 comprimidos de Bacteracin® ou 1 e 1/2 comprimido de Bacteracin® F a cada 12 horas.
Duração do tratamento
Em infecções1 agudas, Bacteracin® deve ser administrado por, pelo menos, 5 dias ou até que o paciente esteja sem a presença de sintomas5 por, pelo menos, 2 dias. Se a melhora clínica não for evidente após 7 dias de tratamento, o paciente deve ser reavaliado.
Esquemas de tratamento especiais podem ser recomendados em determinadas doenças e condições clínicas dos pacientes. O seu médico saberá identificar essas situações e adotar o esquema de doses adequado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você esquecer de tomar alguma das doses prescritas, espere até o horário da dose seguinte e retorne ao seu esquema de tratamento habitual. Não tome uma dose dobrada para compensar a que você esqueceu.
Em caso de dúvida, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Nas doses recomendadas, Bacteracin® é geralmente bem tolerado. Os efeitos colaterais41 mais comuns são erupções cutâneas42 e distúrbios gastrintestinais.
Entretanto, efeitos colaterais41 adicionais já foram descritos em frequência variável nos pacientes expostos à medicação. As categorias utilizadas como padrões de frequência (número de eventos relatados / número de pacientes expostos à medicação) são as seguintes:
Muito comum ≥ 1/10; comum ≥ 1/100 e < 1/10; incomum ≥ 1/1.000 e < 1/100; raro ≥ 1/10.000 e < 1/1.000; e muito raro < 1/10.000.
Efeitos adversos relatados nos pacientes tratados com trimetoprima + sulfametoxazol
Infecções1 e infestações
Muito raro: infecções1 fúngicas43, como candidíase44 (às vezes chamada de “sapinho”), têm sido relatadas.
Desordens hematológicas e do sistema linfático45
Raro: a maioria das alterações hematológicas observadas tem sido discreta, assintomática e reversível com a suspensão da medicação. As alterações mais comumente observadas foram leucopenia46 (redução dos glóbulos brancos do sangue10), neutropenia47 (redução de um dos tipos de glóbulos brancos, responsável pelo combate às bactérias) e trombocitopenia48 (redução das plaquetas49 que auxiliam na coagulação50 do sangue10).
Muito raro: agranulocitose51 (redução extrema dos granulócitos52, subgrupo específico dos glóbulos brancos), anemia53 (megaloblástica, hemolítica/autoimune54, aplástica) (falta de glóbulos vermelhos no sangue10, por falta de produção na medula óssea55, por destruição ou funcionamento inadequado das hemácias56 existentes), meta-hemoglobinemia (hemoglobina24 defeituosa), pancitopenia57 (redução de todas as células4 do sangue10) ou púrpura58 (lesões59 hemorrágicas60, que aparecem na pele3 e, eventualmente, em outros órgãos, decorrentes de falta de plaquetas49).
Desordens do sistema imune61
Muito raro: assim como qualquer outra droga, reações alérgicas podem ocorrer em pacientes que são hipersensíveis aos componentes da medicação, por exemplo: febre6, edema angioneurótico62 (inchaços súbitos em partes do corpo, acompanhados ou não de urticária63), reações anafilactoides (reações que lembram anafilaxia64, porém com mecanismo diferente; podem cursar com inchaços, reações cutâneas42, coceira, dificuldade para respirar e dores abdominais), reações de hipersensibilidade (reações tipo alérgicas) e doença do soro65 (reação mais tardia, com febre6, coceira, dores nas articulações66 e, eventualmente, lesões59 renais). Infiltrados pulmonares (alterações nos pulmões67 identificadas em radiografias), tais como ocorrem em alveolite (inflamação68 dos alvéolos69, pequenos sacos aéreos que se enchem de ar durante a respiração) alérgica (provocada por alergia11) ou eosinofílica (por um tipo de glóbulo branco relacionado a alergias ou infestações por vermes), têm sido relatados. Estes podem se manifestar por meio de sintomas5 como tosse ou respiração ofegante. Se tais sintomas5 aparecerem ou, inexplicavelmente, piorarem, o paciente deve ser reavaliado e a descontinuação da terapia com este medicamento ser considerada.
Casos de periarterite nodosa (doença reumatológica, em que existe inflamação68 das artérias70 com necrose71) e miocardite72 (inflamação68 do músculo do coração13) alérgica têm sido relatados.
Desordens metabólicas e nutricionais
Muito raro: altas doses de TMP, como as usadas em pacientes com pneumonia73 por Pneumocystis carinii, induzem a um progressivo, mas reversível, aumento da concentração de potássio sérico em um número substancial de pacientes. Mesmo doses recomendadas de TMP podem causar hipercalemia74 (elevação do potássio no sangue10), quando administradas em pacientes com doenças subjacentes do metabolismo23 do potássio, insuficiência renal14 ou que estejam recebendo drogas que provocam hipercalemia74. É indicado monitoramento rigoroso do potássio sérico nestes pacientes. Casos de hiponatremia75 (redução do sódio no sangue10) foram relatados. Casos de hipoglicemia76 (redução da glicose21 no sangue10) em pacientes não diabéticos tratados com SMZ-TMP têm sido relatados, geralmente após poucos dias de tratamento. Pacientes com função renal15 comprometida, doença hepática77 (do fígado7), desnutrição78 ou recebendo altas doses de SMZ-TMP, apresentam risco especial.
Desordens psiquiátricas
Muito raro: casos isolados de alucinações79 têm sido relatados.
Desordens do sistema nervoso34
Muito raro: neuropatia80 (afecção81 dos nervos) (incluindo neurite82 periférica – inflamação68 dos pequenos ramos nervosos das extremidades), parestesia83 (sensibilidade alterada de uma região do corpo, geralmente com formigamento ou dormência84), uveíte85 (inflamação68 de uma das camadas do olho86), meningite asséptica87 (inflamação68 das meninges88, revestimento do cérebro30, não provocada por germes) ou sintomas5 semelhantes à meningite89, ataxia90 (falta de coordenação de movimento), convulsões (ataques em que a pessoa se debate), vertigem91 (sensação de perda de equilíbrio ou tontura92 rotatória, com ilusão de movimento) e tinido (zumbido ou outras sensações de barulho dentro da cabeça93) foram relatados.
Efeitos colaterais41 gastrintestinais
Comum: náusea94 (com ou sem vômito95).
Raro: estomatite96 (inflamação68 na mucosa97 da boca98), glossite99 (inflamação68 na língua100) e diarreia101.
Muito raro: enterocolite pseudomembranosa (um tipo de inflamação68 intestinal, geralmente provocada pela multiplicação exagerada de alguns tipos de bactéria102).
Casos de pancreatite103 aguda têm sido relatados, sendo que vários destes pacientes tinham doenças graves, incluindo pacientes portadores de AIDS (Síndrome104 da Imunodeficiência105 Adquirida).
Desordens hepatobiliares106
Muito raro: necrose71 hepática77 (morte das células4 do fígado7), hepatite107 (inflamação68 do fígado7), colestase108 (redução de eliminação da bile109), elevação de bilirrubinas110 (produtos do metabolismo23 do fígado7, que devem ser eliminados pela bile109) e transaminases (enzimas contidas nas células4 do fígado7, cujo aumento denota destruição das células4), e casos isolados de síndrome104 de desaparecimento do ducto biliar (que leva a bile109 da vesícula111 até o intestino) têm sido relatados.
Desordens cutâneas42 e subcutâneas
Comum: múltiplas reações na pele3 têm sido relatadas, geralmente leves e rapidamente reversíveis após suspensão da medicação.
Muito raro: como ocorre com muitas outras drogas que contêm sulfonamidas, o uso deste medicamento tem, em raros casos, sido relacionado à fotossensibilidade (lesões59 de pele3 semelhantes a queimaduras, que aparecem quando a pessoa é exposta ao sol), eritema multiforme112 (lesões59 de pele3 de vários tipos ao mesmo tempo), síndrome104 de Stevens-Johnson (reação inflamatória grave de pele3 e também das mucosas113 levando à formação de vesículas114 e bolhas), necrólise epidérmica tóxica115 (síndrome104 de Lyell – reação semelhante à anterior, em que existe grande descamação116 da pele3), erupção18 cutânea19 medicamentosa com eosinofilia117 e sintomas5 sistêmicos118 (DRESS) (lesões59 na pele3 associadas a alterações nas células brancas do sangue119 e sintomas5 generalizados) e púrpura58 de Henoch-Schöenlein (lesões59 hemorrágicas60 decorrentes de reações alérgicas).
Desordens do sistema musculoesquelético, do tecido conjuntivo120 e dos ossos
Muito raro: casos de artralgia121 (dores nas articulações66), mialgia122 (dores musculares) e casos isolados de rabdomiólise123 (necrose71 das células4 dos músculos124) foram relatados.
Desordens do sistema renal15 e urinário
Muito raro: casos de comprometimento da função renal15, nefrite125 intersticial126 (inflamação68 dos rins127), elevação do nitrogênio ureico sanguíneo, elevação da creatinina39 sérica (substâncias de eliminação renal15, usadas para avaliar o funcionamento dos rins127) e cristalúria (concentração aumentada de cristais na urina16) foram reportados. Sulfonamidas, incluindo este medicamento podem induzir o aumento da diurese128 (quantidade de urina16), particularmente em pacientes com edema129 de origem cardíaca.
Segurança de sulfametoxazol + trimetoprima em pacientes infectados pelo HIV130
Os pacientes portadores de HIV130 tem o espectro de possíveis eventos adversos similar ao espectro dos pacientes não infectados. Entretanto, alguns eventos adversos podem ocorrer com frequência maior e com quadros clínicos diferenciados nesta população.
Essas diferenças relacionam-se aos seguintes sistemas:
Desordens hematológicas e do sistema linfático45
Muito comum: leucopenia46 (redução de glóbulos brancos do sangue10), granulocitopenia (redução dos granulócitos52 do sangue10) e trombocitopenia48 (redução das plaquetas49 do sangue10).
Desordens metabólicas e nutricionais
Muito comum: hipercalemia74 (aumento do potássio no sangue10).
Incomum: hiponatremia75 (redução do sódio no sangue10) e hipoglicemia76 (redução da glicose21 ou do açúcar131 no sangue10).
Desordens gastrintestinais
Muito comum: anorexia132 (perda de apetite), náusea94 com ou sem vômito95 e diarreia101.
Desordens hepatobiliares106
Elevação de transaminases (enzimas normais das células4 do fígado7, que aumentam no sangue10 quando essas células4 são destruídas).
Desordens cutâneas42 e subcutâneas
Muito comum: maculopapular133 rash134 (lesões59 de pele3 constituídas de manchas vermelhas e pequenos nódulos), geralmente com prurido135 (coceira).
Desordens em geral e condições do local de administração
Muito comum: febre6, geralmente associada à erupção18 maculopapular133.
Em ordem de frequência, encontramos efeitos gastrintestinais (náuseas136, lesões59 na boca98, diarreia101), reações de pele3 e zumbidos nos ouvidos, que desaparecem com a suspensão do tratamento. Este medicamento pode aumentar a produção de urina16 em pacientes com edema129 de origem cardíaca. Alterações no exame de sangue10 também podem surgir de forma leve e sem sintomas5, desaparecendo com a suspensão do tratamento.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Em caso de ingestão aguda (rápida e intensa) de doses excessivas, intencional ou acidentalmente, podem ocorrer os seguintes sintomas5: náuseas136, vômito95, diarreia101, cefaleia137, vertigens138, tontura92 e distúrbios mentais e visuais. Nesses casos, deve-se provocar o vômito95 o mais rapidamente, para eliminar a maior quantidade possível do medicamento ingerido.
Em caso de superdose crônica (ingestão de quantidade maior que a indicada, por longo período), podem ocorrer alterações no sangue10.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
M.S. no 1.0370. 0064
Farm. Resp.: Andreia Cavalcante Silva CRF-GO no 2.659
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A.
CNPJ – 17.159.229/0001 -76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 – DAIA
CEP 75132-140 – Anápolis – GO
Indústria Brasileira
SAC 0800 621800
