Videx EC

BRISTOL-MYERS SQUIBB FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 29/10/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Videx EC
didanosina
Cápsulas 250 mg e 400 mg

APRESENTAÇÃO

Cápsula gelatinosa dura contendo grânulos com revestimento gastroresistente de liberação retardada nas
Frasco contendo 30 cápsulas

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula de Videx EC 250 mg contem:

didanosina 250 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula


Cada cápsula de Videx EC 400 mg contem:

didanosina 400 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: amidoglicolato de sódio, carmelose sódica, polimetacrilicocopoliacrilato de etila, ftalato de etila, talco, hidróxido de sódio.
Constituintes da cápsula gelatinosa dura: gelatina e dióxido de titânio. Cápsulas são impressas com tinta comestível.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Videx EC é indicado em combinação com outros agentes antirretrovirais no tratamento da infecção1 do HIV2. Videx EC pertence a uma classe de medicamentos chamada de análogos de nucleosídeos.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Videx EC é usado em combinação com outros medicamentos para o tratamento de adultos infectados pelo HIV2 (vírus3 da imunodeficiência4 humana, o vírus3 causador da AIDS). Videx EC demonstrou promover um controle sobre os efeitos da AIDS. A didanosina interfere na capacidade do vírus3 HIV2 de se multiplicar. Por reduzir o crescimento do HIV2, Videx EC ajuda seu organismo mantendo o suprimento de células5 CD4, que são importantes por combater o HIV2 e outras infecções6. Videx EC não irá curar sua infecção1 pelo vírus3.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Videx EC é contraindiciado caso você apresente hipersensibilidade (reação alérgica7) à didanosina ou a qualquer dos componentes das formulações (vide Composição).

Videx EC é contraindicado caso você esteja tomando estavudina devido ao potencial de eventos graves e / ou com risco de vida, especialmente como: acidose8 láctica9, anomalias da função hepática10, pancreatite11 e neuropatia periférica12.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Avisos e precauções específicas para classe de drogas

Os análogos de nucleos (t) ide podem afetar a função mitocondrial em um grau variável, que é mais pronunciado com estavudina, Videx EC e zidovudina.

A terapia com Videx EC está associada a vários efeitos colaterais13 graves, tais como acidose8 láctica9, lipoatrofia14 e polineuropatia, para os quais um potencial mecanismo subjacente é a toxicidade15 mitocondrial.

Acidose8 láctica9 e hepatomegalia16 grave com esteatose17

Acidose8 láctica9 (acúmulo de ácido láctico no corpo) e hepatomegalia16 (aumento no tamanho do fígado18) grave com esteatose17 (depósito de gordura19 no fígado18), incluindo casos fatais, foram relatados com o uso de forma isolada ou em combinação desta classe de medicamentos, os análogos de nucleosídeos incluindo a didanosina e outros agentes antirretrovirais. A maioria dos casos foi relatada em mulheres. A obesidade20 e a exposição prolongada a esta classe de medicamentos podem ser fatores de risco. Foram relatados casos fatais de acidose8 láctica9 em mulheres grávidas que receberam a combinação de didanosina e estavudina com outros agentes antirretrovirais. Videx EC deve ser administrado com cautela em pacientes com risco conhecido de doença hepática10. O tratamento com Videx EC deve ser suspenso em pacientes que apresentem resultados clínicos ou laboratoriais sugestivos de acidose8 láctica9 ou de hepatotoxicidade21 (tóxico ao fígado18) pronunciada.

Desordens Hepáticas22

Hepatotoxicidade21 e falência hepática10 (diminuição de função do fígado18) resultando em morte foram relatadas durante a vigilância pós-comercialização em pacientes infectados por HIV2 tratados com agentes antirretrovirais, em combinação com hidroxiureia. Eventos hepáticos fatais foram relatados mais frequentemente em pacientes tratados com uma combinação de hidroxiureia, didanosina e estavudina. Esta combinação deve ser evitada.

A segurança e eficácia de Videx EC não foram estabelecidas em pacientes com desordens hepáticas22 significativas. Durante a terapia de combinação antirretroviral, pacientes com doença hepática10 pré-existente, incluindo hepatite23 crônica ativa, que apresentam um aumento de frequência das anormalidades de função hepática10, incluindo eventos adversos graves e potencialmente fatais, devem ser monitorados de acordo com a prática padrão. Se houver evidência de piora hepática10 nestes pacientes, a interrupção ou descontinuação deve ser considerada.

Pancreatite11

Há casos de pancreatite11 (inflamação24 do pâncreas25) fatal e não-fatal durante o tratamento com Videx EC, usada de forma isolada ou em combinação com outros antirretrovirais. Os pacientes tratados com Videx EC juntamente a estavudina podem ter maior risco de apresentar pancreatite11. Você deve procurar seu médico imediatamente se você apresentar dor e inchaço26 no estômago27, náusea28, vômito29 e febre30.

O tratamento com medicamentos conhecidos por causar pancreatite11 (p. ex. pentamidina intravenosa) ou por aumentar a exposição ou a atividade da didanosina (p. ex. hidroxiureia ou alopurinol) pode aumentar o risco de pancreatite11. Por isso, a terapia com Videx EC juntamente com estes medicamentos não é recomendada.

Há pacientes que apresentam maiores riscos relacionados com pancreatite11. São pacientes que: apresentam infecção1 avançada pelo HIV2; com histórico de pancreatite11; pacientes idosos; ou com doença nos rins31 se tratados sem ajuste de dose. Se este for o seu caso, você deve utilizar Videx EC com cautela e deve sempre ter acompanhamento médico, para verificar sinais32 e sintomas33 de pancreatite11.

Insuficiência hepática34

Há casos raros de insuficiência hepática34, durante o tratamento com Videx EC. Além disso, não se conhece a causa deste ocorrido.

O tratamento com Videx EC poderá ser suspenso se você apresentar elevação das enzimas do fígado18. A reintrodução deste tratamento deve ser considerada de acordo com a avaliação médica.

Hipertensão35 portal não cirrótica

Ocorrências de hipertensão35 portal não cirrótica (aumento da pressão sanguínea na veia porta36) durante a prática clínica tem sido relatadas, incluindo casos que levaram à transplante de fígado18 ou morte. O aparecimento de sinais32 e sintomas33 variou de meses a anos após o início do tratamento com didanosina. Seu médico deve monitorá-lo para os primeiros sinais32 de hipertensão35 portal, como trombocitopenia37 (diminuição de plaquetas38 no sangue39) e esplenomegalia40 (aumento no tamanho do baço41) durante visita médica de rotina. Videx EC deve ser descontinuado em pacientes com evidência de hipertensão35 portal não cirrótica.

Alterações na retina42 ou no nervo óptico

Alterações da retina42 e do nervo óptico foram relatadas em pacientes recebendo didanosina. Exames periódicos da retina42 devem ser considerados para pacientes43 em tratamento com Videx EC. A modificação do tratamento deverá ser avaliada pelo seu médico quanto ao risco/benefício da terapia.

Disfunção renal44

Pacientes com disfunção renal44 (perda da função dos rins31) têm maiores chances de apresentar toxicidade15 com didanosina, pois acabam eliminando a droga em menor quantidade do que a normal. Videx EC não é recomendado para pacientes43 com função renal44 diminuída.

Neuropatia periférica12

Pacientes que já apresentaram neuropatia periférica12 (lesão45 de um nervo periférico) ou que estejam recebendo didanosina em combinação com outros medicamentos tóxicos para o sistema nervoso46, podem ter maior risco de desenvolver neuropatia periférica12. Estes pacientes devem ser cuidadosamente observados.

Alterações no sistema imune47 (síndrome48 da reconstituição imune)

Seu sistema imunológico49 pode ficar mais forte ou começar a combater infecções6 incubadas no seu corpo por um longo período. Informe ao seu médico se você apresentar novos sintomas33 ou piora dos sintomas33 de infecção1 após o início do tratamento com antirretrovirais, como Videx EC. As doenças autoimunes50 também podem ocorrer após diversos meses do início do tratamento.

Lipoatrofia14

Videx EC demonstrou causar perda de gordura19 nas nádegas51, pernas, braços e rosto. Caso você perceba alguma alteração informe ao seu médico.

Peso e parâmetros metabólicos

Pode ocorrer um aumento de peso e níveis de gordura19 no sangue39 e glicose52 durante a terapia anti-retroviral. Seu médico tomará as ações aplicáveis caso isso ocorra.

Pacientes em dieta de restrição de sódio

As formulações de Videx EC cápsulas 250 mg e 400 mg contém respectivamente 1,06 mg e 1,70 mg de sódio.

Gravidez53 e Lactação54

Se você estiver grávida, somente deverá usar Videx EC se o benefício justificar o risco envolvido. Videx EC pode causar malformações55 congênitas56 quando administrado durante a gravidez53.

Foram relatados casos de acidose8 láctica9 fatal em mulheres grávidas que receberam a combinação de didanosina e estavudina com outros agentes antirretrovirais.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Recomenda-se que a mulher que esteja tomando Videx EC não amamente devido ao potencial de ocorrência de reações adversas sérias em crianças recebendo aleitamento materno57. Para evitar a transmissão pós-natal, mães infectadas com HIV2 devem ser aconselhadas a não amamentar.

Você não deve usar este medicamento se estiver grávida ou amamentando, somente sob orientação médica. O médico deverá ser informado em casos de gravidez53 ou amamentação58 durante o uso deste medicamento.

Medidas de Higiene

Videx EC não impede o paciente infectado com HIV2-1 de transmitir o vírus3 para outras pessoas.

Você deve praticar sexo seguro e ter as devidas precauções para evitar o contato de outras pessoas com seu sangue39 ou fluídos corporais.

Capacidade de dirigir e operar máquinas

O efeito de Videx EC sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas não foi estudado.

Outras infecções6

Mesmo que você esteja utilizando didanosina, é possível que você continue a desenvolver infecções6 oportunistas e outras complicações da infecção1 por HIV2.

Uso em crianças

Não há recomendação de dose em relação ao uso de Videx EC em pacientes pediátricos.

Uso em idosos

Houve uma maior frequência de pancreatite11 em pacientes idosos em relação à pacientes jovens.

Como os pacientes idosos apresentam maior risco de diminuição da função renal44, a escolha de Videx EC deve ser cautelosa. Deve-se também ter acompanhamento médico em relação à função renal44. Videx EC não é recomendado para pacientes43 com função renal44 diminuída.

Interações medicamentosas

O uso de Videx EC em combinação com medicamentos conhecidos por causarem neuropatia periférica12 ou pancreatite11 pode aumentar o risco destas toxicidades.

  • alopurinol: é recomendável que você não use alopurinol juntamente com Videx EC.
  • metadona: caso você tenha que usar Videx EC com metadona, o seu médico poderá indicar um aumento na dosagem de Videx EC e você deverá ser monitorado quanto à resposta ao tratamento e alteração na sua carga viral de RNA do HIV2.
  • tenofovir disoproxil fumarato: se você estiver tomando tenofovir juntamente com Videx EC, seu médico indicará uma redução da dose de Videx EC. Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados quanto a eventos adversos relacionados à didanosina e a resposta ao tratamento.

Não há interação medicamentosa entre Videx EC e o indinavir. Sendo assim, estes dois produtos podem ser administrados juntos.

Uma vez que Videx EC não contém componentes antiácidos59 em sua formulação, o Videx EC pode ser administrado com medicamentos que possam ser afetados pelo ácido gástrico60, por exemplo, antifúngicos orais como cetoconazol e itraconazol. Videx EC também pode ser administrado com tetraciclina e agentes antimicrobianos da classe das quinolonas.

Você deve tomar cuidado quando usar ribavirina com Videx EC e você deverá ser monitorado quanto a eventos adversos relacionados à didanosina.

Interação com exames laboratoriais

Ver “8. Quais os males que este medicamento pode me causar? – Anormalidades laboratoriais”.

Interação com alimentos

A ingestão de Videx EC com alimentos reduz significantemente a quantidade de didanosina absorvida. Videx EC deve ser usado de estômago27 vazio, pelo menos 1,5 horas antes ou 2 horas após a refeição.

Interação com álcool

Os pacientes devem ser advertidos sobre o uso de medicamentos ou outras substâncias, incluindo álcool, que pode exacerbar a toxicidade15 de Videx EC.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde61

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Você deve armazenar Videx EC cápsulas em frascos bem fechados em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

As cápsulas são de gelatina dura de duas peças, branca, opaca, com grânulos revestidos de cor branca a quase branca. A diferença entre elas é a cor da impressão (escrita sobre as cápsulas):

  • 250 mg: impressão de cor azul;
  • 400 mg: impressão de cor vermelha.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Videx EC cápsulas deve ser administrado com estômago27 vazio, pelo menos 1,5 horas antes ou 2 horas após a refeição.

Você deve engolir as cápsulas de Videx EC por inteiro, de forma intacta, ou seja, sem ser mastigado ou aberto.

Posologia

O seu médico indicará a dose ideal para você, com base no seu peso corporal e função renal44.

Adultos

A dose diária recomendada de Videx EC cápsulas depende do peso corporal, como descrito abaixo:

Esquema posológico para Adultos

Peso do paciente

Videx EC cápsulas

Menor que 60 kg

250 mg uma vez ao dia

Maior ou igual a 60 kg

400 mg uma vez ao dia

Este medicamento deve ser utilizado somente uma vez por dia.

Pacientes Pediátricos: Não existe recomendação de dose em relação ao uso de Videx EC em pacientes pediátricos.

Pacientes com disfunção renal44:  Em pacientes adultos com função renal44 diminuída, a dose de didanosina deve ser ajustada para compensar a menor taxa de eliminação e o seu médico irá indicar a melhor dose de Videx EC. Considerando que as concentrações de Videx EC não estão disponíveis, Videx EC não é recomendado para pacientes43 com função renal44 diminuída (observada através de um exame laboratorial, solicitado pelo seu médico, em que o clearance de creatinina62 seja menor que 60mL/min/1,73m2).

Nos pacientes sob diálise63 peritonial ou hemodiálise64, a dose diária de didanosina deve ser administrada após a conclusão da mesma. Não é necessário administrar dose a mais de Videx EC após hemodiálise64.

Pacientes idosos: Como os idosos podem apresentar maior risco de diminuição da função renal44, a escolha da dose deve ser feita com cautela pelo médico. Além disso, estes pacientes devem ter acompanhamento médico, para monitorar a função renal44. Videx EC não é recomendado para pacientes43 com função renal44 diminuída.

Pacientes com disfunção hepática10Não é necessário ajuste de dose para pacientes43 com disfunção hepática10 (diminuição da função do fígado18).

Pacientes com sintomas33 de neuropatia periférica12Caso ocorram sintomas33 de neuropatia periférica12, seu médico deverá interromper seu tratamento com Videx EC até que estes sintomas33 desapareçam. Após desaparecimento dos sintomas33, seu médico poderá recomendar Videx EC com uma dose reduzida.

Tratamento concomitante

Seu médico poderá recomendar a redução da dose de Videx EC quando administrado concomitante com o medicamento tenofovir disoproxil fumarato.

Neste caso, recomenda-se a seguinte dose:

250 mg de Videx EC uma vez ao dia para pacientes43 com 60 kg ou mais ou 200 mg de outras formulações disponíveis de didanosina para pacientes43 com menos de 60 kg, juntamente com tenofovir e uma refeição leve (? 400 calorias65, ? 20% de gordura19) ou em jejum.

Liberação de didanosina pelo Videx EC

O tempo total de liberação de didanosina é de aproximadamente 45 a 60 minutos, quando testado em condições semelhantes ao intestino delgado66. Não existe informação disponível quanto à dose liberada por unidade de tempo.

Para segurança e eficácia desta apresentação, o Videx EC não deve ser administrado por vias não recomendadas. A administração deve ser somente pela via oral.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE EU DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Tente não se esquecer de tomar Videx EC, mas se você esquecer, tome o mais rápido possível. Se já estiver perto do horário da próxima dose, pule a dose que foi esquecida e tome o medicamento no horário habitual.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Uma grave toxicidade15 de Videx EC é a pancreatite11 (inflamação24 do pâncreas25). Pacientes que receberam Videx EC isoladamente ou juntamente com estavudina podem ter um aumento de risco de desenvolver pancreatite11 resultando em morte.

Outras toxicidades importantes incluem acidose8 láctica9 (acúmulo de ácido láctico no corpo) e hepatomegalia16 (aumento no tamanho do fígado18) grave com esteatose17 (depósito de gordura19 no fígado18), alterações da retina42 e neurite67 óptica (inflamação24 do nervo óptico) e neuropatia periférica12 (lesão45 de um nervo periférico).

Quando Videx EC é usado com outros agentes que causam toxicidades parecidas, há maiores riscos destas toxicidades aparecerem do que quando este medicamento é utilizado de forma isolada. Este é o caso da administração de didanosina com estavudina, aumentando o risco de anormalidades hepáticas22 e neuropatia periférica12.

Ao receber Videx EC, há possibilidade de você desenvolver neuropatia periférica12, normalmente caracterizada por dormência68 nas extremidades de ambos os lados do corpo, formigamento, dor nos pés e, com menor frequência, nas mãos69.

Em dois estudos clínicos com a didanosina juntamente com outros agentes antirretrovirais foram relatados efeitos indesejáveis (moderado a grave) que podem ocorrer durante o tratamento. A frequência é definida como:

  • muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento),
  • comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento),
  • incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).

Sistema Nervoso46

  • Comum: sintomas33 neurológicos periféricos (incluindo neuropatia70) e dor de cabeça71.

Gastrointestinal

  • Muito comum: diarreia72.
  • Comum: náusea28, vômito29, dor abdominal.

Pele73 e tecidos subcutâneos

  • Comum: erupção74 cutânea75 e prurido76 (coceira).

Geral

  • Comum: cansaço.

Pancreatite11

Pancreatite11 resultando em morte foi observada em um paciente que recebeu didanosina com estavudina e nelfinavir, um paciente que recebeu didanosina com estavudina e indinavir e dois dos 68 pacientes que receberam didanosina com estavudina, indinavir e hidroxiureia.

Experiência durante a prática clínica

Os eventos adversos a seguir foram identificados após a aprovação do uso de Videx EC:

Distúrbios gerais: alopecia77 (queda de cabelo78), reação anafilática79 (reação alérgica7 grave), astenia80 (cansaço e debilidade generalizada), febre30/calafrios81 e dor.

Distúrbios digestivos: anorexia82 (diminuição do apetite), dispepsia83 (indigestão) e flatulência (gases).

Distúrbios das glândulas exócrinas84: pancreatite11 (incluindo casos fatais), sialodenite (inflamação24 de glândulas85 sub maxilares86), aumento da glândula parótida87, boca88 seca e olhos89 secos.

Distúrbios das células sanguíneas90: anemia91, granulocitopenia (quantidade menor e anormal de granulócitos92), leucopenia93 (quantidade menor e anormal de leucócitos94) e trombocitopenia37 (quantidade menor e anormal de plaquetas38).

Distúrbios do fígado18: acidose8 láctica9 e esteatose hepática95, hepatite23 e insuficiência hepática34, hipertensão35 portal não cirrótica (pressão sanguínea elevada na veia porta do fígado96).

Distúrbios metabólicos: diabetes mellitus97, aumento do nível sanguíneo de fosfatase alcalina98, aumento do nível sanguíneo de amilase, hipoglicemia99 (baixa quantidade de glicose52 no sangue39) e hiperglicemia100 (alta quantidade de glicose52 no sangue39).

Distúrbios musculoesqueléticos: mialgia101 (dor muscular), rabdomiólise102 (quebra rápida de músculo esquelético103 devido à lesão45 no tecido104 muscular) incluindo insuficiência renal105 aguda e hemodiálise64, artralgia106 (dor nas articulações107) e miopatia108 (inflamação24 de músculo).

Distúrbios oftalmológicos: despigmentação da retina42 (perda de cor da retina42) e neurite67 óptica.

Anormalidades laboratoriais

Foram relatadas alterações nos resultados dos testes laboratoriais em pacientes recebendo didanosina comprimidos e Videx EC cápsulas, incluindo: aumento da lípase (aumento de enzimas que atuam nos lipídeos/gorduras); aumento de ALT e AST (aumento de enzimas hepáticas109 no sangue39); aumento de ácido úrico; e hiperbilirrubinemia (acumulação de bilirrubina110 no organismo).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Não há antídoto111 conhecido para a superdose de didanosina. Caso você tome este medicamento em uma quantidade maior do que a recomendada, é possível o aparecimento de pancreatite11, neuropatia periférica12, hiperuricemia (aumento de ácido úrico no sangue39) e disfunção hepática10.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA

ATENÇÃO - O USO INCORRETO CAUSA RESISTÊNCIA DO VÍRUS3 DA AIDS E FALHA NO TRATAMENTO
 

Reg. MS - 1.0180.0150
Responsável Técnico: Dra. Elizabeth M. Oliveira CRF-SP nº 12.529

Fabricado por:
AstraZeneca Pharmaceuticals LP4601 Highway 62
East Mount Vernon - Indiana - EUA

Importado por:
Bristol-Myers Squibb Farmacêutica LTDA.
Rua Verbo Divino, 1711 - Chácara Santo Antônio - São Paulo - SP
CNPJ 56.998.982/0001-07


SAC 0800 727 6160

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
3 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
4 Imunodeficiência: Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
5 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
6 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
7 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
8 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
9 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.
10 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
11 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
12 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
13 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
14 Lipoatrofia: Perda de tecido gorduroso abaixo da pele resultando em afundamentos localizados. Pode ser causada por injeções repetidas de insulina em um mesmo local.
15 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
16 Hepatomegalia: Aumento anormal do tamanho do fígado.
17 Esteatose: Degenerescência gordurosa de um tecido.
18 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
19 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
20 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
21 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
22 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
23 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
24 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
25 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
26 Inchaço: Inchação, edema.
27 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
28 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
29 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
30 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
31 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
32 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
33 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
34 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
35 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
36 Veia porta: Veia curta e calibrosa formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica.
37 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
38 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
39 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
40 Esplenomegalia: Aumento tamanho do baço acima dos limites normais
41 Baço:
42 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
43 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
44 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
45 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
46 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
47 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
48 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
49 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
50 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
51 Nádegas:
52 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
53 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
54 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
55 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
56 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
57 Aleitamento Materno: Compreende todas as formas do lactente receber leite humano ou materno e o movimento social para a promoção, proteção e apoio à esta cultura. Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
58 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
59 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
60 Ácido Gástrico: Ácido clorídrico presente no SUCO GÁSTRICO.
61 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
62 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
63 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
64 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
65 Calorias: Dizemos que um alimento tem “x“ calorias, para nos referirmos à quantidade de energia que ele pode fornecer ao organismo, ou seja, à energia que será utilizada para o corpo realizar suas funções de respiração, digestão, prática de atividades físicas, etc.
66 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
67 Neurite: Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia, déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.
68 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
69 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
70 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
71 Cabeça:
72 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
73 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
74 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
75 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
76 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
77 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
78 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
79 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
80 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
81 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
82 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
83 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
84 Glândulas Exócrinas:
85 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
86 Maxilares: Estrutura óssea da boca (que fixa os dentes). É constituída pela MANDÍBULA e pela MAXILA.
87 Glândula parótida: A maior dos três pares de GLÂNDULAS SALIVARES, que ficam do lado da FACE, imediatamente abaixo e em frente à ORELHA.
88 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
89 Olhos:
90 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
91 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
92 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
93 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
94 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
95 Esteatose hepática: Esteatose hepática ou “fígado gorduroso“ é o acúmulo de gorduras nas células do fígado.
96 Veia Porta do Fígado: Veia curta e calibrosa formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica.
97 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
98 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
99 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
100 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
101 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
102 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
103 Músculo Esquelético: Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seu movimento pode ser conscientemente controlado. Também são chamados de músculos voluntários.
104 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
105 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
106 Artralgia: Dor em uma articulação.
107 Articulações:
108 Miopatia: Qualquer afecção das fibras musculares, especialmente dos músculos esqueléticos.
109 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
110 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
111 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.

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