Aciclovir (Comprimido 200 mg) (Bula do profissional de saúde)
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
aciclovir1
Comprimido 200 mg
Medicamento genérico, Lei nº 9.787, de 1999
APRESENTAÇÃO
Comprimido simples
Embalagem contendo 25 ou 200 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
aciclovir1 | 200 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose2 monoidratada, celulose microcristalina, povidona, amidoglicolato de sódio e estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE3
INDICAÇÕES
O aciclovir1 é usado no tratamento de infecções4 pelo vírus5 Herpes simplex na pele6 e nas mucosas7, incluindo herpes genital inicial e recorrente.
É indicado também na supressão (prevenção de recidivas8) de infecções4 recorrentes por Herpes simplex em pacientes imunocompetentes e na profilaxia de infecções4 por Herpes simplex em pacientes imunocomprometidos. O aciclovir1 é usado, ainda, no tratamento de infecções4 de Herpes zoster9. Estudos têm demonstrado que o tratamento precoce de Herpes zoster9 com aciclovir1 produz efeito benéfico na dor e pode reduzir a incidência10 de neuralgia11 pós-herpética (dor associada ao Herpes zoster9). O aciclovir1 também é usado no tratamento de pacientes seriamente imunocomprometidos.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
O aciclovir1 reduziu significativamente a replicação viral, a formação de novas lesões12 e a duração dos sintomas13 nos casos de herpes recorrente (81,5% dos casos)1
Referências bibliográficas
- AM, ROMPALO, et al. Oral acyclovir for treatment of first-episode herpes simplex virus5 proctitis. [s.l.], v. 259, n. 19, p. 2879-2881, 1988. ISSN.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
PROPRIEDADES FARMACODINÂMICAS
Mecanismo de ação
O aciclovir1 é um nucleosídeo sintético, análogo da purina, com atividade inibitória in vitro e in vivo contra os vírus5 da família herpesvírus, incluindo vírus5 Herpes simplex (VHS14), tipos 1 e 2; vírus5 Varicella zoster9 (VVZ); vírus5 Epstein-Barr (VEB) e citomegalovirus15 (CMV). Em culturas celulares, o aciclovir1 tem maior atividade antiviral contra o VHS14-1, seguido (em ordem decrescente de potência) pelo VHS14-2, VVZ, VEB e CMV.
A atividade inibitória do aciclovir1 sobre VHS14-1, VHS14-2, VVZ, VEB e CMV é altamente seletiva. Uma vez que a enzima16 timidina quinase (TQ) de células17 normais não infectadas não utiliza o aciclovir1 como substrato, a toxicidade18 do aciclovir1 para as células17 do hospedeiro mamífero é baixa. No entanto, a TQ codificada pelo VHS14, VVZ e VEB converte o aciclovir1 em monofosfato de aciclovir1, um análogo nucleosídeo que é, então, convertido em difosfato e, finalmente, em trifosfato, por enzimas celulares. O trifosfato de aciclovir1 interfere com a DNA-polimerase viral e inibe a replicação do DNA viral, resultando na terminação da cadeia seguida da incorporação do DNA viral.
Efeitos farmacodinâmicos
A administração prolongada ou repetida de aciclovir1 em pacientes seriamente imunocomprometidos pode resultar na seleção de cepas19 de vírus5 com sensibilidade reduzida, que podem não responder ao tratamento contínuo com aciclovir1.
A maioria das cepas19 com sensibilidade reduzida, isoladas clinicamente, mostrou-se relativamente deficiente em TQ viral. No entanto, também foram relatadas cepas19 com TQ viral ou DNA-polimerase alteradas. A exposição do VHS14 isolado clinicamente ao aciclovir1, in vitro, também pode levar ao aparecimento de cepas19 menos sensíveis. A relação entre a sensibilidade do VHS14 isolado clinicamente, determinada in vitro e a resposta clínica ao tratamento com aciclovir1 não está bem definida.
Todos os pacientes devem ser orientados, a fim de evitar a potencial transmissão do vírus5, particularmente quando há lesões12 ativas presentes.
PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS
Absorção
O aciclovir1 é apenas parcialmente absorvido no intestino. As médias das concentrações plasmáticas máximas atingidas em estado estável de equilíbrio (Cmáx), após doses de 200 mg, administradas a cada quatro horas, foram de 3,1 μM (0,7 μg/mL) e os níveis plasmáticos mínimos equivalentes (Cmín) foram de 1,8 μM (0,4 μg/mL). Os níveis de Cmáx correspondentes após doses de 400 mg e 800 mg, administradas a cada quatro horas, foram de 5,3 μM (1,2 μg/mL) e 8 μM (1,8 μg/mL) respectivamente, e os níveis equivalentes de Cmín foram de 2,7 μM (0,6 μg/mL) e 4 μM (0,9 μg/mL).
Em adultos, as médias das concentrações plasmáticas máximas atingidas (Cmáx) após infusão por uma hora de 2,5 mg/kg; 5 mg/kg; 10 mg/kg ou 15 mg/kg foram 22,7 μM (5,1 μg/mL); 43,6 μM (9,8 μg/mL); 92 μM (20,7 μg/mL) e 105 μM (23,6 μg/mL), respectivamente. Os níveis mínimos equivalentes (Cmín), sete horas mais tarde, foram de 2,2 μM (0,5 μg/mL); 3,1 μM (0,7 μg/mL); 10,2 μM (2,3 μg/mL) e 8,8 μM (2,0 μg/mL), respectivamente.
Em crianças com mais de 1 ano de idade, foram observados médias das concentrações plasmáticas máximas (Cmáx) e níveis mínimos (Cmín) semelhantes quando uma dose de 250 mg/m2 foi substituída por 5 mg/kg, e uma dose de 500 mg/m2 foi substituída por 10 mg/kg. Em recém- nascidos (0-3 meses de vida) tratados com doses de 10 mg/kg, administradas por um período de infusão de uma hora a cada oito horas, a Cmáx verificada foi de 61,2 μM (13,8 μg/mL) e a Cmín de 10,1 μM (2,3 μg/mL).
Distribuição
Os níveis do fluido cerebroespinhal são de aproximadamente 50% dos níveis plasmáticos correspondentes. A ligação às proteínas20 plasmáticas é relativamente baixa (9 a 33%), e não estão previstas interações medicamentosas que envolvam deslocamento do sítio de ligação.
Eliminação
Em adultos, a meia-vida plasmática final do aciclovir1, após administração de aciclovir1 por infusão, é de aproximadamente 2,9 horas. A maior parte da droga é excretada inalterada pelos rins21. O clearance renal22 do aciclovir1 é substancialmente superior ao da creatinina23, indicando que a secreção tubular, além da filtração glomerular, contribui para a eliminação renal22 da droga. A 9-carboximetoximetilguanina é o único metabólito24 significativo do aciclovir1, responsável por 10-15% da dose excretada na urina25. Quando o aciclovir1 é administrado uma hora após 1 g de probenecida, a meia-vida final e a área sob a curva de tempo da concentração plasmática estendem-se para 18% e 40%, respectivamente.
Em recém-nascidos (0 a 3 meses de vida) tratados com 10 mg/kg administrados por infusão, durante um período de uma hora a cada oito horas, o tempo de meia-vida terminal foi de 3,8 horas.
Populações de pacientes especiais
Em pacientes com insuficiência renal26 crônica, verificou-se que a meia-vida final foi de 19,5 horas. A meia-vida média do aciclovir1 durante a hemodiálise27 foi de 5,7 horas. Os níveis plasmáticos de aciclovir1 caíram aproximadamente 60% durante a diálise28.
Em idosos, o clearance corporal total cai com o aumento da idade, associado à diminuição no clearance da creatinina23, apesar de haver pouca alteração na meia-vida plasmática final.
Os estudos não demonstraram alterações no comportamento farmacocinético do aciclovir1 ou da zidovudina quando ambos foram administrados simultaneamente a pacientes infectados pelo HIV29.
CONTRAINDICAÇÕES
O aciclovir1 é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao aciclovir1 ou ao valaciclovir.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Pacientes com insuficiência renal26 e idosos
O aciclovir1 é eliminado por clearance renal22 e por isso, a dose deve ser reduzida em pacientes com insuficiência renal26 (ver item “8. Posologia e modo de usar”). Para idosos, deve ser considerada a redução na dosagem, uma vez que estes pacientes normalmente têm a função renal22 reduzida.
Tanto pacientes com insuficiência renal26 quanto idosos têm risco aumentado de desenvolver efeitos adversos neurológicos, e devem ser monitorados cuidadosamente.
Em casos reportados, essas reações foram geralmente reversíveis com a descontinuação do tratamento (ver item “9. Reações adversas”). Deve-se manter a hidratação adequada em pacientes que estejam recebendo altas doses de aciclovir1.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Deve-se levar em conta o estado clínico do paciente e o perfil dos eventos adversos já descritos para o aciclovir1, quando considerar a habilidade do paciente em dirigir e operar máquinas. Não existem estudos para investigar os efeitos do aciclovir1 na habilidade de dirigir ou operar máquinas. Um efeito prejudicial sobre estas atividades não pode ser previsto a partir da farmacologia30 da droga.
Gravidez31 e lactação32
O uso comercial de aciclovir1 tem produzido registros do uso de formulações de aciclovir1 durante a gravidez31. Os achados encontrados não demonstraram aumento no número de defeitos congênitos33 nos indivíduos expostos a aciclovir1, quando comparados à população em geral. E nenhum desses defeitos mostrou um padrão único ou consistente que pudesse sugerir uma causa comum.
O uso de aciclovir1 deve ser considerado apenas quando o benefício potencial for maior que a possibilidade de riscos para o feto34.
Após administração oral de 200 mg de aciclovir1, cinco vezes ao dia, foi detectado aciclovir1 no leite materno em concentrações variando entre 0,6 a 4,1 vezes os níveis plasmáticos correspondentes. Esses níveis poderiam, potencialmente, expor os lactentes35 a doses de aciclovir1 de até 0,3 mg/kg/dia. Deve-se tomar cuidado caso aciclovir1 seja administrado a mulheres que estejam amamentando.
Categoria B de risco na gravidez31
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Mutagênese
Os resultados de uma ampla variedade de testes de mutagenicidade in vitro e in vivo indicam que o aciclovir1 representa um risco genético pouco provável para o homem.
Carcinogênese
Em estudos de longo prazo em ratos e camundongos, aciclovir1 não mostrou nenhuma carcinogenicidade.
Teratogênese36
A administração sistêmica do aciclovir1 em testes padronizados internacionalmente aceitos não produziu efeitos embriotóxicos ou teratogênicos37 em coelhos, ratos ou camundongos. Em um teste não padronizado em ratos, foram observadas anomalias fetais, porém apenas após doses subcutâneas tão altas que produziram toxicidade18 materna. A relevância clínica destes resultados é incerta.
Fertilidade
Efeitos adversos amplamente reversíveis sobre a espermatogênese em associação com toxicidade18 global em ratos e cães foram relatados apenas com doses de aciclovir1 muito maiores do que os empregados terapeuticamente. Estudos de duas gerações em camundongos não revelaram qualquer efeito sobre a fertilidade do aciclovir1 administrado oralmente.
Não existem dados que indiquem que aciclovir1 afete a fertilidade das mulheres.
Em um estudo com 20 pacientes homens com contagem de espermatozoides38 normal, aciclovir1 administrado oralmente em doses de até 1 g por dia durante 6 meses não demonstrou efeito clinicamente significativo na contagem, morfologia e nem na motilidade dos espermatozoides38.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Não foi identificada nenhuma interação clinicamente significativa.
O aciclovir1 é eliminado primariamente inalterado na urina25, via secreção tubular renal22 ativa. Qualquer droga administrada concomitantemente, que afete esse mecanismo, pode aumentar a concentração plasmática do aciclovir1. A probenecida e a cimetidina aumentam a área sob a curva (ASC) do aciclovir1 por esse mecanismo, e reduzem o clearance renal22 do aciclovir1. De modo similar, aumentos nas ASCs plasmáticas do aciclovir1 e do metabólito24 inativo de micofenolato de mofetil, um agente imunossupressor39 usado em pacientes transplantados, foram demonstrados quando as drogas foram coadministradas.
Entretanto, nenhum ajuste de dose é necessário por causa do amplo índice terapêutico do aciclovir1.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC); proteger da luz e umidade. O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Comprimido branco, circular, liso, isento de partículas estranhas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Modo de uso
Uso exclusivamente oral.
POSOLOGIA
Tratamento de Herpes simples em adultos
Um comprimido de aciclovir1 200 mg, cinco vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente quatro horas, omitindo-se a dose noturna. O tratamento precisa ser mantido por cinco dias, mas deve ser estendido em infecções4 iniciais graves. Em pacientes gravemente imunocomprometidos (por exemplo, após transplante de medula óssea40) ou com distúrbios de absorção intestinal, a dose pode ser duplicada (400 mg) ou, alternativamente, pode-se considerar a administração de doses endovenosas.
A administração das doses deve ser iniciada tão cedo quanto possível, após o surgimento da infecção41. Para os episódios recorrentes, isso deve ser feito, de preferência, durante o período prodrômico42 ou imediatamente após aparecerem os primeiros sinais43 ou sintomas13.
Supressão de Herpes simples em adultos imunocompetentes
Um comprimido de aciclovir1 200 mg, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente seis horas.
Muitos pacientes podem ser convenientemente controlados com um regime de 400 mg, duas vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente 12 horas. Uma redução da dose para 200 mg, três vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente oito horas, ou até duas vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas, podem mostrar-se eficazes.
Em alguns pacientes, podem ocorrer reinfecções em regime de doses totais diárias de 800 mg de aciclovir1.
O tratamento deve ser interrompido periodicamente, em intervalos de seis a doze meses, a fim de que se possa avaliar o progresso obtido na história natural da doença.
Profilaxia de Herpes simples em adultos
Em pacientes imunocomprometidos, recomenda-se um comprimido de aciclovir1 200 mg, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente seis horas.
Para pacientes44 gravemente imunocomprometidos (por exemplo, após transplante de medula óssea40) ou com problemas de absorção intestinal, a dose pode ser dobrada (400 mg) ou, alternativamente, considerada a administração de doses endovenosas.
A duração da administração profilática é determinada pela duração do período de risco.
Tratamento de Herpes zoster9 em adultos
Doses de 800 mg de aciclovir1, cinco vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente quatro horas, omitindo-se a dose noturna. O tratamento deve ter a duração de sete dias.
Em pacientes gravemente imunocomprometidos (por exemplo, após transplante de medula óssea40) ou com problemas de absorção intestinal, deve ser considerada a administração de doses endovenosas.
A administração das doses deve ser instituída tão cedo quanto possível, após o surgimento da infecção41. O tratamento proporciona melhores resultados se for iniciado assim que apareçam as erupções cutâneas45.
Tratamento em pacientes gravemente imunocomprometidos
Doses de 800 mg de aciclovir1, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente seis horas.
No tratamento de pacientes receptores de medula óssea40, esta dose deve ser precedida por terapia de um mês com aciclovir1 endovenoso.
A duração do tratamento estudada em pacientes após transplante de medula óssea40 foi de seis meses (de um a sete meses após o transplante). Em pacientes portadores de HIV29 avançado, o tratamento estudado foi de 12 meses, mas é desejável que estes pacientes continuem o tratamento por um período maior.
Crianças
Para tratamento, assim como para profilaxia, de infecções4 por herpes simples em crianças imunocomprometidas com mais de 2 anos de idade, as doses são as mesmas indicadas para adultos.
Em crianças menores de 2 anos de idade deve-se administrar metade da dose (200 mg) de aciclovir1, quatro vezes ao dia (ou 20 mg/kg – não excedendo 800 mg/dia – quatro vezes ao dia). Manter por cinco dias.
Não há dados disponíveis relativos à supressão de infecções4 por Herpes simplex ou ao tratamento de infecção41 de Herpes zoster9 em crianças imunocompetentes.
Alguns dados limitados sugerem que em crianças imunocomprometidas com mais de 2 anos de idade a dose do adulto pode ser utilizada.
Insuficiência renal26
O aciclovir1 deve ser administrado com cautela em pacientes com insuficiência renal26. Hidratação adequada deve ser mantida.
Para o tratamento e a profilaxia de infecções4 de Herpes simples, em pacientes com insuficiência renal26, as doses orais recomendadas não levarão ao acúmulo de aciclovir1 acima dos níveis que foram estabelecidos como sendo seguros por infusão endovenosa. Entretanto, para pacientes44 com insuficiência renal26 grave (clearance da creatinina23 inferior a 10 mL/minuto), recomenda-se ajuste de dose para 200 mg, duas vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas.
Para o tratamento das infecções4 de Herpes zoster9 e na administração a pacientes seriamente imunocomprometidos, recomenda-se ajustar a dose para 800 mg, duas vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas, nos pacientes com insuficiência renal26 grave (clearance da creatinina23 inferior a 10 mL/minuto), e para 800 mg, três ou quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente oito horas para pacientes44 com insuficiência renal26 moderada (clearance da creatinina23 na faixa de 10-25 mL/minuto).
REAÇÕES ADVERSAS
As categorias de frequência associadas às reações adversas listadas abaixo são estimadas. Para a maioria dos eventos, não estavam disponíveis dados adequados para estimar a incidência10. Além disso, eventos adversos podem variar sua incidência10 dependendo da indicação.
As reações podem ser classificadas em:
Categoria |
Frequência |
Muito comum |
≥ 10% |
Comum |
≥ 1% e < 10% |
Incomum |
≥ 0,1% e < 1% |
Raro |
≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro |
< 0,01% |
Desconhecida |
Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Reações comuns (≥ 1/100 e < 1/10):
- dor de cabeça46, tonteira. Estas reações são reversíveis, e geralmente relatadas por pacientes com distúrbios renais, ou com outros fatores predisponentes (ver item “5. Advertências e precauções”);
- náusea47, vômito48, diarreia49, dores abdominais;
- prurido50, erupções cutâneas45 (incluindo fotossensibilidade);
- fadiga51, febre52.
Reações incomuns (≥ 1.000 e < 1/100):
- urticária53, alopecia54 difusa acelerada. Esta última reação está associada a uma grande variedade de doenças e medicamentos. A relação deste evento com a terapia com aciclovir1 é incerta.
Reações raras (≥ 1/10.000 e < 1/1.000):
- anafilaxia55;
- dispneia56;
- aumentos reversíveis da bilirrubina57 e das enzimas hepáticas58;
- angioedema59;
- aumento nos níveis de ureia60 e creatinina23 sanguínea.
Reações muito raras (< 1/10.000):
- anemia61, leucopenia62 e trombocitopenia63;
- agitação, confusão, tremor, ataxia64, disartria65, alucinações66, sintomas13 psicóticos, convulsões, sonolência, encefalopatia67 e coma68. Estas reações são reversíveis, e geralmente relatadas por pacientes com distúrbios renais, ou com outros fatores predisponentes (ver item “5. Advertências e precauções”);
- hepatite69, icterícia70;
- insuficiência renal26 aguda, dor renal22. Esta última reação pode estar associada com insuficiência renal26.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Sintomas13 e sinais43
O aciclovir1 é apenas parcialmente absorvido no trato gastrintestinal. É provável que não ocorram efeitos tóxicos se uma dose de até 20 g de aciclovir1 for tomada em uma única ocasião. Acidentalmente, superdoses de aciclovir1 oral repetidas por vários dias foram relacionadas a efeitos gastrintestinais (como náuseas71 e vômitos72) e neurológicos (dor de cabeça46 e confusão).
Tratamento
Os pacientes devem ser observados cuidadosamente para os sinais43 de toxicidade18. A hemodiálise27 aumenta significativamente a remoção de aciclovir1 do sangue73, e pode ser considerada uma opção de tratamento em eventos de superdose sintomática74.
Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro MS – 1.0497.1416
Farm. Resp.: Florentino de Jesus Krencas CRF-SP: 49136
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90
Embu-Guaçu – SP – CEP: 06900-000
CNPJ: 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira
Fabricado na unidade fabril:
Trecho 1, conjunto 11, lote 6/12
Polo de Desenvolvimento JK.
Brasília – DF – CEP: 72549-555
CNPJ 60.665.981/0007-03
Indústria Brasileira
SAC 0800 11 1559