

Fosfato Sódico de Prednisolona (Solução oral 3 mg/mL)
CIMED INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
fosfato sódico de prednisolona
Solução oral 3 mg/mL
Medicamento Genérico Lei n° 9.787, de 1999
APRESENTAÇÕES
Solução oral
Frascos com 60 ou 120 mL + 1 copo-medida
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada mL de solução oral contém:
fosfato sódico de prednisolona (equivalente a 3 mg de prednisolona) | 4,02 mg |
excipientes q.s.p. | 1 mL |
Excipientes: sorbitol1, fosfato de sódio monobásico monoidratado, fosfato de sódio dibásico, edetato dissódico di-hidratado, metilparabeno, ciclamato de sódio, sacarina2 sódica, essência de cereja e água de osmose3 reversa.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
O fosfato sódico de prednisolona é indicado como agente anti-inflamatório e imunossupressor4 em patologias cujos mecanismos fisiopatológicos envolvam processos inflamatórios e/ou autoimunes5; para o tratamento de condições endócrinas (das glândulas6); e em composição de esquemas terapêuticos em algumas neoplasias7.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Este é um medicamento à base de prednisolona com propriedades predominantes dos glicocorticoides (hormônios esteroides). Possui potente ação anti-inflamatória, antirreumática e antialérgica destinado ao tratamento de doenças que respondem aos corticosteroides.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes alérgicos à prednisolona ou a qualquer outro componente da fórmula; e para pacientes8 com infecções9 fúngicas10 sistêmicas ou infecções9 não controladas.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
É muito importante que você informe seu médico dos problemas de saúde11 que você tenha e todos os medicamentos que estiver utilizando.
No tratamento de doenças hepáticas12 crônicas ativas com prednisolona, as principais reações adversas, como: fratura13 vertebral, hiperglicemia14 (aumento da glicose15 no sangue16), diabete, hipertensão17 (pressão alta), catarata18 e síndrome de Cushing19, ocorreram em cerca de 30% dos pacientes.
Durante a terapia com fosfato sódico de prednisolona, evite qualquer contato com pacientes portadores de varicela20 ou sarampo21. Caso ocorra, procure imediatamente seu médico. Pacientes com utilização do medicamento também não devem ser vacinados contra varíola, nem mesmo outras vacinas, com risco de complicações neurológicas e a ausência de resposta imune. Varicela20 e sarampo21, por exemplo, podem ter um curso mais grave e até fatal em crianças e adultos não imunes sob corticoterapia.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose22. O uso de prednisolona em tuberculose22 ativa deve ser restrito a casos de tuberculose22 fulminante ou disseminada, nas quais o corticosteroide é usado para o controle da doença associado a um regime antituberculoso apropriado.
Caso haja indicação de corticosteroide em tuberculose22 latente ou reatividade à tuberculina, torna-se necessário acompanhamento contínuo do seu médico. Durante terapia prolongada, esses pacientes devem receber quimioprofilaxia. Corticosteroides podem mascarar alguns sinais23 de infecção24 e novas infecções9 podem aparecer durante o tratamento. Durante o uso de corticosteroides pode haver diminuição da resistência e dificuldade na localização de infecções9.
A corticoterapia pode alterar a motilidade e o número de espermatozoides25.
O uso prolongado de corticosteroides pode produzir catarata18 subcapsular posterior, glaucoma26 com possível lesão27 dos nervos ópticos e pode aumentar a ocorrência de infecções9 secundárias oculares devido a fungos e viroses.
Altas doses de corticosteroides, bem como doses habituais, podem causar elevação da pressão arterial28, retenção de sal e água e aumento da excreção de potássio. Todos os corticosteroides aumentam a excreção de cálcio. Considerar a possibilidade de dieta hipossódica (sem sódio) e suplementação29 de potássio, quando os corticosteroides forem utilizados.
Em pacientes portadores de hipotireoidismo30 (doença da tireoide31) ou com cirrose32 (doença do fígado33), existe aumento do efeito do corticosteroide.
Pacientes portadores de herpes simples ocular devem utilizar corticosteroides com cautela pois pode haver possível perfuração de córnea34.
Podem aparecer distúrbios psíquicos quando do uso de corticosteroides, variando desde euforia, insônia, alteração do humor, alteração de personalidade, depressão grave até manifestações de psicose35 ou instabilidade emocional. Tendências psicóticas preexistentes podem ser agravadas pelos corticosteroides. Em hipoprotrombinemia, o ácido acetilsalicílico deve ser utilizado com cautela quando associado à corticoterapia.
Deve haver cuidado na utilização de esteroides em casos de colite36 ulcerativa não específica (inflamação37 do intestino), caso haja possibilidade de perfuração iminente (já que há risco de perfuração), abscesso38 ou outras infecções9 piogênicas (infecção24 por micro-organismos); diverticulite39; anastomoses40 de intestino (cirurgia do intestino); úlcera péptica41 ativa ou latente; insuficiência renal42; hipertensão17; osteoporose43 (diminuição da densidade óssea) e miastenia44 gravis (fraqueza dos músculos45).
Há risco de insuficiência46 adrenal em função de retirada súbita do fármaco47 após terapia prolongada, podendo ser evitada mediante redução gradativa da dose.
Em casos de insuficiência46 adrenocortical induzida por prednisolona, pode-se minimizar o quadro por redução gradual da dosagem. Devido à possibilidade de persistência desse quadro após a interrupção do tratamento por algum tempo, pode ser necessário reiniciar a corticoterapia em situações de estresse. Como a secreção de mineralocorticoide48 pode estar reduzida, deve-se administrar concomitantemente sais ou mineralocorticoides.
Gravidez49 e Lactação50
Como estudos adequados de reprodução51 humana não foram feitos com corticosteroides, o uso de prednisolona na gravidez49, lactação50 ou em mulheres com potencial de engravidar, requer que os possíveis benefícios da droga justifiquem o risco potencial para a mãe, embrião ou feto52.
O fosfato sódico de prednisolona deve ser administrado com cautela em mulheres amamentando. A prednisolona é excretada no leite materno em baixos níveis (menos de 1% da dose administrada). Medidas de cautela devem ser tomadas quando a prednisolona é administrada a lactantes53.
Uso em crianças
O crescimento e desenvolvimento de crianças sob corticoterapia prolongada devem ser observados cuidadosamente.
As crianças que utilizam esteroides, em longo prazo, devem ser cuidadosamente observadas em relação ao aparecimento de reações adversas graves potenciais, como: obesidade54, retardo no crescimento, osteoporose43 (diminuição da densidade óssea) e supressão adrenal.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Interação Medicamento-Substância Química
Severidade maior:
- Substâncias Químicas: álcool
- Efeito da interação: risco de ulceração55 gastrintestinal (do estômago56 ou intestino) ou hemorragia57 pode ser aumentada quando esta substância é utilizada concomitantemente com glicocorticoides.
Interações Medicamento-Medicamento
Severidade maior:
- Medicamentos: drogas anti-inflamatórias não esteroidais (ex: diclofenaco e cetoprofeno)
- Efeitos da interação: risco de ulceração55 gastrintestinal (do estômago56 ou intestino) ou hemorragia57 pode ser aumentada quando estas substâncias são utilizadas concomitantemente com glicocorticoides, entretanto o uso concomitante de anti- inflamatórios não esteroidais no tratamento de artrite58 deve promover benefício terapêutico aditivo e permitir redução de dosagem de glicocorticoide.
Severidade moderada:
- Medicamentos: anticolinérgicos, especialmente atropina e compostos relacionados.
- Efeitos da interação: o uso concomitante a longo prazo com glicocorticoides pode aumentar a pressão intraocular59.
- Medicamentos: anticoagulantes60, derivados cumarínicos ou indandionas, heparina, estreptoquinase ou uroquinase.
- Efeitos da interação: os efeitos dos derivados cumarínicos ou da indandiona geralmente diminuem (mas podem aumentar em alguns pacientes), quando estes medicamentos são utilizados concomitantemente com glicocorticoides. Ajustes de dose baseados na determinação do tempo de protrombina61 podem ser necessários durante e após a terapia com glicocorticoide.
O potencial de ocorrência de ulceração55 gastrintestinal (do estômago56 ou intestino) ou hemorragia57 durante terapia com glicocorticoide e os efeitos dos glicocorticoides na integridade vascular62, podem apresentar-se aumentados em pacientes que recebem terapia com anticoagulante63 ou trombolítico.
- Medicamentos: agentes antidiabéticos (ex: glimepirida64 e metformina65), sulfonilureia ou insulina66.
- Efeitos da interação: os glicocorticoides podem aumentar as concentrações de glicose15 no sangue16. Ajuste de dose de um ou ambos agentes pode ser necessário quando a terapia com glicocorticoide é descontinuada.
- Medicamentos: agentes antitireoidianos (ex. levotiroxina67) ou hormônios da tireoide31.
- Efeitos da interação: alterações na condição da tireoide31 do paciente podem ocorrer como um resultado de administração, alteração na dosagem ou descontinuação de hormônios da tireoide31 ou agentes antitireoidianos, podendo necessitar de ajuste de dosagem de corticosteroide, uma vez que a depuração metabólica de corticosteroides diminui em pacientes com hipotireoidismo30 (doença da tireoide31) e aumenta em pacientes com hipertireoidismo68. Os ajustes de dose devem ser baseados em resultados de testes de função da tireoide31.
- Medicamentos: estrogênios ou contraceptivos orais contendo estrogênios.
- Efeitos da interação: estrogênios podem alterar o metabolismo69, levando à diminuição da depuração, aumentando a meia-vida de eliminação e aumentando os efeitos terapêuticos e toxicidade70 dos glicocorticoides. O ajuste de dose dos glicocorticoides pode ser requerido durante e após o uso concomitante.
- Medicamentos: glicosídeos digitálicos (ex. digoxina)
- Efeitos da interação: o uso concomitante de glicocorticoides pode aumentar a possibilidade de arritmias71 (alteração no ritmo do coração72) ou toxicidade70 digitálica associada com hipocalemia73 (diminuição do potássio no sangue16).
- Medicamentos: diuréticos74 (ex. furosemida e hidroclorotiazida)
- Efeitos da interação: efeitos de natriuréticos e diuréticos74 podem diminuir as ações de retenção de sódio e fluidos de corticosteroides e vice-versa.
O uso concomitante de diuréticos74 depletores de potássio com corticosteroides pode resultar em hipocalemia73 (diminuição do potássio no sangue16). A monitoração da concentração de potássio sérico e função cardíaca é recomendada.
Efeito de diuréticos74 no potássio excessivo e/ou corticosteroide nas concentrações de potássio sérico pode ser diminuído durante uso concomitante. A monitoração das concentrações de potássio sérico é recomendada.
- Medicamento: somatropina.
- Efeitos da interação: inibição do crescimento em resposta ao somatrem ou somatropina pode ocorrer com uso terapêutico crônico75 de doses diárias (por m2 de superfície corporal) que excedam 2,5 – 3,75 mg de prednisolona oral ou 1,25 - 1,88 mg de prednisolona parenteral.
É recomendado que estas doses não sejam excedidas durante a terapia com somatrem ou somatropina. Se doses maiores forem necessárias, a administração de somatrem ou somatropina deve ser postergada.
- Medicamentos: barbituratos (ex. fenobarbital) e drogas indutoras enzimáticas (ex. fenitoína, carbamazepina).
- Efeitos da interação: drogas que induzem a atividade das enzimas metabólicas hepáticas12 (do fígado33) da fração microssomal podem aumentar o metabolismo69 da prednisolona, requerendo, em terapias concomitantes, o aumento da dosagem de prednisolona.
Severidade menor:
- Medicamento: isoniazida
- Efeitos da interação: glicocorticoides, especialmente prednisolona, podem aumentar o metabolismo69 hepático e/ou excreção de isoniazida, levando à diminuição das concentrações plasmáticas e eficácia da isoniazida, especialmente em pacientes que sofrem acetilação rápida. O ajuste de dose de isoniazida pode ser necessário durante e após o uso concomitante.
Interação Medicamento - Exame laboratorial
Severidade menor:
- Medicamento: digoxina.
- Efeito da interação: a prednisolona pode resultar em falso aumento dos níveis de digoxina.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde11.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Este medicamento deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do produto
Solução incolor, límpida e de odor característico.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O fosfato sódico de prednisolona deve ser tomado de acordo com as instruções fornecidas pelo seu médico, respeitando as doses, os horários e a duração do tratamento. As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas, tendo por base a gravidade da doença e a resposta do paciente ao tratamento.
Posologia
A dosagem inicial de fosfato sódico de prednisolona pode variar de 5 a 60 mg por dia, dependendo da doença específica que está sendo tratada. As doses de fosfato sódico de prednisolona requeridas são variáveis e devem ser individualizadas de acordo com a doença em tratamento e a resposta do paciente. Para bebês76 e crianças, a dosagem recomendada deve ser controlada pela resposta clínica e não pela adesão estrita ao valor indicado pelos fatores idade e peso corporal. Iniciar a terapia com a menor dose da posologia em idosos.
A dosagem deve ser reduzida ou descontinuada gradualmente quando a droga for administrada por mais do que alguns dias.
Crianças: A dose pediátrica inicial pode variar de 0,14 a 2 mg/kg de peso por dia, ou de 4 a 60 mg por metro quadrado de superfície corporal por dia, administrados de 3 a 4 vezes por dia. Posologias para recém-nascidos e crianças devem ser orientadas segundo as mesmas considerações feitas para adultos, ao invés de se adotar rigidez estrita aos índices para idade ou peso corporal. Na Síndrome Nefrótica77 utiliza-se 60mg/m2/dia em 3 vezes ao dia por 4 semanas, seguidas de 40mg/m2 em dias alternados, por 4 semanas.
Em situações de menor gravidade, doses mais baixas, geralmente, são suficientes, enquanto que para alguns pacientes, altas doses iniciais podem ser necessárias. A dose inicial deve ser mantida ou ajustada até que a resposta satisfatória seja notada. Depois disso deve-se determinar a dose de manutenção por pequenos decréscimos da dose inicial a intervalos de tempo determinados, até que se alcance a dose mais baixa para se obter uma resposta clínica adequada. Deve-se ter em mente que é necessária uma constante observação em relação à dosagem de fosfato sódico de prednisolona. Se por um período razoável de tempo não ocorrer resposta clínica satisfatória, o tratamento com fosfato sódico de prednisolona deve ser interrompido e o paciente transferido para outra terapia apropriada.
Incluem-se as situações nas quais pode ser necessário ajuste na dose: mudança no estado clínico secundário por remissão ou exacerbação no processo da doença, a suscetibilidade individual do paciente à droga e o efeito da exposição do paciente a situações estressantes não diretamente relacionadas à doença em tratamento; se for necessário que o tratamento seja interrompido, é recomendado que a retirada seja gradual e nunca abrupta.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso o paciente esqueça de fazer uso do medicamento ou ainda esteja impossibilitado de utilizar o medicamento, deve-se fazer uso do mesmo tão logo se lembre, ou se estiver próximo do horário da próxima dose deve-se adiantar a dose, sem duplicar a mesma.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações adversas de fosfato sódico de prednisolona têm sido do mesmo tipo das relatadas para outros corticosteroides e normalmente podem ser revertidas ou minimizadas com a redução da dose, sendo isto preferível à interrupção do tratamento com o fármaco47.
Ocorrem efeitos tóxicos com todas as preparações de corticosteroides e sua incidência78 eleva-se se a dose aumenta muito acima de 80 mg/dia de prednisolona ou seu equivalente.
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10):
- Gastrintestinais: Aumento do apetite, indigestão, ulceração55 do estômago56 e/ou duodeno79 com possível perfuração e sangramentos; inflamação37 do pâncreas80; inflamação37 do esôfago81 com úlcera82.
- Neurológicas: Nervosismo, cansaço e insônia.
- Dermatológicas: Reações alérgicas locais.
- Oftálmicas: Catarata18; aumento da pressão intraocular59; projeção do globo ocular83 para frente (olhos84 saltados). O estabelecimento de infecções9 secundárias por fungos ou vírus85 dos olhos84 pode também ser intensificado.
- Endócrinas: Pré-diabetes86, manifestação de diabetes87 mellitus latente; aumento das necessidades de insulina66 ou medicamentos que diminuem a glicose15 no sangue16 em diabéticos. O tratamento com doses elevadas de corticosteroides pode induzir o aumento acentuado dos triglicérides88 no sangue16, com plasma89 leitoso.
Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100):
- Dermatológicas: Retardo da cicatrização; pele90 fina e frágil; petéquias91 e equimoses92; rubor facial (face93 avermelhada); aumento do suor; supressão a reações de alguns testes cutâneos; urticária94, edema95 nos olhos84 e lábios e dermatite96 alérgica. Facilidade em ter manchas roxas na pele90 (hematomas97), espinhas na face93, peito98 e costas99 e estrias avermelhadas nas coxas100, nádegas101 e ombros.
- Neurológicas: Convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiloedema (pseudotumor cerebral), usualmente após tratamento; dor de cabeça102; tontura103; agitação psicomotora104, alterações isquêmicas de nervos, alterações no eletroencefalograma105 e crises.
- Psiquiátricas: Euforia, depressão grave com manifestações psicóticas, alterações da personalidade, hiperirritabilidade e alterações do humor.
- Endócrinas: Irregularidades menstruais; desenvolvimento de estado cushingoide; retardo do crescimento fetal ou infantil; ausência de resposta secundária adrenocortical e hipofisária, especialmente em situações de estresse, como trauma, cirurgia ou doença. Em alguns homens, o uso de corticosteroides resultou em aumento ou diminuição da motilidade e do número de espermatozoides25.
- Gastrintestinais: Distensão abdominal; diarreia106 ou prisão de ventre; enjoo; vômitos107; perda do apetite (que pode resultar em perda de peso), irritação do estômago56.
- Hidroeletrolíticas: Retenção de sal; retenção de líquido; insuficiência cardíaca congestiva108 em pacientes suscetíveis; perda de potássio e aumento da pressão arterial28.
- Musculoesqueléticas: Fraqueza muscular; perda de massa muscular; osteoporose43 necrose109 asséptica da cabeça102 umeral e femoral; fratura13 patológica de ossos longos110 e vértebras; agravamento dos sintomas111 da miastenia44 gravis e ruptura do tendão112.
- Metabólicas: Balanço negativo de nitrogênio devido ao catabolismo113 proteico.
Durante a experiência pós-comercialização, foram observadas as seguintes reações adversas sem incidência78 definida: arritmias71 (taquicardia114 ou bradicardia115); perda de albumina116 na urina117; aumento de peso; dor no peito98; dor nas costas99; mal-estar geral; palidez; sensação de calor ou de frio; descoloração da língua118; sensibilidade dos dentes; salivação excessiva; soluço; boca119 seca; falta de ar; rinite120; tosse; frequência miccional aumentada; isquemia121 de origem periférica; perda ou alteração do paladar122; alteração do olfato; aumento do tônus (contração) muscular; movimentos involuntários do globo ocular83; paralisia123 facial; tremor; aumento da libido124; confusão; distúrbio do sono e sonolência.
Junto com os efeitos necessários para seu tratamento, os medicamentos podem causar efeitos não desejados. Apesar de nem todos estes efeitos colaterais125 ocorrerem, você deve procurar atendimento médico caso algum deles ocorra.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sintomas111
Não foram relatados os efeitos de ingestão acidental de grandes quantidades de prednisolona em um curto período de tempo.
O que fazer antes de procurar socorro médico?
Devem-se evitar a provocação de vômitos107 e a ingestão de alimentos ou bebidas. O mais indicado é procurar um serviço médico, tendo em mãos126 a embalagem do produto e, de preferência sabendo-se a quantidade exata de medicamento ingerida. Pode-se, alternativamente, solicitar auxílio ao Centro de Assistência Toxicológica da região, o qual deve fornecer as orientações para a superdose em questão.
Superdose aguda com glicocorticoides, incluindo prednisolona, não deve levar a situações de risco de morte. Exceto em doses extremas, poucos dias em regime de alta dose com glicocorticoides torna improvável que a produção de resultados nocivos, na ausência de contraindicações específicas, como em pacientes com diabetes87 mellitus (diabete), glaucoma26 ou úlcera péptica41 ativa, ou em pacientes que estejam fazendo uso de medicações, como: digitálicos, anticoagulantes60 cumarínicos (medicamento para o coração72) ou diuréticos74 depletores de potássio. O seu tratamento inclui a indução de êmese127 (vômito128) ou através de lavagem gástrica129. As possíveis complicações associadas devem ser tratadas especificamente. Este medicamento deve ser usado somente na dose recomendada. Se você utilizar grande quantidade deste medicamento, procure imediatamente socorro médico, levando a bula do produto.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS 1.4381.0207
Farm. Resp.: Charles Ricardo Mafra CRF-MG 10.883
Fabricado por:
HIPOLABOR FARMACÊUTICA LTDA
Rodovia BR 262, Km 12,3 – Sabará/MG
CEP: 34735-010 - CNPJ: 19.570.720/0001-10
Registrado por:
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CEP: 01550-000 - CNPJ: 02.814.497/0001-07
Indústria Brasileira
SAC 0800 704 46 47
