

Ulcestop
DIFFUCAP - CHEMOBRÁS QUÍMICA E FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Ulcestop®
lansoprazol
Cápsula 30 mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Cápsula gelatinosa dura com microgrânulos de liberação retardada
Embalagens contendo 7ou 28 cápsulas
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula de Ulcestop® 30 mg contém:
lansoprazol | 30 mg |
excipientes q.s.p. | 1 cápsula |
Excipientes: amido, sacarose, talco, povidona, manitol, croscarmelose sódica, laurilsulfato de sódio, fosfato dissódico de hidrogênio, hipromelose, ftalato de hipromelose e dióxido de titânio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Ulcestop® 30 mg é indicado para cicatrização e alívio da esofagite1 e do refluxo gastroesofágico2 (retorno do conteúdo do estômago3 ácido para o esôfago4), de úlcera5 do duodeno6 e estômago3, em tratamento de curto prazo. Para tratamento em longo prazo de pacientes portadores ou não de Síndrome de Zollinger-Ellison7 (hiperacidez do estômago3 causado pela presença do gastrinoma8, que é um tumor9 produtor de gastrina10) e úlcera5 de Barrett (troca da camada interna que recobre o esôfago4 por outro tipo podendo aparecer úlceras11).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Ulcestop® diminui a acidez do estômago3. É utilizado no tratamento de doença péptica ulcerosa (úlcera5 no estômago3 e/ou duodeno6), e em outras condições onde a diminuição da secreção gástrica é benéfica. O tempo médio de ação deste medicamento está entre 1,5 e 2,2 horas, em jejum, mas a ação pode durar ainda mais. O tempo de eliminação é de menos que 2 horas, enquanto que o efeito inibidor ácido, dura mais que 24 horas. A eliminação ocorre principalmente pela excreção biliar (no fígado12); a eliminação urinária é de somente 15% da dose administrada.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve tomar Ulcestop® se tiver hipersensibilidade (alergia13) a lansoprazol ou aos outros componentes da fórmula.
Ulcestop® não deve ser coadministrado com o atazanavir (medicamento para tratamento da infecção14 por HIV15) devido a uma redução significativa na exposição do atazanavir. Usuários crônicos de bebidas alcoólicas podem apresentar um risco aumentado de doença do fígado12 se tomar uma dose maior que a dose recomendada (superdose).Também não deve ser utilizado fora do prazo de validade que está descrito na embalagem deste produto.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez16 durante o tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.
Não é recomendado utilizar Ulcestop® se estiver em uso de diazepam, de fenitoína e de varfarina, drogas metabolizadas (degradadas) no fígado12.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Uma vez que Ulcestop® é eliminado predominantemente por via biliar (fígado12), idosos e portadores de insuficiência hepática17 (redução da função do fígado12) devem procurar e avisar o médico antes de iniciar o tratamento. Este medicamento deve ser administrado com cautela em pacientes com insuficiência hepática17 severa.
Gravidez16 e amamentação18
Durante o tratamento com Ulcestop®, a amamentação18 deve ser evitada caso a administração deste medicamento seja necessária para a mãe.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.
Uso em Idosos
Em pacientes idosos, a posologia inicial não necessita ser modificada, mas doses subsequentes, superiores a 30 mg ao dia, não devem ser administradas, a menos que supressão adicional da secreção ácida gástrica seja necessária. Deve-se ter cautela quando Ulcestop® for administrado em idosos com disfunção hepática19 (do fígado12).
Alteração na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Este medicamento pode causar tontura20 e fadiga21 (cansaço), nessas condições, a capacidade de reação pode estar diminuída. Deve-se evitar dirigir veículos e operar máquinas.
Atenção diabético: este medicamento contém SACAROSE.
Interações Medicamentosas
Não foram observadas interações com propranolol, teofilina, lidocaína, quinidina, metoprolol e amoxicilina. Não foram observadas interações ou reações com a administração simultânea de lansoprazol com antiácidos22.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde23.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Ulcestop® deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C). Proteger da luz e da umidade.
Prazo de validade: 36 meses após a data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Caraterísticas do produto
Cápsula gelatinosa dura com tampa verde escura opaca e corpo branco opaco, contendo microgrânulos com coloração esbranquiçada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Ulcestop® deve ser administrado pela via oral.
- Tratamento de esofagite de refluxo24, incluindo úlcera5 de Barrett: 30 mg ao dia, por quatro a oito semanas.
- Tratamento de úlcera duodenal25: 30 mg ao dia, por duas a quatro semanas.
- Tratamento de úlcera gástrica26: 30 mg ao dia, por quatro a oito semanas.
- Tratamento de manutenção da cicatrização de esofagite de refluxo24, de úlcera duodenal25 e de úlcera gástrica26: 15 mg uma vez ao dia.
- Tratamento da Síndrome de Zollinger-Ellison7: dose inicial de 60 mg ao dia, por três a seis dias. Se a dose diária exceder 120mg , as doses devem ser divididas em duas tomadas equivalentes.
Modo de usar
As cápsulas de Ulcestop® devem ser ingeridas pela manhã, em jejum. Caso a dose diária exceda 120mg, a dose deve ser dividida, e a segunda tomada também deve ser em jejum. As cápsulas devem ser ingeridas inteiras, não devem ser abertas ou mastigadas, para preservar a cobertura entérica dos grânulos.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso esqueça-se de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Este medicamento pode causar algumas reações indesejáveis. Caso você tenha uma reação alérgica27, deve parar de tomar o medicamento e informar seu médico o aparecimento de reações indesejáveis.
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): não há relatos de reações muito comuns para estes medicamentos.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): em curto prazo (até 8 semanas de duração) os eventos adversos foram diarreia28, prisão de ventre, constipação29, tontura20, náusea30 e dor de cabeça31, dores no estômago3, flatulência (gases) e dispepsia32 (queimação no estômago3), fadiga21 (cansaço), vômito33 com exceção dos pacientes sendo tratados para erradicação de infecção14 de Helicobacter pylori, se a diarreia28 persistir, a administração de Ulcestop® deve ser descontinuada, devido a possibilidade de colite34 microscópica com engrossamento do feixe de colágeno35 ou infiltração de células36 inflamatórias observadas na submucosa do intestino grosso37. Na maioria dos casos, os sintomas38 de colite34 microscópica se resolvem após a descontinuação do tratamento
com Ulcestop®.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): anorexia39 (intensa falta do apetite), dispepsia32, agitação, sonolência, insônia, ansiedade, mal-estar, fadiga21, rash40 (vermelhidão), elevação de TGO (enzima41 transaminase glutâmico oxalacética) e TGP (enzima41 transaminase pirúvica).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): secura da boca42 ou da garganta43, glossite44 (inflamação45 na língua46), candidíase47 do esôfago4, pancreatite48, petéquias49 (pontos vermelhos na pele50), perda de cabelo51, eritema52 (vermelhidão) multiforme, Síndrome de Stevens-Johnson53 (reação alérgica27 grave, envolvendo erupção54 cutânea55 (pele50) nas mucosas56, podendo ocorrer nos olhos57, nariz58, uretra59, vagina60, trato gastrointestinal (estômago3 e intestinos61) e trato respiratório (brônquios62, pulmões63)) e necrose64 epidérmica tóxica (morte da pele50), agitação, insônia (falta de sono), letargia65 (movimentos muito vagarosos), depressão, alucinações66, confusão, vertigens67, parestesia68 (formigamento), sonolência, tremores, hepatite69, icterícia70 (pele50 amarelada), nefrite71 intersticial72 (inflamação45/infecção14 dos rins73), trombocitopenia74 (alteração da coagulação75 do sangue76), eosinofilia77, pancitopenia78 (diminuição global de elementos celulares do sangue76) e agranulocitose79 (são alterações dos glóbulos brancos do sangue76), anemia80, leucopenia81 (diminuição do numero de glóbulos brancos no sangue76), edema82 (inchaço83) periférico, palpitações84 e dores torácicas, dores musculares e articulares, perturbações do paladar85 (gosto na boca42) e visuais, febre86, hiperhidrose (muito suor), constrição87 brônquica, impotência88 e angioedema89 (inchaço83 por alteração dos vasos sanguíneos90).
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): colite34 (inflamação45 do intestino grosso37), estomatite91 (inflamação45 da língua46), língua46 preta, agranulocitose79, ginecomastia92 (aumento das mamas93), galactorreia94 (saída de leite pelas mamas93), choque anafilático95 (reação alérgica27 no corpo todo), mal estar geral, aumento dos níveis de colesterol96 e dos triglicérides97, necrólise epidérmica tóxica98, elevação da fosfatase alcalina99.
Outras reações possíveis: reações adversas com pacientes que receberam 15 mg ou 30 mg de lansoprazol, durante 12 meses, para tratamento de manutenção: ginecomastia92 (aumento das mamas93), dor, síndrome100 gripal, anomalias gastrointestinais, alterações dentárias, gastroenterites (inflamação45/infecção14 no estômago3 e intestino), alterações no reto101, anorexia39, eructação102 (arrotos), flatulência (gases), diminuição da libido103 (vontade sexual) e reações alérgicas, descolorimento da língua46, Lupus104 eritematoso105 cutâneo106 (doença inflamatória auto-imune que atinge a pele50), hipomagnesemia (diminuição dos níveis de magnésio no sangue76), prurido107, hepatite69, elevação da LDH (lactato108 desidrogenase) e gama-GT ou valores anormais nos testes de função hepática19.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Se você tomar uma dose muito grande deste medicamento acidentalmente, deve procurar um médico ou um centro de intoxicação imediatamente. O apoio médico imediato é fundamental para adultos e crianças, mesmo se os sinais109 e sintomas38 de intoxicação não estiverem presentes.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
M.S.: 1.0430.0036
Farm. Resp.: Jaime Abramowicz CRF-RJ n 4451
Registrado e Fabricado por:
Diffucap-Chemobras Química e Farmacêutica LTDA.
Rua Goiás, nº 1232 - Quintino Bocaiúva
Rio de Janeiro - RJ.
CNPJ.: 42.457.796/0001-56
Indústria Brasileira.
SAC 0800 282 9800
