

Cardbet (Comprimidos 6,25 mg, 12,5 mg e 25 mg)
NOVA QUIMICA FARMACÊUTICA S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Cardbet
carvedilol
Comprimidos 6,25 mg, 12,5 mg e 25 mg
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido
Embalagem contendo 15, 30 ou 60 comprimidos. Embalagem Hospitalar contendo 80, 300, 450 ou 500* comprimidos. Embalagem fracionável contendo 90 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de 6,25 mg contém:
carvedilol | 6,25 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1 monoidratada, povidona, crospovidona, sacarose, dióxido de silício, estearato de magnésio, óxido de ferro amarelo e estearilfumarato de sódio.
Cada comprimido de 12,5 mg contém:
carvedilol | 12,5 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1 monoidratada, povidona, crospovidona, sacarose, dióxido de silício, estearato de magnésio, óxido de ferro vermelho, óxido de ferro amarelo e estearilfumarato de sódio.
Cada comprimido de 25 mg contém:
carvedilol | 25 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1 monoidratada, povidona, crospovidona, sacarose, dióxido de silício, estearato de magnésio e estearilfumarato de sódio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Cardbet é um medicamento usado para tratar insuficiência cardíaca congestiva2 (insuficiência3 do coração4), angina5 do peito6 (dor no peito6 de origem cardíaca) e hipertensão arterial7 (pressão alta).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Cardbet promove a dilatação dos vasos sanguíneos8, através do bloqueio do sistema chamado renina- angiotensina-aldosterona. Assim, ocorre diminuição da pressão arterial9. Em voluntários sadios, a concentração sérica máxima é alcançada em, aproximadamente, uma hora.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não pode usar Cardbet se apresentar alergia10 ao carvedilol ou a qualquer componente da formulação, ou se possuir uma das doenças a seguir: insuficiência cardíaca11 descompensada/instável necessitando medicamento intravenoso para aumentar a força do coração4, insuficiência3 do fígado12; arritmias13 cardíacas (irregularidades do ritmo cardíaco); asma14 brônquica ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) associada a broncoespasmo15 (contração dos brônquios16); bloqueio atrioventricular (bloqueio dos impulsos nervosos no coração4) de 2º ou 3º grau (a menos que tenha um marca-passo17 permanente); ritmo cardíaco abaixo de 50 batimentos por minuto); síndrome18 do nó sinusal19 (incluindo bloqueio sinoatrial); choque20 cardiogênico (queda acentuada da pressão por problema cardíaco); pressão arterial9 muito baixa (pressão arterial sistólica21 < 85 mmHg).
Este medicamento é contra-indicado para uso por pacientes com insuficiência hepática22 clinicamente manifesta.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Este medicamento é contra-indicado para menores de 18 anos.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Geral
Insuficiência cardíaca11 crônica: pode ocorrer piora clínica ou retenção de líquido durante o aumento da dose de carvedilol. Caso isso ocorra, o médico deverá aumentar a dose do diurético23, mantendo a dose de Cardbet até atingir novamente a estabilidade clínica. Pode ser necessário reduzir a dose do carvedilol ou, em casos raros, descontinuá-lo temporariamente, o que não impede o sucesso do aumento gradual da dose de Cardbet. O carvedilol deve ser usado com cautela quando associado a digitálicos, pois ambos os fármacos lentificam a condução atrioventricular (condução do estímulo cardíaco) (vide item “Principais interações medicamentosas”).
Diabetes24 mellitus: o uso de carvedilol em diabéticos pode estar relacionado à piora do controle glicêmico ou pode mascarar/reduzir sinais25 e sintomas26 de hipoglicemia27 (baixo açúcar28 no sangue29). Portanto, se você tiver diabetes24, seu nível de açúcar28 no sangue29 deve ser monitorado regularmente no início ou ajuste do tratamento com Cardbet. A dose do medicamento usado para diabetes24 também deve ser ajustada (vide item “Principais interações medicamentosas” e “Uso em populações especiais – Pacientes diabéticos”). Função dos rins30 na insuficiência cardíaca congestiva2: foi observada piora reversível da função dos rins30 em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva2 e pressão arterial9 baixa (pressão arterial sistólica21 < 100 mmHg), cardiopatia isquêmica31 (diminuição do fornecimento de sangue29 para o miocárdio32), doença vascular33 difusa e/ou insuficiência3 dos rins30 durante o tratamento com Cardbet. A função de seus rins30 deve ser monitorada pelo seu médico durante o aumento da dose de Cardbet.
Doença pulmonar obstrutiva crônica: se você possui doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) com componente broncoespástico (contração dos brônquios16) e não está usando medicação oral ou inalatória, seu médico deverá ter cautela ao receitar Cardbet. Avise seu médico se possui algum problema pulmonar. Lentes de contato: pode ocorrer redução do lacrimejamento com o uso de Cardbet.
Descontinuação do tratamento: Cardbet não deve ser descontinuado abruptamente, principalmente se você possui cardiopatia isquêmica31 (diminuição do fornecimento de sangue29 para o miocárdio32). A retirada de carvedilol nestes casos deve ser gradual (ao longo de 2 semanas).
Tireotoxicose: Cardbet, como outros betabloqueadores, pode mascarar sintomas26 de tireotoxicose (excesso de hormônios produzidos pela glândula tireóide34).
Reações de hipersensibilidade: em caso de alergia10 ou terapia de dessensibilização35 (contra alergia10), avise ao seu médico, pois carvedilol pode aumentar a sensibilidade e a gravidade das reações aos alérgenos36. Reações adversas cutâneas37 graves: Cardbet deve ser permanentemente descontinuado em pacientes que apresentarem reações adversas cutâneas37 graves possivelmente relacionadas com o carvedilol (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar? – Experiência pós-comercialização”).
Psoríase38: se você tem história de psoríase38 (doença de pele39 que ocorre geralmente perto das articulações40), você só deverá tomar este medicamento após seu médico considerar o risco-benefício.
Interações com outros medicamentos
Há um número de importantes interações farmacocinéticas e farmacodinâmicas com outras drogas (vide item “Principais interações medicamentosas” para mais detalhes).
Feocromocitoma41 (tumor42 na glâdula supra-renal43): em pacientes com suspeita de feocromocitoma41, deve-se iniciar um agente alfabloqueador antes do uso de qualquer betabloqueador. Apesar de Cardbet exercer atividades alfa e betabloqueadora, não existe experiência de uso nesses casos.
Angina5 variante de Prinzmetal: betabloqueadores não seletivos podem provocar dor torácica em pacientes com angina5 variante de Prinzmetal. Não há experiência clínica com carvedilol nesses pacientes. Doença vascular periférica44 e fenômeno de Raynaud45: os betabloqueadores podem precipitar ou agravar os sintomas26 de insuficiência3 arterial.
Bradicardia46: Cardbet pode provocar bradicardia46 (lentificação do ritmo cardíaco).
Uso em populações especiais
Pacientes com menos de 18 anos de idade: Cardbet não é recomendado a pacientes com menos de 18 anos de idade.
Pacientes idosos: Nenhum ajuste da dose inicial é exigido para pacientes47 idosos (vide item “4. Como devo usar este medicamento?”).
Pacientes com insuficiência renal48: Na insuficiência renal48 moderada a grave, não há necessidade de alterar as recomendações de dosagem de carvedilol.
Pacientes com insuficiência hepática22: Cardbet é contraindicado para pacientes47 com insuficiência hepática22 clinicamente manifesta (vide item “Quando não devo usar este medicamento?”).
Pacientes diabéticos: Cardbet pode aumentar a resistência à insulina49 e mascarar sintomas26 da hipoglicemia27.
Gravidez50 e amamentação51
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Se você ficar grávida durante ou logo após o tratamento com Cardbet, informe imediatamente seu médico. Estudos em animais demonstraram toxicidade52 reprodutiva. Não há experiência clínica adequada com carvedilol em grávidas. Betabloqueadores reduzem a irrigação sanguínea da placenta, podendo causar morte do feto53 intra-útero54 e parto prematuro. Efeitos adversos como hipoglicemia27 e bradicardia46 podem ocorrer, bem como complicações cardíacas e pulmonares no feto53 e no recém-nascido.
Cardbet não deve ser usado durante a gravidez50 a menos que os benefícios potenciais justifiquem o risco potencial. Em estudos em animais, não há evidência de que carvedilol tenha qualquer efeito teratogênico55. Embora não seja conhecido se carvedilol é excretado no leite humano, a maioria dos betabloqueadores passa para o leite materno. Portanto, a amamentação51 não é recomendada após a administração de carvedilol.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículo e operar máquinas
Sua capacidade para dirigir veículo ou operar máquinas pode estar comprometida devido a tonturas56 e cansaço, principalmente no início do tratamento e após aumento de doses, modificação de terapias ou em combinação com álcool.
Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento
Atenção diabéticos: contém AÇÚCAR28.
Este medicamento contém LACTOSE1.
Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Interações farmacocinéticas
Efeitos do carvedilol na farmacocinética de outras drogas: Digoxina e ciclosporina: carvedilol pode aumentar a concentração plasmática de digoxina e ciclosporina oral. Recomenda-se monitoração próxima dos níveis de digoxina e ciclosporina para ajuste adequado das doses.
Efeitos de outras drogas na farmacocinética de carvedilol
- Rifampicina: houve diminuição do efeito do carvedilol na pressão sistólica57 durante o uso concomitante de rifampicina.
- Cimetidina: A probabilidade de interações clinicamente significativas é mínima.
- Amiodarona, fluoxetina e paroxetina: a eliminação de carvedilol pode ser inibida por uso concomitante de amiodarona e fluoxetina, porém, sem efeito clínico.
Interações farmacodinâmicas
Insulina58 ou hipoglicemiantes orais59: Pode haver aumento do efeito hipoglicemiante60 de insulina58 e antidiabéticos orais61. Sinais25 de hipoglicemia27 podem ser mascarados/atenuados (especialmente taquicardia62). Deve-se monitorar a glicemia63 em pacientes recebendo insulina58 ou antidiabéticos orais61 juntamente com Cardbet.
Agentes depletores de catecolaminas: sinais25 de hipotensão64 e/ou bradicardia46 grave em pacientes em uso de Cardbet e fármacos que possam depletar catecolaminas (por exemplo, reserpina e inibidores de monoamino oxidase).
Digoxina: o uso combinado de Cardbet e digoxina pode prolongar o tempo de condução atrioventricular. Bloqueadores do canal de cálcio não diidropiridina, amiodarona ou outros antiarrítmicos: em combinação com carvedilol, podem aumentar o risco de distúrbios de condução atrioventricular. Se o carvedilol for administrado por via oral com bloqueadores do canal de cálcio não diidropiridina do tipo verapamil ou diltiazem, amiodarona ou outros antiarrítmicos, recomenda-se o monitoramento do ECG (eletrocardiograma65) e da pressão sanguínea.
Clonidina: a administração de clonidina associada ao Cardbet pode potencializar os efeitos de redução de pressão sanguínea e frequência cardíaca.
Antihipertensivos: carvedilol pode potencializar o efeito de outros fármacos com ação anti-hipertensiva (por exemplo, antagonistas de receptor alfa-1) ou que tenham hipotensão64 como parte de seu perfil de efeitos adversos.
Agentes anestésicos: monitorar cuidadosamente os sinais vitais66 durante anestesia67.
AINEs: o uso concomitante de antiinflamatórios não esteróides (AINEs) e bloqueadores beta- adrenérgicos68 pode resultar em aumento de pressão arterial9 e menor controle da pressão arterial9. Broncodilatadores69 beta-agonistas: Cardbet age de forma contrária aos medicamentos desta classe. Glicosídeos cardíacos: uso concomitante de Cardbet pode prolongar o tempo de condução atrioventricular (tempo de transmissão dos impulsos nervosos do coração4).
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde70.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Consevar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
- Comprimido 6,25 mg: comprimido na cor amarela, circular e biconvexo.
- Comprimido 12,5 mg: comprimido na cor laranja, circular e biconvexo.
- Comprimido 25 mg: comprimido na cor branca, circular, biconvexo e monossectado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Cardbet deve ser administrado por via oral.
Duração do tratamento
O tratamento com Cardbet é normalmente longo. Você não deve parar o tratamento de repente, mas reduzir a dose aos poucos, a cada semana, principalmente se você tiver doença arterial coronária (dos vasos do coração4) concomitante.
Hipertensão71 essencial (sem causa conhecida)
Adultos: A dose inicial recomendada é 12,5 mg, uma vez ao dia, durante os dois primeiros dias. A seguir, a dose recomendada é 25 mg, uma vez ao dia. Se necessário, a dose poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose diária máxima recomendada de 50 mg, em dose única diária, ou dividida em duas doses.
Idosos: A dose inicial recomendada é 12,5 mg, uma vez ao dia. Se necessário, a dose poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose diária máxima recomendada de 50 mg em dose única diária ou dividida em duas doses.
Angina5 do peito6
A dose inicial recomendada é 12,5 mg, duas vezes ao dia, durante os dois primeiros dias.
A seguir, a dose recomendada é 25 mg, duas vezes ao dia. Se necessário, poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose máxima diária recomendada de 100 mg administrada em doses fracionadas (duas vezes ao dia). A dose diária máxima recomendada para idosos é 50 mg, administrada em doses fracionadas (duas vezes ao dia).
Insuficiência cardíaca congestiva2 (ICC)
A dose deve ser individualizada e cuidadosamente monitorada durante a fase de ajuste da dose. Se você usa digitálicos, diuréticos72 e inibidores da ECA, o seu médico deverá ajustar a dose destes medicamentos antes de iniciar o tratamento com Cardbet. A dose inicial recomendada é 3,125 mg, duas vezes ao dia, por duas semanas. Se esta dose for bem tolerada, poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas, para 6,25 mg, duas vezes ao dia, 12,5 mg, duas vezes ao dia e 25 mg, duas vezes ao dia. A dose deverá ser aumentada de acordo com orientação de seu médico até o nível máximo tolerado.
A dose máxima recomendada é 25 mg, duas vezes ao dia para todos os pacientes com ICC leve, moderada ou grave, com peso inferior a 85 kg. Em pacientes com ICC leve ou moderada com peso superior a 85 kg, a dose máxima recomendada é 50 mg, duas vezes ao dia. Antes de cada aumento de dose, deve-se avaliar sintomas26 de vasodilatação ou piora da insuficiência cardíaca11. A piora transitória da insuficiência cardíaca11 ou a retenção de líquidos devem ser tratadas com aumento da dose do diurético23. Ocasionalmente, pode ser necessário reduzir a dose ou descontinuar temporariamente o tratamento com Cardbet. A dose de Cardbet não deverá ser aumentada até que os sintomas26 de piora da insuficiência cardíaca11 ou de vasodilatação estejam estabilizados. Se carvedilol for descontinuado por mais de duas semanas, a terapia deverá ser reiniciada com 3,125 mg duas vezes ao dia e a titulação realizada conforme as recomendações do modo de uso do medicamento.
Cardbet não necessariamente deve ser ingerido junto a alimentos; entretanto, em pacientes com insuficiência cardíaca11, deverá ser administrado com alimentos para reduzir a velocidade de absorção e diminuir a incidência73 de efeitos ortostáticos (queda de pressão quando se fica em pé ou sentado).
População especial
Pacientes com insuficiência renal48: não são necessárias alterações nas doses recomendadas de carvedilol em pacientes com insuficiência renal48 moderada a grave.
Pacientes com menos de 18 anos de idade: A segurança e eficácia do carvedilol em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos ainda não foram estabelecidas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve fazer tudo que for possível para tomar a medicação nos dias e horários que o seu médico orientou.
Se por algum motivo se esquecer de tomar o medicamento, espere e tome a dose seguinte da maneira habitual.
Se você tiver se esquecido de tomar alguma dose, nunca dobre a dose seguinte, pois isso poderá aumentar a chance de você ter um efeito adverso.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações adversas ao medicamento estão listadas de acordo com as classes dos sistemas orgânicos definidos pelo MedDRA e CIOMS (Council for International Organizations of Medical Sciences). As categorias de frequências são:
Categoria | Frequência |
Muito comum | ≥ 10% |
Comum | ≥ 1% e < 10% |
Incomum | ≥ 0,1% e < 1% |
Raro | ≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro | < 0,01% |
Desconhecida | Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Estudos clínicos
Os efeitos indesejáveis descritos abaixo foram reportados com o uso de carvedilol em estudos clínicos pivotais:
Distúrbios do sistema linfático74 e do sangue29:
- comum: anemia75;
- rara: trombocitopenia76;
- muito rara: leucopenia77.
Distúrbios cardíacos:
- muito comum: insuficiência cardíaca11;
- comum: bradicardia46, hipervolemia, sobrecarga hídrica;
- incomum: bloqueio atrioventricular, angina5 pectoris.
Distúrbios nos olhos78:
- comum: alterações visuais, redução do lacrimejamento (secura do olho79), irritação ocular.
Distúrbios gastrintestinais:
- comum: náusea80, diarreia81, vômito82, dispepsia83, dor abdominal;
- incomum: constipação84;
- rara: secura da boca85.
Distúrbios gerais e das condições do local de administração:
- muito comum: fadiga86
- comum: edema87, dor.
Distúrbios hepatobiliares88:
- muito rara: aumento da alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST) e gama-glutamiltransferase (GGT).
Distúrbios do sistema imune89:
- muito rara: hipersensibilidade (reações alérgicas).
Infecções90 e infestações:
- comum: pneumonia91, bronquite, infecção92 do trato respiratório superior e do trato urinário93.
Distúrbios do metabolismo94 e nutricionais:
- comum: ganho de peso, hipercolesterolemia95, pior controle da glicemia63 (hiper/hipoglicemia27) em pacientes com diabetes24 preexistente.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo96:
- comum: dor em extremidades.
Distúrbios do sistema nervoso97:
- muito comum: tontura98, cefaleia99;
- comum: síncope100, presíncope; incomum: parestesia101.
Distúrbios psiquiátricos:
- comum: depressão, humor deprimido;
- incomum: distúrbios do sono.
Distúrbios renais e urinários:
- comum: insuficiência renal48 e anormalidades na função renal102 em pacientes com doença vascular33 difusa e/ou insuficiência renal48 subjacente;
- rara: distúrbios miccionais.
Distúrbios da mama103 e sistema reprodutor:
- incomum: disfunção erétil.
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino104:
- comum: dispneia105, edema pulmonar106, asma14 em pacientes predispostos;
- rara: congestão nasal.
Distúrbios de pele39 e tecidos subcutâneos:
- incomum: reações na pele39 (p. ex.; exantema107 alérgico, dermatite108, urticária109, prurido110, lesões111 psoriásicas e do tipo líquen plano).
Distúrbios vasculares112:
- muito comum: hipotensão64;
- comum: hipotensão64 ortostástica, distúrbios da circulação113 periférica (extremidades frias, doença vascular periférica44, exacerbação de claudicação intermitente114 e fenômeno de Raynaud45), hipertensão71.
Descrição das reações adversas selecionadas
A frequência de reações adversas não é dependente da dose, com exceção de tonturas56, alterações visuais e bradicardia46. Tontura98, síncope100, cefaleia99 e astenia115 são, normalmente, leves e ocorrem, geralmente, no início do tratamento.
Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva2 pode ocorrer piora clínica ou retenção hídrica durante a titulação do carvedilol (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Deterioração reversível da função renal102 foi observada durante tratamento com carvedilol em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva2 e baixa pressão arterial9, cardiopatia isquêmica31, doença vascular33 difusa e/ou insuficiência renal48 subjacente (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Experiência pós-comercialização
Os eventos adversos abaixo foram identificados no uso de carvedilol pós-comercialização. Por serem reportados por uma população de tamanho indefinido, nem sempre é possível estimar sua frequência e/ou estabelecer relação causal com a exposição à droga.
Distúrbios de metabolismo94 e nutricionais: devido à ação betabloqueadora, é possível que diabetes24 mellitus latente se manifeste, diabetes24 preexistente se agrave e que a contra-regulação da glicose116 seja inibida.
Distúrbios de pele39 e tecidos subcutâneos: queda de cabelo117. Reações adversas cutâneas37 graves, como necrólise epidérmica tóxica118 e síndrome de Stevens-Johnson119 (vide item “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Distúrbios renais e urinários: foram reportados casos isolados de incontinência urinária120 em mulheres, os quais foram resolvidos com a descontinuação da medicação.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sintomas26 e sinais25 de superdose: pode haver queda importante da pressão arterial9, bradicardia46 (lentificação do ritmo cardíaco), insuficiência cardíaca11 (prejuízo da função do coração4), choque20 cardiogênico (queda acentuada da pressão arterial9 de origem cardíaca) e parada cardíaca. Problemas respiratórios, broncoespasmo15 (contração dos brônquios16), vômitos121, alterações da consciência e convulsões generalizadas também podem ocorrer. Tratamento da superdose: monitorar os sinais25 e sintomas26 acima e garantir atendimento médico de acordo com prática utilizada para pacientes47 com superdose de betabloqueadores.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro M.S. nº 1.2675.0328
Farm. Resp.: Dr. Francisco Martins da Silva Filho CRF-SP nº. 23.060
Registrado por:
NOVA QUÍMICA FARMACÊUTICA S/A.
Avenida Ceci, 820 - Bairro Tamboré Barueri/SP - CEP: 06460-120
CNPJ: 72.593.791/0001-11
INDÚSTRIA BRASILEIRA
Fabricado e Emabalado por:
EMS S/A.
Hortolândia/SP
Ou
Fabricado por:
Novamed Fabricação de Produtos Farmacêuticos Ltda.
Manaus/AM
Embalado por:
EMS S/A
Hortolândia/SP
SAC 0800 0262274
