

Carvedilat
EMS SIGMA PHARMA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Carvedilat
carvedilol
Comprimidos de 6,25; 12,5 ou 25 mg
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido
Embalagem contendo 15, 30 ou 60 comprimidos. Embalagem Hospitalar contendo 80, 300, 450 e 500 comprimidos. Embalagem Fracionável contendo 90 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Carvedilat 6,25 mg contém:
carvedilol | 6,25 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Cada comprimido de Carvedilat 12,5 mg contém:
carvedilol | 12,5 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1 monoidratada, povidona, crospovidona, sacarose, dióxido de silício, estearato de magnésio, óxido de ferro vermelho, óxido de ferro amarelo e estearil fumarato de sódio.
Cada comprimido de Carvedilat 25 mg contém:
carvedilol | 25 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1 monoidratada, povidona, crospovidona, sacarose, dióxido de silício, estearato de magnésio e estearil fumarato de sódio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Leia cuidadosamente as informações abaixo. Se tiver dúvidas, informe seu médico.
PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
O Carvedilat é um medicamento usado para tratar insuficiência cardíaca congestiva2 (insuficiência3 do coração4), angina5 do peito6 (dor no peito6 de origem cardíaca) e hipertensão arterial7 (pressão alta).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O Carvedilat promove a dilatação dos vasos sanguíneos8, através do bloqueio do sistema chamado renina-angiotensina-aldosterona. Assim, ocorre diminuição da pressão arterial9. Em voluntários sadios, a concentração sérica máxima é alcançada em, aproximadamente, uma hora.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não pode usar este medicamento se apresentar alergia10 ao Carvedilat ou a qualquer componente da formulação, ou se possuir uma das doenças a seguir: insuficiência cardíaca11 descompensada/instável necessitando medicamento intravenoso para aumentar a força do coração4, insuficiência3 do fígado12; arritmias13 cardíacas (irregularidades do ritmo cardíaco); asma14 brônquica ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) associada à broncoespasmo15 (contração dos brônquios16); bloqueio atrioventricular (bloqueio dos impulsos nervosos no coração4) de 2º ou 3º grau (a menos que tenha um marca-passo17 permanente); ritmo cardíaco abaixo de 50 batimentos por minuto); síndrome18 do nó sinusal19 (incluindo bloqueio sinoatrial); choque20 cardiogênico (queda acentuada da pressão por problema cardíaco); pressão arterial9 muito baixa (pressão arterial sistólica21 < 85 mmHg).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Este medicamento é contra indicado para menores de 18 anos.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Geral
Insuficiência cardíaca11 crônica: pode ocorrer piora clínica ou retenção de líquido durante o aumento da dose de Carvedilat. Caso isso ocorra, o médico deverá aumentar a dose do diurético22, mantendo a dose de Carvedilat até atingir novamente a estabilidade clínica. Pode ser necessário reduzir a dose do Carvedilat ou, em casos raros, descontinuá-lo temporariamente, o que não impede o sucesso do aumento gradual da dose de Carvedilat. O Carvedilat deve ser usado com cautela quando associado a digitálicos, pois ambos os fármacos lentificam a condução atrioventricular (condução do estímulo cardíaco) (vide item “Principais interações medicamentosas”).
Diabetes23 mellitus: o uso de Carvedilat em diabéticos pode estar relacionado à piora do controle glicêmico ou pode mascarar/reduzir sinais24 e sintomas25 de hipoglicemia26 (baixo açúcar27 no sangue28). Portanto, se você tiver diabetes23, seu nível de açúcar27 no sangue28 deve ser monitorado regularmente no início ou ajuste do tratamento com Carvedilat. A dose do medicamento usado para diabetes23 também deve ser ajustada (vide item “Principais interações medicamentosas” e “Uso em populações especiais - Pacientes diabéticos”). Função dos rins29 na insuficiência cardíaca congestiva2: foi observada piora reversível da função dos rins29 em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva2 e pressão arterial9 baixa (pressão arterial sistólica21 < 100 mmHg), cardiopatia isquêmica30 (diminuição do fornecimento de sangue28 para o miocárdio31), doença vascular32 difusa e/ou insuficiência3 dos rins29 durante o tratamento com Carvedilat. A função de seus rins29 deve ser monitorada pelo seu médico durante o aumento da dose de Carvedilat.
Doença pulmonar obstrutiva crônica: se você possui doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) com componente broncoespástico (contração dos brônquios16) e não está usando medicação oral ou inalatória, seu médico deverá ter cautela ao receitar Carvedilat. Avise seu médico se possui algum problema pulmonar.
Lentes de contato: pode ocorrer redução do lacrimejamento com o uso de Carvedilat.
Descontinuação do tratamento: Carvedilat não deve ser descontinuado abruptamente, principalmente se você possui cardiopatia isquêmica30 (diminuição do fornecimento de sangue28 para o miocárdio31). A retirada de Carvedilat nestes casos deve ser gradual (ao longo de 2 semanas).
Tireotoxicose: Carvedilat, como outros betabloqueadores, pode mascarar sintomas25 de tireotoxicose (excesso de hormônios produzidos pela glândula tireóide33).
Reações de hipersensibilidade: em caso de alergia10 ou terapia de dessensibilização34 (contra alergia10), avise ao seu médico, pois Carvedilat pode aumentar a sensibilidade e a gravidade das reações aos alérgenos35. Reações adversas cutâneas36 graves: Carvedilat deve ser permanentemente descontinuado em pacientes que apresentarem reações adversas cutâneas36 graves possivelmente relacionadas com o Carvedilat (vide item “Quais os males que este medicamento pode me causar? – Experiência pós-comercialização”). Psoríase37: se você tem história de psoríase37 (doença de pele38 que ocorre geralmente perto das articulações39), você só deverá tomar este medicamento após seu médico considerar o risco-benefício.
Feocromocitoma40 (tumor41 na glâdula supra-renal42): em pacientes com suspeita de feocromocitoma40, deve-se iniciar um agente alfabloqueador antes do uso de qualquer betabloqueador. Apesar de Carvedilatl exercer atividades alfa e betabloqueadora, não existe experiência de uso nesses casos.
Angina5 variante de Prinzmetal: betabloqueadores não seletivos podem provocar dor torácica em pacientes com angina5 variante de Prinzmetal. Não há experiência clínica com Carvedilat nesses pacientes. Doença vascular periférica43 e fenômeno de Raynaud44: os betabloqueadores podem precipitar ou agravar os sintomas25 de insuficiência3 arterial.
Bradicardia45: Carvedilatpode provocar bradicardia45 (lentificação do ritmo cardíaco).
Uso em populações especiais
Pacientes com menos de 18 anos de idade: Carvedilat não é recomendado a pacientes com menos de 18 anos de idade.
Pacientes idosos: Nenhum ajuste da dose inicial é exigido para pacientes46 idosos (vide item “Como devo usar este medicamento?”).
Pacientes com insuficiência renal47: Na insuficiência renal47 moderada a grave, não há necessidade de alterar as recomendações de dosagem de Carvedilat.
Pacientes com insuficiência hepática48: Carvedilat é contraindicado para pacientes46 com insuficiência hepática48 clinicamente manifestada (vide item “Quando não devo usar este medicamento?”).
Pacientes diabéticos: Carvedilat pode aumentar a resistência à insulina49 e mascarar sintomas25 da hipoglicemia26.
Gravidez50 e Lactação51
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Se você ficar grávida durante ou logo após o tratamento com o carvedilat, informe imediatamente seu médico. Estudos em animais demonstraram toxicidade52 reprodutiva. Não há experiência clínica adequada com carvedilat em grávidas. Betabloqueadores reduzem a irrigação sanguínea da placenta, podendo causar morte do feto53 intra-útero54 e parto prematuro. Efeitos adversos como hipoglicemia26 e bradicardia45 podem ocorrer, bem como complicações cardíacas e pulmonares no feto53 e no recém-nascido.
Carvedilatl não deve ser usado durante a gravidez50 a menos que os benefícios potenciais justifiquem o risco potencial. Em estudos em animais, não há evidência de que carvedilat tenha qualquer efeito teratogênico55.
Embora não seja conhecido se carvedilat é excretado no leite humano, a maioria dos betabloqueadores passa para o leite materno. Portanto, a amamentação56 não é recomendada após a administração de carvedilat.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
Sua capacidade para dirigir veículo ou operar máquinas pode estar comprometida devido a tonturas57 e cansaço, principalmente no início do tratamento e após aumento de doses, modificação de terapias ou em combinação com álcool.
Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento
Atenção diabético: contém AÇÚCAR27
Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Interações farmacocinéticas
Efeitos do carvedilat na farmacocinética de outras drogas
- Digoxina e ciclosporina: carvedilat pode aumentar a concentração plasmática de digoxina e ciclosporina oral. Recomenda-se monitoração próxima dos níveis de digoxina e ciclosporina para ajuste adequado das doses.
Efeitos de outras drogas na farmacocinética de carvedilat
- Rifampicina: houve diminuição do efeito do carvedilat na pressão sistólica58 durante o uso concomitante de rifampicina.
- Cimetidina: A probabilidade de interações clinicamente significativas é mínima.
- Amiodarona, fluoxetina e paroxetina: a eliminação de carvedilatl pode ser inibida por uso concomitante de amiodarona e fluoxetina, porém, sem efeito clínico.
Interações farmacodinâmicas
- Insulina59 ou hipoglicemiantes orais60: Pode haver aumento do efeito hipoglicemiante61 de insulina59 e antidiabéticos orais62. Sinais24 de hipoglicemia26 podem ser mascarados/atenuados (especialmente taquicardia63).
- Deve-se monitorar a glicemia64 em pacientes recebendo insulina59 ou antidiabéticos orais62 juntamente com carvedilatl.
- Agentes depletores de catecolaminas: sinais24 de hipotensão65 e/ou bradicardia45 grave em pacientes em uso de carvedilat e fármacos que possam depletar catecolaminas (por exemplo, reserpina e inibidores de monoamino oxidase).
- Digoxina: o uso combinado de carvedilat e digoxina pode prolongar o tempo de condução atrioventricular.
- Bloqueadores do canal de cálcio não diidropiridina, amiodarona ou outros antiarrítmicos: em combinação com carvedilat, podem aumentar o risco de distúrbios de condução atrioventricular. Se o carvedilat for administrado por via oral com bloqueadores do canal de cálcio não diidropiridina do tipo verapamil ou diltiazem, amiodarona ou outros antiarrítmicos, recomenda-se o monitoramento do ECG (eletrocardiograma66) e da pressão sanguínea.
- Clonidina: a administração de clonidina associada ao carvedilat pode potencializar os efeitos de redução de pressão sanguínea e frequência cardíaca.
- Antihipertensivos: carvedilat pode potencializar o efeito de outros fármacos com ação anti-hipertensiva (por exemplo, antagonistas de receptor alfa-1) ou que tenham hipotensão65 como parte de seu perfil de efeitos adversos.
- Agentes anestésicos: monitorar cuidadosamente os sinais vitais67 durante anestesia68.
- AINEs: o uso concomitante de antiinflamatórios não esteróides (AINEs) e bloqueadores beta-adrenérgicos69 pode resultar em aumento de pressão arterial9 e menor controle da pressão arterial9.
- Broncodilatadores70 beta-agonistas: carvedilat age de forma contrária aos medicamentos desta classe.
- Glicosídeos cardíacos: uso concomitante de carvedilat pode prolongar o tempo de condução atrioventricular (tempo de transmissão dos impulsos nervosos do coração4).
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde71.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
O carvedilat deve ser mantido em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Os comprimidos de carvedilat são circulares. Os comprimidos de 6,25 mg possuem coloração amarela são circulares e biconvexos; os de 12,5 mg têm coloração laranja, são circulares e biconvexos e os de 25 mg apresentam coloração branca e são circulares, biconvexos e monossectados.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá utiliza-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O carvedilat deve ser administrado por via oral.
Duração do tratamento
O tratamento com carvedilat é normalmente longo. Você não deve parar o tratamento de repente, mas reduzir a dose aos poucos, a cada semana, principalmente se você tiver doença arterial coronária (dos vasos do coração4) concomitante.
Hipertensão72 essencial (sem causa conhecida)
Adultos: A dose inicial recomendada é 12,5 mg, uma vez ao dia, durante os dois primeiros dias. A seguir, a dose recomendada é 25 mg, uma vez ao dia. Se necessário, a dose poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose diária máxima recomendada de 50 mg, em dose única diária, ou dividida em duas doses.
Idosos: A dose inicial recomendada é 12,5 mg, uma vez ao dia. Se necessário, a dose poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose diária máxima recomendada de 50 mg em dose única diária ou dividida em duas doses.
Angina5 do peito6
A dose inicial recomendada é 12,5 mg, duas vezes ao dia, durante os dois primeiros dias.
A seguir, a dose recomendada é 25 mg, duas vezes ao dia. Se necessário, poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose máxima diária recomendada de 100 mg administrada em doses fracionadas (duas vezes ao dia). A dose diária máxima recomendada para idosos é 50 mg, administrada em doses fracionadas (duas vezes ao dia).
Insuficiência cardíaca congestiva2 (ICC)
A dose deve ser individualizada e cuidadosamente monitorada durante a fase de ajuste da dose. Se você usa digitálicos, diuréticos73 e inibidores da ECA, o seu médico deverá ajustar a dose destes medicamentos antes de iniciar o tratamento com carvedilat. A dose inicial recomendada é 3,125 mg, duas vezes ao dia, por duas semanas. Se esta dose for bem tolerada, poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas, para 6,25 mg, duas vezes ao dia, 12,5 mg, duas vezes ao dia e 25 mg, duas vezes ao dia. A dose deverá ser aumentada de acordo com orientação de seu médico até o nível máximo tolerado.
A dose máxima recomendada é 25 mg, duas vezes ao dia para todos os pacientes com ICC leve, moderada ou grave, com peso inferior a 85 kg. Em pacientes com ICC leve ou moderada com peso superior a 85 kg, a dose máxima recomendada é 50 mg, duas vezes ao dia. Antes de cada aumento de A dose, deve-se avaliar sintomas25 de vasodilatação ou piora da insuficiência cardíaca11. A piora transitória da insuficiência cardíaca11 ou a retenção de líquidos devem ser tratadas com aumento da dose do diurético22. Ocasionalmente, pode ser necessário reduzir a dose ou descontinuar temporariamente o tratamento com carvedilat. A dose de carvedilat não deverá ser aumentada até que os sintomas25 de piora da insuficiência3 cardíaca ou de vasodilatação estejam estabilizados. Se carvedilat for descontinuado por mais de duas semanas, a terapia deverá ser reiniciada com 3,125 mg duas vezes ao dia e a titulação realizada conforme as recomendações do modo de uso do medicamento.
O carvedilat não necessariamente deve ser ingerido junto a alimentos; entretanto, em pacientes com insuficiência cardíaca11, deverá ser administrado com alimentos para reduzir a velocidade de absorção e diminuir a incidência74 de efeitos ortostáticos (queda de pressão quando se fica em pé ou sentado).
Populações especiais
Pacientes com insuficiência renal47: não são necessárias alterações nas doses recomendadas de carvedilat em pacientes com insuficiência renal47 moderada a grave.
Pacientes com menos de 18 anos de idade: A segurança e eficácia do carvedilat em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos ainda não foram estabelecidas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve fazer tudo que for possível para tomar a medicação nos dias e horários que o seu médico orientou.
Se por algum motivo se esquecer de tomar o medicamento, espere e tome a dose seguinte da maneira habitual.
Se você tiver se esquecido de tomar alguma dose, nunca dobre a dose seguinte, pois isso poderá aumentar a chance de você ter um efeito adverso.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações adversas ao medicamento estão listadas de acordo com as classes dos sistemas orgânicos definidos pelo MedDRA e CIOMS (Council for International Organizations of Medical Sciences).
As reações podem ser classificadas em:
Categoria |
Frequência |
Muito comum |
≥ 10% |
Comum |
≥ 1% e < 10% |
Incomum |
≥ 0,1% e < 1% |
Raro |
≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro |
< 0,01% |
Desconhecida |
Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Os efeitos indesejáveis descritos abaixo foram reportados com o uso de carvedilat em estudos clínicos pivotais:
Distúrbios do sistema linfático75 e do sangue28:
- comum: anemia76;
- rara: trombocitopenia77;
- muito rara: leucopenia78.
Distúrbios cardíacos:
- muito comum: insuficiência cardíaca11;
- comum: bradicardia45, hipervolemia, sobrecarga hídrica;
- incomum: bloqueio atrioventricular, angina5 pectoris.
Distúrbios nos olhos79:
- comum: alterações visuais, redução do lacrimejamento (secura do olho80), irritação ocular.
Distúrbios gastrintestinais:
- comum: náusea81, diarreia82, vômito83, dispepsia84, dor abdominal;
- incomum: constipação85;
- rara: secura da boca86.
Distúrbios gerais e das condições do local de administração:
- muito comum: fadiga87,
- comum: edema88, dor.
Distúrbios hepatobiliares89:
- muito rara: aumento da alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST) e gama-glutamiltransferase (GGT).
Distúrbios do sistema imune90:
- muito rara: hipersensibilidade (reações alérgicas).
Infecções91 e infestações:
- comum: pneumonia92, bronquite, infecção93 do trato respiratório superior e do trato urinário94.
Distúrbios do metabolismo95 e nutricionais:
- comum: ganho de peso, hipercolesterolemia96, pior controle da glicemia64 (hiper/hipoglicemia26) em pacientes com diabetes23 preexistente.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo97:
- comum: dor em extremidades.
Distúrbios do sistema nervoso98:
- muito comum: tontura99, cefaleia100;
- comum: síncope101, presíncope;
- incomum: parestesia102.
Distúrbios psiquiátricos:
- comum: depressão, humor deprimido;
- incomum: distúrbios do sono.
Distúrbios renais e urinários:
- comum: insuficiência renal47 e anormalidades na função renal103 em pacientes com doença vascular32 difusa e/ou insuficiência renal47 subjacente;
- rara: distúrbios miccionais.
Distúrbios da mama104 e sistema reprodutor:
- incomum: disfunção erétil.
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino105:
- comum: dispneia106, edema pulmonar107, asma14 em pacientes predispostos;
- rara: congestão nasal.
Distúrbios de pele38 e tecidos subcutâneos:
- incomum: reações na pele38 (p. ex.; exantema108 alérgico, dermatite109, urticária110, prurido111, lesões112 psoriásicas e do tipo líquen plano).
Distúrbios vasculares113:
- muito comum: hipotensão65;
- comum: hipotensão65 ortostástica, distúrbios da circulação114 periférica (extremidades frias, doença vascular periférica43, exacerbação de claudicação intermitente115 e fenômeno de Raynaud44), hipertensão72.
Descrição das reações adversas selecionadas
A frequência de reações adversas não é dependente da dose, com exceção de tonturas57, alterações visuais e bradicardia45. Tontura99, síncope101, cefaleia100 e astenia116 são, normalmente, leves e ocorrem, geralmente, no início do tratamento.
Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva2 pode ocorrer piora clínica ou retenção hídrica durante a titulação do carvedilat (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Deterioração reversível da função renal103 foi observada durante tratamento com carvedilat em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva2 e baixa pressão arterial9, cardiopatia isquêmica30, doença vascular32 difusa e/ou insuficiência renal47 subjacente (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Experiência pós-comercialização
Os eventos adversos abaixo foram identificados no uso de carvedilat pós-comercialização. Por serem reportados por uma população de tamanho indefinido, nem sempre é possível estimar sua frequência e/ou estabelecer relação causal com a exposição à droga.
- Distúrbios de metabolismo95 e nutricionais: devido à ação betabloqueadora, é possível que diabetes23 mellitus latente se manifeste, diabetes23 preexistente se agrave e que a contra-regulação da glicose117 seja inibida.
- Distúrbios de pele38 e tecidos subcutâneos: queda de cabelo118. Reações adversas cutâneas36 graves, como necrólise epidérmica tóxica119 e síndrome de Stevens-Johnson120 (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
- Distúrbios renais e urinários: foram reportados casos isolados de incontinência urinária121 em mulheres, os quais foram resolvidos com a descontinuação da medicação.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sintomas25 e sinais24 de superdose
Pode haver queda importante da pressão arterial9, bradicardia45 (lentificação do ritmo cardíaco), insuficiência cardíaca11 (prejuízo da função do coração4), choque20 cardiogênico (queda acentuada da pressão arterial9 de origem cardíaca) e parada cardíaca. Problemas respiratórios, broncoespasmo15 (contração dos brônquios16), vômitos122, alterações da consciência e convulsões generalizadas também podem ocorrer.
Tratamento da superdose
Monitorar os sinais24 e sintomas25 acima e garantir atendimento médico de acordo com prática utilizada para pacientes46 com superdose de betabloqueadores.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS: nº 1.3569.0684
Farm. Resp.: Dr. Adriano Pinheiro Coelho CRF-SP nº 22.883
Registrado por:
EMS Sigma Pharma Ltda.
Rod. Jornalista F. A. Proença, km 08 Bairro Chácara Assay
Hortolândia/SP – CEP 13186-901
CNPJ: 00.923.140/0001-31
INDÚSTRIA BRASILEIRA
Fabricado e embalado por:
EMS S/A
Hortolândia/SP
Ou
Fabricado por:
NOVAMED FABRICAÇÃO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA.
Manaus/AM
Embalado por:
EMS S/A. Hortolândia – SP
Ou
Para concentrações de 6,25 mg
Fabricado e Embalado por:
CPM CONCESSIONÁRIA PAULISTA DE MEDICAMENTOS S/A
Américo Brasiliense/SP
SAC 0800 191222
