

Pred-Gran (Comprimido)
LEGRAND PHARMA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Pred-Gran
prednisolona
Comprimido 5 mg e 20 mg
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido
Cartucho contendo 5, 10, 20, 30 e 40 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Pred-Gran 5 mg contém:
prednisolona | 5 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1 monoidratada, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício e estearato de magnésio.
Cada comprimido de Pred-Gran 20 mg contém:
prednisolona | 20 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1 monoidratada, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício e estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Pred-Gran é indicado como agente anti-inflamatório e imunossupressor2 em patologias cujos mecanismos fisiopatológicos envolvam processos inflamatórios e/ou autoimunes3; para o tratamento de condições endócrinas (glândulas4); e em composição de esquemas terapêuticos em algumas neoplasias5.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Pred-Gran é um medicamento à base de prednisolona com propriedades predominantes dos glicocorticoides (hormônios esteroides). Possui potente ação anti-inflamatória, antirreumática e antialérgica destinado ao tratamento de doenças que respondem aos corticosteroides.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes alérgicos à prednisolona ou a qualquer outro componente da fórmula; e para pacientes6 com infecções7 fúngicas8 sistêmicas ou infecções7 não controladas.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
É muito importante que você informe seu médico dos problemas de saúde9 que você tenha e todos os medicamentos que estiver utilizando.
Nos pacientes com insuficiência hepática10, pode ser necessária uma redução da dose. No tratamento de doenças hepáticas11 crônicas ativas com prednisolona, as principais reações adversas, como: fratura12 vertebral, hiperglicemia13 (aumento da glicose14 no sangue15), diabete, hipertensão16 (pressão alta), catarata17 e síndrome de Cushing18, ocorreram em cerca de 30% dos pacientes.
Caso haja indicação de corticosteroide em tuberculose19 latente ou reatividade à tuberculina, torna-se necessário acompanhamento contínuo do seu médico. Durante terapia prolongada, esses pacientes devem receber quimioprofilaxia.
Corticosteroides podem mascarar alguns sinais20 de infecção21 e novas infecções7 podem aparecer durante o tratamento. Durante o uso de corticosteroides pode haver diminuição da resistência e dificuldade na localização de infecções7.
A corticoterapia pode alterar a motilidade e o número de espermatozoides22.
O uso prolongado de corticosteroides pode produzir catarata17 subcapsular posterior, glaucoma23 com possível lesão24 dos nervos ópticos e pode aumentar a ocorrência de infecções7 secundárias oculares devido a fungos e viroses.
Altas doses de corticosteroides, bem como doses habituais, podem causar elevação da pressão arterial25, retenção de sal e água e aumento da excreção de potássio. Todos os corticosteroides aumentam a excreção de cálcio. Considerar a possibilidade de dieta hipossódica (sem sódio) e suplementação26 de potássio, quando os corticosteroides forem utilizados.
Em pacientes portadores de hipotireoidismo27 (doença da tireoide28) ou com cirrose29 (doença do fígado30), existe aumento do efeito do corticosteroide.
Pacientes portadores de herpes simples ocular devem utilizar corticosteroides com cautela pois pode haver possível perfuração de córnea31.
Podem aparecer distúrbios psíquicos quando do uso de corticosteroides, variando desde euforia, insônia, alteração do humor, alteração de personalidade, depressão grave até manifestações de psicose32 ou instabilidade emocional. Tendências psicóticas preexistentes podem ser agravadas pelos corticosteroides.
Em hipoprotrombinemia, o ácido acetilsalicílico deve ser utilizado com cautela quando associado à corticoterapia.
Deve haver cuidado na utilização de esteroides em casos de colite33 ulcerativa não-específica (inflamação34 do intestino), caso haja possibilidade de perfuração iminente (já que há risco de perfuração), abscesso35 ou outras infecções7 piogênicas (infecção21 que produz pús); diverticulite36; anastomoses37 de intestino (cirurgia do intestino); úlcera péptica38 ativa ou latente; insuficiência renal39; hipertensão16; osteoporose40 (diminuição da densidade óssea) e miastenia41 gravis (fraqueza dos músculos42).
Há risco de insuficiência43 adrenal em função de retirada súbita do fármaco44 após terapia prolongada, podendo ser evitada mediante redução gradativa da dose.
Outras imunizações deverão ser evitadas, principalmente nos pacientes que estão recebendo altas doses de corticosteroides, pelos possíveis riscos de complicações neurológicas e ausência de resposta de anticorpos45.
Entretanto, imunizações podem ser realizadas nos pacientes que estejam fazendo uso de corticosteroides como terapia substitutiva, como, por exemplo, para a doença de Addison.
Em casos de insuficiência43 adrenocortical induzida por prednisolona, pode-se minimizar o quadro por redução gradual da dosagem. Devido à possibilidade de persistência desse quadro após a interrupção do tratamento por algum tempo, pode ser necessário reiniciar a corticoterapia em situações de estresse.
Como a secreção de mineralocorticoide46 pode estar reduzida, deve-se administrar concomitantemente sais ou mineralocorticoides.
Uso em idosos
É recomendada cautela em pacientes idosos, pois eles são mais suscetíveis às reações adversas.
Uso em crianças
As crianças tratadas com medicamentos imunossupressores são mais suscetíveis a infecções7 do que as crianças saudáveis. Durante a terapia com Pred-Gran, evite qualquer contato com pacientes portadores de varicela47 ou sarampo48. Caso ocorra, procure imediatamente seu médico. Pacientes com utilização do medicamento também não devem ser vacinados contra varíola, nem mesmo outras vacinas, com risco de complicações neurológicas e a ausência de resposta imune. Varicela47 e sarampo48, por exemplo, podem ter um curso mais grave e até fatal em crianças e adultos não-imunes sob corticoterapia. Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose19. O uso de prednisolona em tuberculose19 ativa deve ser restrito a casos de tuberculose19 fulminante ou disseminada, nas quais o corticosteroide é usado para o controle da doença associado a um regime antituberculoso apropriado.
O crescimento e desenvolvimento de crianças sob corticoterapia prolongada devem ser observados cuidadosamente.
As crianças que utilizam esteroides, em longo prazo, devem ser cuidadosamente observadas em relação ao aparecimento de reações adversas graves potenciais, como: obesidade49, retardo no crescimento, osteoporose40 (diminuição da densidade óssea) e supressão adrenal.
Gravidez50 e Lactação51
Como estudos adequados de reprodução52 humana não foram feitos com corticosteroides, o uso de
prednisolona na gravidez50, lactação51 ou em mulheres com potencial de engravidar, requer que os possíveis benefícios da droga justifiquem o risco potencial para a mãe, embrião ou feto53.
Pred-Gran deve ser administrado com cautela em mulheres amamentando. A prednisolona é excretada no leite materno em baixos níveis (menos de 1% da dose administrada). Medidas de cautela devem ser tomadas quando a prednisolona é administrada a lactantes54.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Interação Medicamento-Substância Química
Severidade maior:
- Substâncias Químicas: álcool
- Efeito da interação: risco de ulceração55 gastrintestinal (do estômago56 ou intestino) ou hemorragia57 pode ser aumentada quando esta substância é utilizada concomitantemente com glicocorticoides.
Interações Medicamento-Medicamento:
Severidade maior:
- Medicamentos: drogas anti-inflamatórias não-esteroidais (ex: diclofenaco e cetoprofeno)
- Efeitos da interação: risco de ulceração55 gastrintestinal (do estômago56 ou intestino) ou hemorragia57 pode ser aumentada quando estas substâncias são utilizadas concomitantemente com glicocorticoides, entretanto o uso concomitante de anti-inflamatórios não-esteroidais no tratamento de artrite58 deve promover benefício terapêutico aditivo e permitir redução de dosagem de glicocorticoide.
Severidade moderada:
- Medicamentos: anticolinérgicos, especialmente atropina e compostos relacionados.
- Efeitos da interação: o uso concomitante a longo prazo com glicocorticoides pode aumentar a pressão intraocular59.
- Medicamentos: anticoagulantes60, derivados cumarínicos ou indandionas, heparina, estreptoquinase ou uroquinase.
- Efeitos da interação: os efeitos dos derivados cumarínicos ou da indandiona geralmente diminuem (mas podem aumentar em alguns pacientes), quando estes medicamentos são utilizados concomitantemente com glicocorticoides. Ajustes de dose baseados na determinação do tempo de protrombina61 podem ser necessários durante e após a terapia com glicocorticoide.
O potencial de ocorrência de ulceração55 gastrintestinal (do estômago56 ou intestino) ou hemorragia57 durante terapia com glicocorticoide e os efeitos dos glicocorticoides na integridade vascular62, podem apresentar-se aumentados em pacientes que recebem terapia com anticoagulante63 ou trombolítico.
- Medicamentos: agentes antidiabéticos (ex: glimepirida64 e metformina65), sulfonilureia ou insulina66.
- Efeitos da interação: os glicocorticoides podem aumentar as concentrações de glicose14 no sangue15. Ajuste de dose de um ou ambos agentes pode ser necessário quando a terapia com glicocorticoide é descontinuada.
- Medicamentos: agentes antitireoidianos (ex. levotiroxina67) ou hormônios da tireoide28.
- Efeitos da interação: alterações na condição da tireoide28 do paciente podem ocorrer como um resultado de administração, alteração na dosagem ou descontinuação de hormônios da tireoide28 ou agentes antitireoidianos, podendo necessitar de ajuste de dosagem de corticosteroide, uma vez que a depuração metabólica de corticosteroides diminui em pacientes com hipotireoidismo27 (doença da tireoide28) e aumenta em pacientes com hipertireoidismo68. Os ajustes de dose devem ser baseados em resultados de testes de função da tireoide28.
- Medicamentos: estrogênios ou contraceptivos orais contendo estrogênios.
- Efeitos da interação: estrogênios podem alterar o metabolismo69, levando à diminuição da depuração, aumentando a meia-vida de eliminação e aumentando os efeitos terapêuticos e toxicidade70 dos glicocorticoides. O ajuste de dose dos glicocorticoides pode ser requerido durante e após o uso concomitante.
- Medicamentos: glicosídios digitálicos (ex. digoxina)
- Efeitos da interação: o uso concomitante de glicocorticoides pode aumentar a possibilidade de arritmias71 (alteração no ritmo do coração72) ou toxicidade70 digitálica associada com hipocalemia73 (diminuição do potássio no sangue15).
- Medicamentos: diuréticos74 (ex. furosemida e hidroclorotiazida)
- Efeitos da interação: efeitos de natriuréticos e diuréticos74 podem diminuir as ações de retenção de sódio e fluidos de corticosteroides e vice-versa.
O uso concomitante de diuréticos74 depletores de potássio com corticosteroides pode resultar em hipocalemia73 (diminuição do potássio no sangue15). A monitoração da concentração de potássio sérico e função cardíaca é recomendada.
Efeito de diuréticos74 no potássio excessivo e/ou corticosteroide nas concentrações de potássio sérico pode ser diminuído durante uso concomitante. A monitoração das concentrações de potássio sérico é recomendada.
- Medicamento: somatropina.
- Efeitos da interação: inibição do crescimento em resposta ao somatrem ou somatropina pode ocorrer com uso terapêutico crônico75 de doses diárias (por m2 de superfície corporal) que excedam 2,5 – 3,75 mg de prednisolona oral ou 1,25–1,88 mg de prednisolona parenteral.
É recomendado que estas doses não sejam excedidas durante a terapia com somatrem ou somatropina. Se doses maiores forem necessárias, a administração de somatrem ou somatropina deve ser postergada.
- Medicamentos: barbituratos (ex. fenobarbital) e drogas indutoras enzimáticas (ex. fenitoína, carbamazepina).
- Efeitos da interação: drogas que induzem a atividade das enzimas metabólicas hepáticas11 (do fígado30) da fração microssomal podem aumentar o metabolismo69 da prednisolona, requerendo, em terapias concomitantes, o aumento da dosagem de prednisolona.
Severidade menor:
- Medicamento: isoniazida
- Efeitos da interação: glicocorticoides, especialmente prednisolona, podem aumentar o metabolismo69 hepático e/ou excreção de isoniazida, levando à diminuição das concentrações plasmáticas e eficácia da isoniazida, especialmente em pacientes que sofrem acetilação rápida. O ajuste de dose de isoniazida pode ser necessário durante e após o uso concomitante.
Interação Medicamento – Exame laboratorial
Severidade menor:
- Medicamento: digoxina.
- Efeito da interação: a prednisolona pode resultar em falso aumento dos níveis de digoxina.
- Medicamento: prednisolona
- Efeito da interação: os corticosteroides podem alterar o teste de “Nitroblue tetrazolium” para infecções7 bacterianas e produzir resultados falso-negativos. Os corticoidess podem suprimir as reações de testes cutâneos.
Este medicamento pode causar doping.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde9.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e manter em lugar seco.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o na sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
- Pred-Gran comprimido 5 mg: Comprimido na cor branca, circular, biconvexo e monossectado.
- Pred-Gran comprimido 20 mg: Comprimido na cor branca, circular, plano e monossectado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Pred-Gran deve ser tomado de acordo com as instruções fornecidas pelo seu médico, respeitando as doses, os horários e a duração do tratamento. As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas, tendo por base a gravidade da doença e a resposta do paciente ao tratamento.
A dosagem inicial de Pred-Gran pode variar de 5 a 60 mg por dia, dependendo da doença específica que está sendo tratada. As doses de Pred-Gran requeridas são variáveis e devem ser individualizadas de acordo com a doença em tratamento e a resposta do paciente. Para bebês76 e crianças, a dosagem recomendada deve ser controlada pela resposta clínica e não pela adesão estrita ao valor indicado pelos fatores idade e peso corporal.
A dosagem deve ser reduzida ou descontinuada gradualmente quando o medicamento for administrado por mais do que alguns dias.
Em situações de menor gravidade, doses mais baixas, geralmente, são suficientes, enquanto que para alguns pacientes, altas doses iniciais podem ser necessárias. A dose inicial deve ser mantida ou ajustada até que a resposta satisfatória seja notada. Depois disso deve-se determinar a dose de manutenção por pequenos decréscimos da dose inicial a intervalos de tempo determinados, até que se alcance a dose mais baixa para se obter uma resposta clínica adequada. Deve-se ter em mente que é necessária uma constante observação em relação à dosagem de Pred-Gran. Se por um período razoável de tempo não ocorrer resposta clínica satisfatória, o tratamento com Pred-Gran deve ser interrompido e o paciente transferido para outra terapia apropriada.
Incluem-se as situações nas quais pode ser necessário ajuste na dose: mudança no estado clínico secundário por remissão ou exacerbação no processo da doença, a suscetibilidade individual do paciente à droga e o efeito da exposição do paciente a situações estressantes não-diretamente relacionadas à doença em tratamento; se for necessário que o tratamento seja interrompido, é recomendado que a retirada seja gradual e nunca abrupta.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso o paciente esqueça de fazer uso do medicamento ou ainda esteja impossibilitado de utilizar o medicamento, deve-se fazer uso do mesmo tão logo se lembre, ou se estiver próximo do horário da próxima dose deve-se adiantar a dose, sem duplicar a mesma.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações adversas de Pred-Gran têm sido do mesmo tipo das relatadas para outros corticosteroides e normalmente podem ser revertidas ou minimizadas com a redução da dose, sendo isto preferível à interrupção do tratamento com o fármaco44.
Ocorrem efeitos tóxicos com todas as preparações de corticosteroides e sua incidência77 eleva-se se a dose aumenta muito acima de 80 mg/dia de prednisolona ou seu equivalente.
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10):
- Gastrintestinais: Aumento do apetite, indisgestão, úlceração do estômago56 e/ou duodeno78 com possível perfuração e sangramentos; inflamação34 do pâncreas79; inflamação34 do esôfago80 com úlcera81.
- Neurológicas: Nervosismo, cansaço e insônia.
- Dermatológicas: Reações alérgicas locais.
- Oftálmicas: Catarata17; aumento da pressão intraocular59; projeção do globo ocular82 para frente (olhos83 saltados). O estabelecimento de infecções7 secundárias por fungos ou vírus84 dos olhos83 pode também ser intensificado.
- Endócrinas: Pré-diabetes85, manifestação de diabetes86 mellitus latente; aumento das necessidades de insulina66 ou medicamentos que diminuem a glicose14 no sangue15 em diabéticos. O tratamento com doses elevadas de corticosteroides pode induzir o aumento acentuado dos triglicérides87 no sangue15, com plasma88 leitoso.
Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100):
- Dermatológicas: Retardo da cicatrização; pele89 fina e frágil; petéquias90 e equimoses91; rubor facial (face92 avermelhada); aumento do suor; supressão a reações de alguns testes cutâneos; urticária93, edema94 nos olhos83 e lábios e dermatite95 alérgica. Facilidade em ter manchas roxas na pele89 (hematomas96), espinhas na face92, peito97 e costas98 e estrias avermelhadas nas coxas99, nádegas100 e ombros.
- Neurológicas: Convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiloedema (pseudotumor cerebral), usualmente após tratamento; dor de cabeça101; tontura102; agitação psicomotora103, alterações isquêmicas de nervos, alterações no eletroencefalograma104 e crises.
- Psiquiátricas: Euforia, depressão grave com manifestações psicóticas, alterações da personalidade, hiperirritabilidade e alterações do humor.
- Endócrinas: Irregularidades menstruais; desenvolvimento de estado cushingoide; retardo do crescimento fetal ou infantil; ausência de resposta secundária adrenocortical e hipofisária, especialmente em situações de estresse, como trauma, cirurgia ou doença. Em alguns homens, o uso de corticosteroides resultou em aumento ou diminuição da motilidade e do número de espermatozoides22.
- Gastrintestinais: Distensão abdominal; diarreia105 ou prisão de ventre; enjoo; vômitos106; perda do apetite (que pode resultar em perda de peso), irritação do estômago56.
- Hidroeletrolíticas: Retenção de sal; retenção de líquido; insuficiência cardíaca congestiva107 em pacientes suscetíveis; perda de potássio e aumento da pressão arterial25.
- Musculoesqueléticas: Fraqueza muscular; perda de massa muscular; osteoporose40 necrose108 asséptica da cabeça101 umeral e femoral; fratura12 patológica de ossos longos109 e vértebras; agravamento dos sintomas110 da miastenia41 gravis e ruptura do tendão111.
- Metabólicas: Balanço negativo de nitrogênio devido ao catabolismo112 proteico.
Experiência pós-comercialização
Durante a experiência pós-comercialização, foram observadas as seguintes reações adversas sem incidência77 definida: arritmias71 (taquicardia113 ou bradicardia114); perda de albumina115 na urina116; aumento de peso; dor no peito97; dor nas costas98; mal estar geral; palidez; sensação de calor ou de frio; descoloração dalíngua; sensibilidade dos dentes; salivação excessiva; soluço; boca117 seca; falta de ar; rinite118; tosse; frequência miccional aumentada; isquemia119 de origem periférica; perda ou alteração do paladar120; alteração do olfato; aumento do tônus (contração) muscular; movimentos involuntários do globo ocular82; paralisia121 facial; tremor; aumento da libido122; confusão; distúrbio do sono e sonolência.
Junto com os efeitos necessários para seu tratamento, os medicamentos podem causar efeitos não desejados. Apesar de nem todos estes efeitos colaterais123 ocorrerem, você deve procurar atendimento médico caso algum deles ocorra.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sintomas110
Não foram relatados os efeitos de ingestão acidental de grandes quantidades de prednisolona em um curto período de tempo.
O que fazer antes de procurar socorro médico?
Devem-se evitar a provocação de vômitos106 e a ingestão de alimentos ou bebidas. O mais indicado é procurar um serviço médico, tendo em mãos124 a embalagem do produto e, de preferência sabendo-se a quantidade exata de medicamento ingerida. Pode-se, alternativamente, solicitar auxílio ao Centro de Assistência Toxicológica da região, o qual deve fornecer as orientações para a superdose em questão. Superdose aguda com glicocorticoides, incluindo prednisolona, não deve levar a situações de risco de morte. Exceto em doses extremas, poucos dias em regime de alta dose com glicocorticoides torna improvável que a produção de resultados nocivos, na ausência de contraindicações específicas, como em pacientes com diabetes86 mellitus (diabete), glaucoma23 ou úlcera péptica38 ativa, ou em pacientes que estejam fazendo uso de medicações, como: digitálicos, anticoagulantes60 cumarínicos (medicamento para o coração72) ou diuréticos74 depletores de potássio. O seu tratamento inclui a indução de emese125 (vômito126) ou através de lavagem gástrica127. As possíveis complicações associadas devem ser tratadas especificamente. Este medicamento deve ser usado somente na dose recomendada. Se você utilizar grande quantidade deste medicamento, procure imediatamente socorro médico, levando a bula do produto.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro MS 1.6773.0314
Farm. Responsável: Dra. Maria Betânia Pereira CRF-SP nº 37.788
Registrado por:
LEGRAND PHARMA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA.
Rod. Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 08, Bairro Chácara Assay
Hortolândia-SP. CEP: 13.186-901
CNPJ: 05.044.984/0001-26
Indústria Brasileira
Para a concentração de 5 mg:
Fabricado e Embalado por:
EMS S/A – Hortolândia/SP
Para a concentração de 20 mg:
Fabricado por:
Novamed Fabricação de Produtos Farmacêuticos Ltda – Manaus/AM
Embalado por:
EMS S/A – Hortolândia/SP
ou Fabricado e Embalado por:
EMS S/A – Hortolândia/SP
SAC 0800 500600
