Preço de Trayenta Duo em Fairfield/SP: R$ 225,60

Trayenta Duo

BOEHRINGER INGELHEIM DO BRASIL QUÍMICA E FARMACÊUTICA LTDA.

Atualizado em 15/06/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Trayenta Duo®
linagliptina + cloridrato de metformina1
Comprimidos 2,5/500 mg; 2,5/850 mg; 2,5/1000 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Embalagens com 60 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Trayenta Duo 2,5/500 mg contém:

linagliptina 2,5 mg
cloridrato de metformina1 (correspondentes a 390 mg de metformina1) 500 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: arginina, amido, copovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, propilenoglicol, hipromelose e talco.


Cada comprimido de Trayenta Duo 2,5/850 mg contém:

linagliptina 2,5 mg
cloridrato de metformina1 (correspondentes a 663 mg de metformina1) 850 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: arginina, amido, copovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo e vermelho, propilenoglicol, hipromelose e talco.


Cada comprimido de Trayenta Duo 2,5/1000 mg contém:

linagliptina 2,5 mg
cloridrato de metformina1 (correspondentes a 780 mg de metformina1) 1000 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: arginina, amido, copovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, dióxido de titânio, óxido de ferro vermelho, propilenoglicol, hipromelose e talco.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Trayenta Duo é indicado como adjuvante da dieta e do exercício, para melhorar o controle glicêmico (nível sanguíneo de açúcar2) em pacientes com diabetes mellitus3 tipo 2, em que a dose máxima tolerada de metformina1 sozinha não proporciona um controle adequado ou em pacientes que já estão sendo tratados com a combinação linagliptina e metformina1 e apresentam controle adequado. Pode ser utilizado em associação à sulfonilureia (como terapia de associação tripla) como adjuvante à dieta e exercício físico em pacientes em que as doses máximas toleradas de metformina1 e da sulfonilureia não proporcionam um controle glicêmico adequado. Pode ser utilizado em associação à insulina4 (como terapia de associação tripla) como adjuvante à dieta e exercício físico para melhorar o controle glicêmico em pacientes quando a insulina4 e metformina1 isoladamente não proporcionam um controle glicêmico adequado. Também pode ser utilizado em combinação com um inibidor de SGLT-2 (ou seja, terapia de combinação tripla) como adjuvante à dieta e exercício físico em pacientes não controlados adequadamente com as doses máximas de metformina1 e do inibidor de SGLT-2.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Trayenta Duo atua no tratamento do diabetes mellitus3 tipo 2 através da associação de dois componentes: linagliptina e cloridrato de metformina1.

A linagliptina faz o pâncreas5 produzir quantidade adequada de insulina4 e menor quantidade do hormônio6 glucagon7, ajudando assim a controlar o seu nível sanguíneo de açúcar2 (glicose8). Esse componente inibe a enzima9 dipeptidil peptidase-4 (DPP-4), responsável pela inativação dos hormônios incretinas, como o peptídeo glucagon7 símile 1 (GLP-1). O GLP-1 é liberado pelo intestino após ingestão de alimentos e estimula a secreção de insulina4 pelo pâncreas5. Assim, ao inibir a DPP-4, a linagliptina permite que o hormônio6 GLP-1 atue por mais tempo, liberando insulina4 conforme necessidade de seu organismo.

O cloridrato de metformina1 atua impedindo o aumento do nível de açúcar2 no sangue10, reduzindo a produção de glicose8 pelo fígado11, aumentando a captação de glicose8 nos tecidos e/ou retardando a absorção de glicose8 no intestino. Não estimula a secreção de insulina4 e, portanto, tem baixo risco de produzir hipoglicemia12 (queda nos níveis de açúcar2 no sangue10).

Após administração oral, Trayenta Duo é rapidamente absorvido e chega à corrente sanguínea. A linagliptina e o cloridrato de metformina1 atingem o pico de maior concentração no sangue10 1,5 hora e 2,5 horas após tomada da dose, respectivamente.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve usar Trayenta Duo se tiver as seguintes condições: alergia13 à linagliptina e/ou ao cloridrato de metformina1 ou a qualquer um dos componentes da fórmula; qualquer tipo de acidose metabólica14 aguda, como acidose15 láctica16 e cetoacidose diabética17 (doença em que o sangue10 fica repleto de cetonas, que são substâncias que o corpo produz quando utiliza gordura18 em vez de glicose8 para obter energia, devido à ausência de insulina4); pré-coma19 diabético; insuficiência renal20 grave (depuração de creatinina21 do sangue10 < 30 mL/min ou taxa de filtração glomerular < 30 mL/min/1,73 m2); condições agudas que alterem a função dos rins22 como desidratação23, infecção24 grave, choque25 (redução muito grande da irrigação de sangue10 nos tecidos), uso de medicamentos com contraste à base de iodo; doenças que causem falta de irrigação sanguínea nos tecidos (como mau funcionamento do coração26 ou pulmões27, infarto28 recente ou choque25); mau funcionamento do fígado11; intoxicação por álcool e alcoolismo.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Trayenta Duo não deve ser usado em pacientes com diabetes mellitus3 tipo 1 (ou seja, se seu corpo não produz insulina4).

Se houver suspeita de inflamação29 aguda do pâncreas5, deve-se descontinuar o uso de Trayenta Duo. A linagliptina ou metformina1 em uso isolado não estão associadas a episódios de hipoglicemia12, em geral.

Em estudos clínicos nos quais os pacientes usaram linagliptina associada a agentes que têm baixo risco de causar hipoglicemia12 (por exemplo, metformina1, tiazolidinedionas), o número de episódios de hipoglicemia12 relatados com linagliptina foi similar ao número de episódios nos pacientes que tomaram placebo30.

As sulfonilureias31 (como glimepirida32) são conhecidas por causar hipoglicemia12. Portanto, é preciso ter cuidado ao tomar este medicamento em associação a sulfonilureia. Pode ser necessário reduzir a dose da sulfonilureia.

A insulina4 é conhecida por causar hipoglicemia12. Portanto, aconselha-se cautela quando Trayenta Duo for utilizado em combinação com insulina4. Neste caso, pode-se considerar uma redução na dose de insulina4.

Acidose15 láctica16: os pacientes e/ou cuidadores devem estar atentos sobre o risco de acidose15 láctica16, caracterizada por dispneia33 acidótica (falta de ar por acúmulo de ácido no sangue10), dor abdominal, cãibras musculares, astenia34 (sensação de fraqueza), hipotermia35 (queda da temperatura do corpo) seguida de coma19. Em caso de suspeita dos sintomas36, você deve parar de tomar metformina1 e procurar atendimento médico imediatamente.

Seu médico deverá fazer seu diagnóstico37, baseando-se também em achados laboratoriais.

A acidose15 láctica16 é uma complicação metabólica muito rara, porém grave, que ocorre com maior frequência em casos de piora do funcionamento dos rins22, doença cardiorrespiratória (doença do coração26 e/ou dos pulmões27) ou sepse38 (infecção24 generalizada grave). Quando há piora da função renal39, ocorre acúmulo de metformina1, o que aumenta o risco de acidose15 láctica16.

Em caso de desidratação23 (como casos de diarreia40 grave ou vômitos41, febre42 ou ingestão reduzida de líquidos), o uso da metformina1 deve ser temporariamente interrompido e o paciente deve entrar em contato com o médico.

Os medicamentos que podem prejudicar gravemente a função renal39 tais como anti-hipertensivos (como captopril, losartana, nifedipina), diuréticos43 (como hidroclorotiazida, furosemida), e anti-inflamatórios não esteroides (como diclofenaco, ibuprofeno), devem ser iniciados com precaução em pacientes tratados com metformina1.

Outros fatores de risco para acidose15 láctica16 são: consumo excessivo de álcool, mau funcionamento do fígado11, controle inadequado do diabetes44, cetose, jejum prolongado, e condições associadas à falta de irrigação sanguínea nos tecidos (como mau funcionamento do coração26 e infarto28 agudo45 do miocárdio46), bem como a utilização ao mesmo tempo de medicamentos que possam causar acidose15 láctica16 (como, por exemplo, uso de anti-inflamatórios não esteroides como diclofenaco, ibuprofeno).

Exames de imagem: Seu médico deverá descontinuar seu tratamento com Trayenta Duo antes ou no momento da realização de exames de imagem que utilizem contraste à base de iodo, e o medicamento não deverá ser reiniciado até ao menos 48 horas após o exame, e somente após avaliação da função dos rins22.

Função renal39: a função dos rins22 (taxa de filtração glomerular) deve ser monitorada antes do início do tratamento e também regularmente durante o tratamento com esse medicamento. Trayenta Duo é contraindicado para pacientes47 com insuficiência renal20 grave (taxa de filtração glomerular < 30 mL/min) e deve ser temporariamente descontinuado caso o paciente apresente alterações na função dos rins22 (veja em “Quando não devo usar esse medicamento?”).

Função cardíaca: pacientes com insuficiência cardíaca48 (mau funcionamento do coração26) tem maior risco de diminuição da função dos rins22 e redução da irrigação de sangue10 nos tecidos. Em pacientes com insuficiência cardíaca48 estável, Trayenta Duo pode ser usado com um monitoramento regular das funções dos rins22 e do coração26. Trayenta Duo não deve ser utilizado em caso de insuficiência cardíaca48 aguda ou instável.

Cirurgias: nos casos de cirurgias sob efeito de anestesia49 geral, raquidiana ou peridural50, o tratamento com metformina1 deverá ser descontinuado no momento da cirurgia e não poderá ser reiniciado antes de 48 horas após a cirurgia ou reinício da alimentação, e somente se a função dos rins22 tiver sido reavaliada e se mostrar estabelecida. Nesses casos, seu médico saberá avaliar o momento correto de voltar o tratamento com Trayenta Duo.

Se houver suspeita de penfigóide bolhoso (bolhas grandes e muito firmes e que demoram muitos dias para se romper), deve-se descontinuar o uso de Trayenta Duo.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Não há estudos sobre os efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas.

Fertilidade, gravidez51 e amamentação52

O uso de Trayenta Duo não é recomendado durante a gravidez51, por não haver estudos suficientes com essa população. Caso você tenha diabetes44 e planeje engravidar, seu médico avaliará o melhor tratamento alternativo para controlar seu nível de açúcar2 no sangue10.

A metformina1 é excretada no leite em humanos, mas não se sabe sobre a linagliptina. Trayenta Duo não deve ser usado durante a amamentação52.

Nenhum estudo sobre o efeito na fertilidade humana foi conduzido com Trayenta Duo.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Interações Medicamentosas

Você deve informar ao seu médico sobre todos os medicamentos que está usando. Você não deve começar a tomar nenhum medicamento sem conversar com seu médico.

Linagliptina: não se observou nenhuma interação clinicamente significativa que necessite ajuste de dose em diversos estudos realizados. A administração concomitante de linagliptina com vários medicamentos comumente utilizados por diabéticos e com problemas cardíacos (metformina1, glibenclamida, sinvastatina, pioglitazona, varfarina, digoxina), contraceptivos orais, ritonavir (medicamento para tratamento de infecção24 pelo vírus53 HIV54) e rifampicina (medicamento antibacteriano potente) não afetou a eficácia dos medicamentos. A administração concomitante de uma refeição rica em gorduras com linagliptina não teve efeito clinicamente relevante sobre a sua concentração sanguínea.

Metformina1: não é recomendado o uso de metformina1 juntamente com álcool. O consumo excessivo de álcool está associado com um aumento do risco de acidose15 láctica16, especialmente na condição de jejum, desnutrição55 ou mau funcionamento do fígado11.

O uso de Trayenta Duo deverá ser interrompido antes de, ou no momento da realização de procedimentos de imagem, e não deve ser reiniciado até 48 horas após o exame, e desde que a função renal39 tenha sido reavaliada e se encontre estável.

Alguns medicamentos podem afetar negativamente a função renal39, o que pode aumentar o risco de acidose15 láctica16, como os anti-inflamatórios não esteroides (por exemplo, diclofenaco, ibuprofeno), inibidores seletivos da ciclooxigenase-2, inibidores da ECA (como ramipril e enalapril), antagonistas dos receptores da angiotensina II (como losartana), diuréticos43 (como hidroclorotiazida, furosemida). Informe seu médico se você utiliza esses medicamentos para que seja feito um controle rigoroso da função renal39.

A metformina1 se liga aos transportadores de cátions orgânicos (OCT) e sua administração com outras substâncias que interferem nesses transportadores pode alterar a ação da metformina1, como, por exemplo: o uso de metformina1 juntamente com o medicamento verapamil pode diminuir o efeito da metformina1; a rifampicina pode aumentar a absorção de metformina1 no estômago56 e intestino e assim aumentar o efeito da metformina1; medicamentos como cimetidina, dolutegravir, ranolazina, trimetoprima, vendetanibe e isavuconazol podem diminuir a eliminação de metformina1 pelos rins22 e, assim, aumentar a concentração de metformina1 no sangue10; os medicamentos crizotinibe e olaparibe podem interferir no efeito da metformina1 e também na sua eliminação pelos rins22.

Deve-se ter cuidado principalmente em casos de pacientes com mau funcionamento dos rins22, pois, no caso do uso desses medicamentos juntamente com metformina1, a concentração de metformina1 no sangue10 pode aumentar. Se necessário, seu médico poderá fazer o ajuste na quantidade utilizada de metformina1.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde57.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Mantenha em temperatura ambiente (15 a 30°C), protegido da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

  • Trayenta Duo 2,5/500 mg: comprimido amarelo claro, oval, biconvexo, com o símbolo da empresa Boehringer Ingelheim em uma face58 e D2/500 na outra.
  • Trayenta Duo 2,5/850 mg: comprimido laranja claro, oval, biconvexo, com o símbolo da empresa Boehringer Ingelheim em uma face58 e D2/850 na outra.
  • Trayenta Duo 2,5/1000 mg: comprimido rosa claro, oval, biconvexo, com o símbolo da empresa Boehringer Ingelheim em uma face58 e D2/1000 na outra.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O comprimido de Trayenta Duo deve ser ingerido por via oral. A dose recomendada para pacientes47 com função renal39 normal (taxa de filtração glomerular (TFG) ≥ 90 mL/min) é um comprimido de 2,5/500 mg, 2,5/850 mg ou 2,5/1000 mg duas vezes ao dia conforme prescrito pelo seu médico, juntamente com as refeições para reduzir os efeitos indesejáveis no sistema digestivo59 associados à metformina1.

Seu médico prescreverá Trayenta Duo tanto sozinho quanto em combinação a outro antidiabético da classe das sulfonilureias31, se necessário. É importante que você continue a seguir a dieta e/ou exercício indicados enquanto estiver em tratamento com Trayenta Duo.

A dose diária máxima recomendada de Trayenta Duo é de 5 mg de linagliptina e de 2000 mg de metformina1.

  • Pacientes com controle inadequado do diabetes44 na dose máxima tolerada de metformina1 isoladamente: a dose inicial padrão é de linagliptina 2,5 mg, duas vezes ao dia (dose diária total de 5 mg) mais a dose de metformina1 que já está sendo utilizada.
  • Pacientes migrando da administração de linagliptina e metformina1 em comprimidos separados para associação em dose fixa: Trayenta Duo deve ser iniciado nas doses de linagliptina e metformina1 que já estão sendo utilizadas.
  • Pacientes inadequadamente controlados com a terapia de associação dupla com a dose máxima tolerada de metformina1 e uma sulfonilureia: dose de 2,5 mg de linagliptina, duas vezes ao dia (dose diária total de 5 mg) e uma dose de metformina1 similar à dose que já está sendo utilizada. Quando Trayenta Duo é utilizado em associação com uma sulfonilureia, uma dose menor desta pode ser necessária para reduzir o risco de hipoglicemia12.
  • Para pacientes47 inadequadamente controlados com a terapia de associação dupla com insulina4 e a dose máxima tolerada de metformina1: dose de 2,5 mg duas vezes ao dia (dose diária total de 5 mg) e uma dose de metformina1 similar à dose que já está sendo utilizada. Quando Trayenta Duo é utilizado em associação com a insulina4, uma dose menor de insulina4 pode ser necessária para reduzir o risco de hipoglicemia12.

Disfunção renal39: o médico deverá monitorar a função renal39 do paciente antes de iniciar o tratamento com medicamentos que contém metformina1 e, depois, pelo menos uma vez ao ano.

Esse monitoramento deve ser mais frequente para pacientes47 com maior risco de piora da função dos rins22 e em idosos.

Trayenta Duo pode ser empregado em pacientes com disfunção renal39 moderada estágio 3 (depuração de creatinina21 entre 30 e 59 mL/min ou taxa de filtração glomerular estimada [TFGe] entre 30 e 59 mL/min/1,73 m2) somente na ausência de outras condições que possam aumentar o risco de acidose15 láctica16 e com os seguintes ajustes na posologia: a dose inicial é de 500 mg ou 850 mg de cloridrato de metformina1 ao dia. A dose máxima diária recomendada é de 1000 mg.

Para os pacientes com TFG < 60 mL/min o médico deverá avaliar os fatores que podem aumentar o risco de acidose15 láctica16 antes de iniciar o tratamento com metformina1.

A função renal39 deve ser rigorosamente monitorada a cada 3–6 meses em pacientes com depuração de creatinina21 entre 45 e 59 mL/min ou TFGe entre 45 e 59 mL/min/1,73 m2 e a cada 3 meses em pacientes com depuração de creatinina21 entre 30 e 44 mL/min ou TFGe entre 30 e 44 mL/min/1,73 m2.

Caso a depuração de creatinina21 ou a TFGe caiam para valores abaixo de 45 mL/min ou 45 mL/min/1,73 m2, respectivamente, devem ser avaliados os benefícios e os riscos da continuidade do tratamento com metformina1.

Caso a depuração de creatinina21 ou a TFGe caiam para valores abaixo de 30 mL/min ou 30 mL/min/1,73 m2, respectivamente, o tratamento com metformina1 deve ser interrompido imediatamente.

Caso a concentração adequada de Trayenta Duo não esteja disponível, deve-se administrar as substâncias separadamente ao invés da apresentação em dose fixa combinada.

Trayenta Duo é contraindicado em pacientes com mau funcionamento do fígado11 devido à metformina1. Idosos devem ter sua função dos rins22 monitorada regularmente.

Não é recomendado para uso em crianças abaixo de 18 anos devido à falta de dados sobre segurança e eficácia nessa população.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Continue tomando as próximas doses regularmente no horário habitual. Não duplique a dose na próxima tomada.

Neste caso, a dose perdida deve ser pulada.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): diarreia40**, lipase aumentada (enzima9 que pode ser verificada num exame de sangue10 para diagnosticar alguma alteração no pâncreas5).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): nasofaringite (infecção24 de nariz60 e faringe61)*; hipersensibilidade (alergia13)*; tosse*; diminuição do apetite**; náusea62 (enjoo)**; vômito63**; prurido64 (coceira)**.

Reação com frequência desconhecida (não é possível determinar a partir dos dados disponíveis): pancreatite65 (inflamação29 do pâncreas5)*.

*efeitos indesejáveis também relatados em pacientes tratados com linagliptina isoladamente
**efeitos indesejáveis também relatados em pacientes que receberam metformina1 isoladamente

Distúrbios gastrointestinais como dor abdominal, enjoo, vômitos41, diarreia40 e diminuição do apetite ocorrem mais frequentemente durante o início da terapia com cloridrato de metformina1 e se resolvem espontaneamente na maioria dos casos. Para prevenção, recomenda-se que Trayenta Duo seja tomado em 2 doses diárias durante ou após as refeições.

Para a combinação deste medicamento com sulfonilureia a reação adversa adicional mais frequente (muito comum) foi a hipoglicemia12, sendo que nenhum dos episódios de hipoglicemia12 foi classificado como grave.

Quando a linagliptina e a metformina1 foram usadas com insulina4, hipoglicemia12 foi relatada como muito comum. Constipação66 foi identificada como uma reação adversa adicional com esta combinação (reação incomum).

Informações adicionais sobre os componentes individuais: todos os efeitos indesejáveis relatados em pacientes que receberam tratamento com linagliptina isoladamente foram observados com Trayenta Duo e já estão incluídos nas reações adversas listadas acima. As reações adversas à metformina1 já conhecidas e não observadas até então são: acidose15 láctica16, redução da absorção de vitamina67 B12, alterações de paladar68, dor abdominal, função do fígado11 anormal, inflamação29 no fígado11, vermelhidão na pele69 e urticária70 (placas71 elevadas na pele69, geralmente com coceira). O tratamento de longo prazo com metformina1 pode, muito raramente, resultar em falta de vitamina67 B12 (levando a complicações, como anemia megaloblástica72).

Reações adversas identificadas em experiência pós-comercialização

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): rash73 (vermelhidão).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): ulceração74 de boca75 (feridas na boca75), angioedema76 (vermelhidão na pele69 e inchaço77 das mucosas78, como língua79 e lábios), urticária70 (reação alérgica80 generalizada com coceira) e penfigóide bolhoso (bolhas grandes e muito firmes e que demoram muitos dias para se romper).

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica81 no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

A superdose de cloridrato de metformina1 (um dos componentes de Trayenta Duo) pode levar à acidose15 láctica16, que é uma emergência82 médica, devendo ser tratada no hospital.

Na eventualidade de uma superdose, você deve procurar auxílio médico imediatamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS – 1.0367.0170
Farm. Resp.: Dímitra Apostolopoulou - CRF-SP 08828

Importado e embalado por:
Boehringer Ingelheim do Brasil Quím. e Farm. Ltda.
Rod. Régis Bittencourt, km 286
Itapecerica da Serra - SP
CNPJ 60.831.658/0021–10
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Boehringer Ingelheim Pharma GmbH & Co. KG Ingelheim am Rhein, Alemanha


SAC 0800 7016633

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
2 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
3 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
4 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
5 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
6 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
7 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
8 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
9 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
10 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
11 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
12 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
13 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
14 Acidose metabólica: A acidose metabólica é uma acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido ultrapassa o sistema tampão de amortecimento do pH do organismo, o sangue pode acidificar-se. Quando o pH do sangue diminui, a respiração torna-se mais profunda e mais rápida, porque o corpo tenta liberar o excesso de ácido diminuindo o volume do anidrido carbônico. Os rins também tentam compensá-lo por meio da excreção de uma maior quantidade de ácido na urina. Contudo, ambos os mecanismos podem ser ultrapassados se o corpo continuar a produzir excesso de ácido, o que conduz a uma acidose grave e ao coma. A gasometria arterial é essencial para o seu diagnóstico. O pH está baixo (menor que 7,35) e os níveis de bicarbonato estão diminuídos (<24 mmol/l). Devido à compensação respiratória (hiperventilação), o dióxido de carbono está diminuído e o oxigênio está aumentado.
15 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
16 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.
17 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
18 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
19 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
20 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
21 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
22 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
23 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
24 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
25 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
26 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
27 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
28 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
29 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
30 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
31 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
32 Glimepirida: Medicamento de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Estimula a secreção de insulina ligando-se a um receptor específico na célula-beta do pâncreas que determina fechamento dos canais de potássio (K+) dependentes de ATP (adenosinatrifosfato), resultando em despolarização da célula. Pertence à classe das sulfoniluréias.
33 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
34 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
35 Hipotermia: Diminuição da temperatura corporal abaixo de 35ºC.Pode ser produzida por choque, infecção grave ou em estados de congelamento.
36 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
37 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
38 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
39 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
40 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
41 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
42 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
43 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
44 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
45 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
46 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
47 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
48 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
49 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
50 Peridural: Mesmo que epidural. Localizado entre a dura-máter e a vértebra (diz-se do espaço do canal raquidiano). Na anatomia geral e na anestesiologia, é o que se localiza ou que se faz em torno da dura-máter.
51 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
52 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
53 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
54 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
55 Desnutrição: Estado carencial produzido por ingestão insuficiente de calorias, proteínas ou ambos. Manifesta-se por distúrbios do desenvolvimento (na infância), atrofia de tecidos músculo-esqueléticos e caquexia.
56 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
57 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
58 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
59 Sistema digestivo: O sistema digestivo ou digestório realiza a digestão, processo que transforma os alimentos em substâncias passíveis de serem absorvidas pelo organismo. Os materiais não absorvidos são eliminados por este sistema. Ele é composto pelo tubo digestivo e por glândulas anexas.
60 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
61 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
62 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
63 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
64 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
65 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
66 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
67 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
68 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
69 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
70 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
71 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
72 Anemia megaloblástica: É uma doença na qual a medula óssea produz hemácias gigantes e imaturas. Esse distúrbio é provocado pela carência de vitamina B12 ou de ácido fólico no organismo. Uma vez que esses fatores são importantes para a síntese de DNA e responsáveis pela eritropoiese, a sua falta causa um defeito na síntese de DNA, levando ao desequilíbrio no crescimento e divisão celular.
73 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
74 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
75 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
76 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
77 Inchaço: Inchação, edema.
78 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
79 Língua:
80 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
81 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
82 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.

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