Acetato de Octreotida (Injetável 0,05 mg/mL ou 0,1 mg/mL)

SUN FARMACÊUTICA DO BRASIL LTDA

Atualizado em 22/06/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

acetato de octreotida
Injetável 0,05 mg/mL ou 0,1 mg/mL
Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução para injeção1 (subcutânea2) ou concentrado de solução para infusão (infusão intravenosa)
Embalagem com 5 ampolas de 0,05 mg/mL ou 0,1 mg/mL

VIA SUBCUTÂNEA2/INTRAVENOSA
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada ampola de 0,05 mg/mL contém:

octreotida 0,05 mg
veículo q.s.p. 1 ampola

Excipientes: ácido acético, acetato de sódio tri-hidratado, cloreto de sódio e água para injetáveis.


Cada ampola de 0,1 mg/mL contém:

octreotida 0,1 mg
veículo q.s.p. 1 ampola

Excipientes: ácido acético, acetato de sódio tri-hidratado, cloreto de sódio e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Acromegalia3: Controle dos sintomas4 e redução dos níveis de hormônios que estão aumentados (hormônio5 de crescimento e IGF-1) em pacientes com acromegalia3.

Tumores neuroendócrinos: Alívio dos sintomas4 associados com tumores endócrinos gastroenteropancreáticos funcionais:

  • Tumores carcinoides com características da síndrome6 carcinoide.
  • VIPomas.
  • Glucagonomas.
  • Gastrinomas/síndrome6 de Zollinger-Ellison, geralmente em associação com terapia inibidores da bomba de prótons ou com antagonista7-H2, com ou sem antiácidos8.
  • Insulinomas, para controle pré-operatório de hipoglicemia9 e terapia de manutenção.
  • GHRHomas.

Acetato de octreotida não constitui terapia antitumoral e não tem efeito curativo em tais pacientes.

  • Controle de diarreia10 refratária associada com AIDS.
  • Prevenção de complicações após cirurgia pancreática.
  • Controle emergencial para cessar o sangramento e proteger contra o ressangramento causado por varizes11 gastroesofágicas em pacientes com cirrose12. Acetato de octreotida deve ser usado em associação com tratamento específico, como a escleroterapia13 endoscópica.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Este medicamento apresenta como substância ativa a octreotida, derivado sintético da somatostatina, que atua como inibidor da liberação de hormônio5 do crescimento, glucagon14 e insulina15.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Os pacientes que apresentarem reações alérgicas à octreotida ou a qualquer componente da formulação não devem utilizar este medicamento.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Os pacientes tratados com acetato de octreotida devem ser cuidadosamente monitorados, pois eventualmente pode ocorrer expansão dos tumores hipofisários secretores de hormônio5 do crescimento. Nestes casos procedimentos alternativos devem ser tomados.

Tome cuidado especial com acetato de octreotida.

  • Informe seu médico se estiver tomando outros medicamentos para controlar a pressão arterial16 (beta- bloqueadores ou bloqueadores de canais de cálcio) ou agentes que controlam o balanço hídrico e eletrolítico. Ajustes de dose podem ser necessários.
  • Se você tem cálculos biliares, ou já teve no passado, informe seu médico, o uso prolongado de acetato de octreotida pode resultar na formação de cálculos biliares. Seu médico pode querer verificar sua vesícula biliar17 periodicamente.
  • Informe ao seu médico caso você tenha diabetes18, acetato de octreotida pode afetar os níveis de açúcar19 no sangue20. Se você é diabético, seus níveis sanguíneos de açúcar19 devem ser checados regularmente.
  • Quando acetato de octreotida é usado para tratar o sangramento de varizes11 gastro-esofágicas, o acompanhamento do nível de açúcar19 no sangue20 é obrigatório.
  • Se você tem histórico de deficiência de vitamina21 B12, seu médico pode querer verificar o seu nível de vitamina21 B12 periodicamente.
  • Se você receber tratamento a longo prazo com acetato de octreotida seu médico pode querer verificar o funcionamento da sua tireoide22 periodicamente.

Crianças e adolescentes

Acetato de octreotida pode ser administrado em crianças, mas a experiência é limitada.

Idosos (65 anos ou mais)

A experiência com acetato de octreotida tem demonstrado que não existem requisitos especiais para pacientes23 de 65 anos ou mais.

Gravidez24 e Lactação25

Acetato de octreotida só deve ser utilizado durante a gravidez24 se necessário. Informe o seu médico se estiver grávida, ou pretende engravidar.

Não se sabe se acetato de octreotida passa para o leite materno. No entanto, você não deve amamentar o seu filho enquanto estiver utilizando acetato de octreotida.

Pergunte a seu médico ou farmacêutico antes de usar outro medicamento.

Seu médico irá discutir com você os potenciais riscos de acetato de octreotida durante a gravidez24. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Mulheres em idade fértil

Mulheres em idade fértil devem usar um método contraceptivo eficaz durante o tratamento.

Usando acetato de octreotida com alimentos

Evite refeições perto da hora da administração de acetato de octreotida.

A aplicação de acetato de octreotida entre as refeições ou ao se deitar é melhor. Isto pode reduzir os efeitos colaterais26 gastrointestinais de acetato de octreotida.

Tomando outros medicamentos

Informe seu médico ou farmacêutico se estiver tomando qualquer outro medicamento. Isto inclui qualquer medicamento que você tenha comprado sem receita médica.

Geralmente você pode continuar tomando outros medicamentos enquanto usa acetato de octreotida. No entanto, certos medicamentos, como a cimetidina, ciclosporina, bromocriptina, quinidina e terfenadina podem ser afetados por acetato de octreotida.

Se você usa medicamento para controlar a pressão arterial16 (ex. Betabloqueadores ou bloqueador do canal de cálcio) ou um agente para controle de fluido e balanço eletrolítico, seu médico pode ter a necessidade de fazer ajuste de dose.

Se você é diabético, seu médico pode achar necessário ajustar a dose de seus medicamentos.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde27.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Para armazenamento prolongado, as ampolas de acetato de octreotida devem ser mantidas sob refrigeração (entre 2–8°C). Não congelar. Para uso diário, podem ser armazenadas à temperatura ambiente (entre 15–30°C), por até 2 semanas.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

A solução para injeção1 é límpida e incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Dependendo da condição sendo tratada, acetato de octreotida é administrado através de injeção subcutânea28 (sob a pele29) ou infusão intravenosa (em uma veia). Seu médico ou enfermeira irá explicar como aplicar acetato de octreotida sob a pele29, mas a infusão em uma veia deve ser sempre realizada por um profissional de saúde27.

Injeção subcutânea28

Os braços, coxas30 e abdômen são boas áreas para a injeção subcutânea28.

Escolha um novo local para cada injeção subcutânea28 para não irritar uma área específica. Pacientes que irão aplicar a injeção1 em si mesmos devem receber instruções precisas do médico ou enfermeiro.

Para reduzir a dor no local da injeção1, recomenda-se que, se mantida na geladeira, a ampola deve atingir a temperatura ambiente. Você pode aquecê-lo em sua mão31, mas não utilizar calor.

Infusão intravenosa (para profissionais de saúde27)

Acetato de octreotida é fisicamente e quimicamente estável por 24 horas em soluções estéreis de soro32 fisiológico33 estéril ou soluções de dextrose34 (glicose35) 5% em água. No entanto, acetato de octreotida pode afetar a homeostase da glicose35, recomenda-se o uso de soluções de soro32 fisiológico33 em vez de dextrose34. As soluções diluídas são física e quimicamente estáveis durante pelo menos 24 horas, abaixo de 25°C. Do ponto de vista microbiológico36, a solução diluída deve preferencialmente ser utilizada imediatamente. Se a solução não for usada imediatamente, o armazenamento antes da utilização é de responsabilidade de quem for administrar e deve ser feito entre 2 a 8°C. Antes da administração, a solução deve atingir novamente à temperatura ambiente.

O tempo utilizado entre a reconstituição, diluição com os meios de infusão, armazenamento em geladeira e o final da administração não deve ser superior a 24 horas.

Antes de utilizar uma ampola de acetato de octreotida, verificar se há partículas na solução ou mudança de cor. Não utilizá-la se você verificar algo incomum.

Para evitar a contaminação da tampa dos frascos multidose, o mesmo não deve ser perfurado mais que 10 vezes.

A dose de acetato de octreotida depende da condição a ser tratada.

Acromegalia3

O tratamento geralmente é iniciado com 0,05 a 0,1 mg a cada 8 ou 12 horas por injeção subcutânea28. Em seguida, é alterado de acordo com o seu efeito e alívio dos sintomas4 (tais como cansaço, suor e dor de cabeça37). Na maioria dos pacientes a dose ótima diária vai ser de 0,1 mg 3 vezes/dia. A dose máxima de 1,5 mg/dia não deve ser ultrapassada.

Tumores do trato gastrointestinal

O tratamento geralmente é iniciado com 0,05 mg uma ou duas vezes ao dia por via subcutânea2. Dependendo da resposta e tolerabilidade, a dose pode ser gradualmente aumentada para 0,1 mg a 0,2 mg 3 vezes/dia. Em tumores carcinóides, o tratamento deve ser interrompido se não houver melhora após 1 seman

Diarreia10 resistente ao tratamento convencional em pacientes que sofrem de AIDS

A dose inicial sugerida é de 0,1 mg 3 vezes/dia por via subcutânea2. Se a diarreia10 não for controlada após 1 semana de tratamento, a dose pode ser aumentada lentamente até 0,25 mg 3 vezes/dia, se necessário. Se, depois de 1 semana com esta dose, não houver melhora, o tratamento deve ser interrompido.

Complicações após cirurgia pancreática

A dose habitual é de 0,1 mg 3 vezes/dia por via subcutânea2 durante 1 semana, começando pelo menos 1 hora antes da operação.

Varizes11 gastroesofágicas sangrantes

A dosagem recomendada é de 25 microgramas/hora, durante 5 dias por infusão intravenosa contínua. O acompanhamento do nível de açúcar19 no sangue20 é necessário durante o tratamento.

Se você tiver cirrose12 hepática38 (doença hepática38 crônica), seu médico pode achar necessário ajustar a dose de manutenção.

Se você tem a impressão de que o efeito de acetato de octreotida é forte demais ou fraco demais, fale com o seu médico ou farmacêutico.

A duração do tratamento é conforme orientação médica.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Administre uma dose logo que se lembrar e continue como de costume. Não haverá mal nenhum se você esquecer uma dose, mas alguns sintomas4 temporários poderão reaparecer. Não tome uma dose dupla para compensar doses individuais esquecidas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como todos os medicamentos, acetato de octreotida pode causar efeitos colaterais26, embora nem todas as pessoas possam manifestá-los. Se você tiver qualquer um destes sintomas4, informe o seu médico. Algumas pessoas sentiram dor no local da injeção subcutânea28, que normalmente é de curta duração. Se isso ocorrer, você pode aliviá-la com fricção suave no local da injeção1 durante alguns segundos após a aplicação.

Os efeitos indesejáveis podem ser reduzidos pela aplicação de acetato de octreotida entre as refeições ou antes de dormir.

Alguns efeitos colaterais26 podem ser graves e podem precisar de cuidados médicos imediatos. Alguns efeitos colaterais26 são muito comuns (Esses efeitos colaterais26 podem ocorrer em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Cálculos biliares, levando ao aparecimento súbito de dor nas costas39.
  • Aumento do açúcar19 no sangue20.

Alguns efeitos colaterais26 são comuns (Esses efeitos colaterais26 podem ocorrer entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Diminuição da atividade da tireoide22 (hipotireoidismo40), provocando alterações no ritmo cardíaco, no apetite ou no peso, cansaço, sensação de frio, ou inchaço41 na parte frontal do pescoço42.
  • Alterações nos testes da função da tireoide22.
  • Inflamação43 da vesícula biliar17 (colecistite44).
  • Grande redução do açúcar19 no sangue20.
  • Tolerância à glicose35 prejudicada.
  • Batimento cardíaco lento.

Alguns efeitos colaterais26 são incomuns (Esses efeitos colaterais26 podem ocorrer entre 0,1% e 1%):

  • Sede, baixa produção de urina45, urina45 escura, pele29 seca e corada.
  • Batimento cardíaco rápido.

Outros efeitos colaterais26 graves

Se você tiver qualquer um destes, informe o seu médico imediatamente:

  • Hipersensibilidade (alergia46), incluindo erupção47 cutânea48.
  • Um tipo de reação alérgica49 (anafilaxia50), que causa dificuldade em respirar ou tonturas51.
  • Inflamação43 do pâncreas52 (pancreatite53).
  • Inflamação43 do fígado54 (hepatite55), os sintomas4 podem incluir amarelamento da pele29 e dos olhos56 (icterícia57), náuseas58, vômitos59, perda de apetite, sensação geral de mal-estar, coceira, urina45 de cor clara.
  • Batimento cardíaco irregular.

Outros efeitos colaterais26

Os efeitos secundários listados abaixo são geralmente leves e tendem a desaparecer no decorrer do tratamento:

Alguns efeitos colaterais26 são muito comuns (Esses efeitos colaterais26 podem ocorrer em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Diarreia10.
  • Dor abdominal.
  • Náuseas58.
  • Constipação60.
  • Flatulência.
  • Dor de cabeça37.
  • Dor no local da injeção1.

Alguns efeitos colaterais26 são comuns (Esses efeitos colaterais26 podem ocorrer entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Desconforto gástrico após a refeição (dispepsia61).
  • Vômitos59.
  • Sensação de saciedade no estômago62.
  • Fezes gordurosas.
  • Perda de fezes.
  • Descoloração das fezes.
  • Tonturas51.
  • Perda de apetite.
  • Alteração nos testes da função hepática38.
  • Perda de cabelo63.
  • Falta de ar.
  • Fraqueza

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Os sintomas4 de sobredosagem são: batimento cardíaco irregular, pressão arterial16 baixa, parada cardíaca, hipóxia64 cerebral, dor de estômago62 severa, pele29 e olhos56 amarelados, náuseas58, perda de apetite, diarreia10, fraqueza, cansaço, falta de energia, perda de peso, dor abdominal, inchaço41, desconforto e acidose65 láctica66. Se você acha que ocorreu uma overdose e sentir estes sintomas4, procure seu médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS 1.4682.0024
Farm. Resp.: Ricardo José Serrato Garcia – CRF-GO 7165

Fabricado por:
Sun Pharmaceutical Ind. Ltd.
Halol Baroda Highway, Halol - 389350 Dist. Panchmahal, Gujarat State - India

Importado e registrado por:
SUN FARMACÊUTICA DO BRASIL LTDA
Rodovia GO 080 Km 02
Jardim Pompeia - Goiânia – GO CEP: 74690-170
CNPJ: 05.035.244/0001-23


SAC 0800 7199702

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
2 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
3 Acromegalia: Síndrome causada pelo aumento da secreção do hormônio de crescimento (GH e IGF-I) ,quando este aumento ocorre em idade adulta. Quando ocorre na adolescência chama-se gigantismo.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
6 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
7 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
8 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
9 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
10 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
11 Varizes: Dilatação anormal de uma veia. Podem ser dolorosas ou causar problemas estéticos quando são superficiais como nas pernas. Podem também ser sede de trombose, devido à estase sangüínea.
12 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
13 Escleroterapia: É um procedimento que consiste na injeção de determinados medicamentos “esclerosantes“ dentro de um capilar, vênula ou veia de modo a destruí-la. É usada principalmente para o tratamento de varizes e hemorroidas.
14 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
15 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
16 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
17 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
18 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
19 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
20 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
21 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
22 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
23 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
24 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
25 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
26 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
27 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
28 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
29 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
30 Coxas: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
31 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
32 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
33 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
34 Dextrose: Também chamada de glicose. Açúcar encontrado no sangue que serve como principal fonte de energia do organismo.
35 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
36 Microbiológico: Referente à microbiologia, ou seja, à especialidade biomédica que estuda os microrganismos patogênicos, responsáveis pelas doenças infecciosas, englobando a bacteriologia (bactérias), virologia (vírus) e micologia (fungos).
37 Cabeça:
38 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
39 Costas:
40 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
41 Inchaço: Inchação, edema.
42 Pescoço:
43 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
44 Colecistite: Inflamação aguda da vesícula biliar. Os sintomas mais freqüentes são febre, dor na região abdominal superior direita (hipocôndrio direito), náuseas, vômitos, etc. Seu tratamento é cirúrgico.
45 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
46 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
47 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
48 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
49 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
50 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
51 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
52 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
53 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
54 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
55 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
56 Olhos:
57 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
58 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
59 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
60 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
61 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
62 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
63 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
64 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
65 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
66 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.

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