

Fosfato Sódico de Prednisolona (Solução 1 mg/mL)
PRATI DONADUZZI & CIA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
fosfato sódico de prednisolona
Solução 1 mg/mL
Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução oral
Embalagem com 1 frasco de 100 mL ou 120 mL acompanhado de copo-medida ou seringa1-dosadora.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL da solução oral contém:
fosfato sódico de prednisolona (equivalente a 1 mg de prednisolona) | 1,34 mg |
veículo q.s.p | 1 mL |
Excipientes: metilparabeno, álcool etílico, sorbitol2, edetato de sódio, fosfato de sódio dibásico, fosfato de sódio monobásico, aroma de framboesa e água purificada.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é destinado ao tratamento de:
Desordens das glândulas3: insuficiência4 adrenocortical primária ou secundária (interrupção na produção de hormônios pelas glândulas3 adrenais), (hidrocortisona ou cortisona na primeira escolha, os análogos sintéticos poderão ser utilizados em associação com mineralocorticoides quando necessário, em lactentes5 a suplementação6 mineralocorticoide7 é de particular importância), hiperplasia8 adrenal congênita9 (doença caracterizada pela deficiência nas glândulas3 adrenais), hipercalcemia (nível aumentado de cálcio) associada ao câncer10; tireoidite não supurativa (doença inflamatória que afeta a glândula11 tireoide12).
Desordens reumáticas: como terapia auxiliar para administração a curto prazo em processos inflamatórios da articulação13 como: artrite14 psoriática (inflamação15 das articulações16 associada a psoríase17 da pele18), artrite reumatoide19 (inflamação15 crônica das articulações16), inclusive artrite reumatoide19 juvenil e outras doenças reumáticas como espondilite anquilosante (inflamação15 das articulações16 da coluna e grandes articulações16, como os quadris, ombros e outras regiões), bursite20 aguda e subaguda21 (inflamação15 do coxim gorduroso22 existente nas articulações16), tenosinovite inespecífica aguda (inflamação15 do tendão23); artrite14 gotosa aguda (inflamação15 comumente conhecida como gota24); osteoartrite25 após traumatismos (inflamação15 das articulações16 após um trauma no local); sinovite26 osteoartrítica (inflamação15 da membrana que envolve as articulações16); epicondilite (inflamação15 dos tendões27).
Doenças do colágeno28: durante uma exacerbação ou como terapia de manutenção em casos selecionados de lúpus29 eritematoso30 sistêmico31 (doença autoimune32 que pode acometer várias partes do corpo), dermatomiosite (polimiosite) sistêmica (doença caracterizada por inflamação15 e degeneração33 dos músculos34 do corpo todo); cardite reumática aguda (inflamação15 no coração35).
Doenças da pele18: pênfigo (doença caracterizada pelo aparecimento de bolhas na pele18 e nas membranas mucosas36); dermatite37 herpetiforme bolhosa (doença crônica que se caracteriza por uma sensação de queimadura intensa e coceira); eritema multiforme38 severo (Síndrome de Stevens-Johnson39) (manchas vermelhas planas ou elevadas, bolhas, ulcerações40 que podem acontecer em todo o corpo); dermatite37 esfoliativa (alteração da pele18 acompanhada de descamação41); micose42 fungoide (micose42 causada por fungo43); psoríase17 severa (doença de pele18 caracterizada por lesões44); dermatite seborreica45 severa (doença da pele18 caracterizada por coloração avermelhada, descamação41 oleosa e coceira).
Condições alérgicas: controle de condições alérgicas severas ou incapacitantes que não respondem aos meios convencionais de tratamento em rinite46 alérgica permanente ou intermitente47 (inflamação15 da mucosa48 nasal produzida por uma reação alérgica49), asma50 brônquica (perturbação da respiração que se caracteriza por crises recorrentes de dificuldade de respirar), dermatite37 de contato (reação alérgica49 da pele18 a substâncias), dermatite37 atópica (doença hereditária e não contagiosa51, caracterizada por inflamação15 crônica da pele18), doença do soro52 (reação imunológica que pode se manifestar com quadro de urticária53, artrite14 e problemas nos rins54) e reações de alergia55 a medicamentos.
Doenças oculares: graves processos inflamatórios e alérgicos, agudos ou crônicos envolvendo o olho56 e seus anexos57, tais como: conjuntivite58 alérgica (inflamação15 ou infecção59 na conjuntiva60 causado por alergia55 a alguma substância); ceratite (inflamação15 da córnea61); úlceras62 marginais alérgicas da córnea61 (ferida ao redor da córnea61); herpes zoster63 oftálmico (infecção59 viral no olho56); irite64 [inflamação15 da íris65 (parte colorida do olho56)]; iridociclite (inflamação15 da íris65 e corpo ciliar66); corioretinite [infecção59 da retina67 (parte do olho56 responsável por formar a imagem) e da coroide68 (estrutura do olho56 que nutre a retina67)]; inflamação15 do segmento anterior; coroidite e uveite69 [inflamação15 do plexo coroide70 e úvea71 (estruturas dos olhos72)]; neurite73 ótica (inflamação15 do nervo óptico), oftalmia simpática (tipo de inflamação15 em ambos os olhos72 após o trauma de um olho56).
Doenças respiratórias: sarcoidose74 sintomática75 (doença autoimune32 com aparição de pequenos nódulos inflamatórios); Síndrome76 de Loëffler não controlável por outros meios (inflamação15 dos pulmões77 em resposta a processos alérgicos ou inflamatórios nos pulmões77 e no sangue78); beriliose79 (inflamação15 pulmonar causada pela inalação de poeira ou gases que contêm berílio); tuberculose80 pulmonar fulminante ou disseminada quando utilizado concomitantemente à quimioterapia81 antituberculosa adequada; pneumonite82 por aspiração (inflamação15 no pulmão83 causada pela aspiração de líquidos, secreções do próprio corpo ou outras substâncias para dentro dos pulmões77).
Desordens no sangue78: púrpura84 trombocitopênica idiopática85 em adultos (alteração nas plaquetas86, componente do sangue78 importante para a coagulação87); trombocitopenia88 secundária em adultos (alteração nas plaquetas86, componente do sangue78 importante para a coagulação87); anemia hemolítica89 adquirida (autoimune32; alteração nos glóbulos vermelhos do sangue78); eritroblastopenia (anemia90 eritrocítica; alteração nos glóbulos vermelhos do sangue78); anemia90 hipoplásica (eritroide) congênita9 (alteração nos glóbulos vermelhos do sangue78).
Neoplasias91: para o tratamento paliativo92 de leucemias (doenças malignas das células brancas do sangue93) e linfomas (doença maligna do sistema linfático94) em adultos; leucemia95 aguda na infância.
Estados que cursam com inchaço96: para aumentar a quantidade de urina97 eliminada ou remissão da perda de proteínas98 pela urina97 da Síndrome Nefrótica99 Idiopática85 (alteração do funcionamento do rim100), sem altas taxas de ureia101 no sangue78, ou aquela devida ao lúpus29 eritematoso30 (doença autoimune32 que pode acometer várias partes do corpo).
Doenças gastrintestinais: para auxiliar o paciente a superar um período crítico da doença em colite102 ulcerativa (doença inflamatória intestinal), enterite regional (doença intestinal crônica, também chamada de doença de Chrohn).
Sistema nervoso103: esclerose múltipla104 (doença degenerativa105 que afeta o sistema nervoso103).
Miscelânea: meningite106 tuberculosa (forma grave de tuberculose80 com infecção59 no sistema nervoso central107) com bloqueio subaracnoide ou bloqueio eminente (bloqueio no fluxo de líquido que circula ao redor do sistema nervoso central107, entre as meninges108), quando utilizada concomitantemente à quimioterapia81 apropriada para tratamento da tuberculose80; triquinose109 (doença causada pelos parasitas nemátodes) com envolvimento neurológico ou miocárdico.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Este medicamento é um glicocorticoide (corticoide) sintético. Este medicamento possui a prednisolona como princípio ativo que é um potente agente terapêutico com atividade anti-inflamatória muito eficaz.
Tempo médio de início de ação: o fosfato sódico de prednisolona apresenta uma rápida absorção pelo trato digestório, entretanto, pela sua ampla aplicação terapêutica110 e dose variável, o tempo de início de ação pode variar conforme a patologia111 e dose utilizada.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento é contraindicado em infecções112 não controladas; infecções112 por micoses generalizadas e também em casos de alergia55 conhecida à prednisona, prednisolona ou a qualquer componente da fórmula. Não há contraindicação relativa a faixas etárias.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Advertências e precauções
O médico deve avaliar o risco/ benefício para cada paciente quanto à dose e à duração do tratamento e quanto ao uso diário ou intermitente47 da medicação, pois as complicações devidas ao tratamento com corticoides são dependentes da concentração da dose e da duração do tratamento.
Durante a terapia a longo prazo com corticosteroide, podem ocorrer supressão e diminuição do tamanho da adrenal (glândula11 localizada acima do rim100) e a secreção de corticotropina (hormônio113 da hipófise114 que regula o hormônio113 cortisol que também é um corticoide) pode ser parada. A duração do tratamento e a dose são fatores importantes na determinação da supressão do eixo pituitário adrenal (eixo de comunicação entre as glândulas3 hipófise114 e adrenal, importante na resposta do corpo ao estresse) e na resposta ao estresse no término do tratamento com esteroide. A suscetibilidade do paciente à supressão é também variável. Alguns pacientes podem recuperar rapidamente a sua função normal. Em outros, a produção de hidrocortisona (corticoide) em resposta ao estresse das infecções112, operações cirúrgicas ou acidentes pode ser insuficiente, resultando em óbito115. Portanto, a interrupção dos corticosteroides sempre deve ser feita de forma gradativa.
A interrupção abrupta do tratamento com corticosteroide pode precipitar uma diminuição da função da glândula11 suprarrenal (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Em alguns casos, a parada do uso deste medicamento pode levar à volta de sintomas116 semelhantes ao do início do tratamento.
Como a prednisolona apresenta pequena atividade de retenção de sódio, os primeiros sinais117 habituais de superdose de hidrocortisona (ex.: aumento do peso corpóreo devido à retenção de líquidos) não são índices confiáveis de superdose de prednisolona. Devido a este fato, é recomendado que os níveis da dose não sejam excedidos e que todos os pacientes que estejam utilizando prednisolona fiquem sob cuidadosa supervisão médica. Todas as precauções pertinentes ao uso da hidrocortisona devem ser aplicadas ao uso deste medicamento.
Cautela nas seguintes situações: em casos de colite102 ulcerativa não específica (inflamação15 do intestino grosso118) se houver probabilidade de perfuração, abscesso119 (acúmulo de pus120) ou outras infecções112 piogênicas (causadas por bactérias que formam pus120) iminentes. O medicamento deve ser usado com cautela também em pacientes com processo inflamatório de divertículos intestinais (doença no intestino grosso118), cirurgias com retirada de parte do intestino recentemente, úlcera gástrica121 ou duodenal ativa ou latente, insuficiência4 dos rins54, pressão sanguínea alta e fraqueza muscular grave, quando esteroides são utilizados como terapia direta ou complementar.
Em pacientes com epilepsia122 (doença que provoca repentina convulsão123 ou perda de consciência), Diabetes mellitus124, aumento da ureia101 no sangue78 e na presença de função cardíaca diminuída ou insuficiência cardíaca congestiva125 (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
A possibilidade de desenvolvimento de osteoporose126 deve ser uma consideração importante no início e na manutenção do tratamento com corticosteroide, especialmente no período pós-menopausa127 (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
O risco de ulceração128 gastrintestinal ou hemorragia129 é aumentado quando o álcool é utilizado junto com os glicocorticoides.
Embora estudos clínicos controlados tenham demonstrado que os corticosteroides são eficazes na rapidez da resolução de exacerbações agudas de escleroses múltiplas (doença degenerativa105 que afeta o sistema nervoso103), eles não demonstram que os corticosteroides afetam o último resultado ou a história natural da doença. Os estudos demonstram que doses relativamente elevadas de corticosteroides são necessárias para demonstrar um efeito significativo.
O uso prolongado de corticosteroides pode provocar catarata130 no olho56, aumento da pressão nos olhos72 com possível lesão131 do nervo óptico e pode intensificar o estabelecimento das infecções112 nos olhos72 causadas por fungos ou vírus132. Os corticosteroides devem ser usados com cautela se você tem herpes simples ocular (infecção59 causada pelo vírus132 da herpes), devido à possível perfuração da córnea61.
O tratamento com glicocorticoide sistêmico31 pode causar coriorretinopatia (alteração que ocorre por acúmulo de líquido em área específica dos olhos72, a área macular), que pode levar a distúrbios visuais incluindo perda da visão133. O uso prolongado de glicocorticoides sistêmico31, mesmo em baixa dose, pode causar cardiorretinopatia. Os corticosteroides podem mascarar alguns sinais117 de infecções112 (como febre134 e inflamação15) e novas infecções112 podem aparecer durante o seu uso. O uso de corticosteroides pode diminuir a resistência às infecções112 e pode haver incapacidade em se localizar a infecção59. A suscetibilidade à infecção59 não é específica para qualquer bactéria135 ou fungo43.
Você não deve receber vacinas de vírus132 vivos enquanto estiver sob tratamento com corticosteroide (o seu médico poderá lhe informar se a vacina136 é com vírus132 vivo ou morto). Outros procedimentos de imunização137 não devem ser utilizados caso você esteja em tratamento com corticosteroides, especialmente em doses elevadas, devido aos possíveis riscos de complicações no sistema nervoso central107 e ausência de resposta imunológica (sistema que defende o organismo de invasores, como bactérias, vírus132 e parasitas). Procedimentos de imunização137 podem ser realizados em pacientes que estejam recebendo corticosteroides como terapia de reposição. Adultos recebendo tratamento com medicamentos imunossupressores e que não tenham contraído doenças como varicela138 e sarampo139, devem ter cautela especial para evitar estas exposições. Em caso de exposição, procure seu médico. Foi relatado Sarcoma de Kaposi140 (tipo de tumor141 maligno) em pacientes recebendo tratamento com corticosteroides.
A descontinuação dos corticosteroides pode resultar em debilitação clínica.
Cuidados a serem considerados antes do uso deste medicamento: durante o tratamento a longo prazo, deve-se realizar estudos laboratoriais e metabólicos. A retenção de líquidos deve ser monitorada pelo balanço de líquidos e pesagem diária. Pode ser necessário reduzir a ingestão de sódio para menos do que 1 g diário e também de suplementos de potássio.
Gravidez142 e Lactação143
Informar seu médico a ocorrência de gravidez142 na vigência do tratamento com o uso deste medicamento ou após o seu término.
Nas experiências realizadas com animais, os corticosteroides causaram malformações144 de diversos tipos [fenda palatina (abertura no céu da boca145), malformações144 esqueléticas] e aborto. Estes resultados não parecem ser relevantes em humanos. Após tratamento em longo prazo, foi relatada a diminuição do tamanho da placenta e do peso fetal em animais e em humanos. Devido à possibilidade de supressão do córtex adrenal (parte da glândula11 suprarrenal) do recém-nascido, após tratamento prolongado da mãe, a prescrição pelo médico de corticosteroides a mulheres grávidas deve ser feita com cautela, considerando o risco ao feto146.
No período pré-parto, o uso de corticosteroides em curto prazo, para a prevenção da Síndrome76 de Insuficiência Respiratória147, não causou risco ao feto146 ou ao recém-nascido. Edema pulmonar148 materno com tocólise (inibição do trabalho de parto) e excesso de líquidos foram relatados com o uso de fosfato sódico de prednisolona.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.
Informar ao médico se você estiver amamentando. A administração deste medicamento não é recomendada durante a amamentação149.
O fármaco150 é excretado no leite materno, portanto, não se recomenda a administração a mulheres que estejam amamentando.
Populações especiais
Idosos: Pacientes idosos devem ter cautela com o uso deste medicamento, pois são mais suscetíveis a reações adversas.
Crianças: As crianças que utilizam esteroides a longo prazo devem ser cuidadosamente observadas em relação ao aparecimento de reações adversas graves potenciais, como: obesidade151, retardo no crescimento, osteoporose126 e supressão da glândula11 suprarrenal.
As crianças tratadas com medicamentos imunossupressores são mais suscetíveis a infecções112 do que as crianças saudáveis. Varicela138 e sarampo139, por exemplo, podem apresentar consequências mais graves ou até mesmo fatais em crianças recebendo tratamento com corticosteroides imunossupressores. Nestas crianças, ou em adultos que não tenham contraído estas doenças, deve-se ter cautela especial para evitar tal exposição. Se ocorrer exposição, procure seu médico.
Nos pacientes com insuficiência4 do fígado152, pode ser necessária uma redução da dose. No tratamento com fosfato sódico de prednisolona em doenças crônicas ativas do fígado152, as principais reações adversas, como fratura153 vertebral, diabetes154, pressão sanguínea alta, catarata130 e Síndrome de Cushing155 (alteração no corpo desencadeada pelo uso prolongado de corticoide em grande quantidade), ocorreram em cerca de 30% dos pacientes.
Nos pacientes com diminuição da função da tireoide12 e naqueles com cirrose156 (alteração no fígado152) existe efeito acentuado dos corticosteroides.
Pacientes com tuberculose80 ativa ou não ativa duvidosa, não devem utilizar este medicamento, exceto como complemento ao tratamento com medicamentos tuberculostáticos, pois pode ocorrer reincidência157 da doença. Um tratamento preventivo158 contra a tuberculose80 é indicado durante o tratamento prolongado com corticosteroide. Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose80. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão159 devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico160 precoce e tratamento.
Interações medicamentosas
Interações medicamento-medicamento:
Com base no seu potencial de significância clínica, foram selecionadas as seguintes interações medicamentosas com corticosteroides: antiácidos161; agentes antidiabéticos (oral ou insulina162); glicosídeos digitálicos; diuréticos163; medicamentos que induzem enzimas microssomais do fígado152, tais como: barbitúricos, fenitoína e rifampicina; suplementos de potássio; ritodrina; medicações ou alimentos contendo sódio; somatropina; vacinas de vírus132 vivos ou outras imunizações.
Convulsões foram relatadas durante o uso concomitante de metilprednisolona e ciclosporina. Visto que o uso concomitante destes medicamentos resulta em inibição mútua do metabolismo164, é possível que os efeitos adversos associados ao uso isolado de cada medicamento sejam mais propensos a ocorrerem.
Os medicamentos que induzem as enzimas do fígado152, como fenobarbital, fenitoína e rifampicina, podem aumentar a eliminação dos corticosteroides e podem requerer aumento da dose de corticosteroide para atingir a resposta desejada.
Medicamentos como troleandomicina e cetoconazol podem inibir o metabolismo164 dos corticosteroides e consequentemente diminuir a eliminação. Portanto, a dose de corticosteroide deve ser adequada para evitar toxicidade165 esteroidal.
Pode ocorrer aumento do risco de toxicidade165 com salicilatos quando da interrupção da terapia com corticosteroides. Pacientes portadores de hipoprotrombinemia (alteração que pode diminuir a coagulação87) devem ter cautela quando do uso concomitante de aspirina com corticosteroides.
O efeito dos corticosteroides sobre os anticoagulantes166 orais é variável. Foram observados tanto aumento como diminuição dos efeitos dos anticoagulantes166, quando administrados concomitantemente com corticosteroides. Portanto, os índices de coagulação87 devem ser monitorados para manter o efeito anticoagulante167 desejado.
Em pacientes tratados com corticosteroides sistêmicos168, o uso de relaxantes musculares não despolarizantes pode resultar em relaxamento prolongado.
O uso concomitante de estrogênios pode diminuir o metabolismo164 dos corticosteroides, incluindo a hidrocortisona. A necessidade de corticosteroide pode ser reduzida em pacientes que utilizam estrogênios (por exemplo: medicamentos contraceptivos).
Interações medicamento-substância química (com destaque para o álcool)
O risco de ulceração128 gastrintestinal ou hemorragia129 é aumentado quando o álcool é utilizado concomitantemente aos glicocorticoides.
Interações medicamento-exame laboratorial
Os glicocorticoides podem diminuir a absorção de iodo e as concentrações de iodo ligado às proteínas98, dificultando a monitoração da resposta terapêutica110 dos pacientes recebendo medicamento para tireoidite.
Os glicocorticoides podem produzir resultados falso-negativos no teste para infecções112 bacterianas sistêmicas. Os glicocorticoides podem suprimir as reações de testes cutâneos.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde169.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Você deve manter este medicamento em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), em lugar seco e ao abrigo da luz. Nestas condições o prazo de validade é de 24 meses a contar da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Este medicamento apresenta-se na forma de um líquido límpido, incolor, com aroma e sabor característico.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Modo de usar
Este medicamento deve ser administrado por via oral com o auxílio do copo-medida ou da seringa1-dosadora, que acompanha este medicamento.
Posologia
A dose inicial deste medicamento poderá variar de 5 a 60 mL (5 a 60 mg de prednisolona básica) por dia, dependendo da doença específica em tratamento.
Em situações de menor gravidade, doses mais baixas podem ser suficientes, enquanto que determinados pacientes necessitam de doses iniciais mais elevadas.
A dose inicial deverá ser mantida ou ajustada até que se observe uma resposta clínica favorável. Se após um período razoável de tempo não houver uma resposta clínica favorável, o tratamento com a prednisolona deverá ser interrompido e o paciente transferido para outra terapia apropriada.
As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas, tendo por base a gravidade da doença e a resposta do paciente ao tratamento.
Após a obtenção de uma resposta favorável, a dose de manutenção deverá ser determinada diminuindo gradativamente a dose inicial a intervalos apropriados, até atingir a dose mínima efetiva. É necessário que o médico observe constantemente o paciente em relação à posologia.
Dentre as situações que tornam necessário o ajuste de dosagem incluem-se as alterações do quadro clínico por remissão ou exacerbação da doença, a resposta individual do paciente à medicação e o efeito da exposição do paciente a situações estressantes não diretamente relacionadas à doença sob tratamento. Neste último caso, poderá ser necessário o aumento da dose de prednisolona por um período de tempo adequado à condição do paciente.
Caso seja necessário interromper o tratamento com este medicamento após um longo período de tempo, recomenda-se que a dose seja reduzida gradualmente, e nunca abruptamente.
Procedimentos terapêuticos que devem ser realizados em todo tratamento com corticosteroides:
Sempre que este medicamento for utilizado por tempo prolongado, sua retirada deve ser feita gradualmente e sob supervisão médica a fim de evitar problemas causados por uma possível interrupção da medicação (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
É essencial uma supervisão contínua do paciente após a finalização do tratamento com corticosteroide, pois pode ocorrer reincidência157 de graves manifestações da patologia111 para a qual o paciente foi tratado.
Em geral, a dose inicial deve ser mantida ou ajustada até que a resposta seja observada. A dose deve então ser gradualmente reduzida até que se alcance a menor dose que mantém uma resposta clínica adequada.
Populações especiais
- Estresse e Doença intercorrente: nos pacientes sob tratamento prolongado com corticosteroide sujeitos ao estresse por traumatismos ou infecção59, geralmente, a dose de esteroide deve ser aumentada para cobrir o período de estresse. Para infecções112 moderadas sem febre134, nenhum aumento é necessário. Para infecções112 mais graves, a dose de prednisona/ prednisolona deve ser duplicada (para um máximo de 20 mg ao dia, caso a dose usual seja inferior a esta).
- Insuficiência4 adrenocortical secundária: (falta de produção do cortisol pela glândula11 suprarrenal) induzida por medicamentos pode ser resultante de uma retirada muito brusca de corticosteroides e pode ser minimizada pela redução gradual da dose (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Este tipo de insuficiência4 relativa pode persistir durante meses após a descontinuação do tratamento; portanto, em qualquer situação de estresse durante este período, pode ser necessário retomar a terapia hormonal. Se você já está recebendo esteroides, pode ser necessário aumento de dose.
Não há estudos dos efeitos deste medicamento administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral, conforme recomendado pelo médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações podem ser classificadas em:
Categoria | Frequência |
Muito comum | ≥ 10% |
Comum | ≥ 1% e < 10% |
Incomum | ≥ 0,1% e < 1% |
Raro | ≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro | < 0,01% |
Desconhecida | Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Efeitos prejudiciais são pouco prováveis de ocorrerem com a administração em curto prazo deste medicamento mesmo em altas doses. A maioria das reações adversas dos corticosteroides são aquelas resultantes de interrupção ou de uso prolongado em doses elevadas.
Em doses elevadas necessárias para produzir a resposta esperada, os efeitos adversos associados ao uso dos corticosteroides são resultantes da: ação excessiva sobre a troca de eletrólitos170; ação excessiva em outros aspectos do metabolismo164 incluindo formação de glicose171; ação sobre a reconstituição das células172 e cicatrização; efeito inibitório da secreção de hormônio113 pela suprarrenal através da hipófise114.
A alteração do balanço entre água e eletrólitos170 manifesta-se na retenção de sódio, com inchaço96 e aumento da pressão sanguínea, e na maior perda de potássio pela urina97: com o desenvolvimento de alcalose173 com baixo potássio. Em casos extremos, pode induzir à insuficiência cardíaca174.
Doses elevadas de corticosteroides ou corticotropinas podem produzir sintomas116 típicos de aumento da atividade da suprarrenal, como “cara de lua”, “corcova de búfalo”, estrias e acne175, algumas vezes levando ao desenvolvimento completo da Síndrome de Cushing155. Se a administração do hormônio113 for imediatamente suspensa na presença destes sintomas116, eles são geralmente reversíveis, mas a brusca suspensão pode ser perigosa. A dose de corticosteroide necessária para causar diminuição ou ausência da corticotropina no sangue78, com consequente atrofia176 da suprarrenal e o tempo necessário para isto ocorrer são variáveis. A insuficiência4 aguda da suprarrenal, com perda de consciência, pode ocorrer durante o tratamento prolongado ou na interrupção do tratamento e pode ser precipitada por infecção59 ou traumatismos.
Foi relatado retardo do crescimento em crianças e neste aspecto a cortisona apresenta 1/10 da potência quando comparada à prednisona e prednisolona. Outros efeitos tóxicos incluem alterações mentais e neurológicas, aumento da pressão sanguínea dentro do crânio177 e na redução abrupta da dose durante o tratamento de artrite reumatoide19, fatalidades atribuídas a lesões44 de pequenas artérias178 e arteríolas179.
Infecções112 podem ser mascaradas, visto que os corticosteroides apresentam propriedades anti-inflamatórias e para diminuição da febre134 e podem produzir sensação de bem-estar. A administração dos corticosteroides pode também causar redução no número de células brancas do sangue93 responsáveis pela imunidade180. Fraqueza muscular é um evento adverso ocasional da maioria dos corticosteroides, principalmente quando administrados em doses elevadas.
Frequência de incidência181 de reações pós-comercialização
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- Gastrintestinais: aumento de apetite; indigestão.
- Neurológicas: nervosismo ou cansaço; insônia.
- Dermatológicas: reações alérgicas locais.
- Gastrintestinais: podem ocorrer inflamação15 do pâncreas182 e ulceração128 no esôfago183 (ferida no estômago184). Ulceração128 em estômago184 e/ ou duodeno185 é uma complicação ocasional. A elevada incidência181 de sangramento e perfuração nestas úlceras62 e o seu desenvolvimento natural tornaram-se problemas graves.
- Oftalmológicas: o uso prolongado dos glicocorticoides pode resultar em catarata130 (particularmente em crianças), projeção do globo ocular186 para frente, ou aumento da pressão dentro do olho56 que pode resultar em glaucoma187 ou pode, ocasionalmente, danificar o nervo óptico e em casos raros, levar à cegueira.
O estabelecimento de infecções112 secundárias por fungos ou vírus132 dos olhos72 pode também ser intensificado. Bioquímicas: todos os glicocorticoides aumentam a formação de glicose171. 1/5 dos pacientes tratados com elevadas doses de glicocorticoides desenvolveu diabetes154 por esteroide.
O tratamento com doses elevadas de corticosteroides pode induzir ao aumento acentuado dos triglicérides188 no sangue78, com plasma189 leitoso.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento) a muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).
- Dermatológicas: retardo da cicatrização das feridas, face190 avermelhada, aumento do suor, facilidade em ter hematoma191, barba, acne175 na face190, peito192 e costas193, estrias das coxas194 avermelhadas, nádegas195 e ombros. Após vários meses de tratamento com doses elevadas, pode ocorrer diminuição da espessura da pele18. Manifestações dermatológicas alérgicas a corticosteroides incluem erupção196 cutânea197 e/ ou dermatite37 alérgica, urticária53 e angioedema198 (inchaço96 em região subcutânea199 ou em mucosas36, geralmente de origem alérgica).
Áreas arroxeadas normalmente ocorrem em superfícies extensoras, no dorso200 da mão201 e na parte radial do antebraço202.
Neurológicas: dor de cabeça203, tontura204, atividade motora aumentada, alterações isquêmicas de nervos, alterações no eletroencefalograma205 (EEG) e crises. Doses elevadas podem causar alterações comportamentais e de personalidade, variando de nervosismo, euforia ou alterações no humor a episódios psicóticos que podem incluir tanto estado maníaco quanto depressivo, estado paranoico e psicose206 tóxica aguda.
Endócrinas: existem efeitos metabólicos, envolvendo principalmente os carboidratos. Pode ocorrer supressão do crescimento nas crianças. A Síndrome de Cushing155 pode resultar de elevação prolongada dos níveis de glicocorticoide no sangue78.
Em alguns homens, o uso de corticosteroides resultou em aumento ou diminuição da motilidade e do número de espermatozoides207. Irregularidades menstruais são comuns.
A retenção de fosfato decorrente de insuficiência renal208 causada pela insuficiência4 adrenal pode também provocar manifestações de hipoparatireoidismo.
Gastrintestinais: incluem náusea209, vômitos210, perda do apetite (que pode resultar em perda de peso), diarreia211 ou prisão de ventre, distensão abdominal e irritação do estômago184.
Cardiovascular: retenção de sal e água, que pode resultar também em aumento da pressão sanguínea. Queda dos níveis de potássio no sangue78 pode causar arritmia212 e parada cardíaca.
Músculo-esqueléticas: osteoporose126 e fraturas por compressão de vértebras podem ocorrer em pacientes de todas as idades. A osteoporose126 é uma indicação para a suspensão do tratamento.
Miopatia213 (problema no sistema muscular214), caracterizada por enfraquecimento da musculatura proximal215 dos braços, pernas e da sua musculatura da bacia e do ombro associadas, é ocasionalmente relatada em pacientes que estão sob tratamento com doses elevadas de corticosteroides e pode ser causada por relaxantes musculares não despolarizantes. Isto pode ocorrer logo após o início do tratamento e pode ser suficientemente grave, impedindo os movimentos. Isto é uma indicação para a suspensão do tratamento.
Morte de células172 dos ossos foi frequentemente descrita e envolve preferencialmente a cabeça203 do fêmur216 e úmero217.
Reação com frequência desconhecida
- Oftalmológicas: coriorretinopatia.
Efeitos adversos causados pela interrupção do tratamento: fraqueza muscular, queda da pressão sanguínea, queda da taxa de açúcar218 no sangue78 (hipoglicemia219), dor de cabeça203, náusea209, vômitos210, cansaço e dores musculares e nas articulações16. Fraqueza muscular e endurecimento nas articulações16 podem persistir por um período de 3 a 6 meses após a descontinuação do tratamento.
Reações adversas dos corticosteroides são aquelas resultantes da interrupção ou do uso prolongado em altas doses.
As seguintes reações adversas foram relatadas; entretanto, não existe nenhuma informação sobre sua incidência181.
- Gerais: retardo do crescimento em crianças pelo tratamento a longo prazo com corticosteroides.
- No sangue78: aumento da contagem total de leucócitos220 (glóbulos brancos do sangue78), com aumento nos neutrófilos221 e diminuição nos monócitos222, linfócitos e eosinófilos223 (tipos de leucócitos220).
- Imunológicas: a frequência e a gravidade das infecções112 clínicas aumentam durante a terapia com glicocorticoide.
Reações graves ou com risco de vida: supressão do eixo entre o hipotálamo224 e a suprarrenal é uma das consequências de administrações repetidas de glicocorticoides (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Em alguns casos, a insuficiência4 adrenal aguda após um período de tratamento com glicocorticoides foi fatal.
- Neurológicas: epilepsia122 latente pode ser manifestada pelo tratamento com corticosteroide. Tratamento em longo prazo pode resultar em aumento da pressão sanguínea benigna dentro do crânio177.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Os primeiros sinais117 habituais de superdose de hidrocortisona (ex.: aumento do peso corpóreo devido à retenção de líquidos) não são índices confiáveis de superdose de prednisolona. Devido a este fato, é recomendado que os níveis da dose não sejam excedidos e que todos os pacientes que estejam utilizando prednisolona fiquem sob cuidadosa supervisão médica.
O tratamento da superdose é sintomático225, sendo que a dose deve ser diminuída ou o tratamento com o produto ser interrompido.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS - 1.2568.0082
Farmacêutico Responsável: Dr. Luiz Donaduzzi CRF-PR 5842
Registrado e fabricado por:
PRATI, DONADUZZI & CIA LTDA
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