Hidroclorotiazida (Comprimido 50 mg)
CIMED INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
hidroclorotiazida
Comprimido 50 mg
Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido simples
Embalagem com 30 ou 500 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido contém:
hidroclorotiazida | 50 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: laurilsulfato de sódio, croscarmelose sódica, amidoglicolato de sódio, lactose1, celulose microcristalina, estearato de magnésio e dióxido de silício.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é destinado ao tratamento da pressão alta, quer isoladamente ou em associação com outros fármacos anti-hipertensivos (medicamentos que tratam a pressão alta). Pode ser ainda utilizado no tratamento dos inchaços associados com insuficiência cardíaca congestiva2 (condição em que o coração3 é incapaz de bombear sangue4 suficiente para satisfazer as necessidades do corpo), cirrose5 hepática6 (condição ocasionada por certas doenças crônicas do fígado7 que destroem suas células8) e com a terapia por corticosteroides ou estrógenos (hormônios). Também é eficaz no inchaço9 relacionado a várias formas de disfunção renal10, como síndrome nefrótica11 (condição caracterizada por presença de proteína na urina12), glomerulonefrite13 aguda (inflamação14 dos glomérulos15 dos rins16) e insuficiência renal17 crônica (condição nas quais os rins16 apresentam atividade abaixo dos níveis normais).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A hidroclorotiazida é um medicamento que possui em sua fórmula uma substância chamada hidroclorotiazida, que pertence a classe de substâncias tiazídas. Esta substância tem uma ação diurética, isto é, aumenta a eliminação de líquidos do organismo através da urina12. O início de ação ocorre 2 horas após sua administração, sendo o efeito máximo é alcançado após cerca de 4 horas. A ação da hidroclorotiazida persiste por aproximadamente 6 a 12 horas
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Hidroclorotiazida é contraindicado para os pacientes com:
- hipersensibilidade (alergia18) à hidroclorotiazida ou a qualquer um dos excipientes;
- com comprometimento grave da função renal10 (depuração da creatinina19 abaixo de 30 mL/min);
- com distúrbio hepático (do fígado7) grave;
- icterícia20 em crianças;
- com distúrbio grave do equilíbrio de eletrólitos21 (equilíbrio de líquidos no corpo).
- anúria22 (ausência de formação de urina12).
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Advertências
Câncer23 de pele24 não melanoma25:
Converse com seu médico antes de tomar hidroclorotiazida se você teve câncer23 de pele24 ou labial. Converse com seu médico imediatamente se você apresentar:
- sensibilidade ao sol ou à luz UV,
- uma lesão26 de pele24 inesperada durante o tratamento.
O tratamento com hidroclorotiazida, particularmente em uso prolongado com altas doses, pode aumentar o risco de câncer23 labial e de pele24 não melanoma25.
Proteja sua pele24 de exposição ao sol e aos raios ultravioletas, incluindo bronzeamento dentro de locais fechados, enquanto usa hidroclorotiazida. Foi observado um aumento do risco de câncer23 de pele24 e labial não melanoma25 (carcinoma27 de células8 basais (CBC) e carcinoma27 de células8 escamosas (CCE)) com aumento acumulativo da dose de exposição à hidroclorotiazida em dois estudos epidemiológicos baseados nos registros de câncer23 Nacional Dinamarquês. Ações fotossensibilizantes (que aumentam a sensibilidade à luz) da hidroclorotiazida poderiam agir como um possível mecanismo para o câncer23 de pele24 e labial não melanoma25.
Os pacientes em uso de hidroclorotiazida devem ser informados do risco de câncer23 de pele24 e labial não melanoma25 e aconselhados a verificar sua pele24 regularmente quanto a quaisquer novas lesões28 e reportar imediatamente quaisquer lesões28 de pele24 suspeitas.
É recomendado atenção especial para paciente29 com fatores de risco conhecidos para câncer23 de pele24, como: fototipos de pele24 I e II (pele24 branca pálida e clara), histórico familiar de câncer23 de pele24, histórico de dano na pele24 pela exposição ao sol/ irradiação UV e radioterapia30, fumantes e em tratamento fotossensibilizante.
Devem ser recomendadas aos pacientes possíveis medidas preventivas, como exposição limitada à luz do sol e raios ultravioletas e adequada proteção quando exposto aos raios solares, com o intuito de minimizar o risco de câncer23 de pele24. Lesões28 suspeitas na pele24 devem ser prontamente examinadas, potencialmente incluindo exames histológicos31 de biópsia32. O uso de hidroclorotiazida também pode precisar ser reconsiderado em pacientes que tiveram câncer23 de pele24 e labial não melanoma25 previamente (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Insuficiência renal17 (dos rins16)
A azotemia pode ocorrer durante a administração de diuréticos33 tiazídicos em pacientes com insuficiência renal17. Se houver progressão da insuficiência renal17, o tratamento deve ser completamente revisto pelo seu médico, ou considerar a interrupção da terapia com diuréticos33.
Desequilíbrio eletrolítico
As tiazidas, incluindo a hidroclorotiazida, podem causar desequilíbrio do volume de fluidos ou eletrólitos21 (incluindo hipocalemia34 (redução dos níveis de potássio no sangue4), hiponatremia35 (nível baixo de sódio no sangue4) e alcalose36 hipoclorêmica). Sinais37 clínicos de alerta de desequilíbrio de fluidos e eletrólitos21 são boca38 seca, sede, fraqueza, letargia39, sonolência, inquietação, dores ou cãibras musculares, hipotensão40, oligúria41, taquicardia42 e distúrbios gastrintestinais, como náuseas43 ou vômitos44 (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar”).
A hipocalemia34 pode ocorrer quando a hidroclorotiazida for administrada, especialmente em diurese45 rápida, após terapia prolongada ou em cirrose5 grave. A hipocalemia34 pode sensibilizar ou agravar ainda mais a resposta do coração3 aos efeitos tóxicos da digoxina (por exemplo, aumento da irritabilidade ventricular) (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar”).
Hipercalcemia (aumento nos níveis de cálcio no sangue4) significativa pode ser evidência de hiperparatireoidismo latente. As tiazidas devem ser descontinuadas antes da realização de testes da função da paratireoide. A tiazidas podem diminuir os níveis séricos de iodo ligado à proteína sem sinais37 de comprometimento da função tireoidiana.
As tiazidas podem aumentar a excreção urinária de magnésio, o que pode levar à hipomagnesemia (redução dos níveis de magnésio no sangue4).
Insuficiência hepática46 (do fígado7)
O risco de hipocalemia34 é maior em pacientes com cirrose5 hepática6, em pacientes com diurese45 aumentada e em pacientes que receberam medicação concomitante com corticosteroides ou ACTH (vide “Interações medicamentosas”).
Os tiazídicos devem ser usados com cuidado caso você apresente insuficiência hepática46 ou doença hepática6 progressiva, pois pequenas alterações no balanço hidroeletrolítico47 podem precipitar o coma48 hepático.
Metabolismo49
A terapia com tiazida pode precipitar hiperuricemia (aumento da concentração do ácido úrico no sangue4) ou gota50 (doença reumática caracterizada pelo acúmulo de cristais de ácido úrico junto a articulações51 e/ou em outros órgãos) em certos pacientes. A terapia tiazídica pode prejudicar a tolerância à glicose52. Pode ser necessário ajuste posológico dos agentes antidiabéticos, incluindo insulina53 (vide “Interações medicamentosas”). Aumentos nos níveis de colesterol54 e triglicérides55 podem estar associados à terapia com diuréticos33 tiazídicos.
Glaucoma56 secundário agudo57 de ângulo fechado e/ou miopia58 aguda:
A hidroclorotiazida é uma sulfonamida. A sulfonamida ou os fármacos derivados da sulfonamida podem causar uma reação idiossincrática, que pode resultar em glaucoma56 secundário agudo57 de ângulo fechado (aumento da pressão intraocular59) e/ou miopia58 aguda (visão60 curta). Os sintomas61 incluem início agudo57 de diminuição da acuidade visual62 ou dor ocular e tipicamente ocorrem dentro de horas a semanas após o início do medicamento. O glaucoma56 agudo57 de ângulo fechado não tratado pode levar à perda permanente da visão60. O tratamento primário é interromper o uso do medicamento o mais rapidamente possível. Podem ser necessários cuidados médicos ou cirúrgicos imediatos se a pressão intraocular59 permanecer descontrolada. Os fatores de risco para o desenvolvimento do glaucoma56 agudo57 de ângulo fechado podem incluir histórico de alergia18 à sulfonamida ou à penicilina (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Outros
A exacerbação ou ativação do lúpus63 eritematoso64 sistêmico65 (doença que apresenta manifestações na pele24, coração3, rins16, articulações51, entre outras) foi relatada com o uso de tiazidas. Reações de fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele24 à luz) foram relatadas com o uso de diuréticos33 tiazídicos. Se reações de fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele24 à luz) ocorrerem durante o tratamento com hidroclorotiazida, o tratamento deve ser interrompido. Não é recomendado bebidas alcoólicas durante o tratamento (vide “Interações medicamentosas”).
Precauções Insuficiência hepática46
Quando pacientes com insuficiência renal17 tomam hidroclorotiazida, recomenda-se verificar regularmente a concentração sérica de potássio e creatinina19.
Desequilíbrio eletrolítico
Como com todos os pacientes submetidos à terapia diurética, é necessário verificar regularmente os eletrólitos21 séricos em intervalos apropriados. As tiazidas podem diminuir a excreção urinária de cálcio e podem causar uma elevação ligeira e intermitente66 da concentração sérica de cálcio, sem quaisquer distúrbios perceptíveis no metabolismo49 do cálcio. Gravidez67 e amamentação68
Gravidez67 e Lactação69
Existe apenas experiência limitada com a hidroclorotiazida durante a gravidez67, especialmente durante o primeiro trimestre. Não há um número suficiente de estudos em animais para garantir a segurança durante a gravidez67.
A hidroclorotiazida passa através da barreira placentária. Em relação ao mecanismo farmacológico de ação da hidroclorotiazida, a sua utilização durante o segundo e terceiro trimestre pode comprometer a perfusão entre a placenta e o feto70 e pode causar, por exemplo, icterícia20, desequilíbrio eletrolítico e trombocitopenia71 no feto70 ou recém-nascido.
A hidroclorotiazida não deve ser utilizada no tratamento de edema72 gestacional, hipertensão73 gestacional ou pré- eclâmpsia74 devido ao risco de diminuição do volume plasmático e hipoperfusão placentária, sem efeito benéfico no curso da doença. A hidroclorotiazida não deve ser usada durante a gravidez67 para tratar a hipertensão73 essencial exceto em raras situações em que você não possa prescrever um tratamento diferente.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
A hidroclorotiazida é excretada no leite materno em pequena quantidade. Altas doses de tiazidas causando diurese45 intensa podem interromper a produção de leite. O uso de hidroclorotiazida durante a amamentação68 não é recomendado. Se a hidroclorotiazida for usada durante a amamentação68, a dose deve ser reduzida à menor possível.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
A diminuição da pressão arterial75 no início do tratamento pode afetar as atividades que exigem maior atenção, coordenação motora e tomada de decisão rápida (por exemplo, dirigir, trabalhar em alturas, etc.).
Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Medicamento-medicamento: Álcool, barbitúricos, narcóticos ou antidepressivos Pode ocorrer potenciação da hipotensão40 ortostática. Medicamentos antidiabéticas (agentes orais e insulina53)
O tratamento com tiazidas pode influenciar a tolerância à glicose52. Pode ser necessário ajuste posológico do medicamento antidiabético. A metformina76 deve ser utilizada com precaução devido ao risco de acidose77 láctica78 induzida por uma possível insuficiência renal17 funcional associada à hidroclorotiazida.
Outros medicamentos anti-hipertensivos: Efeito aditivo ou potencialização.
Medicamentos afetados por distúrbios do potássio sérico
Recomenda-se a monitorização periódica do potássio sérico e um ECG quando a hidroclorotiazida é administrada concomitantemente com medicamentos afetados pelo nível sérico de potássio (por exemplo, glicosídeos digitálicos e antiarrítmicos) e com os seguintes medicamentos indutores de torsades de pointes (incluindo alguns antiarrítmicos):
- Antiarrítmicos classe Ia (por exemplo, quinidina, hidroquinidina, disopiramida).
- Antiarrítmicos classe III (por exemplo, amiodarona, sotalol, dofetilide, ibutilida).
- Alguns antipsicóticos (por exemplo, tioridazina, clorpromazina, levomepromazina, trifluoperazina, cimiomazina, sulpirida, sultoprida, amissulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol).
- Outros (por exemplo, bepridila, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, pentamidina, terfenadina, vincamina IV).
A hipocalemia34 é fator predisponente à torsade de pointes (tipo de taquicardia42 ventricular).
Resinas de colestiramina e colestipol: A absorção de hidroclorotiazida é prejudicada pela presença de resinas de troca aniônica. Doses únicas de colestiramina ou de resinas de colestipol ligam-se à hidroclorotiazida e reduzem a sua absorção no trato gastrointestinal em até 85% e 43%, respectivamente.
Anfotericina B (parenteral), corticosteroides, ACTH ou laxantes79 estimulantes: A hidroclorotiazida pode intensificar o desequilíbrio eletrolítico, particularmente hipocalemia34.
Aminas pressoras (por exemplo, adrenalina80): Possível diminuição da resposta às aminas pressoras, mas não suficiente para impedir seu uso. Relaxantes musculares esqueléticos, não despolarizantes (por exemplo, tubocurarina) Possível aumento da capacidade de resposta ao relaxante muscular.
Lítio: Os agentes diuréticos33 reduzem a depuração renal10 do lítio e aumentam o risco de toxicidade81 pelo lítio. O uso concomitante não é recomendado.
Amantadina: As tiazidas, incluindo a hidroclorotiazida, podem aumentar o risco de efeitos indesejáveis da amantadina.
Medicamentos utilizados no tratamento da gota50 (probenecida, sulfinpirazona e alopurinol): Pode ser necessário ajuste posológico de medicamentos uricosúricos, uma vez que a hidroclorotiazida pode elevar o nível de ácido úrico sérico. Aumento na dosagem de probenecida ou sulfinpirazona pode ser necessário. A coadministração de tiazidas pode aumentar a incidência82 de reações de hipersensibilidade ao alopurinol.
Agentes anticolinérgicos: Aumento da biodisponibilidade de diuréticos33 do tipo tiazídico, diminuindo a motilidade gastrointestinal e a taxa de esvaziamento gástrico.
Agentes citotóxicos83 (por exemplo, ciclofosfamida, metotrexato): As tiazidas podem reduzir a excreção renal10 de medicamentos citotóxicos83 e potenciar os seus efeitos mielossupressores.
Salicilatos, AINEs: Em caso de doses elevadas de salicilatos, a hidroclorotiazida pode aumentar o efeito tóxico dos salicilatos no sistema nervoso central84. Os AINEs podem diminuir o efeito anti-hipertensivo da hidroclorotiazida.
Metildopa: Houve relatos isolados de anemia hemolítica85 ocorrendo com o uso concomitante de hidroclorotiazida e metildopa.
Ciclosporina: O tratamento concomitante com ciclosporina pode aumentar o risco de hiperuricemia e complicações do tipo gota50.
Glicosídeos digitálicos: A hipocalemia34 induzida pelas tiazidas pode aumentar a toxicidade81 dos glicosídeos digitálicos.
Sais de cálcio: Os diuréticos33 tiazídicos podem aumentar os níveis séricos de cálcio devido à diminuição da excreção. Se os suplementos de cálcio devem ser prescritos, os níveis séricos de cálcio devem ser monitorados e a dosagem de cálcio deve ser ajustada de acordo.
Carbamazepina: Risco de hiponatremia35 sintomática86. Monitoramento clínico e biológico é necessário.
Anticoagulantes87 orais: As tiazidas podem antagonizar o efeito dos anticoagulantes87 orais.
Betabloqueadores, diazóxido: O uso concomitante de diuréticos33 tiazídicos, incluindo hidroclorotiazida, com betabloqueadores ou diazóxido, pode aumentar o risco de hiperglicemia88.
Meios de contraste iodo: Em caso de desidratação89 induzida por diuréticos33, existe um risco aumentado de insuficiência renal17 aguda, especialmente com altas doses do produto iodo.
Medicamento-exame laboratorial: As tiazidas podem diminuir os níveis séricos de iodo conjugado à proteína, sem sinais37 de distúrbios da tireoide90. Deve-se suspender a administração de hidroclorotiazida antes de se realizarem testes de função da paratireoide, o médico irá lhe orientar como proceder nessa situação (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Devido aos seus efeitos sobre o metabolismo49 do cálcio, as tiazidas podem interferir nos testes da função da paratireoide (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde91.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Hidroclorotiazida comprimidos deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Comprimido branco, circular, plano e com vinco unilateral.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O tratamento deve ser individualizado de acordo com a resposta do paciente. A dose deve ser ajustada para se obter a resposta terapêutica92 desejada, bem como para determinar a menor dose capaz de manter esta resposta.
Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral.
Posologia
Uso adulto
Pressão alta
- Dose inicial: 50 a 100 mg/dia, em uma só tomada pela manhã ou em doses fracionadas. Após 1 semana a posologia deve ser ajustada pelo médico até se conseguir a resposta terapêutica92 desejada sobre a pressão sanguínea. Quando a hidroclorotiazida é usada com outro agente anti-hipertensivo, a dose deste último deve ser reduzida para prevenir a queda excessiva da pressão arterial75.
Inchaço9
- Dose inicial: 50 a 100 mg uma ou duas vezes ao dia, até se obter o peso seco.
- Dose de manutenção: a dose de manutenção varia de 25 a 200 mg por dia ou em dias alternados, de acordo com a sua resposta.
Com a terapia intermitente66 é menor a probabilidade de ocorrência de distúrbios hidroeletrolíticos.
Uso em lactentes93 (crianças em fase de amamentação68) e crianças:
- Até 2 anos de idade: dose diária total de 12,5 a 25 mg administrada em duas tomadas.
- De 2 a 12 anos de idade: dose de 25 a 100 mg, administrada em duas tomadas. A dose pediátrica diária usual deve ser baseada em 2 a 3 mg/kg de peso corporal, ou a critério médico, dividida em duas tomadas.
Não há estudos dos efeitos de hidroclorotiazida administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações podem ser classificadas em:
Categoria | Frequência |
Muito comum | ≥ 10% |
Comum | ≥ 1% e < 10% |
Incomum | ≥ 0,1% e < 1% |
Raro | ≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro | < 0,01% |
Desconhecida | Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Neoplasmas94 (tumores) benignos, malignos e não especificados (incluindo cistos e pólipos95):
- Não conhecida: câncer23 de pele24 e labial (câncer23 de pele24 não melanoma25).
Distúrbios do sangue4 e do sistema linfático96
- Não conhecida: discrasia sanguínea (distúrbios do sangue4 e sistema linfático96) (por exemplo, leucopenia97, trombocitopenia71, anemia hemolítica85, anemia98 aplástica, agranulocitose99, etc.).
Metabolismo49 e distúrbios nutricionais
- Não conhecida: diminuição do apetite, hipocalemia34 (redução dos níveis de potássio no sangue4), hiponatremia35 (nível baixo de sódio no sangue4), hipomagnesemia (nível baixo de magnésio no sangue4), alcalose36 hipoclorêmica, hipercalcemia (aumento nos níveis de cálcio no sangue4), hiperglicemia88 (aumento na taxa de açúcar100 no sangue4) em pacientes diabéticos, hiperuricemia (taxa alta de ácido úrico no sangue4), manifestação de diabetes101 latente.
Distúrbios do sistema nervoso102
- Não conhecida: síncope103 (desmaio) (aparece em doses elevadas devido à diurese45 excessiva), dor de cabeça104, tontura105, estado confusional.
Distúrbios oculares
- Não conhecida: glaucoma56 agudo57 de ângulo fechado e/ou miopia58 aguda.
Distúrbios cardíacos
- Não conhecida: bradicardia106 (diminuição da frequência cardíaca).
Distúrbios vasculares107
- Não conhecida: hipotensão40 postural (queda súbita de pressão arterial75 quando um indivíduo assume a posição ereta).
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinal
- Não conhecida: pneumonia108 intersticial109 (reação alérgica110 à hidroclorotiazida confirmada), edema pulmonar111 (reação alérgica110 à hidroclorotiazida confirmada).
Distúrbios gastrointestinais
- Não conhecida: náusea112, vômito113, constipação114, diarreia115 pancreatite116 (inflamação14 no pâncreas117). Comum: dor abdominal superior.
Distúrbios hepatobiliares118
- Não conhecida: icterícia20 (cor amarelada da pele24 e olhos119), colecistite120 (inflamação14 da vesícula biliar121).
Pele e tecido subcutâneo122
- Não conhecida: reação de fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele24 à luz), erupção123 cutânea124.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo125
- Não conhecida: fraqueza muscular (principalmente redução da ingestão de potássio e/ou aumento da perda de potássio extrarrenal [por exemplo, vômito113 ou diarreia115 crônica] pode causar hipocalemia34 que pode se manifestar, entre outros, por fraqueza muscular, fadiga126).
Distúrbios renais e urinários
- Não conhecida: glicosúria127 (presença de glicose52 na urina12).
Distúrbios gerais e condições no local de administração
- Não conhecida: sede (aparece em doses elevadas devido à diurese45 excessiva), fadiga126 (principalmente redução da ingestão de potássio e/ou aumento da perda de potássio extrarrenal [por exemplo, vômito113 ou diarreia115 crônica] pode causar hipocalemia34 que pode se manifestar, entre outros, por fraqueza muscular, fadiga126).
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
A superdose pode causar o aumento dos efeitos colaterais128.
O tratamento da superdose inclui lavagem gástrica129, tratamento de suporte e sintomático130 com monitorização da função renal10 e níveis séricos de eletrólitos21.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS 1.4381.0210
Farm. Resp.: Charles Ricardo Mafra CRF-MG 10.883
Fabricado por:
CIMED INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS LTDA.
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Registrado por:
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Indústria Brasileira