Irbesartana (Comprimido 150 mg)
RANBAXY FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
irbesartana
Comprimido 150 mg
Medicamento genérico – Lei nº 9.787 de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES:
Comprimidorevestido
Embalagens com 15 e 30 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido contém:
irbesartana | 150 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, hipromelose, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio, água e componentes do Opadry Branco (lactose1, hipromelose, dióxido de titânio e macrogol 400).
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
A irbesartana é indicada para o tratamento da hipertensão2 (pressão alta). Pode ser usado isoladamente ou em associação com outros agentes anti-hipertensivos (ex.: diuréticos3 tiazídicos, agentes bloqueadores beta-adrenérgicos4 e agentes bloqueadores dos canais de cálcio de longa duração).
A irbesartana é indicada para o tratamento da doença renal5 (dos rins6) em pacientes com hipertensão2 e diabetes tipo 27.
Nessa população, a irbesartana reduz a taxa de progressão da nefropatia8 (doença no rim9) conforme medida pela ocorrência da duplicação do valor de creatinina10 sérica (parâmetro utilizado para avaliar a função dos rins6) e doença renal5 em estágio final (necessidade de diálise11 ou transplante renal5).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
É um medicamento que possui em sua fórmula uma substância chamada irbesartana. Esta substância age no organismo reduzindo a pressão arterial12 em pacientes com ou sem doença renal5 e diabetes tipo 27.
Tempo médio de início de ação
O efeito anti-hipertensivo da irbesartana é perceptível após a primeira dose, evidenciando-se substancialmente em 1–2 semanas, e o efeito máximo ocorre após 4–6 semanas.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A irbesartana é contraindicada caso você apresente alergia13 à irbesartana ou a qualquer outro componente da fórmula.
A irbesartana não deve ser coadministrada com medicamentos que contenham alisquireno em pacientes com diabetes14 ou que apresentem insuficiência renal15 (redução da função dos rins6) moderada a severa (taxa de filtração glomerular < 60 mL/min/1,73 m2).
A irbesartana também não deve ser coadministrada com inibidores da enzima16 conversora de angiotensina (ECA) e em pacientes com nefropatia8 diabética (doença no rim9 ocasionada pela diabetes14).
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS
Hipotensão17 - Pacientes com depleção18 de volume (volume de sangue19 circulante diminuído)
A irbesartana foi raramente associada com hipotensão17 (pressão baixa) em pacientes hipertensos sem outras doenças associadas. Pode ocorrer hipotensão17 sintomática20, assim como com os inibidores da ECA (classe de medicamentos utilizados para tratar a hipertensão2), em pacientes com diminuição de volume/sódio, como, por exemplo, em pacientes tratados vigorosamente com diuréticos3 e/ou restrição de sal ou submetidos à hemodiálise21 (processo de filtragem e depuração de substâncias indesejáveis do sangue19). A depleção18 de volume e/ou sódio deve ser corrigida antes de se iniciar a terapia com irbesartana, ou o uso de uma dose inicial inferior deve ser considerado.
Morbidade22 e Mortalidade23 Fetal/Neonatal (recém-nascido)
Embora não haja experiência com o uso de irbesartana por mulheres grávidas, foi reportado que a exposição “in utero” aos inibidores da ECA durante o segundo e o terceiro trimestres de gravidez24 causa danos e morte do feto25, portanto, irbesartana não deve ser usada durante a gravidez24.
Se for detectada gravidez24 durante a terapia, irbesartana deverá ser descontinuada assim que possível. Nos raros casos em que não há alternativa adequada para a terapia com medicamentos que atuam no sistema renina-angiotensina (sistema que regula o controle da pressão arterial12) para uma paciente em particular, o médico deve informar a mãe sobre o potencial risco para o feto25 e realizar ultrassonografias periódicas para avaliar o ambiente intra-amniótico.
Gerais
Como consequência da inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona, podem ocorrer alterações da função renal5 em indivíduos predispostos. O uso de medicamentos que afetam esse sistema em pacientes cuja função renal5 depende da atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona [p. ex., pacientes com insuficiência cardíaca congestiva26 severa (incapacidade do coração27 efetuar as suas funções de forma adequada) ou em pacientes com hipertensão2 com estenose28 (estreitamento) unilateral ou bilateral da artéria renal29], foi associado à oligúria30 (diminuição de produção de urina31) e/ou azotemia progressiva (excesso de ureia32 e outros componentes nitrogenados no sangue19) e (raramente) à insuficiência renal15 aguda (redução grave da função do rim9) e/ou morte. A possibilidade da ocorrência de um efeito similar com o uso de um antagonista33 dos receptores da angiotensina II, incluindo a irbesartana, não pode ser excluída.
Em um estudo com irbesartana foi demonstrado que nenhum paciente hipertenso e diabético tipo 2 com proteinúria34 (perda excessiva de proteínas35 através da urina31) (≥900 mg/dia), apresentou uma elevação aguda precoce da creatinina10 sérica atribuída à estenose28 da artéria renal29.
PRECAUÇÕES
Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona
O bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona através da combinação de irbesartana com inibidores da ECA ou com alisquireno não é recomendado, uma vez que existe um aumento do risco de hipotensão17, hipercalemia36 (nível alto de potássio no sangue19) e alterações na função renal5 comparado com a monoterapia.
O uso de irbesartana em combinação com alisquireno é contraindicado em pacientes com diabetes mellitus37 ou com insuficiência renal15 (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?” e “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações Medicamentosas”).
O uso de irbesartana em combinação com inibidores da ECA é contraindicado em pacientes com nefropatia8 diabética (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?” e “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações Medicamentosas”).
O uso de irbesartana em pacientes com psoríase38 ou histórico de psoríase38 (doença da pele39 que causa vermelhidão e irritação) deve ser cuidadosamente ponderado, pois pode agravar a psoríase38.
Gravidez24 e Lactação40
Quando for detectada gravidez24, irbesartana deverá ser descontinuada tão logo quanto possível. (vide “Advertências: morbidade22 e mortalidade23 fetal/neonatal”).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez24.
A irbesartana é excretada no leite de ratas lactantes41. Não se sabe se a irbesartana ou seus metabólitos42 são excretados no leite humano. O médico deve tomar a decisão sobre a descontinuação da amamentação43 ou do tratamento, levando-se em conta a importância de irbesartana no tratamento da mãe e o risco potencial para o bebê.
Populações especiais
Pacientes Idosos: entre os pacientes que receberam irbesartana nos estudos clínicos não foram observadas diferenças globais em termos de eficácia ou segurança entre os pacientes idosos (acima de 65 anos) e os pacientes mais jovens. Desta forma, geralmente não é necessária redução da dose para os pacientes idosos.
Pacientes Pediátricos: a segurança e a eficácia em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.
Pacientes com Insuficiência Renal15 (dos rins6) ou Hepática44 (do fígado45): geralmente não é necessária redução da dose com insuficiência hepática46 leve a moderada ou com insuficiência renal15 (independentemente do grau de disfunção).
Pacientes com Depleção18 (diminuição) de Volume Intravascular47: caso você apresente hiponatremia48 (deficiência de sódio no sangue19) e/ou hipovolemia49 (diminuição do volume sanguíneo) graves (por exemplo, pacientes tratados vigorosamente com diuréticos3 ou submetidos à hemodiálise21), esta condição deve ser corrigida antes da administração de irbesartana, ou deve-se considerar uma dose inicial mais baixa. Se a pressão arterial12 não for adequadamente controlada, a dose poderá ser aumentada.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
Os efeitos de irbesartana na habilidade de dirigir e operar máquinas não foram estudados, mas, com base nas propriedades farmacodinâmicas, é improvável que a irbesartana afete esta habilidade. Quando você for dirigir ou operar máquinas, leve em consideração que, durante o tratamento da hipertensão2, pode ocorrer tontura50 e cansaço ocasional.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Com base em estudos in vitro, não se espera que ocorram interações com fármacos cujo metabolismo51 é dependente das isoenzimas CYP1A1, CYP1A2, CYP2A6, CYP2B6, CYP2D6, CYP2E1 ou CYP3A4 do citocromo P450 (sistema de enzimas do fígado45). A irbesartana é primariamente metabolizada pela CYP2C9, no entanto, durante estudos clínicos de interação medicamentosa, não se observaram interações farmacodinâmicas significativas quando a irbesartana foi coadministrada com a varfarina (medicamento anticoagulante52) (fármaco53 metabolizado pela CYP2C9).
A irbesartana não afeta a farmacocinética (caminho que o medicamento faz no organismo desde a sua administração até a sua eliminação) da digoxina ou da sinvastatina. Os parâmetros farmacocinéticos da irbesartana não são afetados pela coadministração com a nifedipina ou a hidroclorotiazida.
A combinação de irbesartana com medicamentos que contenham alisquireno é contraindicada em pacientes com diabetes mellitus37 ou com insuficiência renal15 moderada a severa e não é recomendada em outros pacientes (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?”e “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Precauções”).
Inibidores da enzima16 conversora de angiotensina (ECA): a combinação de irbesartana com inibidores da ECA é contraindicada em pacientes com nefropatia8 diabética e não é recomendada para os demais pacientes (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?” e “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Precauções”).
Com base na experiência com a utilização de outros fármacos que afetam o sistema renina-angiotensina, o uso da irbesartana em associação à diuréticos3 poupadores de potássio, suplementos de potássio, substitutos do sal contendo potássio ou outros medicamentos que podem aumentar o potássio sérico, pode levar a aumento do potássio no sangue19, às vezes de forma grave, e requer um acompanhamento atento do nível de potássio.
Em pacientes idosos, com diminuição de volume (incluindo aqueles em tratamento com diuréticos3) ou com comprometimento da função renal5, a administração concomitante de AINEs (anti-inflamatórios não esteroidais), incluindo os inibidores seletivos da COX-2, com os antagonistas dos receptores da angiotensina II, incluindo a irbesartana, pode resultar na deterioração da função renal5, incluindo possível insuficiência renal15 aguda. Estes efeitos são geralmente reversíveis. A função renal5 deve ser monitorada periodicamente caso você esteja recebendo irbesartana e tratamento com AINEs. O efeito anti- hipertensivo dos antagonistas dos receptores da angiotensina II, incluindo a irbesartana, pode ser atenuado pelos AINEs, incluindo os inibidores seletivos da COX-2.
Lítio: aumentos nas concentrações de lítio no plasma54 (componente líquido do sangue19, no qual as células sanguíneas55 estão suspensas) e toxicidade56 com lítio têm sido reportados com o uso concomitante à irbesartana. Se você faz uso de lítio de irbesartana, seus níveis de lítio devem ser monitorados.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde57.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
A irbesartana deve ser mantida em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15–30°C). Proteger da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Os comprimidos revestidos de irbesartana 150 mg são brancos a praticamente brancos, de formato oval, biconvexos, gravados com “I4” em uma das faces e liso na outra face58.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Os comprimidos de irbesartana podem ser administrados com ou sem a presença de alimentos, com líquido, por via oral.
Posologia
A dose inicial habitual de irbesartana é de 150 mg uma vez ao dia. Se você necessitar de redução adicional da pressão arterial12 a dose pode ser aumentada, com orientação médica, para 300 mg, uma vez por dia. Caso a pressão arterial12 não seja adequadamente controlada com irbesartana isoladamente, seu médico poderá adicionar um diurético59 (ex.: hidroclorotiazida 12,5 mg por dia) ou outro fármaco53 anti- hipertensivo (ex.: agente bloqueador beta-adrenérgico60 ou agente bloqueador do canal de cálcio de longa duração).
Pacientes com hipertensão2 e doença renal5 diabética tipo 2: 300 mg de irbesartana, uma vez ao dia, é a dose de manutenção preferida.
Não há estudos dos efeitos de irbesartana administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.
Populações especiais
Pacientes Idosos: entre os pacientes que receberam irbesartana nos estudos clínicos não foram observadas diferenças globais em termos de eficácia ou segurança entre os pacientes idosos (acima de 65 anos) e os pacientes mais jovens. Desta forma, geralmente não é necessária redução da dose para os pacientes idosos.
Pacientes Pediátricos: a segurança e a eficácia em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.
Pacientes com Depleção18 (diminuição) de Volume Intravascular47: caso você apresente hiponatremia48 (deficiência de sódio no sangue19) e/ou hipovolemia49 (diminuição do volume sanguíneo) severas (por exemplo, pacientes tratados vigorosamente com diuréticos3 ou submetidos à hemodiálise21), esta deve ser corrigida antes da administração de irbesartana, ou uma dose inicial mais baixa deve ser considerada. Se a pressão arterial12 não for adequadamente controlada, a dose poderá ser aumentada.
Pacientes Insuficiência Renal15 (dos rins6) ou Hepática44 (do fígado45): geralmente não é necessária redução da dose em pacientes idosos ou com insuficiência hepática46 leve a moderada ou com insuficiência renal15 (independentemente do grau de disfunção).
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações podem ser classificadas em:
Categoria | Frequência |
Muito comum | ≥10% |
Comum | ≥1% e < 10% |
Incomum | ≥0,1% e < 1% |
Raro | ≥0,01% e <0,1% |
Muito raro | < 0,01% |
Desconhecida | Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
As reações adversas que ocorreram em pacientes utilizando irbesartana foram, geralmente, leves e transitórias e sem relação com a dose. A incidência61 destas reações não foi relacionada à idade, sexo ou raça.
Outros eventos clínicos de relação provável, possível ou incerta com a terapia que ocorreram com frequência de pelo menos 1% dos pacientes tratados com a irbesartana ou placebo62 (fármaco53 ou procedimento inerte), incluem: fadiga63 (cansaço), edema64 (inchaço65), náuseas66 (enjoo) e vômitos67, tontura50 e dor de cabeça68.
Outros eventos clínicos de relação provável, possível ou incerta com a terapia que ocorreram com frequência de 0,5% a <1% e com incidência61 similar ou ligeiramente maior nos pacientes tratados com a irbesartana do que no tratamento com o placebo62, incluem: dor no peito69, tosse, diarreia70, dispepsia71 (má digestão72)/azia73, tontura50 (ortostática – ao assumir a posição de pé), disfunção sexual e taquicardia74. Nenhum dos eventos apresentou diferença estatisticamente significativa entre os pacientes tratados com a irbesartana e com o placebo62.
Estudos Clínicos em Hipertensão2 (pressão alta) e Doença Renal5 Diabética Tipo 2:
Em estudos clínicos com pacientes com hipertensão2 e doença renal5 diabética tipo 2, as experiências adversas com o fármaco53 foram similares àquelas em estudos clínicos com pacientes hipertensos, com exceção dos sintomas75 ortostáticos [tontura50, tontura50 ortostática e hipotensão17 ortostática (queda significativa da pressão arterial12 após assumir a posição de pé)] observados no Estudo com irbesartana na Nefropatia8 (doença renal5) Diabética (proteinúria34 ≥ 900 mg/dia e creatinina10 sérica de 1,0–3,0 mg/dL76). Os sintomas75 ortostáticos que ocorreram mais frequentemente no grupo com irbesartana neste estudo foram: tontura50 10,2%, tontura50 ortostática 5,4%, hipotensão17 ortostática 5,4%.
Experiência de Pós-comercialização na hipertensão2:
Assim como com outros antagonistas de receptores da angiotensina II, reações de hipersensibilidade [angioedema77 - inchaço65 em região subcutânea78 ou em mucosas79, geralmente de origem alérgica, urticária80 (erupção81 na pele39, geralmente de origem alérgica, que causa coceira), reações anafiláticas82 (reação alérgica83 grave e imediata), incluindo choque anafilático84 (reação alérgica83 grave)] foram relatados a partir do início da comercialização da monoterapia com a irbesartana.
Os seguintes eventos adversos foram relatados durante o período de pós-comercialização: vertigem85 (tontura50), astenia86 (fraqueza), hipercalemia36 (nível alto de potássio no sangue19), mialgia87 (dor muscular), icterícia88 (cor amarelada da pele39 e olhos89), elevação dos testes de função hepática44, hepatite90 (inflamação91 do fígado45), tinido (zumbido no ouvido92), trombocitopenia93 (diminuição no número de plaquetas94 sanguíneas) (incluindo púrpura95 trombocitopênica), psoríase38 (e agravamento da psoríase38) (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”), fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele39 à luz) e diminuição da função renal5, incluindo casos de insuficiência96 dos rins6 em pacientes de risco (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Alterações nos Testes Laboratoriais
Nos estudos clínicos controlados sobre hipertensão2, não ocorreram alterações clinicamente significativas nos parâmetros laboratoriais. Não é necessária monitoração especial dos parâmetros laboratoriais para pacientes97 com hipertensão2 essencial recebendo terapia com irbesartana.
Em dois estudos clínicos com pacientes com hipertensão2 e doença renal5 diabética tipo 2, foi relatado o seguinte:
Hipercalemia36 (aumento dos níveis de potássio no sangue19): No estudo com irbesartana na nefropatia8 diabética (INDT), o percentual de pacientes com hipercalemia36 (> 6 mEq/L) foi 18,6% no grupo tratado com irbesartana. Em outro estudo, o percentual de pacientes com hipercalemia36 (> 6 mEq/L) foi 1,0% no grupo tratado com irbesartana.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sinais98 e Sintomas75
Doses diárias de até 900 mg/dia durante 8 semanas não revelaram toxicidade56 na experiência com adultos expostos. Não há informação específica disponível para o tratamento da superdose com irbesartana.
Tratamento
O paciente deve ser intensamente monitorado e o tratamento deve ser sintomático99 e de suporte.
As medidas sugeridas incluem indução da êmese100 (vômito101) e/ou lavagem gástrica102. A irbesartana não é removida do organismo por hemodiálise21.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Reg. MS.: 1.2352.0215
Farm. Resp.: Adriana M. C. Cardoso CRF - RJ N° 6750
Fabricado por:
Sun Pharmaceutical Ind. Ltd.
Village Ganguwala, Paonta Sahib, District Sirmour, Himachal Pradesh - 173025, Índia.
Importado e Registrado por: Ranbaxy Farmacêutica Ltda.
Av. Eugênio Borges, 1.060, Arsenal – São Gonçalo – RJ CEP: 24751–000
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