

Valproato de Sódio (Xarope 50 mg/mL)
EMS S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
valproato de sódio
Xarope 50 mg/mL
Medicamento genérico Lei n° 9.787 de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Xarope
Embalagem com 1 frasco de 100 mL
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 10 ANOS
COMPOSIÇÃO:
Cada mLcontém:
valproato de sódio (equivalente a 50 mg de ácido valpróico) | 57,6 mg |
veículo q.s.p. | 1 mL |
Veículo: glicerol, metilparabeno, propilparabeno, sacarose, sorbitol1, vanilina, corante vermelho n° 40 solúvel, essência de cereja, propilenoglicol, água purificada.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Epilepsia2: valproato de sódio é indicado, isoladamente ou em combinação a outros medicamentos, no tratamento de pacientes adultos e crianças acima de 10 anos com crises parciais complexas, que ocorrem tanto de forma isolada ou em associação com outros tipos de crises. Também é indicado isoladamente ou em combinação a outros medicamentos no tratamento de quadros de ausência simples e complexa em pacientes adultos e crianças acima de 10 anos, e como terapia adjuvante em adultos e crianças acima de 10 anos com crises de múltiplos tipos, que inclui crises de ausência.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O valproato de sódio é a substância ativa que é convertida a ácido valproico e este se dissocia em íon3 valproato no trato gastrointestinal. O tratamento com valproato de sódio, em alguns casos, pode produzir sinais4 de melhora já nos primeiros dias de tratamento; em outros casos, é necessário um tempo maior para se alcançar os efeitos benéficos. Seu médico dará a orientação no seu caso.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O valproato de sódio é contraindicado para menores de 10 anos de idade.
O valproato de sódio é contraindicado para uso por pacientes com:
- Conhecida hipersensibilidade ao valproato de sódio ou aos demais componentes da fórmula;
- Conhecida Síndrome5 de Alpers-Huttenlocher e crianças com menos de 2 anos com suspeita de possuir a Síndrome5;
- Doença no fígado6 ou disfunção no fígado6 significativa;
- Distúrbios do ciclo da ureia7 (DCU) – desordem genética rara que pode resultar em acúmulo de amônia no sangue8;
- Porfiria9 – distúrbio genético raro que afeta parte da hemoglobina10 do sangue8.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Gerais: recomenda-se fazer contagem de plaquetas11 e realização de testes de coagulação12 antes de iniciar o tratamento, periodicamente e depois, pois pode haver alteração nas plaquetas11 e coagulação12 sanguínea. O aparecimento de hemorragia13, manchas roxas ou desordem na hemostasia14/coagulação12 são indicativos para a redução da dose ou interrupção da terapia.
Valproato de sódio pode interagir com medicamentos administrados concomitantemente.
Hepatotoxicidade15 (toxicidade16 do fígado6) / Disfunção hepática17: houve casos fatais de insuficiência18 do fígado6 em pacientes recebendo valproato de sódio, usualmente durante os primeiros seis meses de tratamento. Deve-se ter muito cuidado quando o medicamento for administrado em pacientes com história anterior de doença no fígado6. Toxicidade16 no fígado6 grave ou fatal pode ser precedida por sintomas19 não específicos, como mal-estar, fraqueza, estado de apatia20, inchaço21 facial, falta de apetite e vômito22. Pacientes em uso de múltiplos anticonvulsivantes, crianças, pacientes com doenças metabólicas congênitas23, com doença convulsiva grave associada a retardo mental e pacientes com doença cerebral orgânica podem ter um risco particular de desenvolver toxicidade16 no fígado6. A experiência em epilepsia2 tem indicado que a incidência24 de hepatotoxicidade15 fatal diminui consideravelmente, de forma progressiva, em pacientes mais velhos. O medicamento deve ser descontinuado imediatamente na presença de disfunção do fígado6 significativa, suspeita ou aparente. Em alguns casos, a disfunção do fígado6 progrediu apesar da descontinuação do medicamento. Na presença destes sintomas19, o médico deve ser imediatamente procurado.
Pancreatite25 (inflamação26 do pâncreas27): pacientes e responsáveis devem estar cientes que dor abdominal, enjoo, vômito22 e/ou falta de apetite, podem ser sintomas19 de pancreatite25. Na presença destes sintomas19, deve-se procurar o médico imediatamente, pois casos de pancreatite25 envolvendo risco à vida foram relatados tanto em crianças como em adultos que receberam valproato de sódio. Alguns casos ocorreram logo após o início do uso, e outros após vários anos de uso. Houve casos nos quais a pancreatite25 recorreu após nova tentativa com valproato de sódio.
Pacientes com suspeita ou conhecida doença mitocondrial: insuficiência hepática28 aguda induzida por valproato e mortes relacionadas à doença hepática17 têm sido reportadas em pacientes com síndrome5 neurometabólica hereditária causada por mutação29 no gene da DNA polimerase y (POLG, ou seja, Síndrome5 de Alpers-Huttenlocher) em uma taxa maior do que aqueles sem esta síndrome5.
Deve-se suspeitar de desordens relacionadas à POLG em pacientes com histórico familiar ou sintomas19 sugestivos de uma desordem relacionada à POLG, incluindo, mas não limitado encefalopatia30 inexplicável, epilepsia2 refrataria (focal, mioclônica31), estado de mal epilético na apresentação, atrasos no desenvolvimento, regressão psicomotora32, neuropatia33 sensomotora axonal, miopatia34, ataxia35 cerebelar, oftalmoplegia, ou migrânea36 complicada com aura occipital. O teste para mutação29 de POLG deve ser realizado de acordo com a prática clínica atual para avaliação diagnóstica dessa desordem. Em pacientes maiores de 2 anos com suspeita clínica de desordem mitocondrial hereditária o valproato de sódio deve ser usado apenas após tentativa e falha de outro anticonvulsivante. Este grupo mais velho de pacientes deve ser monitorado durante o tratamento com valproato de sódio para desenvolvimento de lesão37 hepática17 aguda com avaliação clínica regular e monitoramento dos testes de função hepática17.
Comportamento e ideação suicida: pacientes tratados com valproato de sódio devem ser monitorados para emergências ou piora da depressão, pensamentos sobre automutilação, comportamento ou pensamentos suicidas, e/ou qualquer mudança incomum de humor ou comportamento. Ideação suicida pode ser uma manifestação de transtornos psiquiátricos preexistentes e pode persistir até que ocorra remissão significante dos sintomas19. Existem relatos de aumento no risco de pensamentos e comportamentos suicidas nestes pacientes. Este risco foi observado logo uma semana após o início do tratamento medicamentoso com os antiepilépticos e persistiu durante todo o período em que o tratamento foi avaliado. A supervisão de pacientes de alto risco deve acontecer durante a terapia medicamentosa inicial. Comportamentos suspeitos devem ser informados imediatamente aos profissionais de saúde38.
Interação com antibióticos carbapenêmicos: o uso concomitante de INN com antibióticos carbapenêmicos não é recomendado.
Trombocitopenia39 (diminuição no número de plaquetas11 no sangue8): a trombocitopenia39 pode estar relacionada à dose. O benefício terapêutico que pode acompanhar as maiores doses deverá ser considerado pelo seu médico contra a possibilidade de maior incidência24 de eventos adversos.
Hiperamonemia (excesso de amônia no organismo): foi relatado o excesso de amônia em associação com a terapia com valproato de sódio e pode estar presente mesmo com testes de função do fígado6 normais. Pacientes que desenvolverem sinais4 ou sintomas19 de alteração das funções do cérebro40 por aumento de amônia no sangue8 inexplicável, estado de apatia20, vômito22 e mudanças no status mental durante o tratamento com valproato de sódio devem ser tratados imediatamente, e o nível de amônia deve ser mensurado. Hiperamonemia também deve ser considerada em pacientes que apresentam hipotermia41 (queda de temperatura do corpo abaixo do normal). Se a amônia estiver elevada, o tratamento deve ser descontinuado. Elevações sem sintomas19 de amônia são mais comuns, e quando presentes, requerem monitoramento intensivo dos níveis de amônia no plasma42 pelo médico. Se a elevação persistir a descontinuação do tratamento deve ser considerada.
Distúrbios do ciclo da ureia7 (DCU): foi relatada encefalopatia30 hiperamonêmica (alteração das funções do cérebro40 por aumento de amônia no sangue8), algumas vezes fatal, após o início do tratamento com valproato de sódio em pacientes com distúrbios do ciclo da ureia7.
Hipotermia41 (queda da temperatura central do corpo para menos de 35°C): tem sido relatada associada à terapia com valproato de sódio, em conjunto e na ausência de hiperamonemia. Esta reação adversa também pode ocorrer em pacientes utilizando topiramato e valproato em conjunto, após o início do tratamento com topiramato ou após o aumento da dose diária de topiramato. Deve ser considerada a interrupção do tratamento em pacientes que desenvolverem hipotermia41, a qual pode se manifestar por uma variedade de anormalidades clínicas incluindo letargia43 (estado de apatia20), confusão, coma44 e alterações significativas em outros sistemas importantes como o cardiovascular e o respiratório.
Atrofia45 Cerebral/Cerebelar: houve relatos pós-comercialização de atrofia45 (reversível e irreversível) cerebral e cerebelar, temporariamente associadas ao uso de produtos que se dissociam em íon3 valproato. Em alguns casos, porém, a recuperação foi acompanhada por sequelas46 permanentes. Foi observado prejuízo psicomotor47 e atraso no desenvolvimento, entre outros problemas neurológicos, em crianças com atrofia45 cerebral decorrente da exposição ao valproato quando em ambiente intrauterino. As funções motoras e cognitivas dos pacientes devem ser monitoradas rotineiramente e o medicamento deve ser descontinuado nos casos de suspeita ou de aparecimento de sinais4 de atrofia45 cerebral.
Reação de hipersensibilidade de múltiplos órgãos: foram raramente relatadas após o início da terapia com o valproato de sódio em adultos e crianças. Os pacientes tipicamente, mas não exclusivamente, apresentaram febre48 e reações de sensibilidade na pele49, com envolvimento de outros órgãos do corpo. Outras manifestações associadas podem incluir aumento dos gânglios50, inflamação26 do fígado6 (hepatite51), anormalidade de testes de função do fígado6, anormalidades no sangue8, coceira, inflamação26 nos rins52, diminuição do volume de urina53, síndrome5 hepatorrenal (envolvendo o fígado6 e os rins52), dor nas articulações54 e fraqueza. Como o distúrbio é variável em sua expressão, sinais4 e sintomas19 de outros órgãos não relacionados aqui podem ocorrer. Se houver suspeita desta reação, o valproato de sódio deve ser interrompido e um tratamento alternativo ser iniciado pelo médico.
Este medicamento contém:
- Sacarose, isso deve ser levado em conta para pacientes55 com Diabetes mellitus56. Pacientes com um problema hereditário raro de intolerância a frutose57, má absorção de glicose58-galactose59 ou insuficiência18 de isomaltase- sacarase não devem tomar este medicamento. Pode ser prejudicial para os dentes.
- Propilparabeno e metilparabeno que podem causar reações alérgicas (possivelmente retardadas).
- Sorbitol1, pacientes com raros problemas hereditários de intolerância a frutose57 não devem tomar este medicamento.
Agravamento das convulsões: Assim como outras drogas antiepilépticas, alguns pacientes ao invés de apresentar uma melhora no quadro convulsivo, podem apresentar uma piora reversível da frequência e severidade do quadro convulsivo (incluindo o estado epiléptico) ou também o aparecimento de novos tipos de convulsões com valproato. Em caso de agravamento das convulsões, aconselha-se consultar o seu médico imediatamente.
Aumento do risco de câncer60: não é conhecido até o momento.
Aumento do risco de mutações: houve algumas evidências de que a frequência de aberrações cromossômicas poderia estar associada com epilepsia2.
Fertilidade: a administração de valproato de sódio pode afetar a fertilidade em homens61. Foram relatados casos que indicam que as disfunções relacionadas à fertilidade são reversíveis após a descontinuação do tratamento. Amenorreia62 (ausência de menstruação63), ovários64 policísticos e níveis de testosterona elevados foram relatados em mulheres.
Cuidados e advertências para populações especiais
Uso em idosos: uma alta porcentagem de pacientes acima de 65 anos relatou ferimentos acidentais, infecção65, dor, sonolência e tremor. Não está claro se esses eventos indicam riscos adicionais ou se resultam de doenças preexistentes e uso de medicamentos concomitantes por estes pacientes. Em pacientes idosos, a dosagem deve ser aumentada mais lentamente, com monitorização regular do consumo de líquidos e alimentos, desidratação66, sonolência e outros eventos adversos. Reduções de dose ou descontinuação do medicamento devem ser consideradas em pacientes com menor consumo de líquidos ou alimentos e em pacientes com sonolência excessiva.
Uso em crianças: a experiência com crianças com idade inferior a dois anos têm um aumento de risco considerável de desenvolvimento de toxicidade16 no fígado6 fatal e esse risco diminui progressivamente em pacientes mais velhos. Em pacientes com mais de dois anos de idade que são clinicamente suspeitos de terem uma doença mitocondrial hereditária, valproato de sódio só deve ser usado após a falha de outros anticonvulsivantes.
Crianças e adolescentes do sexo feminino, mulheres em idade fértil e gestantes: o valproato de sódio tem um alto potencial de induzir doenças congênitas23 e crianças expostas ao produto durante a gravidez67 têm um alto risco de malformações68 congênitas23 e distúrbios no desenvolvimento do sistema nervoso69.
Seu médico deve assegurar que:
- que as circunstâncias individuais de cada paciente sejam avaliadas em todos os casos, envolvendo a paciente na discussão para garantir o seu engajamento, discutir as opções terapêuticas e garantir que ela esteja ciente dos riscos e medidas necessárias para redução dos riscos;
- o potencial de gravidez67 seja avaliada para todas as pacientes do sexo feminino;
- a paciente tenha entendido e reconhecido os riscos de doenças congênitas23 e distúrbios no desenvolvimento do sistema nervoso69 em crianças expostas ao produto durante a gravidez67;
- a paciente tenha entendido a necessidade de se submeter a um exame de gravidez67 antes do início do tratamento e durante o tratamento, conforme necessidade;
- a paciente seja aconselhada em relação a utilização de métodos contraceptivos e que a paciente seja capaz de manter a utilização de métodos contraceptivos efetivos sem interrupção durante todo o tratamento com valproato de sódio;
- a paciente tenha entendido a necessidade de visitas regulares (pelo menos anualmente) do tratamento pelo médico especialista em epilepsia2;
- a paciente esteja ciente de que deve consultar o médico assim que tiver planos de engravidar para fazer a transição do tratamento para uma alternativa apropriada antes da concepção70 e antes de interromper os métodos contraceptivos;
- a paciente tenha entendido os perigos e as precauções necessárias associadas ao uso de valproato de sódio e a necessidade urgente de informar seu médico caso exista possibilidade de estar grávida;
- a paciente tenha recebido um guia do paciente.
Essas condições também devem ser avaliadas para mulheres que não são sexualmente ativas a não ser que o médico considere que existem razões convincentes que indiquem que não existe risco de gravidez67.
Crianças e adolescentes do sexo feminino:
- o médico responsável deve assegurar que os pais/responsáveis pela paciente compreendam a necessidade de informa-lo assim que a paciente utilizando valproato de sódio fique menstruada pela primeira vez (menarca71);
- o médico responsável deve assegurar que os pais/responsáveis pela paciente que tenha menstruado pela primeira vez, tenham informações necessárias sobre os riscos de doenças congênitas23 e distúrbios no
- desenvolvimento do sistema nervoso69, incluindo a magnitude desses riscos para crianças expostas ao valproato de sódio em ambiente intrauterino;
- para essas pacientes, o médico especialista deve reavaliar anualmente a necessidade da terapia com valproato de sódio e considerar alternativas para o tratamento. Caso o valproato de sódio seja o único tratamento adequado, a necessidade de utilização de métodos contraceptivos eficazes e todas as outras medidas anteriormente descritas devem ser discutidas com a paciente e os pais/responsáveis. O médico deve realizar todo esforço necessário para fazer a transição do tratamento para uma alternativa apropriada antes que a paciente esteja sexualmente ativa.
A possibilidade de gravidez67 deve ser excluída antes de iniciar o tratamento com valproato de sódio.
Contracepção72: mulheres em idade fértil que estejam utilizando valproato de sódio devem utilizar métodos contraceptivos efetivos sem interrupção durante todo o tratamento com o produto. Essas pacientes devem estar providas de informações completas quanto à prevenção a gravidez67 e devem ser orientadas quanto à não utilização de métodos contraceptivos. Pelo menos 1 método contraceptivo eficaz único (como dispositivo ou implante73 intrauterino) ou 2 métodos complementares de contracepção72, incluindo um método de barreira, deve ser utilizado. Circunstâncias individuais devem ser avaliadas em todos os casos, envolvendo a paciente na discussão quanto a escolhe do método contraceptivo para garantir o seu engajamento e aderência ao método escolhido. Mesmo que a paciente tenha amenorreia62, ela deve seguir todos os conselhos sobre contracepção72 eficaz.
Revisão tratamento: deve ser realizada preferencialmente com um médico especialista. O médico deve revisar o tratamento pelo menos anualmente quando o valproato de sódio foi a escolha mais adequada para a paciente. O médico deverá garantir que a paciente tenha entendido e reconhecido os riscos de malformações68 congênitas23 e distúrbios no desenvolvimento neurológico em crianças expostas ao produto em ambiente intrauterino.
Gravidez67 e Lactação74
Planejamento da gravidez67:
- Para a indicação de Epilepsia2, caso a paciente estiver planejando engravidar ou engravide, o médico especialista deverá reavaliar o tratamento com valproato de sódio e considerar alternativas terapêuticas. O médico deve realizar todo esforço necessário para fazer a transição do tratamento para uma alternativa apropriada antes da concepção70 e antes de interromper os métodos contraceptivos. Se a transição de tratamento não for possível, a paciente deverá receber aconselhamento adicional quanto aos riscos do uso de valproato de sódio para o bebê para suportar a paciente quanto a decisão de fazer um planejamento familiar.
Se, apesar dos riscos conhecidos de valproato de sódio na gestação e após uma avaliação cuidadosa levando em consideração tratamentos alternativos, em circunstâncias excepcionais a paciente grávida poderá receber valproato de sódio para o tratamento de epilepsia2. Nesse caso recomenda-se que seja prescrita a menor dose eficaz, dividida em diversas doses menores a serem administradas durante o dia. É preferível a escolha da formulação de liberação prolongada para se evitar altos picos de concentração plasmática.
Caso a paciente engravide, ela deve informar ao seu médico imediatamente para que o tratamento seja reavaliado e outras opções sejam consideradas. Durante a gestação, crises tônico-clônicas maternais e estado epiléptico com hipóxia75 podem acarretar em risco de morte para a mãe e para o bebê.
Todas as pacientes expostas ao valproato de sódio durante a gestação devem realizar um monitoramento pré-natal especializado para detectar possíveis ocorrências de defeitos no tubo neural76 ou outras malformações68.
As evidências disponíveis não indicam que a suplementação77 com folato antes da gestação possa prevenir o risco de defeitos no tubo neural76, que podem ocorrer em qualquer gestação.
O farmacêutico deve garantir que a paciente seja aconselhada a não descontinuar o tratamento com valproato de sódio e consultar o médico imediatamente caso esteja planejando engravidar ou engravide.
Categoria de risco: D
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez67.
Más formações congênitas23: filhos de mulheres com epilepsia2 expostas a monoterapia com valproato de sódio durante a gravidez67 apresentaram mais más formações congênitas23. Esse risco é maior do que na população em geral (2-3%). Os tipos mais comuns de má formação incluem defeitos do tubo neural76, dismorfismo facial, fissura78 de lábio79 e palato80, crânio81-ostenose, problemas cardíacos, defeitos dos rins52, vias urinárias e genitálias, defeitos nos membros e múltiplas anomalias envolvendo vários sistemas do corpo.
Transtornos de desenvolvimento: a exposição ao valproato de sódio durante a gestação pode causar efeitos adversos no desenvolvimento mental e físico para a criança exposta. O exato período gestacional predispostos a esses riscos é incerto e a possibilidade do risco durante toda a gestação não pode ser excluída. Existem dados limitados sobre uso prolongado. Os dados disponíveis demonstram que crianças expostas ao valproato de sódio durante a gestação tem um maior risco de apresentar transtorno relacionado ao autismo em comparação com a população geral do estudo. Dados limitados sugerem que crianças expostas ao valproato de sódio durante a gestação podem estar mais predispostas a desenvolver sintomas19 de transtornos de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH).
Risco em neonatos82:
- Casos de síndrome5 hemorrágica83 foram relatados muito raramente em recém-nascidos que as mães utilizaram valproato de sódio durante a gravidez67. Essa síndrome5 hemorrágica83 está relacionada com trombocitopenia39 (diminuição do número de plaquetas11 do sangue8), hipofibrinogenemia (diminuição do fibrinogênio84 do sangue8) e/ou a diminuição de outros fatores de coagulação12. A afibrinogenemia (caso em que o sangue8 não coagula normalmente) também foi relatada e pode ser fatal. Porém, essa síndrome5 deve ser distinguida da diminuição dos fatores de vitamina85 K induzido pelo fenobarbital e os indutores enzimáticos. A contagem plaquetária e testes e fatores de coagulação12 devem ser investigados em neonatos82.
- Casos de hipoglicemia86 (baixos níveis de açúcar87 no sangue8) foram relatados em recém-nascidos que as mães utilizaram valproato de sódio durante o terceiro trimestre da gravidez67.
- Casos de hipotireoidismo88 foram relatados em recém-nascidos que as mães utilizaram valproato de sódio durante a gravidez67.
- Síndrome5 de abstinência (por exemplo, irritabilidade, hiperexcitação, agitação, hipercinesia89, transtornos de tonicidade, tremor, convulsões e transtornos alimentares) pode ocorrer em recém-nascidos de mães utilizaram valproato de sódio no último trimestre da gravidez67.
Lactação74: o valproato de sódio é excretado no leite humano com uma concentração que varia entre 1% a 10% dos níveis sanguíneos maternos. Transtornos hematológicos foram notados em neonatos82/crianças lactentes90 de mães tratadas com valproato de sódio. A decisão quanto a descontinuação da amamentação91 ou da terapia com valproato de sódio deve ser feita levando em consideração o benefício da amamentação91 para a criança e o benefício da terapia para a paciente.
Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento
Atenção diabéticos: contém AÇÚCAR87
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
Uma vez que este medicamento pode produzir alteração do sistema nervoso central92, especialmente quando combinado com outras substâncias com efeito semelhante por exemplo, álcool, os pacientes não devem realizar tarefas de risco, como dirigir veículos ou operar máquinas perigosas, até que se tenha certeza de que estes pacientes não ficam sonolentos com o uso do medicamento.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Caso esteja tomando alguns dos medicamentos a seguir, informe seu médico antes de iniciar o uso de valproato de sódio. Ele dará a melhor orientação sobre como proceder.
Medicamentos que administrados junto ao valproato podem alterar sua depuração:
- Ritonavir, fenitoína, carbamazepina e fenobarbital (ou primidona): aumentam a depuração do valproato
- Antidepressivos: pouco efeito na depuração do valproato.
Medicamentos com importante potencial de interação quando usados junto ao valproato, levando a alterações das concentrações do valproato no sangue8:
- Ácido acetilsalicílico: a concentração de valproato no sangue8 pode aumentar.
- Antibióticos carbapenêmicos (ex: ertapenem, imipenem e meropenem): pode levar a redução significante de valproato no sangue8.
- Contraceptivos hormonais contendo estrogênio: pode haver diminuição de valproato no sangue8 e aumento das crises epiléticas.
- Felbamato: pode levar ao aumento de valproato no sangue8.
- Rifampicina: pode levar ao aumento de valproato no sangue8.
- Inibidores da protease93 (ex: lopinavir, ritonavir e outros): podem diminuir os níveis de valproato no sangue8.
- Colestiramina: pode levar a uma diminuição nos níveis de valproato no sangue8.
- Medicamentos para os quais não foi detectada nenhuma interação ou com interação sem relevância: antiácidos94, cimetidina, ranitidina, clorpromazina, haloperidol, paracetamol, clozapina, lítio, lorazepam, olanzapina, rufinamida.
Medicamentos com outras interações:
- Amitriptilina/nortriptilina: o uso concomitante de valproato de sódio e amitriptilina raramente foi associado com toxicidade16. Considerar a diminuição da dose de amitriptilina/nortriptilina na presença de valproato.
- Carbamazepina (CBZ)/carbamazepina-10,11-epóxido (CBZ-E): níveis sanguíneos de CBZ diminuíram 17% enquanto que os de CBZ-E aumentaram em torno de 45% na administração em conjunto do valproato de sódio e da CBZ em pacientes epilépticos.
- Clonazepam: o uso concomitante de valproato de sódio e de clonazepam pode levar a estado de ausência em pacientes com história desse tipo de crises convulsivas.
- Diazepam: a administração conjunta de valproato de sódio aumentou a fração livre de diazepam.
- Etossuximida: o valproato de sódio inibe o metabolismo95 de etossuximida.
- Lamotrigina: sua dose deverá ser reduzida quando administrada em conjunto com valproato de sódio.
- Fenobarbital: o valproato de sódio inibe o metabolismo95 do fenobarbital. Todos os pacientes recebendo tratamento concomitante com barbiturato devem ser cuidadosamente monitorizados quanto à toxicidade16 neurológica.
- Fenitoína: Há relatos de desencadeamento de crises com a combinação de valproato de sódio e fenitoína em pacientes com epilepsia2. Se necessário, deve-se ajustar a dose de fenitoína de acordo com a situação clínica.
- Primidona: é metabolizada em barbiturato e, portanto pode também estar envolvida em interação semelhante à do valproato de sódio com fenobarbital.
- Propofol: pode ocorrer interação significante entre valproato de sódio e propofol, levando a aumento no nível sanguíneo de propofol. Portanto, quando administrado em conjunto com valproato de sódio, a dose de propofol deve ser reduzida.
- Nimodipino: tratamento em conjunto com valproato de sódio pode aumentar a concentração sanguínea de nimodipino até 50%.
- Tolbutamida: aumento de tolbutamida em pacientes tratados com valproato de sódio.
- Topiramato e/ou acetazolamida: administração em conjunto com valproato de sódio foi associada a hiperamonemia (excesso de amônia no organismo), e/ou encefalopatia30 (alterações das funções do cérebro40), além de hipotermia41 (queda na temperatura do corpo abaixo do normal). Os sintomas19 de encefalopatia30 por hiperamonemia incluem frequentemente alterações agudas no nível de consciência e/ou na função cognitiva96 ou vômito22. Pessoas com atividade mitocondrial alterada do fígado6 podem requerer maior atenção.
- Varfarina: o valproato de sódio aumentou a fração de varfarina no sangue8.
- Zidovudina: em alguns pacientes soropositivos para HIV97, a depuração da zidovudina diminuiu após a administração de valproato de sódio.
- Quetiapina: a em conjunto com valproato de sódio pode aumentar o risco de neutropenia98 (redução no número de neutrófilos99 no sangue8) ou leucopenia100 (redução no número de leucócitos101 no sangue8).
Exame laboratorial: o valproato é eliminado parcialmente pela urina53, como metabólito102 cetônico, o que pode prejudicar a interpretação dos resultados do teste de corpos cetônicos na urina53.
Irritação gastrointestinal: administrar do medicamento juntamente com a alimentação, ou com uma elevação gradual da dose a partir de um baixo nível de dose inicial pode evitar a irritação gastrointestinal.
Não ingerir valproato de sódio com bebidas alcoólicas.
Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde38.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Valproato de sódio 50 mg/mL: solução límpida, de cor avermelhada, com sabor e odor de cereja/vanilina, isenta de partículas e material estranho.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Crianças e adolescentes do sexo feminino e mulheres em idade fértil: a terapia com valproato de sódio deve ser iniciada e supervisionada por um médico especialista. O tratamento com valproato de sódio somente deve ser iniciado em crianças e adolescentes do sexo feminino e mulheres em idade fértil se outros tratamentos alternativos forem ineficazes ou não tolerados pelas pacientes. O valproato de sódio deve ser prescrito e dispensado em conformidade com as medidas de prevenção à gravidez67, conforme descrito no item “3. Quando não devo usar este medicamento?” e “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”. A dose diária deve ser dividida em, pelo menos, 2 doses individuais.
Epilepsia2
- Dose inicial recomendada: 10–15 mg/kg/dia (única exceção nas crises de ausência – 15mg/kg/dia). A dose deve ser aumentada, pelo médico, de 5 a 10 mg/kg/semana até a obtenção da resposta desejada, administrados em doses diárias divididas (2 a 3 vezes ao dia) para alguns pacientes.
- Dose máxima recomendada: 60 mg/kg/dia.
- Em caso de uso em conjunto com medicamentos antiepilépticos, as dosagens desses podem ser reduzidas pelo médico em aproximadamente 25% a cada duas semanas. Esta redução pode ser iniciada no começo do tratamento com valproato de sódio ou atrasada por uma a duas semanas em casos em que exista a preocupação de ocorrência de crises com a redução. A velocidade e duração desta redução do medicamento antiepiléptico concomitante pode ser muito variável e os pacientes devem ser monitorados rigorosamente durante este período com relação a aumento da frequência das convulsões. Se a dose total diária exceder 250mg, ela deve ser administrada de forma dividida. Seu médico dará a orientação necessária para o seu tratamento.
Interrupção do tratamento
Os anticonvulsivantes não devem ser descontinuados abruptamente nos pacientes para os quais estes fármacos são administrados para prevenir convulsões tipo grande mal, pois há grande possibilidade de precipitar um estado de mal epiléptico, com subsequente má oxigenação cerebral e risco de morte. A interrupção repentina do tratamento com este medicamento cessará o efeito terapêutico, o que poderá ser prejudicial ao paciente devido às características da doença para a qual este medicamento está indicado.
Medicamentos antiepilépticos não deverão ser descontinuados abruptamente em pacientes nos quais o medicamento é administrado para prevenir crises mais graves, devido à alta possibilidade de desenvolvimento de estado epiléptico com falta de oxigênio e risco à vida.
O quadro a seguir é um guia para administração da dose diária inicial de valproato de sódio 15 mg/kg/dia:
Peso (Kg) |
Dose total diária |
Número de medidas de 5 mL de xarope |
||
Primeira dose do dia |
Segunda dose do dia |
Terceira dose do dia |
||
10–24,9 |
250 mL |
0 |
0 |
1 |
25–39,9 |
500 mL |
1 |
0 |
1 |
40–59,9 |
750 mL |
1 |
1 |
1 |
60–74,9 |
1000 mL |
1 |
1 |
2 |
75–89,9 |
1250 mL |
2 |
1 |
2 |
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar. Entretanto, se estiver próximo do horário de tomar a próxima dose do medicamento, pule a dose esquecida.
Não tome duas doses de uma única vez para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
A classificação da frequência das reações adversas deve seguir os seguintes parâmetros:
Categoria | Frequência |
Muito comum | ≥ 10% |
Comum | ≥ 1% e < 10% |
Incomum | ≥ 0,1% e < 1% |
Raro | ≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro | < 0,01% |
Desconhecida | Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Infecção65 e infestações
Sistemas |
Frequência |
Reação adversa |
Alterações congênicas, hereditárias e genéticas |
Más formações congênicas e distúrbios de desenvolvimento – ver item 3. Advertências e Precauções. |
|
Desconhecida |
Porfiria9 aguda |
|
Alterações do sistema sanguíneo e linfático103 |
Comum |
Trombocitopenia39 |
Incomum |
Anemia104, anemia104 hipocrômica, leucopenia100, trombocitopenia39 púrpura105. |
|
Desconhecida |
Agranulocitose106, deficiência de anemia104 folato, anemia104 macrocítica, anemia104 aplástica, falência da medula óssea107, eosinofilia108, hipofibrinogenemia, linfocitose, macrocitose, pancitopenia109, inibição da agragação plaquetária. |
|
Investigações |
Comum |
Aumento do peso, perda de peso. |
Incomum |
Aumento da alanina aminotransferase1, aumento do aspartato aminotransferase, aumento da creatinina110 sanguínea, diminuição de folato sanguíneo, aumento de lactato111 desidrogenase sanguíneo1, aumento de ureia7 sanguínea, aumento do nível de droga, anormalidade de testes de função do fígado61, aumento de iodo ligado à proteína, diminuição da contagem de glóbulos brancos. |
|
Desconhecida |
Aumento de bilirrubina112 sérica1, diminuição de carnitina, anormalidade do teste de função da tireoide113. |
|
Alteração do sistema nervoso69 |
Muito comum |
Sonolência, tremor |
Comum |
Amnesia114, ataxia35, tontura115, disgeusia, cefaleia116, nistagmo117, parestesia118, alteração da fala. |
|
Incomum |
Afasia119, incoordenação motora, disartria120, distonia121, encefalopatia302, hipercinesia89, hiperreflexia122, hipertonia123, hipoestesia124, hiporreflexia, convulsão1253, estupor, discinesia tardia126, alteração na visão127. |
|
Desconhecida |
Asteríxis, atrofia45 cerebelar4, atrofia45 cerebral4, desordem cognitiva96, coma44, desordem extrapiramidal, distúrbio de atenção, deficiência da memória, parkisonismo, hiperatividade psicomotora32, habilidades psicomotoras prejudiciais, sedação1285. |
|
Alteração do labirinto129 e ouvido |
Comum |
Zumbido no ouvido130. |
Incomum |
Surdez6, distúrbio auditivo, hiperacusia, vertigem131. |
|
Desconchecida |
Dor de ouvido. |
|
Alteração respiratória, torácida e mediastino132 |
Incomum |
Tosse, dispneia133, disfonia134, epistaxe135. |
Desconhecido |
Efusão136 pleural. |
|
Alteração gastrointestinal |
Muito comum |
Náusea1377 |
Comum |
Dor abdominal, constipação138, diarreia139, dispepsia1407, flatulência, vômitos1417. |
|
Incomum |
Incontinência142 anal, alteração anorretal, mau hálito, boca143 seca, disfagia144, eructação145, sangramento gengival, glossite146, hematêmese147, melena148, pancreatite258, tenesmo149 retal, hipersecreção salivar. |
|
Alteração urinária e real |
Incomum |
Hematúria150, urgência151 em urinar, poliúria152, incontinência urinária153 |
Desconhecida |
Enurese154, síndrome5 Fanconi9, falência renal155, nefrite156 do túbulo-intersticial157. |
|
Alteração nos tecidos e pele49 |
Comum |
Alopecia15810, equimose159, prurido160, rash161 cutâneo162. |
Incomum |
Acne163, dermatite164 esfoliativa, pele49 seca, eczema165, eritema nodoso166, hiperidrose167, alteração na unha, petéquias168, seborreia169. |
|
Desconhecida |
Vasculite170 cutânea171, síndrome5 de hipersensibilidade sistêmica a drogas (Síndrome5 DRESS ou SHSD), eritrema multiforme, alteração do cabelo172, alteração do leito ungueal173, reação de fotossensibilidade, síndrome de Stevens-Johnson174, necrólise epidérmica tóxica175. |
|
Alteração tecidos conectivos e muscular esquelético |
Incomum |
Espasmo176 muscular, convulsão125 muscular, fraqueza muscular. |
Desconhecida |
Diminuição da densidade óssea, dor óssea, osteopenia, osteoporose177, rabdomiólise178, lúpus179 eritematoso180 sistêmico181. |
|
Alteração endócrina |
Desconhecida |
Hiperandrogenismo11, hipotireoidismo88, secreção inapropriada de hormônio182 diurético183. |
Alteração do metabolismo95 e nutrição184 |
Comum |
Diminuição do apetite, aumento do apetite. |
Incomum |
Hipercalemia185, hipernatremia186, hipoglicemia86, hiponatremia187, hipoproteinúria. |
|
Desconhecida |
Deficiência de biotina, dislipidemia, hiperamonemia, resistência à insulina188, obesidade189. |
|
Neoplasias190 benignas, malignas e não especificadas (incluem cistos e pólipos191) |
Incomum |
Hemangioma de pele49. |
Desconhecido |
Síndrome5 mielodisplástica |
|
Desordens vasculares192 |
Incomum |
Hipotensão193 ortostática, Pallor, desordem vascular194 periferal, vasodilatação |
Alterações gerais e condições de administração local |
Muito comum |
Astenia195 |
Comum |
Alteração na marcha, edema196 periférico. |
|
Incomum |
Dor no peito197, edema196 facial, pirexia198. |
|
Ateração hepatobiliar199 |
Desconhecida |
Hepatotoxicidade15 |
Alteração na mama200 e sistema reprodutivo |
Incomum |
Amenorreia62, dismenorreia201, disfunção erétil, menorragia202, alteração menstrual, metrorragia203, hemorragia vaginal204. |
Desconhecida |
Aumento das mamas205, galactorreia206, infertilidade207 masculina12, menstruação63 irregular, ovário208 policístico. |
|
Alteração psiquiátrica |
Comum |
Sonhos anormais, labilidade emocional, estado de confusão, depressão, insônia, nervosismo, pensamento anormal. |
Incomum |
Agitação, ansiedade, apatia20, catatonia, delírio209, humor eufórico, alucinação210, hostilidade, transtorno de personalidade. |
|
Desconhecido |
Comportamento anormal, agressão, angústia emocional, transtorno de aprendizagem, transtorno psicótico. |
|
Alteração cardíaca |
Incomum |
Bradicardia211, parada cardíaca, insuficiência cardíaca212 congestica, taquicardia213. |
Alteração nos olhos214 |
Comum |
Ambliopia215, diplopia216. |
Incomum |
Cromatopsia, olho217 ressecado, distúrbio ocular, dor nos olhos214, desordem da lacrimal, miose218, fotofobia219, deficiência visual. |
|
Alteração do sistema imunológico220 |
Desconhecida |
Reação anafilática221, hipersensibilidade. |
Comum |
Infecção65 |
|
Incomum |
Bronquite, furúnculo222, gastroenterite223, herpes simples, gripe224, rinite225, sinusite226. |
|
Desconhecida |
Otite média227, pneumonia228, infecção65 do trato urinário229. |
|
Lesão37, intoxicação e complicações processuais |
Comum |
Lesão37 |
- Pode refletir em uma potencial hepatotoxicidade15 séria.
- Encefalopatia30 com ou sem febre48 foi identificada pouco tempo após a introdução de monoterapia com valproato de sódio sem evidência de disfunção hepática17 ou altos níveis plasmáticos inapropriados de valproato. Apesar da recuperação ser efetiva com a descontinuação do medicamento, houve casos fatais em pacientes com encefalopatia30 hiperamônica, particularmente em pacientes com distúrbio do ciclo de ureia7 subjacente. Encefalopatia30 na ausência de níveis elevados de amônia também foi observada.
- Considerar crises graves e verificar item 5. Advertências e Precauções.
- Reversíveis e irreversíveis. Atrofia45 cerebral também foi observada em crianças expostas ao valproato de sódio em ambiente uterino que levou a diversas formas de eventos neurológicos, incluindo atrasos de desenvolvimento e prejuízo psicomotor47.
- Observado que pacientes recebendo somente valproato de sódio mas ocorreu em sua maioria em pacientes recebendo terapia combinada230. Sedação128 normalmente diminui após a redução de outros medicamentos antiepilépticos.
- Reversíveis ou irreversíveis.
- Esses efeitos são normalmente transitórios e raramente requerem descontinuação da terapia.
- Inclui pancreatite25 aguda, incluindo fatalidades.
- Observada primariamente em crianças.
- Reversíveis.
- Com eventos aumentados de hirsutismo231, virilismo, acne163, alopecia158 de padrão masculino, andrógeno232.
- Incluindo azoospermia233, análise de sêmen234 anormal, diminuição da contagem de esperma235, morfologia anormal dos espermatozoides236, aspermia e diminuição da motilidade dos espermatozoides236.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não tome doses superiores às recomendadas pelo médico.
Doses muito altas podem causar alterações de consciência podendo chegar ao coma44. Doses de valproato de sódio acima do recomendado podem resultar em sonolência, bloqueio do coração237, pressão baixa e colapso238/choque239 circulatório e coma44 profundo. Nesses casos, a pessoa deverá ser encaminhada imediatamente para cuidados médicos.
A presença de teor de sódio nas formulações de valproato de sódio pode resultar em excesso de sódio no sangue8, quando administradas em doses acima do recomendado.
Em situações de superdosagem, a hemodiálise240 ou hemodiálise240 mais hemoperfusão podem resultar em uma significante
remoção da substância. O benefício da lavagem gástrica241 ou ou vômito22 irá variar de acordo com o tempo de ingestão. Medidas de suporte geral devem ser aplicadas, com particular atenção para a manutenção do fluxo urinário adequado. O uso de naloxona pode ser útil para reverter os efeitos depressores de elevadas doses de valproato de sódio sobre o sistema nervoso central92, entretanto, como a naloxona pode, teoricamente reverter os efeitos antiepilépticos do valproato de sódio, deve ser usada com precaução em pacientes epilépticos.
A presença de teor de sódio nas formulações de valproato de sódio pode resultar em excesso de sódio no sangue8, quando administradas em doses acima do recomendado.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
Reg. MS. 1.0235.0653
Farm. Resp.: Dr. Telma Elaine Spina CRF-SP n° 22.234
EMS S/A.
Rod. Jornalista Francisco Aguirre Proença, Km 08
Bairro Chácara Assay
CEP: 13.186-901 - Hortolândia/SP CNPJ: 57.507.378/0003-65
Indústria Brasileira
SAC 0800 191914
