

Riluzol (Comprimido 50 mg)
CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
riluzol
Comprimido 50 mg
Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido revestido
Embalagens com 56 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido contém:
riluzol | 50 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: fosfato de cálcio dibásico, celulose microcristalina, dióxido de silício, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, polissorbato 80.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é indicado para o tratamento de pacientes portadores de esclerose1 lateral amiotrófica ou doença do neurônio motor (um tipo de doença que ocorre no neurônio motor, onde as células nervosas2 responsáveis por enviar estímulos aos músculos3 são atacadas, causando fraqueza, perda muscular e paralisia4, cuja sigla é ELA).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A maneira exata pela qual a esclerose1 lateral amiotrófica (ELA) se desenvolve ainda não é conhecida. No entanto, acredita-se que a destruição das células nervosas2 na doença do neurônio motor seja causada pelo excesso de glutamato, um neurotransmissor (substância responsável pela transmissão de informações entre as células5 do sistema nervoso6). O riluzol bloqueia a liberação de glutamato e desta maneira previne que as células nervosas2 sejam lesadas.
O tempo médio de início de ação até atingir o pico de concentração após administração oral de um comprimido é de 1 a 1,5 horas.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O riluzol não deve ser utilizado em:
- Pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade (alergia7) grave ao riluzol ou a qualquer um dos componentes do comprimido.
- Pacientes que apresentam hepatopatias (doenças no fígado8) ou que apresentam valores iniciais de transaminases (enzimas do fígado8) maiores que 3 vezes o limite superior da normalidade (LSN).
- Grávidas e mulheres que estejam amamentando.
Este medicamento é contraindicado para uso por portadores de problemas no fígado8.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Devido ao risco de hepatite9 (inflamação10 do fígado8), as transaminases séricas (enzimas do fígado8), incluindo TGP (sigla utilizada para uma das transaminases), devem ser monitorizadas antes e durante o tratamento com riluzol.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez11 na vigência do tratamento ou após o término com riluzol, para que ele possa dar as orientações adequadas. Informar ao médico se está amamentando. O riluzol não deve ser administrado durante a gravidez11 e amamentação12.
Populações especiais
Insuficiência hepática13 (redução da função do fígado8): O riluzol deve ser utilizado com cautela em pacientes com histórico de função hepática14 anormal (alterações no funcionamento do fígado8) ou em pacientes com níveis séricos (sanguíneos) de enzimas transaminases (TGO/TGP até 3 vezes o limite superior da normalidade – LSN), de bilirrubina15 (pigmento amarelo produto da degradação da hemoglobina16 que é a proteína que transporta o oxigênio desde os pulmões17 até os tecidos) e/ou de gama-glutamil transferase (GGT) ligeiramente elevados. Elevações no estado basal de vários testes da função hepática14 (especialmente bilirrubina15 elevada) devem excluir o uso de riluzol (ver item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Neutropenia18 – diminuição do número de neutrófilos19 (células5 do sistema imune20): Informe seu médico sobre qualquer doença febril que vier a ocorrer.
Doença intersticial21 pulmonar (doença que afeta os pulmões17): Foram relatados casos de doença intersticial21 pulmonar em pacientes tratados com riluzol, sendo alguns deles graves (ver item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Caso surjam sintomas22 respiratórios, tais como tosse seca e/ou dispneia23 (falta de ar), comunique imediatamente seu médico. Deve ser realizada radiografia de tórax24 e, em casos de achados sugestivos de doença intersticial21 pulmonar (exemplo: opacidade pulmonar difusa bilateral), riluzol deve ser descontinuado imediatamente. Na maioria dos casos relatados, os sintomas22 desapareceram após a descontinuação do medicamento e tratamento sintomático25.
Crianças: A segurança e a eficácia de riluzol nos processos neurodegenerativos (doença que causa perda de funções neurológicas) que ocorrem em crianças ou adolescentes ainda não foram estudadas.
Pacientes com função dos rins26 prejudicada: Não foram realizados estudos com doses repetidas em pacientes com função renal27 (dos rins26) prejudicada.
Gravidez11 e Lactação28
Não existe experiência clínica com o uso de riluzol em mulheres grávidas. O riluzol não deve ser utilizado em mulheres grávidas.
Não se sabe se riluzol é excretado no leite humano. O riluzol não deve ser utilizado em mulheres durante a lactação28.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
Os pacientes não devem dirigir veículos ou operar máquinas, pois riluzol tem o potencial de causar tontura29 e vertigem30.
Interações medicamentosas
Medicamento-medicamento: A administração de riluzol em associação com cafeína, diclofenaco, diazepam, nicergolina, clomipramina, imipramina, fluvoxamina, fenacetina, teofilina, amitriptilina e quinolonas pode diminuir potencialmente a taxa de eliminação do riluzol. Em associação com rifampicina e omeprazol, a taxa de eliminação do riluzol pode aumentar.
Medicamento-substância química: A administração de riluzol em associação com tabaco pode aumentar a taxa de eliminação do riluzol.
Medicamento-alimentos: A administração de riluzol em associação com alimentos grelhados em carvão pode aumentar a taxa de eliminação do riluzol.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde31.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Os comprimidos de riluzol devem ser mantidos em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegidos da umidade.
Antes de utilizar o medicamento, confira o nome na embalagem para não haver enganos. Não utilize riluzol caso haja sinais32 de violação e/ou danificações da embalagem.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Comprimido revestido, oblongo, sulcado e de cor branca.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A dose recomendada de riluzol é de 50 mg a cada 12 horas. Não é esperado nenhum aumento do benefício com doses diárias mais elevadas; contudo, aumentam as reações adversas.
Os comprimidos de riluzol devem ser ingeridos pelo menos uma hora antes ou duas horas após a refeição, para evitar a interação com alimentos.
O riluzol deve ser tomado de forma regular e na mesma hora do dia (por exemplo, de manhã e à noite), todos os dias. Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral.
Não há estudos dos efeitos de riluzol administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.
Populações Especiais
Crianças: O riluzol não é recomendado para utilização em crianças, visto que a segurança e eficácia do seu uso em processos neurodegenerativos em crianças ou adolescentes não foram estabelecidas (ver item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Advertências e Precauções”).
Idosos: Com base nos dados de farmacocinética (caminho percorrido pelo medicamento no organismo), não existem instruções especiais para o uso de riluzol nesta população.
Pacientes com função renal27 (dos rins26) prejudicada: O uso de riluzol não é recomendado em pacientes com a função renal27 prejudicada, visto que estudos com a administração de doses repetidas não foram realizados nesta população (ver item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Advertências e Precauções”).
Pacientes com função hepática14 (do fígado8) prejudicada: O riluzol não deve ser administrado a pacientes que apresentem hepatopatia (doença do fígado8) ou que apresentem nível basal de transaminases (enzimas do fígado8) maior que 3 vezes o LSN (ver itens “3. Quando não devo usar este medicamento?” e “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Advertências e Precauções”).
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia.
Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações adversas, ordenadas por índice de frequência, aqui descritas, utilizam a seguinte convenção:
As reações podem ser classificadas em:
Categoria | Frequência |
Muito comum | ≥ 10% |
Comum | ≥ 1% e < 10% |
Incomum | ≥ 0,1% e < 1% |
Raro | ≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro | < 0,01% |
Desconhecida | Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Nos estudos conduzidos em pacientes tratados com riluzol, os efeitos adversos mais frequentes foram astenia33 (fraqueza muscular), náusea34 e testes de função do fígado8 anormais.
Reações cardíacas
- Comuns: taquicardia35 (batimento rápido do coração36).
Reações do sangue37 e do sistema linfático38
- Incomuns: anemia39 (diminuição dos glóbulos vermelhos).
- Casos isolados: neutropenia18 grave (diminuição do número de neutrófilos19) (ver item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? – Advertências e Precauções”).
Reações do sistema nervoso6
- Comuns: dor de cabeça40, tontura29, parestesia41 (sensação anormal como ardor42, formigamento e coceira, percebidos na pele43 e sem motivo aparente) oral, sonolência.
Reações respiratórias, torácicas e mediastinais (região central do tórax24)
- Incomuns: doença intersticial21 pulmonar (ver o item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento? - Advertências e Precauções”).
Reações gastrintestinais
- Muito comuns: náusea34.
- Comuns: diarreia44, dor de barriga, vômito45.
- Incomuns: pancreatite46 (inflamação10 do pâncreas47).
Reações gerais e condições do local de administração
- Muito comuns: astenia33 (fraqueza).
- Comuns: dor.
Reações do sistema imune20
- Incomuns: reações anafiláticas48 (reação alérgica49 grave imediata), angioedema50 (inchaço51).
Reações hepato-biliares (relativas ao fígado8 e a vesícula biliar52)
- Muito comuns: testes da função hepática14 (do fígado8) anormais.
- Casos isolados: hepatite9 (doença inflamatória do fígado8).
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Observaram-se em casos isolados sintomas22 neurológicos e psiquiátricos, encefalopatia53 tóxica aguda com letargia54, coma55 e meta-hemoglobinemia (conversão da hemoglobina16 – proteína que transporta o oxigênio do pulmão56 para outras partes do corpo – em meta-hemoglobina16 que não é capaz de se ligar e transportar o oxigênio).
Em caso de superdose, o tratamento é sintomático25 e de suporte. A meta-hemoglobinemia grave pode ser rapidamente reversível após tratamento com azul de metileno.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Reg. MS Nº 1.0298.0402
Farmacêutico Responsável: Dr. José Carlos Módolo CRF-SP nº 10.446
CRISTÁLIA - Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rod. Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira - SP
CNPJ: 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira
SAC 0800 7011918
