

Fosfato Sódico de Prednisolona (Solução oral 3 mg/mL)
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
fosfato sódico de prednisolona
Solução oral 3 mg/mL
Medicamento genérico, Lei nº 9.787, de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução oral
Frasco de 60 mL, 100 mL ou 120 mL acompanhado de seringa1 dosadora
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL da solução oral contém:
fosfato sódico de prednisolona (equivalente a 3 mg de prednisolona) | 4,02 mg |
veículo q.s.p. | 1 mL |
Veículo: ciclamato de sódio, sacarina2 sódica, edetato dissódico diidratado, metilparabeno, sorbitol3, fosfato de sódio monobásico anidro, fosfato de sódio dibásico anidro, aroma de caramelo, ácido clorídrico4, hidróxido de sódio e água purificada.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
O fosfato sódico de prednisolona é indicado como agente anti-inflamatório e imunossupressor5 em patologias cujos mecanismos fisiopatológicos envolvam processos inflamatórios e/ou autoimunes6; para o tratamento de condições endócrinas (das glândulas7); e em composição de esquemas terapêuticos em algumas neoplasias8.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O fosfato sódico de prednisolona é um medicamento à base de prednisolona com propriedades predominantes dos glicocorticoides (hormônios esteroides). Possui potente ação anti-inflamatória, antirreumática e antialérgica destinado ao tratamento de doenças que respondem aos corticosteroides.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes alérgicos à prednisolona ou a qualquer outro componente da fórmula; e para pacientes9 com infecções10 fúngicas11 sistêmicas ou infecções10 não controladas.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
É muito importante que você informe seu médico dos problemas de saúde12 que você tenha e todos os medicamentos que estiver utilizando.
No tratamento de doenças hepáticas13 crônicas ativas com prednisolona, as principais reações adversas, como: fratura14 vertebral, hiperglicemia15 (aumento da glicose16 no sangue17), diabete, hipertensão18 (pressão alta), catarata19 e Síndrome20 de Cushing, ocorreram em cerca de 30% dos pacientes.
Durante a terapia com prednisolona, evite qualquer contato com pacientes portadores de varicela21 ou sarampo22. Caso ocorra, procure imediatamente seu médico. Pacientes com utilização do medicamento também não devem ser vacinados contra varíola, nem mesmo outras vacinas, com risco de complicações neurológicas e a ausência de resposta imune. Varicela21 e sarampo22, por exemplo, podem ter um curso mais grave e até fatal em crianças e adultos não-imunes sob corticoterapia.
Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose23. O uso de prednisolona em tuberculose23 ativa deve ser restrito a casos de tuberculose23 fulminante ou disseminada, nas quais o corticosteroide é usado para o controle da doença associado a um regime antituberculoso apropriado.
Caso haja indicação de corticosteroide em tuberculose23 latente ou reatividade à tuberculina, torna-se necessário acompanhamento contínuo do seu médico. Durante terapia prolongada, esses pacientes devem receber quimioprofilaxia.
Corticosteroides podem mascarar alguns sinais24 de infecção25 e novas infecções10 podem aparecer durante o tratamento. Durante o uso de corticosteroides pode haver diminuição da resistência e dificuldade na localização de infecções10.
A corticoterapia pode alterar a motilidade e o número de espermatozoides26.
O uso prolongado de corticosteroides pode produzir catarata19 subcapsular posterior, glaucoma27 com possível lesão28 dos nervos ópticos e pode aumentar a ocorrência de infecções10 secundárias oculares devido a fungos e viroses. Altas doses de corticosteroides, bem como doses habituais, podem causar elevação da pressão arterial29, retenção de sal e água e aumento da excreção de potássio. Todos os corticosteroides aumentam a excreção de cálcio. Considerar a possibilidade de dieta hipossódica (sem sódio) e suplementação30 de potássio, quando os corticosteroides forem utilizados.
Em pacientes portadores de hipotireoidismo31 (doença da tireoide32) ou com cirrose33 (doença do fígado34), existe aumento do efeito do corticosteroide.
Pacientes portadores de herpes simples ocular devem utilizar corticosteroides com cautela pois pode haver possível perfuração de córnea35.
Podem aparecer distúrbios psíquicos quando do uso de corticosteroides, variando desde euforia, insônia, alteração do humor, alteração de personalidade, depressão grave até manifestações de psicose36 ou instabilidade emocional. Tendências psicóticas preexistentes podem ser agravadas pelos corticosteroides.
Em hipoprotrombinemia, o ácido acetilsalicílico deve ser utilizado com cautela quando associado à corticoterapia.
Deve haver cuidado na utilização de esteroides em casos de colite37 ulcerativa não-específica (inflamação38 do intestino), caso haja possibilidade de perfuração iminente (já que há risco de perfuração), abscesso39 ou outras infecções10 piogênicas (infecção25 por microrganismos), diverticulite40, anastomoses41 de intestino (cirurgia do intestino), úlcera péptica42 ativa ou latente, insuficiência renal43, hipertensão18, osteoporose44 (diminuição da densidade óssea) e miastenia45 gravis (fraqueza dos músculos46).
Há risco de insuficiência47 adrenal em função de retirada súbita do fármaco48 após terapia prolongada, podendo ser evitada mediante redução gradativa da dose.
Em casos de insuficiência47 adrenocortical induzida por prednisolona, pode-se minimizar o quadro por redução gradual da dosagem. Devido à possibilidade de persistência desse quadro após a interrupção do tratamento por algum tempo, pode ser necessário reiniciar a corticoterapia em situações de estresse. Como a secreção de mineralocorticoide49 pode estar reduzida, deve-se administrar concomitantemente sais ou mineralocorticoides.
Gravidez50 e Lactação51
Como estudos adequados de reprodução52 humana não foram feitos com corticosteroides, o uso de prednisolona na gravidez50, lactação51 ou em mulheres com potencial de engravidar, requer que os possíveis benefícios da droga justifiquem o risco potencial para a mãe, embrião ou feto53.
A prednisolona deve ser administrada com cautela em mulheres amamentando. A prednisolona é excretada no leite materno em baixos níveis (menos de 1% da dose administrada). Medidas de cautela devem ser tomadas quando a prednisolona é administrada a lactantes54.
Populações especiais
Uso em crianças: O crescimento e desenvolvimento de crianças sob corticoterapia prolongada devem ser observados cuidadosamente.
As crianças que utilizam esteroides, em longo prazo, devem ser cuidadosamente observadas em relação ao aparecimento de reações adversas graves potenciais, como: obesidade55, retardo no crescimento, osteoporose44 (diminuição da densidade óssea) e supressão adrenal.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Interação Medicamento-Substância Química
Severidade maior
- Substâncias Químicas: álcool
- Efeito da interação: risco de ulceração56 gastrintestinal (do estômago57 ou intestino) ou hemorragia58 pode ser aumentada quando esta substância é utilizada concomitantemente com glicocorticoides.
Interações Medicamento-Medicamento
Severidade maior
- Medicamentos: drogas anti-inflamatórias não-esteroidais (ex: diclofenaco e cetoprofeno)
- Efeitos da interação: risco de ulceração56 gastrintestinal (do estômago57 ou intestino) ou hemorragia58 pode ser aumentada quando estas substâncias são utilizadas concomitantemente com glicocorticoides, entretanto o uso concomitante de anti-inflamatórios não-esteroidais no tratamento de artrite59 deve promover benefício terapêutico aditivo e permitir redução de dosagem de glicocorticoide.
Severidade moderada
- Medicamentos: anticolinérgicos, especialmente atropina e compostos relacionados.
- Efeitos da interação: o uso concomitante a longo prazo com glicocorticoides pode aumentar a pressão intraocular60.
- Medicamentos: anticoagulantes61, derivados cumarínicos ou indandionas, heparina, estreptoquinase ou uroquinase.
- Efeitos da interação: os efeitos dos derivados cumarínicos ou da indandiona geralmente diminuem (mas podem aumentar em alguns pacientes), quando estes medicamentos são utilizados concomitantemente com glicocorticoides. Ajustes de dose baseados na determinação do tempo de protrombina62 podem ser necessários durante e após a terapia com glicocorticoide.
O potencial de ocorrência de ulceração56 gastrintestinal (do estômago57 ou intestino) ou hemorragia58 durante terapia com glicocorticoide e os efeitos dos glicocorticoides na integridade vascular63, podem apresentar-se aumentados em pacientes que recebem terapia com anticoagulante64 ou trombolítico.
- Medicamentos: agentes antidiabéticos (ex: glimepirida65 e metformina66), sulfonilureia ou insulina67.
- Efeitos da interação: os glicocorticoides podem aumentar as concentrações de glicose16 no sangue17. Ajuste de dose de um ou ambos agentes pode ser necessário quando a terapia com glicocorticoide é descontinuada.
- Medicamentos: agentes antitireoidianos (ex. levotiroxina68) ou hormônios da tireoide32.
- Efeitos da interação: alterações na condição da tireoide32 do paciente podem ocorrer como um resultado de administração, alteração na dosagem ou descontinuação de hormônios da tireoide32 ou agentes antitireoidianos, podendo necessitar de ajuste de dosagem de corticosteroide, uma vez que a depuração metabólica de corticosteroides diminui em pacientes com hipotireoidismo31 (doença da tireoide32) e aumenta em pacientes com hipertireoidismo69. Os ajustes de dose devem ser baseados em resultados de testes de função da tireoide32.
- Medicamentos: estrogênios ou contraceptivos orais contendo estrogênios.
- Efeitos da interação: estrogênios podem alterar o metabolismo70, levando à diminuição da depuração, aumentando a meia-vida de eliminação e aumentando os efeitos terapêuticos e toxicidade71 dos glicocorticoides. O ajuste de dose dos glicocorticoides pode ser requerido durante e após o uso concomitante.
- Medicamentos: glicosídios digitálicos (ex. digoxina)
- Efeitos da interação: o uso concomitante de glicocorticoides pode aumentar a possibilidade de arritmias72 (alteração no ritmo do coração73) ou toxicidade71 digitálica associada com hipocalemia74 (diminuição do potássio no sangue17).
- Medicamentos: diuréticos75 (ex. furosemida e hidroclorotiazida)
- Efeitos da interação: efeitos de natriuréticos e diuréticos75 podem diminuir as ações de retenção de sódio e fluidos de corticosteroides e vice-versa.
O uso concomitante de diuréticos75 depletores de potássio com corticosteroides pode resultar em hipocalemia74 (diminuição do potássio no sangue17). A monitoração da concentração de potássio sérico e função cardíaca é recomendada.
Efeito de diuréticos75 no potássio excessivo e/ou corticosteroide nas concentrações de potássio sérico pode ser diminuído durante uso concomitante. A monitoração das concentrações de potássio sérico é recomendada.
- Medicamento: somatropina.
- Efeitos da interação: inibição do crescimento em resposta ao somatrem ou somatropina pode ocorrer com uso terapêutico crônico76 de doses diárias (por m2 de superfície corporal) que excedam 2,5–3,75 mg de prednisolona oral ou 1,25–1,88 mg de prednisolona parenteral.
É recomendado que estas doses não sejam excedidas durante a terapia com somatrem ou somatropina. Se doses maiores forem necessárias, a administração de somatrem ou somatropina deve ser postergada.
- Medicamentos: barbituratos (ex. fenobarbital) e drogas indutoras enzimáticas (ex. fenitoína, carbamazepina).
- Efeitos da interação: drogas que induzem a atividade das enzimas metabólicas hepáticas13 (do fígado34) da fração microssomal podem aumentar o metabolismo70 da prednisolona, requerendo, em terapias concomitantes, o aumento da dosagem de prednisolona.
Severidade menor
- Medicamento: isoniazida
- Efeitos da interação: glicocorticoides, especialmente prednisolona, podem aumentar o metabolismo70 hepático e/ou excreção de isoniazida, levando à diminuição das concentrações plasmáticas e eficácia da isoniazida, especialmente em pacientes que sofrem acetilação rápida. O ajuste de dose de isoniazida pode ser necessário durante e após o uso concomitante.
Interação Medicamento - Exame laboratorial
Severidade menor
- Medicamento: digoxina.
- Efeito da interação: a prednisolona pode resultar em falso aumento dos níveis de digoxina.
Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde12.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15–30°C). O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o na sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Solução límpida, incolor a levemente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A prednisolona deve ser tomada de acordo com as instruções fornecidas pelo seu médico, respeitando as doses, os horários e a duração do tratamento. As necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas, tendo por base a gravidade da doença e a resposta do paciente ao tratamento.
Modo de usar
Instruções de uso da seringa1 dosadora em mL:
- Encaixar a seringa1 dosadora no adaptador do frasco (fig. 1).
- Virar o frasco e aspirar a medida desejada.
- Puxar cuidadosamente o êmbolo77, medindo a quantidade exata em mL, conforme a posologia recomendada pelo seu médico (fig. 2);
- Retirar a seringa1 dosadora (fig. 3);
- Esvaziar a seringa1 dosadora lentamente na boca78, com a cabeça79 inclinada para trás (fig. 4);
- Tampar o frasco (fig. 5);
- Lavar bem a seringa1 dosadora com água corrente e fechá-la com sua respectiva tampa (fig. 6).
Observações: A seringa1 dosadora é de uso exclusivo para administração de prednisolona por via oral.
O manuseio deve ser feito somente por adultos.
Posologia:
ATENÇÃO: utilizar a seringa1 exclusiva que acompanha o produto. Esta seringa1 está graduada de ml em ml. Em caso de dúvida consulte seu médico (1 ml de solução equivale a 3 mg prednisolona. Cada mg de prednisolona equivale a 1,34 mg de fosfato sódico de prednisolona).
A dosagem inicial de prednisolona pode variar de 5 a 60 mg por dia, dependendo da doença específica que está sendo tratada. As doses de prednisolona requeridas são variáveis e devem ser individualizadas de acordo com a doença em tratamento e a resposta do paciente. Para bebês80 e crianças, a dosagem recomendada deve ser controlada pela resposta clínica e não pela adesão estrita ao valor indicado pelos fatores idade e peso corporal. Iniciar a terapia com a menor dose da posologia em idosos.
A dosagem deve ser reduzida ou descontinuada gradualmente quando a droga for administrada por mais do que alguns dias.
Crianças:
A dose pediátrica inicial pode variar de 0,14 a 2 mg/kg de peso por dia, ou de 4 a 60 mg por metro quadrado de superfície corporal por dia, administrados de 3 a 4 vezes por dia. Posologias para recém-nascidos e crianças devem ser orientadas segundo as mesmas considerações feitas para adultos, ao invés de se adotar rigidez estrita aos índices para idade ou peso corporal. Na Síndrome Nefrótica81 utiliza-se 60 mg/m2/dia em 3 vezes ao dia por 4 semanas, seguidas de 40 mg/m2 em dias alternados, por 4 semanas.
Em situações de menor gravidade, doses mais baixas, geralmente, são suficientes, enquanto que para alguns pacientes, altas doses iniciais podem ser necessárias. A dose inicial deve ser mantida ou ajustada até que a resposta satisfatória seja notada. Depois disso deve-se determinar a dose de manutenção por pequenos decréscimos da dose inicial a intervalos de tempo determinados, até que se alcance a dose mais baixa para se obter uma resposta clínica adequada. Deve-se ter em mente que é necessária uma constante observação em relação à dosagem de prednisolona. Se por um período razoável de tempo não ocorrer resposta clínica satisfatória, o tratamento com prednisolona deve ser interrompido e o paciente transferido para outra terapia apropriada.
Incluem-se as situações nas quais pode ser necessário ajuste na dose: mudança no estado clínico secundário por remissão ou exacerbação no processo da doença, a suscetibilidade individual do paciente à droga e o efeito da exposição do paciente a situações estressantes não-diretamente relacionadas à doença em tratamento; se for necessário que o tratamento seja interrompido, é recomendado que a retirada seja gradual e nunca abrupta.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso o paciente esqueça de fazer uso do medicamento ou ainda esteja impossibilitado de utilizar o medicamento, deve-se fazer uso do mesmo tão logo se lembre, ou se estiver próximo do horário da próxima dose deve-se adiantar a dose, sem duplicar a mesma.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações adversas da prednisolona têm sido do mesmo tipo das relatadas para outros corticosteroides e normalmente podem ser revertidas ou minimizadas com a redução da dose, sendo isto preferível à interrupção do tratamento com o fármaco48.
Ocorrem efeitos tóxicos com todas as preparações de corticosteroides e sua incidência82 eleva-se se a dose aumenta muito acima de 80 mg/dia de prednisolona ou seu equivalente.
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10):
- Gastrintestinais: aumento do apetite, indigestão, ulceração56 do estômago57 e/ou duodeno83 com possível perfuração e sangramentos; inflamação38 do pâncreas84; inflamação38 do esôfago85 com úlcera86.
- Neurológicas: nervosismo, cansaço e insônia.
- Dermatológicas: reações alérgicas locais.
- Oftálmicas: catarata19; aumento da pressão intraocular60; projeção do globo ocular87 para frente (olhos88 saltados). O estabelecimento de infecções10 secundárias por fungos ou vírus89 dos olhos88 pode também ser intensificado.
- Endócrinas: pré-diabetes90, manifestação de diabetes mellitus91 latente; aumento das necessidades de insulina67 ou medicamentos que diminuem a glicose16 no sangue17 em diabéticos. O tratamento com doses elevadas de corticosteroides pode induzir o aumento acentuado dos triglicérides92 no sangue17, com plasma93 leitoso.
Reações incomuns (> 1/1.000 e < 1/100):
- Dermatológicas: retardo da cicatrização; pele94 fina e frágil; petéquias95 e equimoses96; rubor facial (face97 avermelhada); aumento do suor; supressão a reações de alguns testes cutâneos; urticária98, edema99 nos olhos88 e lábios e dermatite100 alérgica. Facilidade em ter manchas roxas na pele94 (hematomas101), espinhas na face97, peito102 e costas103 e estrias avermelhadas nas coxas104, nádegas105 e ombros.
- Neurológicas: convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiloedema (pseudotumor cerebral), usualmente após tratamento; dor de cabeça79; tontura106; agitação psicomotora107, alterações isquêmicas de nervos, alterações no eletroencefalograma108 e crises.
- Psiquiátricas: euforia, depressão grave com manifestações psicóticas, alterações da personalidade, hiperirritabilidade e alterações do humor.
- Endócrinas: irregularidades menstruais; desenvolvimento de estado cushingoide; retardo do crescimento fetal ou infantil; ausência de resposta secundária adrenocortical e hipofisária, especialmente em situações de estresse, como trauma, cirurgia ou doença. Em alguns homens, o uso de corticosteroides resultou em aumento ou diminuição da motilidade e do número de espermatozoides26.
- Gastrintestinais: distensão abdominal; diarreia109 ou prisão de ventre; enjoo; vômitos110; perda do apetite (que pode resultar em perda de peso), irritação do estômago57.
- Hidroeletrolíticas: retenção de sal; retenção de líquido; insuficiência cardíaca congestiva111 em pacientes suscetíveis; perda de potássio e aumento da pressão arterial29.
- Musculoesqueléticas: fraqueza muscular; perda de massa muscular; osteoporose44 necrose112 asséptica da cabeça79 umeral e femoral; fratura14 patológica de ossos longos113 e vértebras; agravamento dos sintomas114 da miastenia45 gravis e ruptura do tendão115.
- Metabólicas: balanço negativo de nitrogênio devido ao catabolismo116 proteico.
Experiência pós-comercialização
Durante a experiência pós-comercialização, foram observadas as seguintes reações adversas sem incidência82 definida: arritmias72 (taquicardia117 ou bradicardia118); perda de albumina119 na urina120; aumento de peso; dor no peito102; dor nas costas103; mal estar geral; palidez; sensação de calor ou de frio; descoloração da língua121; sensibilidade dos dentes; salivação excessiva; soluço; boca78 seca; falta de ar; rinite122; tosse; frequência miccional aumentada; isquemia123 de origem periférica; perda ou alteração do paladar124; alteração do olfato; aumento do tônus (contração) muscular; movimentos involuntários do globo ocular87; paralisia125 facial; tremor; aumento da libido126; confusão; distúrbio do sono e sonolência.
Junto com os efeitos necessários para seu tratamento, os medicamentos podem causar efeitos não desejados. Apesar de nem todos estes efeitos colaterais127 ocorrerem, você deve procurar atendimento médico caso algum deles ocorra.
Informe ao seu médico, cirurgião dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sintomas114
Não foram relatados os efeitos de ingestão acidental de grandes quantidades de prednisolona em um curto período de tempo.
O que fazer antes de procurar socorro médico?
Devem-se evitar a provocação de vômitos110 e a ingestão de alimentos ou bebidas. O mais indicado é procurar um serviço médico, tendo em mãos128 a embalagem do produto e, de preferência sabendo-se a quantidade exata de medicamento ingerida. Pode-se, alternativamente, solicitar auxílio ao Centro de Assistência Toxicológica da região, o qual deve fornecer as orientações para a superdose em questão.
Superdose aguda com glicocorticoides, incluindo prednisolona, não deve levar a situações de risco de morte. Exceto em doses extremas, poucos dias em regime de alta dose com glicocorticoides torna improvável que a produção de resultados nocivos, na ausência de contraindicações específicas, como em pacientes com diabetes mellitus91 (diabete), glaucoma27 ou úlcera péptica42 ativa, ou em pacientes que estejam fazendo uso de medicações, como: digitálicos, anticoagulantes61 cumarínicos (medicamento para o coração73) ou diuréticos75 depletores de potássio. O seu tratamento inclui a indução de êmese129 (vômito130) ou através de lavagem gástrica131. As possíveis complicações associadas devem ser tratadas especificamente. Este medicamento deve ser usado somente na dose recomendada. Se você utilizar grande quantidade deste medicamento, procure imediatamente socorro médico, levando a bula do produto.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro MS – 1.0497.1424
Farm. Resp.: Florentino de Jesus Krencas CRF-SP nº 49136
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90
Embu-Guaçu – SP – CEP 06900-000
CNPJ 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira
Fabricado na unidade fabril:
Trecho 1 Conj. 11, Lote 6/12
Polo de Desenvolvimento Industrial JK
Brasília – DF – CEP 72549-555
CNPJ 60.665.981/0007-03
Indústria Brasileira
SAC 0800 11 1559
