Cloridrato de Fluoxetina (Cápsulas 20 mg)
CIMED INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
cloridrato de fluoxetina
Cápsulas 20 mg
Medicamento genérico lei n° 9.787, de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Cápsula dura
Embalagens contendo 7, 14, 28, 70 ou 500 cápsulas.
EXCLUSIVAMENTE PARA USO ORAL
USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS
COMPOSIÇÃO:
cloridrato de fluoxetina (equivalente a 20 mg de fluoxetina base) | 22,4 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: celulose microcristalina 102, dióxido de silício, estearato de magnésio e talco.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Cloridrato de fluoxetina é indicado para o tratamento da depressão, associada ou não à ansiedade. Também é indicado para o tratamento da bulimia1 nervosa, do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e do transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), incluindo tensão pré-menstrual (TPM), irritabilidade e disforia2 (mal-estar provocado pela ansiedade).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Cloridrato de fluoxetina aumenta os níveis de serotonina no cérebro3, resultando em melhora dos sintomas4 da depressão, associada ou não à ansiedade, da bulimia1 nervosa, do transtorno obsessivocompulsivo (TOC) e do transtorno disfórico pré-menstrual.
A resposta terapêutica5 de cloridrato de fluoxetina é observada algumas semanas após o início do tratamento. No entanto, se o paciente não apresentar melhora dos sintomas4, o médico deverá avaliar e reajustar a dose utilizada. cloridrato de fluoxetina é bem absorvido após administração oral. Concentrações plasmáticas máximas são alcançadas dentro de 6 a 8 horas.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Cloridrato de fluoxetina não deve ser usado por pacientes alérgicos à fluoxetina ou a qualquer um dos seus excipientes. cloridrato de fluoxetina não deve ser administrado a pacientes que estão utilizando inibidores da monoaminoxidase6 (IMAO7), reversíveis ou não, como por exemplo, o PARNATE® (sulfato de tranilcipromina) (puro ou em associação) e o AURORIX® (moclobemida). Nesse caso, o paciente deverá esperar no mínimo 14 dias após a suspensão do tratamento com IMAO7 para iniciar o tratamento com cloridrato de fluoxetina. O paciente deverá deixar um intervalo de pelo menos 5 semanas (ou talvez mais, dependendo da avaliação médica, especialmente se cloridrato de fluoxetina foi prescrito para o tratamento crônico8 e/ou em altas doses) após a suspensão do tratamento com cloridrato de fluoxetina e o início de tratamento com um IMAO7 ou MELLERIL® (tioridazina). O uso combinado de cloridrato de fluoxetina com um IMAO7 pode causar eventos adversos graves, podendo ser fatal.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Advertências e precauções
A possibilidade de uma tentativa de suicídio é característica de um quadro depressivo e de outras desordens psiquiátricas. Assim como outros antidepressivos, com atividade farmacológica semelhante, casos isolados de ideação e comportamentos suicidas foram relatados durante o tratamento com cloridrato de fluoxetina ou logo após a interrupção do tratamento.
Embora não tenha sido estabelecida uma relação causal exclusiva para cloridrato de fluoxetina em induzir a tais comportamentos, uma avaliação em conjunto de vários antidepressivos (incluindo o cloridrato de fluoxetina) indica um aumento de risco potencial para ideias e comportamentos suicidas em pacientes pediátricos e adultos jovens (< 25 anos), em comparação ao placebo9.
O médico deve ser consultado imediatamente caso o paciente, independente da sua idade, relatar quaisquer pensamentos suicidas em qualquer fase do tratamento; o médico deve orientar os pacientes a relatar a qualquer momento aflições ou sentimentos diferentes observados durante o tratamento.
Cloridrato de fluoxetina deve ser utilizado com precaução em pacientes com condições clínicas que predispõem a arritmias10 (alteração dos batimentos cardíacos) ou exposição aumentada à fluoxetina (por exemplo, mau funcionamento do fígado11).
Erupção12 de pele13, reações de hipersensibilidade imediata e sistêmica (reações anafilactoides) e reações sistêmicas progressivas, algumas vezes graves e envolvendo pele13, fígado11, rins14 ou pulmões15, foram relatadas por pacientes tratados com cloridrato de fluoxetina. Após o aparecimento de erupção12 cutânea16 ou de outra reação alérgica17 para a qual uma causa não pode ser identificada, cloridrato de fluoxetina deverá ser suspenso. Assim como com outros medicamentos usados no tratamento da depressão, cloridrato de fluoxetina deve ser administrado com cuidado a pacientes com histórico de convulsões.
Foram relatados casos de hiponatremia18 (baixa concentração de sódio no sangue19) em pacientes tratados com cloridrato de fluoxetina. A maioria desses casos ocorreu em pacientes idosos e em pacientes que estavam tomando diuréticos20 (medicamentos que facilitam a eliminação de urina21) ou com diminuição da quantidade de líquidos no organismo.
Em pacientes com diabetes22, ocorreu hipoglicemia23 (baixa taxa de açúcar24 no sangue19) durante a terapia com cloridrato de fluoxetina e hiperglicemia25 (alta taxa de açúcar24 no sangue19) após a suspensão do medicamento. Portanto, a dose de insulina26 e/ou hipoglicemiante27 oral deve ser ajustada quando o tratamento com cloridrato de fluoxetina for estabelecido e após a sua suspensão.
Cloridrato de fluoxetina deve ser utilizado com cuidado em pacientes com pressão intraocular28 elevada ou naqueles que tenham risco de glaucoma29 de ângulo estreito agudo30 (doença caracterizada pelo aumento da pressão intraocular28 que causa intensa dor nos olhos31 e perda repentina da visão32). O desenvolvimento de uma síndrome33 potencialmente fatal foi relatado com o uso de cloridrato de fluoxetina sozinho ou em conjunto com outros medicamentos da classe serotoninérgica (incluindo triptanos) e com medicamentos que prejudicam o metabolismo34 da serotonina (em particular, inibidores da monoaminoxidase6).
Os sintomas4 desta síndrome33 podem incluir alterações do estado mental (por exemplo, agitação, alucinações35, delirium36 e coma37), instabilidade autonômica [por exemplo, taquicardia38 (batimentos cardíacos acelerados), pressão arterial39 instável, tontura40, sudorese41 (suor em excesso), rubor (vermelhidão da pele13), hipertermia (febre42)], sintomas4 neuromusculares [por exemplo, tremor, rigidez, mioclonia43 (movimentos involuntários muito bruscos dos braços e pernas durante o sono), hiperreflexia44 (reações de reflexo exageradas), falta de coordenação], convulsões (contração involuntária45 e intensa dos músculos46) e/ou sintomas4 gastrointestinais [por exemplo, náusea47 (vontade de vomitar), vômito48, diarreia49]
Gravidez50 e Lactação51
O uso de cloridrato de fluoxetina deve ser considerado durante a gravidez50 somente se os benefícios do tratamento justificarem o risco potencial para o feto52, tendo em conta os riscos do não tratamento da depressão.
Deve-se ter cuidado no final da gravidez50, pois foram relatados, raramente, sintomas4 transitórios de retirada [exemplos: tremores transitórios, dificuldade na amamentação53, taquipneia54 (respiração rápida) e irritabilidade] em recém-nascidos cujas mães fizeram uso de cloridrato de fluoxetina próximo ao término da gravidez50.
Cloridrato de fluoxetina é excretado no leite humano. Portanto, deve-se ter cuidado quando este medicamento for administrado a mulheres que estejam amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado em mulheres grávidas ou amamentando sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Populações especiais
Não foram observadas diferenças na segurança e eficácia de cloridrato de fluoxetina entre pacientes idosos e jovens. Outros relatos de experiências clínicas não identificaram diferenças nas respostas de pacientes jovens ou idosos, mas uma sensibilidade maior de alguns indivíduos idosos não pode ser excluída.
O uso de cloridrato de fluoxetina em crianças menores de 7 anos não foi estudado. O uso deste medicamento nesta população específica deve ocorrer sob supervisão médica.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
Cloridrato de fluoxetina pode interferir na capacidade de julgamento, pensamento e ação. Portanto, durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, até que tenha certeza de que seu desempenho não foi afetado.
Interações medicamentosas
O uso concomitante de cloridrato de fluoxetina com inibidores da monoaminoxidase6 com o propósito a tratar distúrbios psiquiátricos é contraindicada. cloridrato de fluoxetina também não deve ser iniciado em paciente sendo tratado com inibidores da monoaminoxidase6 tais como linezolida ou azul de metileno por via venosa. cloridrato de fluoxetina deve ser interrompido antes de iniciar o tratamento com um inibidor da monoaminoxidase.
Se o tratamento concomitante de cloridrato de fluoxetina com uma outra droga serotoninérgica, ou seja, triptanos, antidepressivos tricíclicos, fentanil, lítio, tramadol, buspirona, triptofano e Erva de São João, for clinicamente indicado, aconselha-se a observação cuidadosa do paciente, particularmente durante o início do tratamento e no aumento da dose.
Cloridrato de fluoxetina deve ser administrado com cuidado em pacientes que estejam tomando os seguintes medicamentos:
- medicamentos que são metabolizados por um subgrupo específico de enzimas produzidas pelo fígado11: Sistema P4502D6. Peça ao seu médico informações mais detalhadas sobre essa classe de medicamentos;
- medicamentos que agem no sistema nervoso central55, tais como: fenitoína, carbamazepina, haloperidol, clozapina, diazepam, alprazolam, lítio, imipramina e desipramina;
- drogas que se ligam às proteínas56 do plasma57;
- ácido acetilsalicílico (exemplo: ASPIRINA®) e
- anti-inflamatórios não estereoidais. Peça ao seu médico informações mais detalhadas sobre essa classe de medicamentos.
Efeitos anticoagulantes58 alterados (valores de laboratório e/ou sinais59 clínicos e sintomas4), incluindo sangramento, sem um padrão consistente, foram reportados com pouca frequência quando cloridrato de fluoxetina e a varfarina foram coadministrados. Portanto, os pacientes em tratamento com varfarina devem ser cuidadosamente monitorados quanto à coagulação60 quando se inicia ou interrompe o tratamento com cloridrato de fluoxetina.
Houve raros relatos de convulsões prolongadas em pacientes usando cloridrato de fluoxetina juntamente com tratamento eletroconvulsivo.
Em testes formais, cloridrato de fluoxetina não aumentou os níveis de álcool no sangue19 ou intensificou os efeitos do álcool. Entretanto, a combinação de cloridrato de fluoxetina e álcool não é aconselhável.
Cloridrato de fluoxetina pode ser administrado com alimentos sem que interações ocorram.
A Erva de São João, também conhecida como Hypericum perforatum, pode interagir com cloridrato de fluoxetina, aumentando os efeitos adversos como a síndrome serotoninérgica61 (quadro caracterizado por alterações no estado mental e na atividade neuromuscular em combinação com disfunção do sistema nervoso autônomo62).
Não há estudos que relatem a possibilidade de interação entre cloridrato de fluoxetina e nicotina.
Não há estudos em humanos a respeito da interação entre cloridrato de fluoxetina e exames laboratoriais e não laboratoriais.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde63.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
O cloridrato de fluoxetina deve ser conservado em temperatura ambiente (15–30°C). Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
O cloridrato de fluoxetina é apresentado na forma de cápsulas gelatinosa dura (capa e corpo de coloração rosa).
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Como usar
Cloridrato de fluoxetina deve ser administrado por via oral e pode ser tomado independente das refeições.
Dosagem
Depressão: a dose recomendada é de 20 mg/dia.
Bulimia1 Nervosa: a dose recomendada é de 60 mg/dia.
Transtorno Obsessivo-Compulsivo: a dose recomendada é de 20 mg/dia a 60 mg/dia.
Transtorno Disfórico Pré-menstrual: a dose recomendada é de 20 mg/dia administrada continuamente (durante todos os dias do ciclo menstrual) ou intermitentemente (isto é, uso diário, com início 14 dias antes do começo previsto da menstruação64 até o primeiro dia do fluxo menstrual). A dose deverá ser repetida a cada novo ciclo menstrual.
Doenças e/ou terapias concomitantes: deve ser considerada uma dose mais baixa ou menos frequente em pacientes com comprometimento do fígado11, doenças concomitantes ou naqueles que estejam tomando vários medicamentos.
A dose recomendada pode ser aumentada ou diminuída. Doses acima de 80 mg/dia não foram sistematicamente avaliadas. Não há dados que demonstrem a necessidade de doses alternativas tendo como base somente a idade do paciente.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso o paciente deixe de tomar uma dose, deverá tomá-la assim que possível.
Não tomar mais que a quantidade de cloridrato de fluoxetina recomendada pelo médico para período de 24 horas.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Foram relatadas as seguintes reações adversas com cloridrato de fluoxetina
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): diarreia49, náusea47 (vontade de vomitar), fadiga65 (cansaço) [incluindo astenia66 (perda ou diminuição da força muscular)], dor de cabeça67 e insônia (incluindo despertar cedo, insônia inicial, insônia de manutenção do sono), síndrome33 gripal (doença aguda com sintomas4 de febre42, tosse ou dor de garganta68, na ausência de outros diagnósticos), faringite69 (inflamação70 da faringe71) e sinusite72 (inflamação70 dos seios73 da face74).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): palpitações75 (sensação do batimento cardíaco com mais força e/ou mais rápido que o normal), visão32 turva, boca76 seca, dispepsia77 (indisposição gastrointestinal), vômitos78, calafrios79, sensação de agitação, diminuição de peso, prolongamento do intervalo QT (prolongamento do período de condução elétrica no coração80, o que pode ser causa de alterações do batimento cardíaco), diminuição do apetite [incluindo anorexia81 (falta de apetite)], distúrbio de atenção, vertigem82 (falsa sensação de movimentos), disgeusia83 (alteração do paladar84), letargia85 (sensação de lentidão de movimentos e raciocínio), sonolência (incluindo hipersonia e sedação86), tremor, sonhos anormais (incluindo pesadelos), ansiedade, diminuição da libido87 [incluindo perda da libido87 (desejo sexual)], nervosismo, inquietação, distúrbio do sono, tensão, micções88 (ato de urinar) frequentes [incluindo polaciúria (ato de urinar com maior frequência)], distúrbios da ejaculação89, sangramentos ginecológicos, disfunção erétil (dificuldade de obtenção e/ou manutenção da ereção90 do pênis91), bocejo, hiperidrose92 (suor em excesso), prurido93 (coceira), erupções da pele13, urticária94 (erupções da pele13 com coceira), rubor (vermelhidão da pele13) [incluindo fogachos (sensação de calor pelo corpo)] e labilidade emocional (instabilidade emocional).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): midríase95 (dilatação da pupila dos olhos31), disfagia96 (dificuldade para engolir), sensação de anormalidade, sensação de frio, sensação de calor, mal-estar, contusão97, contração muscular, hiperatividade psicomotora98 [incluindo acatisia99 (incapacidade de ficar parado) ataxia100 (falta de coordenação dos movimentos), distúrbios do equilíbrio, bruxismo (ranger de dentes), discinesia (movimentos involuntários), mioclonia43 (movimentos involuntários muito bruscos dos braços e pernas durante o sono), despersonalização, humor elevado, humor eufórico, alteração do orgasmo [incluindo anorgasmia101 (incapacidade de ter orgasmo)], pensamento anormal, disúria102 (dificuldade ou dor para urinar), alopecia103 (perda de cabelos), suor frio, tendência aumentada para contusão97, hipotensão104 (diminuição da pressão sanguínea), epistaxe105 (sangramento pelo nariz106), gastroenterite107 (inflamação70 aguda que compromete os órgãos do sistema gastrointestinal), hipertonia108 (tensão excessiva dos músculos46, artérias109 ou outro tecido110 do organismo), aumento da libido87 (aumento do desejo sexual), reação paranoica (desconfiança ou suspeita altamente exagerada ou injustificada), arritmia111 (irregularidade dos batimentos cardíacos), tontura40 (alteração do equilíbrio corporal), constipação112 (intestino preso), flatulência (gases) e febre42 (aumento da temperatura corporal).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor no esôfago113, reação anafilática114 (reação alérgica17 grave generalizada), doença do soro115, síndrome33 buco-glossal (problemas no sistema nervoso116 que atingem a boca76 especialmente a língua117), convulsão118 (contração involuntária45 e intensa dos músculos46), hipomania (afeto exaltado, irritado, sem alterações dos sentidos), mania (crise de euforia), angioedema119 (coceira seguida de inchaço120 nas camadas mais profundas da pele13), equimose121 (mancha roxa na pele13 devido à presença de sangue19 no tecido110), reação de fotossensibilidade (reação da pele13 por sensibilidade à luz), vasculite122 (inflamação70 dos vasos sanguíneos123) e vasodilatação (aumento do diâmetro dos vasos sanguíneos123), edema124 de laringe125 (inchaço120 da laringe125), petéquias126 (pequenos pontos vermelhos na pele13 ou mucosas127, causados por pequena hemorragia128 de vasos sanguíneos123), púrpura129 (manchas e placas130 de cor roxa na pele13, órgãos e mucosas127) e síndrome33 abdominal aguda (dor no abdome131, de aparecimento relativamente rápido, e que pode afetar em maior ou menor intensidade o organismo como um todo).
Não relatados: distúrbios na micção132 (ato de urinar).
Relatos pós-comercialização: secreção inapropriada do hormônio133 antidiurético, hepatite134 idiossincrática (inflamação70 do fígado11) muito rara, síndrome serotoninérgica61 (quadro caracterizado por alteração no estado mental, na atividade neuromuscular e sistema nervoso autônomo62), priapismo135 (ereção90 do pênis91 prolongada ou dolorida), eritema multiforme136 (lesões137 avermelhadas na pele13), comprometimento da memória, disfunção sexual (ocasionalmente persistindo após a descontinuação do uso), sangramento gastrointestinal [incluindo hemorragia128 (sangramento excessivo) das varizes138 localizadas no esôfago113, sangramento gengival e da boca76, hematêmese139 (vômito48 de sangue19), hematoquezia140 (eliminação de sangue19 através do reto141), hematomas142 (intra-abdominal e peritoneal), hemorragia128 (anal, esofágica, gástrica, gastrointestinal superior e inferior, hemorroidal, peritoneal e retal), diarreia49 hemorrágica143 e enterocolites (inflamação70 do intestino delgado144 e do cólon145), diverticulite146 (inflamação70 de bolsas circulares que se desenvolvem na parede do intestino) hemorrágica143, gastrite147 hemorrágica143, melena148 (fezes pretas) e úlcera149 hemorrágica143 (esofágica, gástrica e duodenal)], galactorreia150 (saída de leite pelas mamas151), hiperprolactinemia (produção excessiva do hormônio133 prolactina152), anemia153 aplástica (doença em que ocorre a diminuição da produção de todas as células154 produzidas pela medula óssea155), fibrilação atrial (frequência cardíaca irregular), catarata156 (embaçamento da membrana que fica no olho157), acidente vascular cerebral158 (derrame159 cerebral), icterícia160 colestática (amarelamento dos fluidos e tecidos do organismo devido à alteração da produção de uma substância chamada bilirrubina161), pneumonia162 eosinofílica [acúmulo de um tipo de glóbulo branco (eosinófilo163) no pulmão164], ginecomastia165 (aumento das mamas151 em homens), parada cardíaca (parada dos batimentos do coração80), neurite166 óptica (inflamação70 do nervo óptico), pancreatite167 (inflamação70 do pâncreas168), embolia169 pulmonar (entupimento de um vaso no pulmão164), hipertensão170 pulmonar (aumento da pressão nas artérias109 dos pulmões15), síndrome33 de Stevens- Johnson (tipo grave de inflamação70 da pele13 desencadeada por uma reação alérgica17), trombocitopenia171 (diminuição do número de plaquetas172 no sangue19), púrpura129 trombocitopênica (destruição das plaquetas172 no sangue19) e comportamento violento.
Sintomas4 de descontinuação: sintomas4 de descontinuação foram reportados quando o tratamento com cloridrato de fluoxetina foi interrompido. A interrupção abrupta do tratamento deve ser evitada. Procure orientação do seu médico para suspensão do tratamento. Os sintomas4 mais comuns reportados incluem tontura40, alterações do sono, distúrbios sensoriais/parestesia173 (adormecimento ou formigamento de partes do corpo), ansiedade, agitação, astenia66 (perda ou diminuição da força física), confusão, dor de cabeça67 e irritabilidade. Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Os casos de superdose de cloridrato de fluoxetina isolado geralmente têm uma evolução favorável. Os sintomas4 de superdose incluem náusea47, vômito48, convulsões, disfunção cardiovascular variando desde arritmias10 assintomáticas (alteração dos batimentos cardíacos sem sintomas4) ou indicativo de alterações no eletrocardiograma174 (incluindo muitos casos raros de Torsade de Pointes), disfunção pulmonar e sinais59 de alteração do sistema nervoso central55 (variando de excitação ao coma37). Os relatos de morte por superdose de cloridrato de fluoxetina isolado têm sido extremamente raros.
No caso de superdose com cloridrato de fluoxetina verifique as condições do paciente quanto à respiração e batimentos cardíacos e o encaminhe rapidamente a um local de atendimento médico. Nenhum antídoto175 é conhecido. Diurese176 (eliminação de urina21) forçada, hemoperfusão e transfusão177 sanguínea não são indicados. No caso de overdose, considere a possibilidade de que tenha sido usada outra droga ou medicamento simultaneamente.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
Reg. MS. 1.4381.0201
Farm. Resp.: Charles Ricardo Mafra – CRF-MG 10.883
Fabricado por:
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