Linagliptina (Comprimido 5 mg)

NOVA QUIMICA FARMACÊUTICA S/A

Atualizado em 26/02/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

linagliptina
Comprimido 5 mg
Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Embalagens contendo 10, 30, 60, 90, 100 e 200 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido contém:

linagliptina 5 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: copovidona, amido pré-gelatinizado, dióxido de silício, crospovidona, manitol, estearilfumarato de sódio e álcool polivinilico + dióxido de titânio + talco + lecitina de soja + goma xantana.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

A linagliptina é indicado para o tratamento do diabetes mellitus1 do tipo 2, para melhorar o controle glicêmico (nível sanguíneo de açúcar2) em conjunto com dieta e exercícios. Pode ser utilizado sozinho ou associado à metformina3, sulfonilureias4, tiazolidinedionas, insulina5 (com ou sem metformina3) ou metformina3 mais sulfonilureias4.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A linagliptina atua no tratamento do diabetes mellitus1 do tipo 2 fazendo o pâncreas6 produzir quantidade adequada de insulina5 e menor quantidade do hormônio7 glucagon8, ajudando assim a controlar o seu nível sanguíneo de açúcar2. A linagliptina é um medicamento que inibe a enzima9 dipeptidil peptidase-4 (DPP- 4), responsável pela inativação dos hormônios incretinas, como o peptídeo glucagon8 símile 1 (GLP-1). O GLP-1 é liberado pelo intestino após ingestão de alimentos e estimula a secreção de insulina5 pelo pâncreas6. Assim, ao inibir a DPP-4, a linagliptina permite que o hormônio7 GLP-1 atue por mais tempo, liberando insulina5 conforme necessidade de seu organismo.

Seu médico prescreverá a linagliptina tanto sozinho quanto em combinação a outro antidiabético, se necessário.

É importante que você continue a seguir a dieta e/ou os exercícios indicados enquanto estiver em tratamento com a linagliptina.

Após administração oral, com ou sem alimentos, a linagliptina é rapidamente absorvida e chega à corrente sanguínea, atingindo o pico de maior concentração no sangue10 1,5 horas após tomada da dose.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve usar este medicamento se tiver alergia11 à linagliptina ou a qualquer um dos componentes da fórmula.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

A linagliptina não deve ser usado em pacientes com diabetes mellitus1 do tipo 1 (ou seja, se seu corpo não produz insulina5) nem para o tratamento de uma condição chamada cetoacidose diabética12.

Se houver suspeita de inflamação13 aguda do pâncreas6, deve-se descontinuar o uso de linagliptina. Pacientes que usaram linagliptina sozinha tiveram número de episódios de hipoglicemia14 (queda nos níveis de açúcar2 no sangue10) similar a pacientes que usaram placebo15.

Em estudos clínicos nos quais os pacientes usaram linagliptina associada a agentes que tem baixo risco de causar hipoglicemia14 (por exemplo, metformina3, tiazolidinedionas), o número de episódios de hipoglicemia14 relatados com linagliptina foi similar ao número de episódios nos pacientes que tomaram placebo15.

Insulina5 e sulfonilureias4 são conhecidas por causar hipoglicemia14. Portanto, é preciso ter cuidado ao tomar linagliptina em associação a insulina5 ou sulfonilureia. Pode ser necessário reduzir a dose da insulina5 ou da sulfonilureia.

Se houver suspeita de penfigóide bolhoso (bolhas grandes e muito firmes e que demoram muitos dias para se romper), deve-se descontinuar o uso de linagliptina.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

Não há estudos sobre os efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas.

Gravidez16 e Lactação17

O uso da linagliptina não é recomendado durante a gravidez16, por não haver estudos suficientes com essa população.

Dados farmacodinâmicos/toxicológicos disponíveis em animais têm mostrado excreção da linagliptina no leite. Não se sabe se a linagliptina é excretado no leite humano. É necessário ter precaução ao administrar a linagliptina a mulheres que estão amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Interações Medicamentosas

Você deve informar ao seu médico sobre todos os medicamentos que está usando. Você não deve começar a tomar nenhum medicamento sem conversar com seu médico.

Nenhuma interação clinicamente significativa que necessite ajuste de dose foi observada em diversos estudos realizados. A administração concomitante de linagliptina com vários medicamentos comumente utilizados por diabéticos e com problemas cardíacos (metformina3, glibenclamida, sinvastatina, pioglitazona, varfarina, digoxina) e também com contraceptivos orais não causou efeito relevante sobre a absorção e concentração sanguínea de nenhum dos medicamentos.

O ritonavir é um medicamento antirretroviral utilizado para tratamento de infecção18 pelo vírus19 HIV20 e é conhecido por ser um potente inibidor da isozima CYP3A4 e da glicoproteína-P (proteínas21 do fígado22 e intestino que são responsáveis por metabolizar e transportar diversas substâncias). Administração concomitante de linagliptina e ritonavir não causou alterações farmacocinéticas clinicamente relevantes, e por isso, não são esperadas interações medicamentosas com outros medicamentos que também inibem estes sistemas, e um ajuste de dose não seria requerido. A rifampicina é um medicamento antibacteriano potente indutor da glicoproteína-P e da isozima CYP3A4. Estudos de administração múltipla de linagliptina com rifampicina mostraram uma diminuição na concentração sanguínea de linagliptina e redução da inibição da DPP-4 em 30% nos menores níveis de concentração de linagliptina. Assim sendo, espera-se que a linagliptina em combinação com indutores fortes da glicoproteína-P seja clinicamente eficaz, embora a eficácia plena possa não ser atingida. A biodisponibilidade absoluta da linagliptina é de aproximadamente 30%. Como a administração concomitante de uma refeição rica em gorduras com linagliptina não teve efeito clinicamente relevante sobre a sua concentração sanguínea, a linagliptina pode ser administrada com ou sem alimentos.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde23.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Manter à temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e manter em lugar seco.

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Comprimido revestido na cor branca, circular, biconvexo e liso.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

O comprimido de linagliptina deve ser ingerido por via oral. A dose recomendada é um comprimido de 5 mg uma vez ao dia, a qualquer hora do dia, com ou sem alimentos.

Não há necessidade de ajuste de dose para pacientes24 com disfunção renal25, disfunção hepática26 e idosos. A experiência com doentes com mais de 80 anos é limitada, consequentemente, estes doentes devem ser tratados com cuidado. Não é indicado para uso em pacientes pediátricos e adolescentes abaixo de 18 anos devido à falta de dados sobre segurança e eficácia nessa população.

Insulina5 e sulfonilureias4 são conhecidas por causar hipoglicemia14. Portanto, é preciso ter cuidado ao tomar linagliptina em associação a insulina5 ou sulfonilureia. Pode ser necessário reduzir a dose da insulina5 ou da sulfonilureia.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se uma dose for esquecida, deve ser tomada assim que você se recordar. Não se deve tomar uma dose duplicada no mesmo dia.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

A linagliptina foi estudada para o tratamento de pacientes com diabetes tipo 227 tanto sozinha quanto em combinação a outros antidiabéticos. As reações adversas abaixo relatadas são apresentadas de acordo com o tipo de tratamento e frequência:

Linagliptina 5 mg sozinha (monoterapia)

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): lipase aumentada (enzima9 que pode ser verificada num exame de sangue10 para diagnosticar alguma alteração no pâncreas6).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): nasofaringite (infecção18 de vias aéreas superiores - nariz28 e faringe29), hipersensibilidade (alergia11), tosse.

Reação com frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis): pancreatite30 (inflamação13 no pâncreas6).

Linagliptina em combinação com metformina3

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): lipase aumentada (enzima9 que pode ser verificada num exame de sangue10 para diagnosticar alguma alteração no pâncreas6).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): nasofaringite (infecção18 de vias aéreas superiores - nariz28 e faringe29), hipersensibilidade (alergia11), tosse.

Reação com frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis): pancreatite30 (inflamação13 no pâncreas6).

Linagliptina em combinação com pioglitazona

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): aumento no peso e lipase aumentada (enzima9 que pode ser verificada num exame de sangue10 para diagnosticar alguma alteração no pâncreas6).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipersensibilidade (alergia11).

Reação com frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis): nasofaringite (infecção18 de vias aéreas superiores - nariz28 e faringe29), hiperlipidemia31 (aumento dos níveis de gordura32 no sangue10 - colesterol33 e triglicérides34), tosse, pancreatite30 (inflamação13 no pâncreas6).

Linagliptina em combinação com sulfonilureia

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): lipase aumentada (enzima9 que pode ser verificada num exame de sangue10 para diagnosticar alguma alteração no pâncreas6).

Reação com frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis): nasofaringite (infecção18 de vias aéreas superiores - nariz28 e faringe29), hipersensibilidade (alergia11), hipertrigliceridemia (aumento dos níveis de triglicérides34 no sangue10), tosse, pancreatite30 (inflamação13 no pâncreas6).

Linagliptina em combinação com sulfonilureia + metformina3

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): queda dos níveis de açúcar2 no sangue10 (hipoglicemia14).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): lipase aumentada (enzima9 que pode ser verificada num exame de sangue10 para diagnosticar alguma alteração no pâncreas6).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipersensibilidade (alergia11).

Reação com frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis): nasofaringite (infecção18 de vias aéreas superiores - nariz28 e faringe29), tosse, pancreatite30 (inflamação13 no pâncreas6).

Linagliptina em combinação com insulina5

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): lipase aumentada (enzima9 que pode ser verificada num exame de sangue10 para diagnosticar alguma alteração no pâncreas6).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): nasofaringite (infecção18 de vias aéreas superiores - nariz28 e faringe29), hipersensibilidade (alergia11), tosse, pancreatite30 (inflamação13 no pâncreas6), constipação35 (prisão de ventre).

Linagliptina em combinação com metformina3 + inibidor de SGLT-2

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): lipase aumentada (enzima9 que pode ser verificada num exame de sangue10 para diagnosticar alguma alteração no pâncreas6).

Reação com frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis): nasofaringite (infecção18 de vias aéreas superiores - nariz28 e faringe29), hipersensibilidade (alergia11), tosse, pancreatite30 (inflamação13 no pâncreas6).

O evento adverso mais frequentemente relatado foi a queda dos níveis de açúcar2 no sangue10 (hipoglicemia14), observada sob a combinação tripla linagliptina mais metformina3 mais sulfonilureia, 22,9%, comparada a 14,8% de ocorrência em pacientes que usaram placebo15.

Os episódios de hipoglicemia14 nos estudos controlados por placebo15 foram leves, moderados ou graves.

Reações adversas identificadas pós-comercialização

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): rash36 (vermelhidão).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): angioedema37 (inchaço38 da língua39, lábios e garganta40), urticária41 (placas42 elevadas na pele43, geralmente com coceira), penfigóide bolhoso (bolhas grandes e muito firmes e que demoram muitos dias para se romper) e ulceração44 de boca45 (feridas na boca45).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato através do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC).

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Durante os estudos clínicos em indivíduos sadios, doses únicas de até 600 mg de linagliptina (equivalentes a 120 vezes a dose recomendada) foram bem toleradas. Não há experiência com doses acima de 600 mg em humanos.

Na eventualidade de uma superdose, você deve procurar auxílio médico imediatamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Registro M.S. nº. 1.2675.0314
Farm. Resp. Dr. Francisco Martins da Silva Filho CRF-SP 23.060

Registrado por:
NOVA QUIMICA FARMACEUTICA S/A
Av. Ceci, 820 Bairro Tamboré
CEP 06460 – 120 Barueri - SP
CNPJ: 72.593.791/0001-11
Indústria Brasileira

Fabricado por:
EMS S/A
Hortolândia – SP


SAC 0800 026 22 74

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
2 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
3 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
4 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
5 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
6 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
7 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
8 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
9 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
10 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
11 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
12 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
13 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
14 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
15 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
16 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
17 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
18 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
19 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
20 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
21 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
22 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
23 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
24 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
25 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
26 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
27 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
28 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
29 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
30 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
31 Hiperlipidemia: Condição em que os níveis de gorduras e colesterol estão mais altos que o normal.
32 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
33 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
34 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
35 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
36 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
37 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
38 Inchaço: Inchação, edema.
39 Língua:
40 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
41 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
42 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
43 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
44 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
45 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes

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