

Teutozol (Bula do profissional de saúde)
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Teutozol®
omeprazol
Cápsula 20 mg
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Cápsula dura de liberação retardada
Embalagens contendo 1 frasco com 28 e 56 cápsulas
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada Teutozol® contém:
omeprazol pellets (equivalente a 20 mg de omeprazol) | 235,30 mg |
excipiente q.s.p. | 1 cápsula |
Excipientes: manitol, sacarose, fosfato de sódio dibásico, laurilsulfato de sódio, carbonato de cálcio, hipromelose, copolímero de ácido metacrílico, dietilftalato, dióxido de titânio, talco e água de osmose1 reversa.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2
INDICAÇÕES
Tratamento das úlceras3 pépticas benignas (gástricas ou duodenais). Os resultados obtidos na úlcera duodenal4 são superiores aos obtidos na úlcera gástrica5, verificando-se índices de cicatrização de quase 100% após duas a quatro semanas de tratamento, nas doses recomendadas. Outra característica resultante dos estudos clínicos foi a eficácia do omeprazol no tratamento das úlceras3 resistentes a outros tipos de agentes antiulcerosos, embora seu papel exato, nessas condições, não tenha sido totalmente esclarecido. Os resultados sobre úlcera duodenal4, com apenas duas semanas de tratamento, evidenciaram níveis de cura geralmente superiores a 70%, acima dos observados com outros agentes anti- ulcerosos. A esofagite de refluxo6 requer períodos mais prolongados de tratamento. Mesmo assim, após quatro semanas já foram observados índices de cura superiores a 80%. Devido a suas características, o omeprazol está indicado também nos estados de hiperacidez gástrica, na prevenção de recidivas7 de úlceras3 gástricas ou duodenais e na síndrome8 de Zollinger- Ellison. O omeprazol também é indicado no tratamento de erradicação do Helicobacter pylori em esquemas de terapia múltipla e na proteção da mucosa9 gástrica contra danos causados por anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e também na esofagite de refluxo6 em crianças com mais de um ano de idade, como demonstrou estudo publicado no J. Pediatric Gastroenterol Nutr 2007; 45(1):50-5.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Efeito na secreção ácido-gástrica: o omeprazol atua de forma específica, exclusivamente nas células10 parietais, não possuindo ação sobre receptores de acetilcolina11 e histamina12, segundo estudo de Larsson et al. (1985). A inibição da secreção ácida está relacionada à área sob a curva da concentração plasmática versus tempo (ASC) de omeprazol e não à concentração plasmática real no devido tempo. Não foi observado até o momento fenômeno de taquifilaxia durante o tratamento com omeprazol, conforme estudo de Merki e Wilder-Smith (1994).
Outros efeitos relacionados à inibição ácida: durante tratamento de longo prazo, foi relatado aumento na frequência de cistos glandulares gástricos. Essas inibições são consequência fisiológica13 da inibição pronunciada da secreção ácida, são benignas e parecem ser reversíveis. A acidez gástrica14 reduzida devido a qualquer motivo, incluindo tratamento com inibidores da bomba de prótons, aumenta a contagem gástrica de bactérias normalmente presentes no trato gastrintestinal. O tratamento com medicamentos que reduzem a acidez gástrica14 pode levar ao risco um pouco maior de infecções15 gastrintestinais, como por Salmonella e Campylobacter, segundo estudo de Garcia Rodriguez e Rui Gomez (1997).
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
O omeprazol é um agente inibidor específico da bomba de prótons, quimicamente denominado como 5-metoxi-2[t2[(4-metoxi-3,5-dimetil-2-piridinil) metil] sulfinil]-1H- benzimidazol, uma mistura racêmica16 de dois enantiômeros que inibem a secreção ácida gástrica. Sua fórmula empírica é C17H19N3O3S e seu peso molecular, 345,42.
O omeprazol age por inibição da H+K+ATPase, enzima17 localizada especificamente na célula18 parietal do estômago19 e responsável por uma das etapas finais no mecanismo de produção de ácido gástrico20. Essa ação farmacológica, dose-dependente, inibe a etapa final da formação de ácido no estômago19, proporcionando assim uma inibição altamente efetiva tanto da secreção ácida basal quanto da estimulada, independentemente do estímulo. O omeprazol atua de forma específica nas células10 parietais, não possuindo ação sobre os receptores de acetilcolina11 e histamina12. A administração diária do omeprazol em dose única via oral causa rápida inibição da secreção ácida gástrica.
Absorção: a biodisponibilidade oral é cerca de 30% a 40%. Após doses orais de 20 mg a 40 mg, a biodisponibilidade absoluta é de 30–40% (comparada à administração intravenosa), sendo que essa porcentagem aumenta após administrações repetidas em cerca de 65% do estado de equilíbrio. O baixo grau de biodisponibilidade é principalmente devido ao metabolismo21 pré-sistêmico22. A biodisponibilidade do omeprazol está aumentada em cerca de 100% comparada às doses intravenosas em pacientes com doenças hepáticas23 crônicas. A biodisponibilidade do omeprazol é maior em pacientes mais velhos comparados aos pacientes mais jovens. E, em pacientes com síndrome8 Zollinger-Ellinson (68%), não foi significantemente diferente de pacientes sadios mais velhos (79%) ou mais jovens (54%). A disponibilidade média sistêmica do omeprazol oral em pacientes com insuficiência renal24 crônica (clearance de creatinina25 de 10–62 mL/min/1,43 m2) foi de 70%. A presença de alimento afeta o nível, mas não a extensão da absorção.
Distribuição: a taxa de ligação às proteínas26 plasmáticas é de 95–96%. O fármaco27 se liga principalmente à albumina28 sérica e à glicoproteína alfa-1-ácida. A ligação proteica média (95,2%) do omeprazol em pacientes com insuficiência renal24 crônica (clearance de creatinina25 de 10 mL/min/1,73 m2 a 62 mL/min/1,73 m2) não foi significantemente diferente de voluntários sadios. O volume de distribuição é de 0,34L/kg a 0,37L/kg, sendo menor em idosos do que em pacientes mais jovens. De acordo com estudo realizado, o volume de distribuição de 0,24L/kg foi relatado em pacientes mais velhos comparados aos 0,34L/kg a 0,37L/kg dos pacientes mais jovens.
Metabolismo21: após administração de omeprazol radiomarcado (intravenoso e oral), 60% da radioatividade total foi recuperada na urina29 durante as primeiras seis horas. Durante os quatro dias seguintes, 75% a 78% da dose administrada foi recuperada na urina29 e 18% a 19% nas fezes. Quantidades insignificantes do fármaco27 inalterado foram eliminadas via renal30 ou pelas fezes. Nas doses terapêuticas, o omeprazol não se apresentou como indutor enzimático dos citocromos da subfamília do P450 (CYP) isorforme S-mefenitoína hidroxilase também conhecido como CYP 2C19.
Muitos pacientes com deficiência nesse sistema enzimático serão metabolizadores lentos do omeprazol, podendo alcançar concentrações plasmáticas cinco ou mais vezes mais altas do que os pacientes com a enzima17 normal. Em pacientes idosos, o clearance plasmático do omeprazol está diminuído e a ASC da concentração plasmática está aumentada em comparação aos indivíduos jovens sadios. Alterações nesses parâmetros farmacocinéticos são próprias da redução do metabolismo21 secundário pela diminuição do fluxo e do volume sanguíneo hepático. Os metabólitos31 detectados, hidroxiomeprazol, sulfonomeprazol e sulfetomeprazol são inativos.
Eliminação: a excreção do omeprazol é predominantemente renal30 (77%). Após administração de uma dose única oral de solução de omeprazol, uma pequena quantidade do fármaco27 inalterado foi eliminada via renal30. A maior parte da dose (77%) é excretada na urina29 na forma de seis ou mais metabólitos31. A quantidade remanescente da dose foi excretada nas fezes. O clearance corpóreo total é de cerca de 500 mL/min a 600 mL/min, diminuindo para 70 mL/min em pacientes com doença hepática32 crônica e para 250 mL/min em pacientes geriátricos. A meia-vida de eliminação é cerca de meia a uma hora e aumenta para quase três horas em pacientes com doença hepática32 crônica. A meia-vida plasmática média em pacientes com insuficiência renal24 crônica (clearance de creatinina25 de 10 mL/min/1,73 m2 a 62 mL/min/1,73 m2) é de 0,6hora, não sendo significantemente diferente de voluntários sadios. A meia-vida plasmática média de 80 mg de omeprazol administrados oralmente em pacientes com síndrome8 de Zollinger-Ellinson foi de 2,4 +/- 0,5h (variação de 1,2 a 5,6 horas). Essa meia-vida é significantemente mais longa em pacientes sadios, mas não em indivíduos mais velhos.
CONTRAINDICAÇÕES
Em pacientes com hipersensibilidade ao omeprazol ou a qualquer componente de sua formulação.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
O omeprazol não provocou alterações laboratoriais relativas à função hepática32 e renal30 em indivíduos normais. Entretanto, deve ser administrado com supervisão adequada a indivíduos com função hepática32 ou renal30 alteradas.
Na terapia de longo prazo com omeprazol, há o risco de gastrite33 atrófica34. Na presença de úlcera gástrica5, a possibilidade de malignidade da lesão35 deve ser precocemente afastada, uma vez que o uso do omeprazol pode aliviar os sintomas36 e retardar o diagnóstico37 dessa doença.
Uso em idosos: embora não seja necessário ajuste de dose em pacientes idosos, o nível de eliminação estará reduzido e sua biodisponibilidade, aumentada. Os pacientes devem ser monitorados adequadamente.
Uso em pacientes com insuficiência renal24 ou hepática32: não é necessário ajuste de dosagem nos pacientes com comprometimento renal30. Em pacientes com insuficiência renal24 crônica com clearance de creatinina25 entre 10 mL/min/1,73 m2 e 62 mL/min/1,73 m2, a disposição do omeprazol não foi significantemente diferente da encontrada nos pacientes com função renal30 normal. Como os metabólitos31 do omeprazol são principalmente eliminados via hepática32, sua eliminação diminui na proporção do clearance de creatinina25 individual. Porém, a disposição do omeprazol não é afetada pelos variados graus de disfunção renal30, nos quais é compensada pela secreção biliar aumentada. É recomendado ajuste de dosagem em pacientes com disfunção hepática32, principalmente nos tratamentos de longo prazo.
Teratogenicidade, mutagenicidade e reprodução38: estudos com animais revelaram reações adversas nos fetos (teratogênicos39, embriogênicos ou outros) e não existem estudos controlados em mulheres grávidas ou mulheres em idade fértil. Estudos em animais revelaram evidência do aumento da ocorrência de dano fetal, mas sem evidência confirmada em humanos.
Gravidez40 e Lactação41
Categoria de risco na gravidez40: C
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não existem estudos adequados e bem controlados sobre o uso do omeprazol durante a gravidez40 e lactação41. Concentrações de omeprazol foram detectadas no leite materno após a administração oral de 20 mg. O pico da concentração de omeprazol no leite materno foi menor do que 7% do pico sérico. Essa concentração corresponde a 0,004 mg de omeprazol em 200 mL de leite. Tendo em vista que o omeprazol é excretado no leite materno, o risco potencial de reações adversas sérias em lactentes42 e o risco potencial de tumorigenicidade mostrado pelo omeprazol em estudos de carcinogenicidade em ratos devem ser considerados para a decisão entre interromper a amamentação43 ou o omeprazol, levando-se em conta a importância da medicação para a mãe.
Outros efeitos relacionados à inibição ácida: durante tratamento em longo prazo, foi relatado aumento na frequência de cistos glandulares gástricos. Essas inibições são consequência fisiológica13 da inibição pronunciada da secreção ácida, são benignas e parecem reversíveis. A acidez gástrica14 reduzida devido a qualquer motivo, incluindo tratamento com inibidores de bomba de prótons, aumenta a contagem gástrica de bactérias normalmente presentes no trato gastrintestinal. O tratamento com medicamentos que reduzem a acidez gástrica14 pode levar ao risco um pouco maior de infecções15 gastrintestinais por Salmonella e Campylobacter, segundo estudo de Garcia Rodriguez e Ruigomez (1977).
Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento
Atenção: este medicamento contém AÇÚCAR44, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes45.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Embora em menor proporção do que os antagonistas H2, o omeprazol também pode inibir o metabolismo21 dos fármacos que dependem do citocromo P-450 monoxigenase hepática32. Nesses casos, quando houver necessidade de administração concomitante desses tipos de fármacos, recomenda-se a adequação de suas doses. Anticoagulantes46, cumarina ou derivados da indandiona; diazepam, fenitoína e varfarina (medicamentos metabolizados por oxidação hepática32) podem ter sua eliminação retardada pelo omeprazol; benzodiazepínicos, ciclosporinas ou dissulfiram; depressores da medula óssea47 (a administração concomitante pode aumentar os efeitos leucopênicos e/ou trombocitopênicos de ambas as medicações, se necessário o uso concomitante, devem ser considerados os efeitos tóxicos); estudos de interação de omeprazol com outros fármacos indicaram que não há influência sobre: cafeína, fenacetina, teofilina, piroxicam, diclofenaco, naproxeno, propranolol, metoprolol, ciclosporina, lidocaína, quinidina, estradiol, eritromicina e budesonida; durante o tratamento concomitante de omeprazol e claritomicina, foi observado aumento nas concentrações plasmáticas de ambas as substâncias, mas não houve interação com o metronidazol ou a amoxicilina.
As combinações que contêm algumas das seguintes medicações, dependendo das quantidades presentes, podem causar alterações devido ao aumento do pH gastrintestinal pelo omeprazol, podendo resultar na redução da absorção dos seguintes fármacos: ésteres de ampicilinas; sais de ferro; itraconazol e cetoconazol.
Não foram observadas interações na administração concomitante de omeprazol com antiácidos48.
Estudos de interação de omeprazol indicaram que não há influência sobre etanol.
Não foram observadas interações na administração concomitante de omeprazol com alimentos.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (15 a 30ºc). Proteger da luz e umidade.
Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Características físicas e organolépticas: Cápsula gelatinosa dura de cor branca e roxo.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Adultos
Úlceras3 duodenais: 20 mg uma vez ao dia, antes do café da manhã, durante duas a quatro semanas.
Úlceras3 gástricas e esofagite de refluxo6: 20 mg uma vez ao dia, antes do café da manhã, durante quatro a oito semanas.
Profilaxia de úlceras3 duodenais e esofagite de refluxo6: 10 mg ou 20 mg antes do café da manhã.
Síndrome de Zollinger-Ellison49: a dosagem deve ser individualizada de maneira a se administrar a menor dose capaz de reduzir a secreção gástrica ácida abaixo de 10 mEq durante a hora anterior à próxima dose.
A posologia inicial é normalmente de 60 mg em dose única; posologias superiores a 80 mg/d devem ser administradas em duas vezes.
Esofagite de refluxo6 em crianças
- Crianças com mais de 1 ano de idade: 10 mg em dose única administrada pela manhã com o auxilio de líquido (água ou suco de frutas; mas não leite).
- Crianças acima de 20kg: 20 mg. Caso a criança tenha dificuldade para engolir, as cápsulas podem ser abertas e o seu conteúdo pode ser misturado com líquido e ingerido imediatamente. Se necessário, a dose poderá ser aumentada, a critério médico, até, no máximo, 40 mg/d.
As cápsulas devem ser tomadas imediatamente antes das refeições, preferencialmente pela manhã. Para os pacientes que tiverem dificuldade em engolir, as cápsulas podem ser abertas e os microgrânulos intactos misturados com pequena quantidade de suco de frutas ou água fria e tomadas imediatamente. Os microgrânulos não devem ser mastigados e nem misturados com leite antes da administração.
REAÇÕES ADVERSAS
Reação comum (≥ 1% e <10%) |
Cefaleia50, diarreia51, constipação52, dor abdominal, náusea53, flatulência, vômito54, regurgitação55, infecção56 do trato respiratório superior, tontura57, rash58, astenia59, dor nas costas60 e tosse. |
Reação incomum (≥ 0,1% e <1%) |
Parestesia61, sonolência, insônia, vertigem62. Aumento das enzimas hepáticas63 (alanina, aminotransferase, transaminase-glutâmico- oxalacética-sérica, transpeptidase-gamaglutamil, fosfatase alcalina64 e bilirrubina65). Erupção66 ou prurido67, urticária68, mal-estar. |
Reação rara (≥ 0,01% e <0,1%)
|
Confusão mental reversível, agitação, agressividade, depressão, alucinações69 (especialmente em estado grave), ginecomastia70, xerostomia71, trombocitopenia72, agranulocitose73, pancitopenia74, encefalopatia75 hepática32 (em pacientes com insuficiência hepática76 grave pré-existente), hepatite77 com ou sem icterícia78, insuficiência hepática76, artralgia79, fraqueza muscular, mialgia80, fotossensibilidade, eritema81 multiforme, síndrome de Stevens-Johnson82, necrólise epidérmica tóxica, alopecia83, reações de hipersensibilidade (angioedema84, febre85, broncoespasmo86, nefrite87 intersticial88, choque anafilático89), aumento da transpiração90, edema91 periférico, turvação da visão92, alteração do paladar93, hiponatremia94. |
Experiência pós-comercialização
As reações adversas descritas abaixo foram identificadas durante a comercialização de omeprazol. Estas reações foram relatadas espontaneamente por uma população de tamanho desconhecido, portanto não é possível estimar a real frequência ou estabelecer uma relação de causalidade com o medicamento.
Desordens cardíacas |
angina95, taquicardia96, bradicardia97, palpitação98. |
Desordens da pele e tecido subcutâneo99 |
eritema nodoso100, rash58, inflamação101 da pele102, petéquias103, púrpura104, pele102 seca. |
Desordens do ouvido e labirinto105 |
tinido. |
Desordens do sistema linfático106 e hematológicas |
anemia107, leucopenia108, leucocitose109, neutropenia110, anemia hemolítica111, anemia107 megaloblástica. |
Desordens do sistema nervoso112 |
tremor, letargia113. |
Desordens do sistema reprodutivo e mama114 |
dor testicular. |
Desordens do tecido115 músculo esquelético116 e conectivo |
dor nas costas60, espasmo117 muscular (cãibra), distúrbio muscular, fratura118 óssea, miosite, dor nos membros inferiores, rabdomiólise119. |
Desordens gastrintestinais |
pancreatite120, cólon121 irritável, descoloração fecal, estomatite122, colite123 microscópica, gastrite33 atrófica34, polipose glandular fúndica de estômago19, hipergastrinemia, esofagite124, duodenite, distensão abdominal. Durante o tratamento prolongado, foi observada alta frequência de aparecimento de cistos glandulares gástricos. Essas alterações são consequências fisiológicas125 da pronunciada inibição da secreção ácida, sendo benignas e parecendo reversíveis. |
Desordens genéticas, familiares ou congênitas126 |
mutação genética127. |
Desordens gerais e problemas no local de administração |
fadiga128, dor no peito129, edema91 periférico, atrofia130 da mucosa9 da língua131. |
Desordens hepatobiliares132 |
necrose133 hepática32, doença hepatocelular,doenç a colestática. |
Desordens metabólicas e nutricionais |
Hipomagnesemia, hipoglicemia134, hipercalemia135, diminuição da absorção de vitamina136 B12, anorexia137. |
Desordens oculares |
diplopia138, irritação e inflamação101 ocular, síndrome8 do olho139 seco, atrofia130 óptica, neuropatia140 óptica isquêmica anterior e neurite141 óptica. |
Desordens psiquiátricas |
desordens psiquiátricas, desordens do sono, apatia142, nervosismo, ansiedade, sonhos anormais. |
Desordens renais e urinárias |
polaciúria, nefrite87 intersticial88, piúria microscópica, proteinúria143, hematúria144, glicosúria145, lesões146 renais, dificuldade urinária. |
Desordens respiratórias, torácicas e mediastinais |
epistaxe147, dor de garganta148, dispneia149. |
Desordens vasculares150 |
hipotensão151, vasculite152 leucoclástica cutânea153. |
Infecções15 e infestações |
infecções15 do trato urinário154, pneumonia155, candidíase156 esofágica, diarreia51 por Clostridium difficile, superinfecção157. |
Investigação |
creatinina25 sérica elevada, aumento da pressão arterial158, aumento de peso. |
Lesão35, envenenamento ou complicações por procedimentos |
efeito carcinogênico. |
Neoplasias159 benignas, malígnas e indefinidas
Câncer160 gastroduodenal tem sido reportado em pacientes com síndrome8 ZE em tratamentos longos com omeprazol e acredita-se ser uma manifestação da doença subjacente, que é conhecido por estar associado com tais tumores.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Doses únicas orais de até 160 mg foram bem toleradas. Os relatos de superdose em humanos referem-se a doses acima de 2.400 mg (120 vezes a dose clínica recomendada). As manifestações foram variáveis e incluíram confusão, sonolência, visão92 embaçada, taquicardia96, náusea53, vômito54, diaforese161, flushing, dor de cabeça162, boca163 seca e outras reações similares às observadas na experiência clínica. Os sintomas36 foram transitórios e nenhum efeito clínico sério foi relatado quando o omeprazol foi tomado sozinho. Não há antídoto164 específico para o omeprazol, ele é extensivamente metabolizado pelas proteínas26 plasmáticas e não é facilmente dialisável. Na ocorrência de superdose, deve ser adotado tratamento de suporte e sintomático165. Doses únicas de omeprazol a 1.350 mg/kg, 1.139 mg/kg e 1.200 mg/kg foram letais em camundongos, ratos e cachorros, respectivamente. Os animais apresentaram sedação166, ptose167, tremores, convulsões e atividade reduzida da temperatura corporal e respiratória.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
M.S. no 1.0370.0675
Farm. Resp.: Andreia Cavalcante Silva CRF-GO no 2.659
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A.
CNPJ – 17.159.229/0001 -76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 – DAIA
CEP 75132-140 – Anápolis – GO
Indústria Brasileira
SAC 0800 62 1800
