Preço de Vibradoxin em Fairfield/SP: R$ 37,46

Bula do paciente Bula do profissional

Vibradoxin
(Bula do profissional de saúde)

SANDOZ DO BRASIL INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 28/04/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Vibradoxin®
doxiciclina monoidratada
Comprimidos solúveis 100 mg

Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido solúvel
Embalagem contendo 15 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 8 ANOS

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Vibradoxin® 100 mg contém:

doxiciclina monoidratada (equivalente a 100 mg de doxiciclina) 104,1 mg
excipientes q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, óleo vegetal hidrogenado, povidona, dióxido de silício, estearato de magnésio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSINAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

Tratamento

Vibradoxin® é indicado no tratamento das seguintes infecções2:

  • Febre3 das Montanhas Rochosas, febre tifoide4 e do grupo tifoide, febre3 Q, rickettsiose e febre3 do carrapato causada por Rickettsia;
  • Infecção5 respiratória causada por Mycoplasma pneumoniae; Psitacose causada por Chlamydia psittaci;
  • Linfogranuloma venéreo causado por Chlamydia trachomatis;
  • Uretrite6 não complicada, endocervicites ou infecções2 retais em adultos causadas por Chlamydia trachomatis;
  • Tracoma causado por Chlamydia trachomatis, embora o agente infeccioso não seja sempre eliminado como observado pela imunofluorescência.
  • A conjuntivite7 de inclusão causada por Chlamydia trachomatis pode ser tratada com Vibradoxin® oral isolada ou em associação com agentes tópicos.
  • Orquiepididimite8 aguda, causada por Chlamydia trachomatis ou Neisseria gonorrhoeae. Granuloma9 inguinal (donovanose) causado por Calymmatobacterium granulomatis; Estágios iniciais (I e II) da doença de Lyme causado por Borrelia burgdorferi;
  • Febre3 recorrente causada por Borrelia recurrentis transmitida pelo piolho;
  • Febre3 recorrente causada por Borrelia duttonii transmitida pelo carrapato; Uretrite6 não gonocócica causada por Ureaplasma urealyticum (micoplasma-T);

Vibradoxin® também é indicado para o tratamento de infecções2 causadas pelos seguintes microrganismos Gram-negativos:

  • Acinetobacter spp.;
  • Bacteroides spp.;
  • Fusobacterium spp.;
  • Brucelose causada por Brucella spp. (em associação a estreptomicina);
  • Peste causada por Yersinia pestis;
  • Tularemia10 causada por Francisella tularensis;
  • Bartonelose causada por Bartonella bacilliformis;
  • Campylobacter fetus;

Uma vez que muitas cepas11 dos seguintes grupos de microrganismos têm demonstrado serem resistentes às tetraciclinas, recomendam-se testes de suscetibilidade e cultura.

Quando os testes bacteriológicos indicarem suscetibilidade adequada ao fármaco12, Vibradoxin® é indicado para o tratamento de infecções2 causadas pelos seguintes microrganismos Gram-negativos:

  • Shigella spp.;
  • Gonorreia13 não complicada causada por Neisseria gonorrhoeae;
  • Infecções2 respiratórias causadas por Haemophilus influenzae;
  • Infecções2 respiratórias e urinárias causadas por Klebsiella spp.;
  • Escherichia coli;
  • Enterobacter aerogenes;
  • Moraxella catarrhalis.

Vibradoxin® é indicado para o tratamento de infecções2 causadas pelos seguintes microrganismos Gram-positivos quando os testes bacteriológicos indicarem suscetibilidade adequada ao fármaco12:

Streptococcus spp.: uma certa porcentagem de cepas11 de Streptococcus pyogenes e Streptococcus faecalis tem sido resistente às tetraciclinas. As tetraciclinas não devem ser utilizadas em infecções2 estreptocócicas, a menos que os microrganismos tenham demonstrado suscetibilidade às mesmas. Carbúnculo (antraz maligno) causado por Bacillus anthracis, incluindo carbúnculo adquirido por inalação após exposição: para reduzir a incidência14 ou progressão da doença após a exposição ao Bacillus anthracis disperso no ar.

Em infecções2 do trato respiratório superior devido a estreptococos beta-hemolíticos do grupo A, a penicilina é o fármaco12 usual de escolha, incluindo a profilaxia da febre reumática15. Isto inclui:

  • Infecções2 do trato respiratório superior causadas por Streptococcus pneumoniae;
  • Em infecções2 de pele16, tecidos moles e em infecções2 respiratórias devido a Staphylococcus aureus. As tetraciclinas não são os fármacos de escolha no tratamento de infecções2 estafilocócicas.

Quando a penicilina é contraindicada, o Vibradoxin® é um fármaco12 alternativo no tratamento de: Actinomicose causada por Actinomyces spp.; Infecções2 causadas por Clostridium spp.; Sífilis17 causada por Treponema pallidum e bouba causada por Treponema pertenue; Listeriose causada por Listeria monocytogenes; Infecção5 de Vincent (gengivite18 ulcerativa aguda com necrose19) causado por Leptotrichia buccalis (anteriormente Fusobacterium fusiform).

Tratamentos adjuvantes

Em amebíase intestinal aguda, o Vibradoxin® pode ser útil como adjuvante aos amebicidas.

Em acne20 grave, causada por Acne20 vulgaris, o Vibradoxin® pode ser útil como terapia adjuvante.

Tratamento e profilaxia

Vibradoxin® é indicado na profilaxia e no tratamento das seguintes infecções2: Malária causada por Plasmodium falciparum (em áreas com malária P. falciparum resistente à cloroquina); Leptospirose causada pelo gênero Leptospira; Cólera21 causada por Vibrio cholerae.

Profilaxia

Vibradoxin® é indicada para a profilaxia das seguintes condições: Tifo causado por Rickettsia tsutsugamushi; Diarreia22 de viajantes causada por Escherichia coli enterotoxigênica.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estudos Clínicos Infecções2 Respiratórias

Em estudo com 277 pacientes a doxiciclina (100 a 200 mg, ao dia) mostrou-se tão efetiva quanto a amoxicilina (250 a 500 mg, a cada 8 horas), ambas usadas por 14 dias, para o tratamento de bronquite aguda23 ou crônica, pneumonia24 e sinusite25. A taxa de cura foi comparável nos dois braços do estudo.

A comparação do tratamento de bronquite e pneumonia24 com ciprofloxacino (250 mg, a cada 12 horas) versus doxiciclina (100 mg, a cada 12 horas) mostrou taxas de resposta clínica de 96,4% e 100%, respectivamente.

A doxiciclina (200 mg/dia, por 10 dias) tem eficácia comparável a roxitromicina (150 mg a cada 12 horas, por 10 dias) no tratamento de infecções2 do trato respiratório inferior por Haemophilus influenzae, Legionella spp., Mycoplasma pneumoniae, Streptococcus pneumoniae e Chlamydia psittaci. As taxas de resposta clínica da roxitromicina variaram de 69% a 100% comparada com 79% a 100% da doxiciclina. Foram observadas baixas incidências de eventos adversos com os dois fármacos.

Doença Inflamatória Pélvica26 (DIP)

A doxiciclina (100 mg, a cada 12 horas) associada à amoxicilina/ácido clavulânico (625 mg a cada 8 horas), ambos por via oral por 14 dias, é um tratamento eficaz para doença inflamatória pélvica26, entretanto, a frequência de eventos adversos gastrintestinais pode limitar seu uso.

Quando a combinação endovenosa de doxiciclina (100 mg, a cada 12 horas) e cefoxitina (2 g, a cada 6 horas) foi comparada com clindamicina (600 a 900 mg, a cada 6–8 horas) e um aminoglicosídeo (amicacina, 7,5 mg/kg, a cada 12 horas, ou gentamicina, 2 mg/kg na primeira dose, seguido de 1,5 mg/kg, a cada 8 horas) endovenosos em pacientes internados com doença inflamatória pélvica26, não foi observada diferença significativa nas taxas de cura. As pacientes receberam os fármacos por via endovenosa por no mínimo 4 dias e após a alta completaram 10 a 14 dias de tratamento, por via oral, com doxiciclina (100 mg, a cada 12 horas) ou clindamicina (300 a 450 mg, 4 vezes ao dia).

A doxiciclina (200 mg na primeira dose e a seguir 100 mg/dia) e pefloxacino (800 mg/dia) são igualmente efetivos para o tratamento da doença inflamatória pélvica26, quando usados em combinação com metronidazol (500 mg a cada 8 horas), segundo estudo duplo-cego27 randomizado28 com 40 pacientes que receberam o tratamento por 10 a 14 dias. A condição das pacientes determinou se a medicação seria administrada oral ou intravenosamente. Ao fim do tratamento, 9 pacientes tratadas com pefloxacino e 7 com doxiciclina foram curadas.

Infecções2 Sexualmente Transmissíveis

A doxiciclina (100 mg, a cada 12 horas por 7 dias) tem eficácia semelhante a da azitromicina (1 g, dose única) para o tratamento de infecções2 por Chlamydia trachomatis. Outro estudo randomizado29 que envolveu 182 pacientes mostrou que a efetividade destes mesmos 3 tratamentos (doxiciclina, azitromicina dose única e azitromicina 3 dias) é eficaz contra doenças sexualmente transmissíveis causadas por Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis ou Ureaplasma urealyticum.

A comparação entre doxiciclina (100 mg, a cada 12 horas) e ofloxacino (300 mg, a cada 12 horas), ambos usados por via oral durante 7 dias, para o tratamento de uretrite6 não gonocócica e infecções2 por Chlamydia trachomatis mostrou que estas 2 opções são igualmente eficazes.

Infecções2 de pele16/acne20

Um trabalho randomizado28, duplo-cego foi conduzido para comparar a eficácia de azitromicina e doxiciclina em acne20 vulgar. 51 pacientes foram randomizados para receber azitromicina 500 mg/d por 3 dias consecutivos por semana no primeiro mês, por 2 dias consecutivos por semana no segundo mês e 1 dia por semana no terceiro mês. O outro grupo recebeu doxiciclina 100 mg duas vezes ao dia nos primeiro e segundo mês e uma vez ao dia no terceiro mês. Melhora estatisticamente significativa para as lesões30 faciais foi observada em ambos os grupos. Assim, o estudo indicou que a azitromicina foi tão efetiva quanto à doxiciclina no tratamento de acne20.

A doxiciclina (50 mg/dia por 11 a 14 semanas) é tão eficaz quanto a minociclina (50 mg a cada 12 horas por 10 a 15 semanas) para o tratamento da acne20 vulgar, segundo um estudo controlado realizado com 43 pacientes. O resultado do tratamento foi considerado excelente a bom em 73% dos que usaram doxiciclina vs 84% dos que usaram minociclina.

Para tratamento de infecções2 de pele16 e tecidos moles (pioderma, erisipela31, dermatite32) por Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes a doxiciclina (200 mg/dia, por 10 dias) mostrou-se tão eficaz quanto a roxitromicina (150 mg a cada 12 horas por 10 dias). A taxa de cura clínica foi de 82% para doxiciclina e 92% para roxitomicina, cujas diferenças não são significativas.

Malária

Resultados significativos foram observados com atovaquona/doxiciclina (500/100 mg a cada 12 horas por 3 dias, 91% de taxa de cura) comparado com atovaquona/proguanil (1000/400 mg 1 vez ao dia por 3 dias, 100% de taxa de cura) em pacientes com malária falciparum multirresistente, numa comparação não randomizada, na Tailândia. O tempo para resolução da febre3 foi semelhante nos dois regimes.

A doxiciclina (100 mg/dia para crianças com peso superior a 40 kg e 50 mg/dia para os pesos inferiores) mostrou-se um agente profilático superior a cloroquina (225 mg/semana) contra malária por Plasmodium falciparum em um estudo randomizado29 que envolveu 188 escolares de áreas endêmicas da Tailândia.

Um estudo duplo-cego27, prospectivo33, placebo34 controlado envolvendo 232 voluntários realizado no Kenya, com taxa de 92% dos voluntários concluindo o estudo no período de 10 semanas, apresentou os resultados de eficácia para profilaxia de 82,7% no grupo de azitromicina 250 mg dose diária, 64,2% no grupo de azitromicina 1000 mg dose semanal, e 92,6% no grupo de doxiciclina 100 mg dose diária, concluindo que tanto a doxiciclina diária quanto a azitromicina diária são eficazes e bem tolerados como profilaxia de Malária.

Outro estudo, duplo-cego, randomizado28, placebo34 controlado envolvendo 204 soldados voluntários realizado na Indonésia, com taxa de 92% dos voluntários concluindo o estudo no período de 13 semanas, apresentou resultados de eficácia para profilaxia de 100% no grupo mefloquina 250 mg dose diária, e 99% no grupo doxiciclina 100 mg dose diária, concluindo que tanto a doxiciclina quanto a mefloquina são eficazes e bem tolerados como profilaxia de malária em soldados nesta área.

Cólera21

Em um estudo duplo-cego27, randomizado28, controlado, 261 pacientes com idade acima de 15 anos, receberam dose única de doxiciclina (200 ou 300 mg) ou doses múltiplas de tetraciclina (500 mg a cada 6 horas). Concluiu-se que dose única de 300 mg de doxiciclina foi tão eficaz quanto doses padrões múltiplas de tetraciclina.

Doença de Lyme

Em um estudo randomizado29, multicêntrico e aberto foi realizado a fim de comparar as eficácias de azitromicina e doxiciclina no tratamento de pacientes com a doença de Lyme associada com eritema35 migrans. 88 pacientes foram envolvidos, sendo 48 tratados com azitromicina, 500 mg duas vezes no 1º dia, seguidos de 500 mg uma vez por dia para os próximos 4 dias ou doxiciclina (40 pacientes) 100 mg duas vezes por 14 dias. A azitromicina (uma dose total de 3 g) é igualmente eficaz à doxiciclina como tratamento padrão para eritema35 migrans em pacientes adultos.

Febre3 Q

Um estudo comparativo seguiu 35 pacientes com endocardite36-Febre3 Q comparando doxiciclina/ofloxacino (100 mg a cada 12 horas/200 mg a cada 8 horas) com doxiciclina/hidroxicloroquina (100 mg a cada 12 horas/200 mg a cada 8 horas). Observou-se que a opção doxiciclina/hidroxicloroquina trata mais rapidamente o quadro (em média 18 meses vs 55 meses) e diminui o número de recaídas.

Sífilis17

A doxiciclina é a opção recomendada para o tratamento de sífilis17 em pacientes com hipersensibilidade à penicilina.

Em um estudo que acompanhou 51 pacientes tratados com doxiciclina (200 mg/dia em 2 doses, durante 28 dias) em cursos repetidos 3 ou 4 vezes ao longo de um ano observou taxa de cura de 100% nos portadores da forma primária, 60% da forma secundária, 68% da terciária em adultos e 90% em sífilis17 congênita37.

Referências

  1. J. G. Richards. Doxycycline and amoxycillin in respiratory infections: a comparative assessment in general practice Current Medical Research & Opinion. 6 (6) pp. 393–7; 1980.
  2. P. M. Bantz, J. Grote, W. Peters-Haertel, J. Stahmann, J. Timm, R. Kasten and H. Bruck. Low-dose ciprofloxacin in respiratory tract infections. A randomized comparison with doxycycline in general practice. American Journal of Medicine. 82 (4 A) pp. 208–210; 1987.
  3. J. Marsac, G. Akoun, P. Balmes, P. Butaeye, J. Charpin, J. Corroler, G. Courty, A. Depierre, P. Dournovo, R. Druart, R. Dumont, A. Emonot, C. Fabre, P. Freour, P. Guibout, C. Janbon, J. Kermarec, P. Lamy, V. Macquet and D. Patte. Multicentre comparative study of the efficacy and safety of roxithromycin and doxycycline in the treatment of lower respiratory tract infection. British Journal of Clinical Practice. 42 (SUPPL. 55) pp. 100–101; 1988.
  4. Hanssen P. Wolner, J. Paavonen, N. Kiviat, D. Landers, R. L. Sweet and D. A. Eschenbach. Ambulatory Treatment of Suspected Pelvic Inflammatory Disease with Augmentin, with or without Doxycycline Am. J. Obstet.Gynecol. 158 (3) pp. Pt. 1; 1988.
  5. B. Maria, A. Dublanchet, J. Strecker, N. Dennemark, A. Genazzani, P. Fioretti, M. Schoon, C. Ponte, J. X. Montosa, M. D. J. Cami, E. F. Torrus, P. De la Fuente Perez, A. R. N. Belaustegui, J. M. E. Salinas, A. Fetih, H. Hren-Vencelj, B. Stanimirovic, L. Krstic, L. Ivanovic, M. L. Noah and et al. Comparative evaluation of clindamycin/gentamicin and cefoxitin/doxycycline for treatment of pelvic inflammatory disease: A multi- center trial Acta Obstetricia et Gynecologica Scandinavica. 71 (2) pp. 129–134; 1992.
  6. E. H. Witte, A. A. W. Peters, I. B. C. Smit, M. C. G. J. Van der Linden, R. P. Mouton, J. W. M. Van der Meer and E. J. M. Van Erp Abstract. A comparison of pefloxacin/metronidazole and doxycycline/metronidazole in the treatment of laparoscopically confirmed acute pelvic inflammatory disease European Journal of Obstetrics Gynecology and Reproductive Biology. 50 (2) pp. 153–158; 1993.
  7. A. Nilsen, A. Halsos, A. Johansen, E. Hansen, E. Torud, D. Moseng, G. A double blind study of single dose azithromycin and doxycycline in the treatment of chlamydial urethritis in males. Genitourinary Medicine. 68 (5) pp. 325–7; 1992.
  8. O. Steingrimsson, J. H. Olafsson, H. Thorarinsson, R. W. Ryan, R. B. Johnson and R. C. Tilton. Azithromycin in the treatment of sexually transmitted disease Journal of Antimicrobial Chemotherapy. 25 Suppl A pp. 109- 14; 1990.
  9. Multicenter randomized trial of ofloxacin versus cefoxitin and doxycycline in outpatient treatment of pelvic inflammatory disease Southern Medical Journal. 86 (6) pp. 604–610; 1993.
  10. S. Kus, D. Yucelten and A. Aytug. Comparison of efficacy of azithromycin vs. doxycycline in the treatment of acne20 vulgaris Clinical & Experimental Dermatology. 30 (3) pp. 215–20; 2005.
  11. P. V. Harrison. A comparison of doxycycline and minocycline in the treatment of acne20 vulgaris Clinical and Experimental Dermatology. 13 (4) pp. 242–244; 1988.
  12. P. Agache, P. Amblard, G. Moulin, H. Barriere, L. Texier and C. Beylot. Roxithromycin in Skin and Soft Tissue Infections J.Antimicrob.Chemother. 20 pp. Suppl. B; 1987.
  13. Sornchai Looareesuwan, Chaisin Viravan, H. Kyle Webster, Dennis E. Kyle, David B. Hutchinson, and Craig J. Canfield. Clinical studies of atovaquone, alone or in combination with other antimalarial drugs, for treatment of acute uncomplicated malaria in Thailand. Am. J. Trop. Med. Hyg., 54(1):62–66. 1996.
  14. Aaron L. Baggish and David R. Hill. Antiparasitic Agent Atovaquone. Antimicrobial agents and chemotherapy, Vol. 46, No. 5, p. 1163–1173. 2002.
  15. Andersen, S. L., A. J. Oloo, D. M. Gordon, O. B. Ragama, G. M. Aleman, J. D. Berman, D. B. Tang, M. W. Dunne, and G. D. Shanks. Successful double-blinded, randomized, placebo34-controlled field trial of azithromycin and doxycycline as prophylaxis for malaria in western Kenya. Clin. Infect. Dis. 26:146–150. 1998.
  16. Ohrt, C., T. L. Richie, H. Widjaja, D. Shanks, J. Fitriadi, D. J. Fryauff, J. Handschin, D. Tang, B. Sandjaja, E. Titra, L. Hadiarso, G. Watt, and F. S. Wignall. Mefloquine compared with doxycycline for the prophylaxis of malaria in Indonesian soldiers. A randomized, double-blind, placebo34- controlled trial. Ann. Intern. Med. 126:963–972. 1997.
  17. A. N. Alam, N. H. Alam, T. Ahmed and D. A. Sack. Randomised double blind trial of single dose doxycycline for treating cholera in adults BMJ. 300 (6740) pp. 1619–21; 1990.
  18. B. Barsic, T. Maretic, L. Majerus and J. Strugar. Comparison of azithromycin and doxycycline in the treatment of erythema migrans. Infection. 28 (3) pp. 153–6; 2000.
  19. D. Raoult, P. Houpikan, Dupont H. Tissot, J. M. Riss, Dijane J. Arditi and P. Brouqui. Treatment of Q fever endocarditis. Comparison of 2 regimens containing doxycycline and ofloxacin or hydroxychloroquine. Arch.Intern.Med. 159 (2) pp. 167–73; 1999.
  20. Y. Onoda. Therapeutic effect of oral doxycycline on syphilis. British Journal of Venereal Diseases. 55 (2) pp. 110–5; 1979.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

A doxiciclina é primariamente bacteriostática e acredita-se que exerça sua ação antimicrobiana pela inibição da síntese proteica. A doxiciclina é ativa contra uma ampla variedade de microrganismos Gram-positivos e Gram- negativos, incluindo:

Bactérias Gram-negativas

  • Acinetobacter spp. (anteriormente Mima e Herellea spp.)
  • Bacteroides spp.
  • Bartonella bacilliformis
  • Brucella spp.
  • Calymmatobacterium granulomatis
  • Campylobacter fetus
  • Enterobacter aerogenes
  • Escherichia coli
  • Francisella tularensis (anteriormente Pasteurella tularensis)
  • Haemophilus ducreyi
  • Haemophilus influenzae
  • Klebsiella spp.
  • Moraxella catarrhalis
  • Neisseria gonorrhoeae
  • Shigella spp.
  • Vibrio cholera (anteriormente Vibrio comma)
  • Yersinia pestis (anteriormente Pasteurella pestis)

Bactérias Gram-positivas

  • Streptococo alfa-hemolítico (grupo viridans)
  • Grupo enterococo (S. faecalis e S. faecium)
  • Streptococcus pneumoniae
  • Streptococcus pyogenes

Outros microrganismos

  • Actinomyces spp.
  • Bacillus anthracis
  • Balantidium coli
  • Borrelia burgdorferi
  • Borrelia duttonii
  • Borrelia recurrentis
  • Chlamydia psittaci
  • Chlamydia trachomatis
  • Clostridium spp.
  • Entamoeba spp.
  • Fusobacterium spp.
  • Leptotrichia buccalis (anteriormente Fusobacterium fusiforme)
  • Leptospira spp.
  • Listeria monocytogenes
  • Mycoplasma pneumoniae
  • Plasmodium falciparum (somente formas eritrocíticas assexuadas)
  • Propionibacterium acnes
  • Rickettsia
  • Treponema pallidum
  • Treponema pertenue
  • Ureaplasma urealyticum

Propriedades Farmacocinéticas

As tetraciclinas são prontamente absorvidas e se ligam em grau variável às proteínas38 plasmáticas. São concentradas pelo fígado39 na bile40 e excretadas na urina41 e fezes em altas concentrações e sob a forma biologicamente ativa. A doxiciclina é praticamente toda absorvida após a administração oral. Os estudos realizados até o momento indicam que a absorção da doxiciclina, ao contrário de outras tetraciclinas, não é acentuadamente influenciada pela ingestão de alimentos ou leite.

Após a administração de 200 mg de doxiciclina a voluntários adultos sadios, o pico médio dos níveis séricos foi de 2,6 mcg/mL após 2 horas, diminuindo para 1,45 mcg/mL em 24 horas. A excreção renal42 de doxiciclina é de aproximadamente 40% após 72 horas em indivíduos com a função renal42 normal (clearance de creatinina43 em cerca de 75 mL/min). Esta porcentagem d e ex creção pode ser reduzida para um intervalo tão baixo como 1–5% após 72 horas em indivíduos com insuficiência renal44 grave (clearance de creatinina43 inferior a 10 mL/min). Os estudos não demonstraram diferença significativa na meia-vida sérica da doxiciclina (em um intervalo de 18 a 22 horas) em indivíduos com função renal42 normal e com insuficiência renal44 grave.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Não foram conduzidos estudos em longo prazo em animais para avaliar o potencial carcinogênico de doxiciclina.

Entretanto, foi evidenciada uma atividade oncogênica em ratos nos estudos com os seguintes antibióticos: oxitetraciclina (tumor45 adrenal e pituitário) e minociclina (tumor45 tireoidiano).

Do mesmo modo, embora estudos de mutagenicidade com doxiciclina não tenham sido conduzidos, foram relatados em ensaios in vitro com células46 de mamíferos resultados positivos com antibióticos relacionados (tetraciclina, oxitetraciclina).

A administração oral de doxiciclina em altas doses como 250 mg/kg/dia não teve efeito aparente na fertilidade de ratas. Efeitos na fertilidade masculina não foram estudados.

CONTRAINDICAÇÕES

Vibradoxin® é contraindicada a pacientes com conhecida hipersensibilidade à doxiciclina, qualquer componente da fórmula ou qualquer tetraciclina.

Este medicamento é contraindicado para uso por gestantes e lactantes47. Este medicamento é contraindicado para menores de 8 anos de idade.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Uso em Crianças

Assim como ocorre com outras tetraciclinas, a doxiciclina forma um complexo cálcico estável em qualquer tecido ósseo48 em formação. Foi observada uma redução no índice de crescimento da fíbula49 em prematuros, aos quais foram administradas doses orais de 25 mg/kg de tetraciclina, a cada 6 horas. Esta reação mostrou ser reversível com a descontinuação do medicamento.

O uso de medicamentos da classe das tetraciclinas durante o desenvolvimento da dentição50 (segunda metade da gravidez51, primeira infância e crianças até os 8 anos de idade) pode causar descoloração permanente dos dentes (amarelo-cinza-amarronzado). Esta reação adversa é mais comum durante tratamentos prolongados, mas foi observada em tratamentos repetidos a curto prazo. Hipoplasia52 do esmalte53 dental também foi relatada. Usar a doxiciclina em pacientes pediátricos de 8 anos de idade ou menores, somente quando se espera que os benefícios potenciais superem os riscos em condições graves ou com risco de vida (por exemplo, antraz, febre3 maculosa), particularmente quando não há terapias alternativas.

Geral

Reações cutâneas54 graves, tais como dermatite32 esfoliativa, eritema multiforme55, síndrome de Stevens-Johnson56, necrólise epidérmica tóxica57, e reação medicamentosa com eosinofilia58 e sintomas59 sistêmicos60 (DRESS), foram relatadas em pacientes recebendo doxiciclina (vide item 9. Reações Adversas). Em caso de reações cutâneas54 graves ocorrerem, a doxiciclina deve ser descontinuada imediatamente e terapia apropriada deve ser instituída.

Hipertensão61 intracraniana benigna (pseudotumor cerebral) tem sido associada com o uso de tetraciclinas incluindo a doxiciclina. A hipertensão61 intracraniana benigna (pseudotumor cerebral) é geralmente transitória, no entanto, casos de perda visual permanente secundária à hipertensão61 intracraniana benigna (pseudotumor cerebral) têm sido relatados com tetraciclinas, incluindo a doxiciclina. Se o distúrbio visual ocorrer durante o tratamento, uma rápida avaliação oftalmológica é justificada. Uma vez que a pressão intracraniana pode permanecer elevada por semanas após cessação do medicamento, os pacientes devem ser monitorados até que se estabilizem. O uso concomitante de isotretinoína e doxiciclina deve ser evitado porque a isotretinoína também é conhecida por causar hipertensão61 intracraniana benigna (pseudotumor cerebral).

Colite62 pseudomembranosa tem sido relatada com aproximadamente todos os agentes antibacterianos, incluindo doxiciclina, e variou em gravidade de leve até risco à vida. É importante considerar o diagnóstico63 em pacientes que apresentam diarreia22 subsequente à administração de agentes antibacterianos.

Diarreia22 associada à Clostridium difficile (CDAD) foi relatada com o uso de quase todos os agentes antibacterianos, incluindo doxiciclina e pode variar em gravidade de diarreia22 leve a colite62 fatal. O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do cólon64, resultando em um supercrescimento de C. difficile.

As toxinas65 A e B produzidas por C. difficile contribuem para o desenvolvimento de CDAD. Hipertoxina produzida por cepas11 de C. difficile resultam em aumento da morbidade66 e mortalidade67, uma vez que estas infecções2 podem ser refratárias68 à terapia antimicrobiana e podem requerer colectomia. CDAD deve ser considerada em todos os pacientes que apresentam diarreia22 após o uso de antibióticos. Cuidadoso histórico médico é necessário uma vez que há relatos que CDAD pode ocorrer em até dois meses após a administração de agentes antibacterianos.

O uso de antibióticos pode ocasionalmente resultar no supercrescimento de microrganismos não suscetíveis, incluindo fungos. Portanto é essencial a constante observação do paciente. Caso apareçam microrganismos resistentes, o antibiótico deve ser descontinuado e terapia adequada instituída.

Casos de esofagite69 e ulcerações70 esofágicas foram relatados em pacientes que receberam medicamentos na forma de cápsulas e comprimidos da classe das tetraciclinas, incluindo a doxiciclina. A maior parte destes pacientes tomou a medicação imediatamente antes de se deitar.

A ação antianabólica das tetraciclinas pode causar um aumento do nitrogênio ureico sanguíneo. Estudos realizados até o momento indicam que esta ação antianabólica não ocorre com o uso da doxiciclina em pacientes com comprometimento da função renal42.

Anormalidades na função hepática71 foram raramente relatadas e foram causadas tanto pela administração oral como pela parenteral de tetraciclinas, incluindo a doxiciclina.

Em tratamentos prolongados, uma avaliação laboratorial periódica dos sistemas orgânicos incluindo hematopoiético, renal42 e hepático deverá ser realizada.

A fotossensibilidade manifestada por uma reação de queimadura solar exagerada tem sido observada em alguns indivíduos tomando as tetraciclinas, incluindo a doxiciclina. Os pacientes susceptíveis a exposição à luz solar direta ou à luz ultravioleta devem ser avisados que esta reação pode ocorrer com medicamentos como a tetraciclina, e tratamento deve ser interrompido aos primeiros indícios de eritema35 cutâneo72.

Ao se tratar pacientes portadores de doenças venéreas quando se suspeita de sífilis17 coexistente, procedimentos de diagnóstico63 adequado, incluindo microscopia em campo escuro devem ser utilizados. Em todos os casos testes sorológicos devem ser realizados mensalmente, durante pelo menos quatro meses.

Infecções2 devido a estreptococos beta-hemolíticos do grupo A devem ser tratadas por no mínimo 10 dias.

Informação para o paciente

Todos os pacientes em tratamento com doxiciclina devem ser avisados:

  • A evitar exposição excessiva à luz solar ou à luz ultravioleta artificial durante o tratamento com doxiciclina e o tratamento deve ser descontinuado se ocorrer fototoxicidade (por ex. erupções cutâneas54). O uso de protetores ou bloqueadores solares deve ser considerado.
  • A beber bastante líquido junto com o medicamento para reduzir o risco de irritação e ulcerações70 no esôfago73.
  • A absorção das tetraciclinas é reduzida quando usada com o subsalicilato de bismuto.
  • O uso de doxiciclina pode aumentar a incidência14 de candidíase74 vaginal.

Fertilidade, Gravidez51 e Lactação75

Vibradoxin® não foi estudado em pacientes grávidas. Não deve ser utilizada em gestantes a menos que, no julgamento do médico, o potencial benefício supere o risco (vide item 5 – Advertências e Precauções - Uso em crianças).

Resultados de estudos animais indicam que as tetraciclinas atravessam a barreira placentária, são encontradas nos tecidos fetais e podem ter efeitos tóxicos no desenvolvimento do feto76 (geralmente relacionados ao retardo no desenvolvimento esquelético). Evidências de embriotoxicidade também foram observadas em animais tratados no período inicial da gestação.

Vibradoxin® é um medicamento classificado na categoria D de risco na gravidez51. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. A paciente deve informar imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez51.

Assim como ocorre com outras tetraciclinas, a doxiciclina forma um complexo cálcico estável em qualquer tecido ósseo48 em formação. Foi observada uma redução no índice de crescimento da fíbula49 em prematuros, aos quais foram administradas doses orais de 25 mg/kg de tetraciclina a cada 6 horas. Esta reação mostrou ser reversível com a descontinuação do medicamento (vide item 5 – Advertências e Precauções – Uso em Crianças).

A doxiciclina deve ser evitada em lactantes47. As tetraciclinas, incluindo a doxiciclina, são encontradas no leite de lactantes47 que estejam utilizando medicamentos pertencentes a esta classe.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas

O efeito do Vibradoxin® na habilidade de dirigir e operar máquinas pesadas não foi estudado. Não há evidências sugerindo que a doxiciclina afete estas habilidades.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Foram relatados prolongamentos no tempo de protrombina77 em pacientes utilizando varfarina e doxiciclina. Em virtude das tetraciclinas demonstrarem deprimir a atividade protrombínica do plasma78, pacientes que estiverem tomando anticoagulantes79 podem necessitar de uma redução na dosagem dos mesmos.

Tendo em vista que os medicamentos bacteriostáticos podem interferir na ação bactericida da penicilina, é aconselhável evitar a administração de doxiciclina juntamente com penicilina.

A absorção das tetraciclinas é prejudicada por: antiácidos80 que contenham alumínio, cálcio, magnésio ou outros medicamentos que contenham estes cátions, preparações que contenham ferro ou sais de bismuto.

O álcool, barbitúricos, carbamazepina e fenitoína diminuem a meia-vida da doxiciclina. O uso concomitante de tetraciclinas e metoxiflurano tem causado toxicidade81 renal42 fatal. O uso concomitante de tetraciclinas pode tornar os contraceptivos orais menos eficazes.

Interações em Testes Laboratoriais

Devido a uma interferência no teste de fluorescência, pode ocorrer uma falsa elevação nos níveis de catecolamina na urina41.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Vibradoxin® comprimidos solúveis deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz e umidade e pode ser utilizado por 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Comprimido amarelo e circular.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Dosagem

A dose usual e a frequência da administração de Vibradoxin® diferem da maioria das tetraciclinas. Doses maiores que as recomendadas podem resultar em um aumento da incidência14 de reações adversas. O tratamento deve continuar por pelo menos 24 a 48 horas após o desaparecimento dos sintomas59 e febre3. Quando utilizada em infecções2 estreptocócicas, o tratamento deve ser mantido durante 10 dias para prevenir o aparecimento de febre reumática15 e glomerulonefrite82.

Administração

Vibradoxin® comprimido solúvel pode ser deglutido diretamente com uma quantidade adequada de líquido ou pode ser dissolvido em 50 mL de água antes da administração.

Recomenda-se a ingestão de quantidades adequadas de líquidos durante a administração de comprimidos de medicamentos da classe das tetraciclinas para reduzir o risco de irritação esofágica e ulceração83.

Na ocorrência de irritação gástrica recomenda-se que a administração de Vibradoxin® seja acompanhada de alimentos ou leite. Estudos indicam que a absorção da doxiciclina não é acentuadamente influenciada pela ingestão simultânea de alimentos ou leite.

Uso em Adultos: A dose usual de Vibradoxin® em adultos é de 200 mg no primeiro dia de tratamento (administrada em dose única ou em doses de 100 mg, a cada 12 horas), seguidos de uma dose de manutenção de 100 mg/dia (administrada em dose única).

No controle de infecções2 mais graves (particularmente as infecções2 crônicas do trato urinário84), devem ser administradas doses diárias de 200 mg durante todo o período de tratamento.

Uso em Crianças com idade acima de 8 anos: O esquema posológico recomendado para crianças pesando 45 kg ou m e no s é de 4,4 mg/kg de peso corpóreo ( no primeiro dia de tratamento, administrados como dose única diária, ou em 2 doses), seguida por uma dose de manutenção de 2,2 mg/kg de peso corpóreo (em dose única diária ou dividida em 2 doses) nos dias subsequentes. Em infecções2 mais graves doses de manutenção de até 4,4 mg/kg de peso corpóreo podem ser utilizadas. Para crianças pesando mais de 45 kg deve ser utilizada a dose usual recomendada para adultos (vide item 5. Advertências e Precauções – Uso em Crianças).

  • Febres recorrentes transmitidas pelo piolho e pelo carrapato e tifo transmitido por piolho: O tifo transmitido pelo piolho e a febre3 recorrente transmitida pelo piolho e carrapato foram tratadas com sucesso utilizando-se dose oral única de 100 mg de Vibradoxin®. E como uma alternativa para reduzir o risco de persistência ou recorrência85 da febre3 recorrente transmitida pelo carrapato, recomenda-se uma dose oral de 100 mg de Vibradoxin®, a cada 12 horas por 7 dias.
  • Estágios iniciais da doença de Lyme (estágio 1 e 2): Doses orais de 100 mg de Vibradoxin®, 2 vezes por dia por 14 a 60 dias, de acordo com os sinais86 clínicos, sintomas59 e resposta do paciente.
  • Infecções2 Uretrais, Endocervicais ou Retais não Complicadas em Adultos, causadas por Chlamydia trachomatis: Doses orais de 100 mg de Vibradoxin®, 2 vezes por dia por 7 dias.
  • Orquiepididimite8 Aguda, causada por C. trachomatis ou N. gonorrhoeae: Dose única de 250 mg de ceftriaxona IM ou outra cefalosporina apropriada, mais dose oral de 100 mg de Vibradoxin®, 2 vezes por dia por 10 dias.
  • Uretrite6 não Gonocócica, causada por Chlamydia trachomatis ou Ureaplasma urealyticum (micoplasma-T): Dose oral de 100 mg de Vibradoxin® 2 vezes por dia por 7 dias.
  • Linfogranuloma venéreo causado por Chlamydia trachomatis: Dose oral de 100 mg de Vibradoxin®, 2 vezes por dia por no mínimo 21 dias.
  • Infecções2 Gonocócicas não complicadas do cervix, reto87 e uretra88 onde os gonococos permanecem totalmente sensíveis: Dose oral de 100 mg de Vibradoxin®, 2 vezes por dia por 7 dias. É recomendado um tratamento concomitante com uma cefalosporina ou quinolona apropriada, como descrito a seguir: dose oral única de 400 mg de cefixima ou dose única de 125 mg de ceftriaxona por via intramuscular ou dose única oral de 500 mg de ciprofloxacino ou dose única oral de 400 mg de ofloxacino.
  • Infecções2 Gonocócicas não complicadas da faringe89, onde os gonococos permanecem totalmente sensíveis: Vibradoxin® em doses orais de 100 mg, 2 vezes por dia por 7 dias. É recomendado um tratamento concomitante com uma cefalosporina ou quinolona apropriada, como descrito a seguir: 125 mg de ceftriaxona em dose única por via intramuscular ou dose oral única de 500 mg de ciprofloxacino ou dose única oral de 400 mg de ofloxacino.
  • Sífilis17 Primária e Secundária: Pacientes não grávidas, alérgicas a penicilina, com sífilis17 primária ou secundária, podem ser tratadas pelo seguinte regime posológico: como uma alternativa à terapia com penicilina, dose oral de 100 mg de Vibradoxin®, 2 vezes por dia por 2 semanas.
  • Sífilis17 no estágio terciário ou latente: Pacientes não grávidas, alérgicas a penicilina com sífilis17 terciária ou secundária, podem ser tratadas com o seguinte regime posológico: dose oral de 100 mg de Vibradoxin® 2 vezes por dia por 2 semanas, como uma alternativa à terapia com penicilina quando a duração da infecção5 é conhecida e for de menos de um ano. Caso contrário, o Vibradoxin® deve ser administrada por 4 semanas.

Doença Inflamatória Pélvica26 Aguda

  • Pacientes Internados: a dose de 100 mg de Vibradoxin®, a cada 12 horas, mais 2 g de cefoxitina IV, a cada 6 horas ou 2 g de cefotetana IV, a cada 12 horas por no mínimo 4 dias e ao menos 24 a 48 horas após a melhora do paciente.
    Deve-se então continuar com 100 mg de Vibradoxin® via oral 2 vezes por dia até completar o total de 14 dias de tratamento.
  • Pacientes Ambulatoriais: dose oral de 100 mg de Vibradoxin®, 2 vezes por dia por 14 dias como adjuvante na terapia com uma dose única de 250 mg de ceftriaxona IM, ou cefoxitina 2 g IM, concomitantemente com dose única oral de 1 g de probenecida, ou qualquer outra cefalosporina de terceira geração por via parenteral (ceftizoxima ou cefotaxima).

Acne20 vulgaris: Dose única diária de 100 mg de Vibradoxin® por até 12 semanas.

Tratamento de Malária falciparum Resistente à cloroquina: Dose oral diária de 200 mg de Vibradoxin®, por um mínimo de 7 dias. Devido à potencial gravidade da infecção5 deve-se sempre associar um esquizonticida de ação rápida como a quinina à Vibradoxin®. A dose recomendada de quinina varia de acordo com a área geográfica.

Profilaxia de Malária: Dose diária de 100 mg de Vibradoxin® para adultos. Para crianças acima de 8 anos, dose diária de 2 mg/kg administrada uma vez ao dia até a dose recomendada para adultos. A profilaxia pode começar de 1 a 2 dias antes da viagem para uma área endêmica, e deve continuar diariamente durante a viagem. Após o viajante deixar a área, a profilaxia deve ser mantida nas 4 semanas subsequentes.

Tratamento e Profilaxia Seletiva de Cólera21 em Adultos: Vibradoxin® deve ser administrada em dose única de 300 mg.

Profilaxia do Tifo: Vibradoxin® deve ser administrada em dose única oral de 200 mg.

Profilaxia da Diarreia22 de Viajantes em Adultos: Dose de 200 mg de Vibramicina® no primeiro dia de viagem (administrados em dose única, ou 100 mg, a cada 12 horas), seguida de 100 mg diários durante a permanência na área. Não existem dados disponíveis sobre o uso profilático do fármaco12 por períodos superiores a 21 dias.

Profilaxia da Leptospirose: Dose oral, semanal, de 200 mg de Vibradoxin® durante todo o período de permanência na área, e 200 mg no final da viagem. Não existem dados disponíveis sobre o uso profilático do fármaco12 por períodos superiores a 21 dias.

Tratamento da Leptospirose: Vibradoxin® deve ser administrada em dose oral de 100 mg, 2 vezes por dia por 7 dias.

Carbúnculo (antraz maligno) adquirido por inalação

  • Adultos: dose oral de 100 mg de Vibradoxin®, 2 vezes por dia por 60 dias.
  • Crianças pesando menos de 45 kg: dose oral de 2,2 mg de Vibradoxin® por kg de peso corpóreo, 2 vezes por dia por 60 dias. Crianças pesando 45 kg ou mais: devem receber a mesma dose indicada para adultos (vide item 5 – Advertências e Precauções – Uso em Crianças).

Uso em pacientes com insuficiência renal44

Estudos até o momento têm demonstrado que a administração de Vibradoxin® nas doses habitualmente recomendadas não leva a um acúmulo excessivo desse antibiótico em pacientes com insuficiência renal44.

Dose Omitida

Caso o paciente esqueça de tomar Vibradoxin® no horário estabelecido, deve fazê-lo assim que lembrar.

Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e utilizar a próxima. Neste caso, o paciente não deve utilizar a dose duplicada para compensar doses esquecidas.

O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Reações adversas a medicamentos conforme Classe de Sistema de Órgãos (SOC) e categoria de frequência CIOMS (Council for International Organizations of Medical Sciences) listadas em ordem decrescente de gravidade médica ou importância clínica dentro de cada categoria de frequência e SOC:

Classe de Sistema de Órgãos

Comum
≥ 1/100 a < 1/10

Incomum
≥ 1/1000 a <1/100

Raro
≥ 1/10000 a <1/1000

Distúrbios do sangue90 e do sistema linfático91

 

 

Anemia hemolítica92, neutropenia93, trombocitopenia94, eosinofilia58

Distúrbios do sistema imune95

Hipersensibilidade (incluindo choque anafilático96, reação anafilática97, reação anafilactóide, angioedema98, exacerbação do lúpus99 eritematoso100 sistêmico101, pericardite102, doença do soro103, púrpura104 de Henoch-Schonlein, hipotensão105, dispneia106, taquicardia107, edema108 periférico, e urticária109)

 

Reação a medicamentos com eosinofilia58 e sintomas59 sistêmicos60 (DRESS), reação de Jarisch-Herxheimerb

Distúrbios endócrinos

 

 

Descoloração microscópica castanho-preta da glândula110 tireoide111

Distúrbios do metabolismo112 e nutrição113

 

 

Diminuição do apetite

Distúrbios do sistema nervoso114

Dor de cabeça115

 

Hipertensão61 intracraniana benigna (pseudotumor cerebral), abaulamento116 de fontanela117

Distúrbios do ouvido e labirinto118

 

 

Zumbido

Distúrbios vasculares119

 

 

Rubor

Distúrbios gastrointestinais

Náusea120/vômito121

Dispepsia122 (azia123/gastrite124)

Pancreatite125, colite62 pseudomembranosa, colite62 por Clostridium difficile, úlcera126 esofágica, esofagite69, enterocolite, lesões30 inflamatórias (com supercrescimento monilial) na região anogenital, disfagia127, dor abdominal, diarreia22, glossite128, descoloração do dente129a

Distúrbios hepatobiliares130

 

 

Hepatotoxicidade131, hepatite132, função hepática71 anormal

Distúrbios da pele16 e do tecido subcutâneo133

Reação de fotossensibilidade, rash134 incluindo erupções cutâneas54 maculopapulares e eritematosas135

 

Necrólise epidérmica tóxica57, síndrome de Stevens-Johnson56, eritema multiforme55, dermatite32 esfoliativa, hiperpigmentação da pele16c, foto-onicólise136

Distúrbios musculoesquelético e do tecido conjuntivo137

 

 

Artralgia138, mialgia139

Distúrbios renal42 e urinário

 

 

Aumento da concentração de ureia140 no sangue90

Categorias CIOMS III: Comum ≥ 1/100 a <1/10 (≥ 1% e < 10%), Incomum ≥ 1/1.000 a <1/100 (≥ 0,1% e <1%), Raro a ≥1/10.000 a < 1/1.000 (≥ 0,01% e <0,1%).

a Descoloração reversível e superficial de dentes permanentes foi relatada com o uso de doxiciclina.
b no cenário de infecções2 por espiroquetas tratadas com doxiciclina.
c com uso crônico141 de doxiciclina.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

Em caso de superdose, o medicamento deve ser descontinuado e um tratamento sintomático142 e medidas de suporte devem ser instituídos. A diálise143 não altera a meia-vida plasmática da doxiciclina e, portanto, não seria um benefício no tratamento dos casos de superdose.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
 

Reg. M.S.: 1.0047.0608
Farm. Resp.: Cláudia Larissa S. Montanher CRF-PR nº 17.379

Registrado e Fabricado por:
Sandoz do Brasil Ind. Farm. Ltda
Rod. Celso Garcia Cid (PR-445), Km 87, Cambé-PR
CNPJ: 61.286.647/0001–16
Indústria Brasileira


SAC 0800 400 9192

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
4 Febre tifóide: Infecção produzida por uma bactéria chamada Salmonella tiphy, adquirida através de alimentos contaminados e caracterizada por febre persistente, aumento do tamanho dos tecidos linfáticos (baço, gânglios linfáticos, etc.) e erupções cutâneas. Sem tratamento adequado pode ser muito grave.
5 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
6 Uretrite: Inflamação da uretra de causa geralmente infecciosa. Manifesta-se por ardor ao urinar e secreção amarelada drenada pela mesma. Em mulheres esta secreção pode não ser evidente.
7 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
8 Orquiepididimite: Processo inflamatório que envolve os testículos (orquite) e o epidídimo (epididimite).
9 Granuloma: Formação composta por tecido de granulação que se encontra em processos infecciosos e outras doenças. É, na maioria das vezes, reacional a algum tipo de agressão (corpo estranho, ferimentos, parasitas, etc.).
10 Tularemia: Doença dos roedores, transmissível ao homem. Causada por Francisella tularensis e caracterizada por febre, calafrios, cefaléia, dores nas costas e fraqueza.
11 Cepas: Cepa ou estirpe é um termo da biologia e da genética que se refere a um grupo de descendentes com um ancestral comum que compartilham semelhanças morfológicas e/ou fisiológicas.
12 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
13 Gonorreia: Infecção bacteriana que compromete o trato genital, produzida por uma bactéria chamada Neisseria gonorrhoeae. Produz uma secreção branca amarelada que sai pela uretra juntamente com ardor ao urinar. É uma causa de infertilidade masculina.Em mulheres, a infecção pode não ser aparente. Se passar despercebida, pode se tornar crônica e ascender, atingindo os anexos uterinos (trompas, útero, ovários) e causar Doença Inflamatória Pélvica e mesmo infertilidade feminina.
14 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
15 Febre reumática: Doença inflamatória produzida como efeito inflamatório anormal secundário a infecções repetidas por uma bactéria chamada estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Caracteriza-se por inflamação das articulações, febre, inflamação de uma ou mais de uma estrutura cardíaca, alterações neurológicas, eritema cutâneo. Com o tratamento mais intensivo da faringite estreptocócica, a freqüência desta doença foi consideravelmente reduzida.
16 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
17 Sífilis: Doença transmitida pelo contato sexual, causada por uma bactéria de forma espiralada chamada Treponema pallidum. Produz diferentes sintomas de acordo com a etapa da doença. Primeiro surge uma úlcera na zona de contato com inflamação dos gânglios linfáticos regionais. Após um período a lesão inicial cura-se espontaneamente e aparecem lesões secundárias (rash cutâneo, goma sifilítica, etc.). Em suas fases tardias pode causar transtorno neurológico sério e irreversível, que felizmente após o advento do tratamento com antibióticos tem se tornado de ocorrência rara. Pode ser causa de infertilidade e abortos espontâneos repetidos.
18 Gengivite: Condição em que as gengivas apresentam-se com sinais inflamatórios e sangramentos.
19 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
20 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
21 Cólera: Doença aguda ocasionada por infecção bacteriana pelo vibrião colérico, caracterizada por diarréia aquosa muito freqüente e abundante, que pode levar o paciente ao choque por desidratação. É transmitida por ingestão da bactéria através de água e alimentos contaminados.
22 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
23 Bronquite aguda: Inflamação dos brônquios produzida em geral por diferentes vírus respiratórios, que se manifesta por febre, tosse e expectoração de muco à tosse.
24 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
25 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
26 Doença inflamatória pélvica: Infecção aguda que compromete o trato genital feminino (ovários, trompas de Falópio, útero). Manifesta-se por dor, febre e descarga purulenta pela vagina.
27 Estudo duplo-cego: Denominamos um estudo clínico “duplo cego†quando tanto voluntários quanto pesquisadores desconhecem a qual grupo de tratamento do estudo os voluntários foram designados. Denominamos um estudo clínico de “simples cego†quando apenas os voluntários desconhecem o grupo ao qual pertencem no estudo.
28 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
29 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
30 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
31 Erisipela: Infecção cutânea que afeta a derme e o tecido celular subcutâneo, produzida por uma bactéria denominada estreptococo e que se manifesta por febre, aumento da temperatura local, dor e espessamento da pele afetada.
32 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
33 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
34 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
35 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
36 Endocardite: Inflamação aguda ou crônica do endocárdio. Ela pode estar preferencialmente localizada nas válvulas cardíacas (endocardite valvular) ou nas paredes cardíacas (endocardite parietal). Pode ter causa infecciosa ou não infecciosa.
37 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
38 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
39 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
40 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
41 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
42 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
43 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
44 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
45 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
46 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
47 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
48 Tecido Ósseo: TECIDO CONJUNTIVO especializado, principal constituinte do ESQUELETO. O componente celular básico (principle) do osso é constituído por OSTEOBLASTOS, OSTEÓCITOS e OSTEOCLASTOS, enquanto COLÁGENOS FIBRILARES e cristais de hidroxiapatita formam a MATRIZ ÓSSEA.
49 Fíbula: Osso da perna, lateral à tíbia (e menor que esta). Proporcionalmente a seu comprimento, é o mais delgado dos ossos longos. Sinônimos: Perônio
50 Dentição: Os dentes conjuntamente na arcada dentária. Normalmente, a dentição se refere aos dentes naturais posicionados em seus alvéolos. A dentição referente aos dentes decíduos é a DENTIÇÃO PRIMÁRIA; e a referente aos dentes permanentes é a DENTIÇÃO PERMANENTE.
51 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
52 Hipoplasia: Desenvolvimento defeituoso ou incompleto de tecido ou órgão, geralmente por diminuição do número de células, sendo menos grave que a aplasia.
53 Esmalte: Camada rígida, delgada e translúcida, de substância calcificada que reveste e protege a dentina da coroa do dente. É a substância mais dura do corpo e é quase que completamente composta de sais de cálcio. Ao microscópio, é composta de bastões delgados (prismas do esmalte) mantidos conectados por uma substância cimentante, e apresenta-se revestido por uma bainha de esmalte. (Tradução livre do original
54 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
55 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
56 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
57 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
58 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
59 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
60 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
61 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
62 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
63 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
64 Cólon:
65 Toxinas: Substâncias tóxicas, especialmente uma proteína, produzidas durante o metabolismo e o crescimento de certos microrganismos, animais e plantas, capazes de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas.
66 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
67 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
68 Refratárias: 1. Que resiste à ação física ou química. 2. Que resiste às leis ou a princípios de autoridade. 3. No sentido figurado, que não se ressente de ataques ou ações exteriores; insensível, indiferente, resistente. 4. Imune a certas doenças.
69 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
70 Ulcerações: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
71 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
72 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
73 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
74 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
75 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
76 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
77 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
78 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
79 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
80 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
81 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
82 Glomerulonefrite: Inflamação do glomérulo renal, produzida por diferentes mecanismos imunológicos. Pode produzir uma lesão irreversível do funcionamento renal, causando insuficiência renal crônica.
83 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
84 Trato Urinário:
85 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
86 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
87 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
88 Uretra: É um órgão túbulo-muscular que serve para eliminação da urina.
89 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
90 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
91 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
92 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
93 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
94 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
95 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
96 Choque anafilático: Reação alérgica grave, caracterizada pela diminuição da pressão arterial, taquicardia e distúrbios gerais da circulação, acompanhado ou não de edema de glote. Necessita de tratamento urgente. Pode surgir por exposição aos mais diversos alérgenos.
97 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
98 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
99 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
100 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
101 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
102 Pericardite: Inflamação da membrana que recobre externamente o coração e os vasos sanguíneos que saem dele. Os sintomas dependem da velocidade e grau de lesão que produz. Variam desde dor torácica, febre, até o tamponamento cardíaco, que é uma emergência médica potencialmente fatal.
103 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
104 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
105 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
106 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
107 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
108 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
109 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
110 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
111 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
112 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
113 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
114 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
115 Cabeça:
116 Abaulamento: 1. Ato, processo ou efeito de abaular. 2. Convexidade que se dá a diversas superfícies (ruas, estradas, coberturas etc.) para facilitar o escoamento de águas pluviais. 3. Em forma de curva, arqueada ou convexa.
117 Fontanela: Na anatomia geral, é um espaço membranoso entre os ossos do crânio que ainda não se encontra ossificado quando do nascimento do bebê; fontículo ou moleira. Na anatomia zoológica, é uma depressão rasa e pálida da cabeça de certos cupins; fenestra.
118 Labirinto: 1. Vasta construção de passagens ou corredores que se entrecruzam de tal maneira que é difícil encontrar um meio ou um caminho de saída. 2. Anatomia: conjunto de canais e cavidades entre o tímpano e o canal auditivo, essencial para manter o equilíbrio físico do corpo. 3. Sentido figurado: coisa complicada, confusa, de difícil solução. Emaranhado, imbróglio.
119 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
120 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
121 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
122 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
123 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
124 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
125 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
126 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
127 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
128 Glossite: Inflamação da mucosa que reveste a língua, produzida por infecção viral, radiação, carências nutricionais, etc.
129 Dente: Uma das estruturas cônicas duras situadas nos alvéolos da maxila e mandíbula, utilizadas na mastigação e que auxiliam a articulação. O dente é uma estrutura dérmica composta de dentina e revestida por cemento na raiz anatômica e por esmalte na coroa anatômica. Consiste numa raiz mergulhada no alvéolo, um colo recoberto pela gengiva e uma coroa, a parte exposta. No centro encontra-se a cavidade bulbar preenchida com retículo de tecido conjuntivo contendo uma substância gelatinosa (polpa do dente) e vasos sangüíneos e nervos que penetram através de uma abertura ou aberturas no ápice da raiz. Os 20 dentes decíduos ou dentes primários surgem entre o sexto e o nono e o vigésimo quarto mês de vida; sofrem esfoliação e são substituídos pelos 32 dentes permanentes, que aparecem entre o quinto e sétimo e entre o décimo sétimo e vigésimo terceiro anos. Existem quatro tipos de dentes
130 Hepatobiliares: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
131 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
132 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
133 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
134 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
135 Eritematosas: Relativas a ou próprias de eritema. Que apresentam eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
136 Onicólise: Destruição da unha devido a infecções micóticas, bacterianas ou por processos tóxicos.
137 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
138 Artralgia: Dor em uma articulação.
139 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
140 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
141 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
142 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
143 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.