Preço de Gyno Iruxol em Cambridge/SP: R$ 49,32

Bula do paciente Bula do profissional

Gyno Iruxol
(Bula do profissional de saúde)

ABBOTT LABORATÓRIOS DO BRASIL LTDA

Atualizado em 07/12/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:

Gyno Iruxol®
colagenase cloranfenicol
Pomada ginecológica 0,6 U/g + 0,01 g/g

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Pomada ginecológica
Embalagem com 1 bisnaga de 30 g acompanhada de 6 aplicadores vaginais

USO GINECOLÓGICO
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada grama1 de Gyno Iruxol® contém:

colagenase 0,6 U
cloranfenicol 0,01 g
excipiente q.s.p. 1 g

Excipientes: parafina líquida e vaselina.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Gyno Iruxol® é destinad oao tratamento da eliminação de tecidos necrosados e restos de tecidos após a cauterização3 e intervenção no colo do útero4, cervicites erosivas, vaginites ulcerativas, vaginites, cervicites pós-parto, episiorrafias e colpoperineorrafias.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Artigo de revisão evidenciou as vantagens da colagenase na prática clínica: remove seletivamente o tecido5 morto pela clivagemde filamentos de colágeno6; procedimento indolor s em s angramento, pode ser utilizado eminstalações de cuidados a longoprazo e ematendimentodomiciliar; pode s er usado em combinação com desbridamento7 mecânico; aumenta a formação de tecido de granulação8; promove a atração de células9 inflamatórias e fibroblastos10 para a ferida.1

Estudo duplo cego11 avaliou a eficácia e tolerabilidade de três formulações de limpeza enzimática de feridas (colagenase/cloranfenicol= I; DNA se fibrinolisina= F; e concentrado de colagenase = Im). Não houve diferença de eficácia e tolerabilidade entre os produtos com colagenase, mas ambos diferem significativamente de F (p< 0,005). A colagenase proporciona rápida cicatrização da ferida (média de 9 dias versus 20 dias F). Os autores concluíram que os produtos com colagenase devem ser considerados como superiores às formulações inespecíficas.2

Referências Bibliográficas

  1. Jung W et al. Considerations for the use of Clostridial Collagenase in Clinical Practice. Clin Drug Invest. 1998 Mar; 15(3): 245-252.
  2. Helaly P et al. Woundhealingimpairment and topicalenzymatic therapy: A multicentre double- blind study. Swiss Medical Journal (PRAXIS) 1988; 77(52): 1428-34.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Descrição‌

Gyno Iruxol® é uma associação de colagenase com cloranfenicol e é utilizado como agente desbridante em lesões12 superficiais, promovendo a limpeza enzimática das áreas lesadas, retirando ou dissolvendo, enzimaticamente, tecidos necrosados e crostas.

A colagenase contribui para a formação de tecido5 de granulaçãoe subsequente reepitelização de úlceras13 da pele14. O colágeno6 de tecido5 sadio ou do tecido de granulação8 recentemente formado não é afetado pela colagenase. Não se dispõe de informações sobre a absorção da colagenase através da pele14 ou de suas concentrações nos líquidos orgânicos associadas a efeitos terapêuticos e/ou tóxicos, grau de ligação às proteínas15 plasmáticas, grau de recaptação por algum órgão em particular, ou pelo feto16, e sobre a passagem através da barreira hemoliquórica.

Propriedades farmacodinâmicas

A colagenase é uma preparação liofilizada17 obtida a partir de filtrados purificados de culturas de Clostridium histolyticum, que contém a clostridio peptidase A com proteases associadas como componente ativo.

O cloranfenicol é um antibiótico bacteriostático18 de amplo espectro derivado de Streptomyces venezuelae. É solúvel em água e propilenoglicol; muito solúvel em metanol, etanol, butanol e acetona; pouco solúvel em éter; insolúvel em benzeno.

Mecanismo de ação e efeitos farmacodinâmicos

A colagenase é uma enzima19 proteolítica que apresenta a propriedade de decompor o colágeno6 em seu estado natural ou desnaturado devido a sua alta especificidade ao colágeno6.

A cicatrização da ferida é acelerada se não houver tecido5 necrosado no ferimento. Há diferentes métodos de limpar essa ferida.

A aplicação tópica de enzimas hidrolíticas é um método não traumático. A colagenase é indicada para o desbridamento7 de feridas, digerindo e removendo o tecido5 necrosado e, consequentemente, promovendo o processo de cicatrização. O tecido5 necrosado está fixado à superfície da ferida através defilamentos de colágeno6 e só pode ser removido enzimaticamente após a digestão20 desses filamentos. Colagenases são as únicas enzimas proteolíticas capazes de digerir filamentos de colágenonatural. Essas enzimas atacama região apolar das fibras de colágeno6, que s ão formadas por sucessivos tripeptídeos com sequência específica de aminoácidos glicina, prolina e hidroxiprolina ou outro aminoácido. Através da clivagem da região apolar, a fibra colágena é quebrada em peptídeos com alto peso molecular, que podem ser completamente digeridos por peptidases específicas para colágenoe proteases não específicas.

Devido a sua especificidade pelo substrato, o efeito isoladoda colagenase não é suficiente para o desbridamento7 de feridas, pois não afeta proteínas15 fibrosas ou globulares. A ação combinada da colagenase comproteínas associadas garante a digestão20 de todos os componentes proteicos da ferida, intensificando o efeito de limpeza da ferida.

O cloranfenicol é um antibiótico de largo espectro com ação contra bactérias gram-positivas e gram-negativas e pouca evidência de resistência adquirida. O cloranfenicol inibe a síntese de proteína bacteriana por anexar reversivelmente à subunidade 50S do ribossomo bacteriano. O cloranfenicol é primariamente bacteriostático, portanto, após a descontinuação da droga, a síntese de proteínas15 bacterianas começa novamente. Bactérias frequentemente isoladas de infecções21 cutâneas22 e oculares e susceptíveis ao cloranfenicol são: espécies de Enterobacter, incluindo Escherichia coli (MIC90 3–12 µg/mL); Haemophilus influenzae; espécies de Klebsiell a; espécies de Moraxella; espécies de Neisseria; Staphilococcus aureus (MIC90 3–12 µg/mL); streptococci incluindo Streptococcus pneumoniae (MIC90 1–8 µg/mL) (pneumococos). Cloranfenicol pode também ser eficaz contra a clamídia.

Dados de segurançapré-clínica

Toxicologia

Do ponto de vista toxicológico, a colagenase é bem tolerada. Dificilmente há alguma toxicidade23 aguda; pele14 e mucosa24 saudáveis não são significantemente afetadas. Nenhum sinal25 de potencial alergênico ou intolerabilidade sistêmica foi observado depois da aplicação tópica na pele14 intacta ou com ferimentos.

De acordo com resultados de estudos imunológicos, não há evidências de absorção sistêmica de colagenase após aplicação na pele14 intacta ou em áreas de ulceração26. Portanto, não foram desenvolvidos extensos estudos toxicológicos. Estudos de reprodução27, mutagenicidade e carcinogênese não foram realizados.

Propriedades farmacocinéticas

O efeito ótimo da colagenase sedá após 8 a 12 horas da aplicação e tema duraçãode até 24 horas.

Anticorpos28 anticolagenase ou colagenase não foram detectados no sangue29 de pacientes com lesões12 de pele14 tratadas topicamente com colagenase por até nove semanas.

Pesquisas clínicas que envolveram tratamento de pacientes com uma preparação enzimática de Clostridiumhistolyticum na forma de pomada reportaram os mesmos resultados. Além disso, não houve evidência de absorção de colagenase em um estudo de quatro semanas com macacos (Macaca arctoides) com traumas de pele14 comuns, nem tampouco as amostras séricas desses animais revelaram anticorpos28 anticolagenase precipitantes.

Consequentemente colagenase não é absorvida através da pele14 necrosada inflamada, inclusive, parece ser inativada e digerida na própria área necrosada. Seria como se os produtos da degradação das enzimas contidas na pomada de colagenase se tornassem parte da porção endógena de peptídeos e aminoácidos.

CONTRAINDICAÇÕES

Gyno Iruxol® é contraindicado emcasos de hipersensibilidadeà colagenase, ao cloranfenicol ou a qualquer outro componente da fórmula do produto (ver COMPOSIÇÃO), e a pacientes com conhecida ou histórico familiar de doenças hematológicas/discrasias sanguíneas (ex.: panmielopatia, icterícia30 hemolítica e anemia31 aplástica). Também é contraindicado em pacientes com queimaduras extensas.

A absorção de cloranfenicol não pode ser excluída, portanto, reações adversas sistêmicas teoricamente podemocorrer.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Evitar o contatoda pomada comos olhos32 e coma33 mucosa24 da cavidadeoral.

A variação de pH ideal para a colagenase situa-se entre 6 e 8. Condições de pH mais baixo ou mais alto diminuem a atividade enzimática e devem ser tomadas precauções apropriadas. Assim, deve-se evitar o uso de compressas contendo íons34 metálicos ou soluções ácidas que baixam o pH.

A colagenase deve ser utilizada com cautela em pacientes debilitadas devido a um risco aumentado de bacteremia35 e/ou sepse36 bacteriana.

Recomenda-se aplicar a pomada, cuidadosamente, dentro da área lesada.

A fim de se evitar a possibilidadede reinfecção, deve-se observar rigorosa higiene pessoal durante a utilização do produto. O uso prolongado de antibióticos pode, ocasionalmente, resultar no desenvolvimento de microorganismos não susceptíveis, inclusive fungos. Caso isto ocorra, deve-se descontinuar o tratamento e tomar as medidas adequadas.

Se não houver melhora após 14 dias, o tratamento com Gyno Iruxol® deverá ser descontinuado.

A absorção sistêmica de cloranfenicol não pode ser excluída após aplicação tópica. Reações adversas graves hematológicas, incluindo a supressão da medula óssea37 e anemia aplásica38 têm sido reportadas após o uso de cloranfenicol tópico39. Deve ser evitada a administração concomitante de cloranfenicol com outros medicamentos que possam deprimir a função da medula óssea37.

Gravidez40 e Lactação41

Não foram realizados estudos em mulheres grávidas. A absorção de cloranfenicol não pode ser excluída, portanto Gyno Iruxol® não deve ser utilizado durante a gravidez40.

Categoriade risco: C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais42 no feto16, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez40.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Como a colagenase não atravessa a circulação43 sistêmica, a excreção no leite materno é improvável. Porém, como a absorção de cloranfenicol não pode ser excluída, não se recomenda o uso de Gyno Iruxol® durante a amamentação44.

Populações especiais

Uso pediátrico: não há justificativa, baseando-se na indicação do produto, para o uso desta apresentação em crianças.

Gênero: não há justificativa, baseando-se na indicação terapêutica45 e via de administração do produto, para uso desta apresentação em homens.

Uso em idosos: não existem, até o momento, restrições ou recomendações especiais para o uso por pacientes idosos.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

É improvável que colagenase exerça algum efeito na habilidade de dirigir ou operar máquinas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Gyno Iruxol® não deve ser utilizado na presença de antissépticos46, metais pesados, detergentes, hexaclorofeno, sabões ou soluções ácidas, pois a atividade da colagenase será inibida. Havendo suspeita de utilização dos materiais referidos acima, o local deverá ser cuidadosamente limpo por lavagens repetidas comsolução salina normal antes da aplicação da pomada.

Tirotricina, gramicidina e tetraciclinas não devem ser utilizadas localmente com colagenase.

A administração concomitante de cloranfenicol com outros medicamentos que possam causar depressão da medula óssea37 deve ser evitada.

Foram relatadas interações entre o cloranfenicol e outras substâncias, sendo o potencial significado clínico não estabelecido em relação ao uso tópico39 da pomada de Gyno Iruxol®. São elas: alfentanil, clorpropamida47, fenitoína, tolbutamida, varfarina, fenobarbital (diminui o metabolismo48 dessas substâncias e aumenta sua concentração plasmática), rifampicina (aumenta o metabolismo48 do cloranfenicol), vitamina49 B12, preparações contendo ferro ou agentes mielossupressores (aumenta o grau de supressão da medula óssea37).

Materiais de limpeza tais como peróxido de hidrogênio (água oxigenada), líquido de Dakin (solução diluída de hipoclorito de sódio) e solução salina normal (0,9%) são compatíveis com Gyno Iruxol® pomada.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Gyno Iruxol® deve ser armazenado dentro da sua embalagem original. Conservar em temperatura ambiente (15–30°C).

Durante a fabricação do produto é possível a entrada de ar na bisnaga, porém, isto não afeta o peso final nem a qualidade do produto.

Prazo de validade: se armazenado nas condições indicadas, o medicamento se manterá próprio para consumo pelo prazo de validade de 24 meses, a partir da sua data de fabricação impressa na embalagem externa.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Gyno Iruxol® 0,6 U/g + 10 mg/g apresenta-se como uma pomada lipofílica de coloração amarronzada clara de odor característico.

Antes de usar, observe o aspectodo medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Deve-se fazer rigorosa higiene local antes da utilização do produto.

Posologia

Não é necessário aplicar uma quantidade de produto maior do que a indicada, pois o processo de limpeza não será mais eficaz.

Cervicite50 e vaginite51 discretas: Introduza na vagina52, todas as noites ao deitar, aproximadamente 5 g de pomada. O tratamento deverá continuar até acabar o conteúdo de uma ou duas bisnagas de 30 g (cerca de 6 a 12 aplicações), segundo orientação médica.

Cervicite50 e vaginite51 graves: O tratamento deve ser iniciado por ocasião da primeira consulta da paciente ao médico, pela aplicação intravaginaldo conteúdo de todaa bisnaga, tamponando-se depois o canal vaginal. O tamponamento deve ser retirado no dia seguinte. Outras aplicações podem ser necessárias a critério médico.

Instruções para uso do aplicador:

  1. Retire a tampa da bisnaga. Perfure o selo como estilete da tampa;
  2. Encaixe o aplicador fechado na bisnaga;
  3. Mantendo o conjunto em posição vertical, aperte a base da bisnaga até que o êmbolo53 tenha saído completamente;
  4. Destaque o aplicador e feche novamente a bisnaga;
  5. Introduza o aplicador na vagina52 o mais profundamente possível e pressione o êmbolo53 para dentro até completo esvaziamento. Após a utilização, o aplicador pode ser descartado.
  6. Se não houver melhora após 14 dias, o tratamento com Gyno Iruxol® deve ser descontinuado.

REAÇÕES ADVERSAS

Como Gyno Iruxol® possui cloranfenicol em sua composição, reações alérgicas são possíveis e têm sido reportadas em estudos clínicos.

A absorção sistêmica de cloranfenicol não pode ser excluída após aplicação tópica. Reações adversas graves hematológicas (supressão da medula óssea37, anemia31 aplástica com possível desfecho fatal, trombocitopenia54 e granulocitopenia) têm sido reportadas após o uso de cloranfenicol tópico39.

Pomada de colagenase e cloranfenicol foi geralmente bem tolerada em estudos clínicos.

As seguintes reações adversas foram relatadas com pomada de colagenase/cloranfenicol durante os ensaios clínicos55 com 3363 pacientes. Dentro de cada classe de órgão do sistema, as reações são classificadas conforme a frequência:

Reação comum (>1/100 e < 1/10):

  • desordens do sistemanervoso: ardência
  • desordens gerais e relacionadas ao local de aplicação: dor.

Reação incomum (>1/1.000 e <1/100):

  • desordens da pele14 ou tecido subcutâneo56: prurido57 e eritema58.

Não houve reações adversas graves atribuídas a colagenase/ cloranfenicol durante os es tudos clínicos. Porémnos casos de reações adversas graves, a descontinuação do t ratamento deve s er considerada.

Em casos de eventos adversos, notifique à empresa e ao Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Levando-se em conta a quantidade relativamente pequena de cloranfenicol no medicamento Gyno Iruxol®, e baseado nas propriedades farmacológicas e a via de administração, a superdose com este produto é improvável de se tornar um perigo.

Em estudos e uso clínico, não foram observadas reações sistêmicas ou locais atribuídas à superdose. Não há evidências de absorção sistêmica da colagenase após aplicação na pele14 intacta ou em áreas de ulceração26.

Além disso, não há uma dose fixa do medicamento, visto que a dose a ser utilizada depende da extensão da lesão59. Não foram relatadas manifestações tóxicas com a ingestão acidental. Em caso de ingestão acidental de Gyno Iruxol® pomada, deverá ser provocado vômito60 e, se necessário, lavagem gástrica61. A superdose de cloranfenicol (concentrações plasmáticas acima de 30 mcg/mL) aumenta o risco de depressão da medula óssea37 e de “síndrome cinzenta” (tonalidade azulada da pele14, alterações da pressão sanguínea e da frequência cardíaca, problemas para se alimentar, respiração irregular, fezes esverdeadas, distensão gástrica com ou sem vômitos62).

Em caso de intoxicação ligue para 0800 7226001, se você precisar de mais orientações como proceder.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
 

MS: 1.0553.0259
Farm. Resp.: Graziela Fiorini Soares - CRF-RJ nº 7475

Fabricado por:
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
Rio de Janeiro - RJ
INDÚSTRIA BRASILEIRA

Registrado por:
Abbott Laboratórios do Brasil
Ltda. Rua Michigan, 735
São Paulo - SP
CNPJ 56.998.701/0001-16

Fabricado e comercializado sob licença de Smith & Nephew
Marca registrada de Abbott GmbH & Co.
KG - Ludwigshafen/Reno - Alemanha


SAC 0800 703 1050

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Grama: 1. Designação comum a diversas ervas da família das gramíneas que formam forrações espontâneas ou que são cultivadas para criar gramados em jardins e parques ou como forrageiras, em pastagens; relva. 2. Unidade de medida de massa no sistema c.g.s., equivalente a 0,001 kg . Símbolo: g.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Cauterização: Queima ou coagulação de tecidos de diferentes órgãos para deter uma hemorragia ou eliminar um tecido de crescimento anormal.
4 Colo do útero: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
5 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
6 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
7 Desbridamento: Retirada de tecido desvitalizado (necrosado) ou de corpo estranho de uma ferida.
8 Tecido de Granulação: Tecido conjuntivo vascular formado na superfície de um ferimento, úlcera ou tecido inflamado em cicatrização. Constituído por capilares novos e um infiltrado (com células linfóides, macrófagos e células plasmáticas).
9 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
10 Fibroblastos: Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
11 Estudo duplo cego: Denominamos um estudo clínico “duplo cego†quando tanto voluntários quanto pesquisadores desconhecem a qual grupo de tratamento do estudo os voluntários foram designados. Denominamos um estudo clínico de “simples cego†quando apenas os voluntários desconhecem o grupo ao qual pertencem no estudo.
12 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
13 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
14 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
15 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
16 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
17 Liofilizada: Submetida à liofilização, ou seja, à desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas.
18 Antibiótico bacteriostático: Impede o crescimento das bactérias, detendo sua multiplicação. Mas não elimina a bactéria, não a mata.
19 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
20 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
21 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
22 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
23 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
24 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
25 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
26 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
27 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
28 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
29 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
30 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
31 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
32 Olhos:
33 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
34 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
35 Bacteremia: Presença de bactérias no sangue, porém sem que as mesmas se multipliquem neste. Quando elas se multiplicam no sangue chamamos “septicemia”.
36 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
37 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
38 Anemia Aplásica: A medula óssea não produz um número adequado de elementos do sangue periférico.
39 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
40 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
41 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
42 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
43 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
44 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
45 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
46 Antissépticos: Que ou os que impedem a contaminação e combatem a infecção.
47 Clorpropamida: Medicação de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia ajudando o pâncreas a produzir mais insulina e o corpo a usar melhor a insulina produzida. Pertence à classe dos medicamentos chamada sulfoniluréias.
48 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
49 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
50 Cervicite: Inflamação infecciosa do colo uterino.Pode não apresentar sintomas ou pode manifestar-se por dor no baixo ventre, secreção vaginal purulenta, dor ou “pontadas” associadas ao coito (dispareunia).
51 Vaginite: Inflamação da mucosa que recobre a vagina. Em geral é devido a uma infecção bacteriana ou micótica. Manifesta-se por ardor, dor espontânea ou durante o coito (dispareunia) e secreção mucosa ou purulenta pela mesma.
52 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
53 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
54 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
55 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
56 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
57 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
58 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
59 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
60 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
61 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
62 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.

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