Dipimed
MEDQUIMICA INDUSTRIA FARMACEUTICA LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
DIPIMED®
dipirona monoidratada
Nome Genérico:
dipirona monoidratada
Forma Farmacêutica e Apresentação:
Comprimido 500 mg em caixas contendo 200 unidades.
VIA ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 15 ANOS
Composição:
Cada comprimido contém 500 mg de dipirona monoidratada.
Excipientes: amido, manitol, povidona, álcool etílico, estearato de magnésio e talco.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é indicado como analgésico1 (para dor) e antitérmico2 (para febre3).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Dipimed® é um medicamento à base de dipirona, utilizado no tratamento da dor e febre3. Tempo médio de início de ação: 30 a 60 minutos após a administração e geralmente duram aproximadamente 4 horas.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Dipimed® não deve ser utilizado caso você tenha:
- alergia4 ou intolerância à dipirona ou a qualquer um dos componentes da formulação ou a outras pirazolonas ou a pirazolidinas (ex. fenazona, propifenazona, isopropilaminofenazona, fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo, por exemplo, experiência prévia de agranulocitose5 (diminuição acentuada na contagem de glóbulos brancos do sangue6) com uma dessas substâncias;
- função da medula óssea7 prejudicada (ex. após tratamento citostático8) ou doenças do sistema hematopoiético9 (responsável pela produção das células sanguíneas10);
- desenvolvido broncoespasmo11 (contração dos brônquios12 levando a chiado no peito13) ou outras reações anafilactoides, como urticária14 (erupção15 na pele16 que causa coceira), rinite17 (irritação e inflamação18 da mucosa19 do nariz20), angioedema21 (inchaço22 em região subcutânea23 ou em mucosas24) depois do uso de medicamentos para dor (ex.: salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina, naproxeno);
- porfiria25 hepática26 aguda intermitente27 (doença metabólica que se manifesta através de problemas na pele16 e/ou com complicações neurológicas) pelo risco de indução de crises de porfiria25;
- deficiência congênita28 da glicose29-6-fosfato-desidrogenase (G6PD), pelo risco de hemólise30 (destruição dos glóbulos vermelhos, o que pode levar à anemia31);
- gravidez32 e amamentação33 (vide “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”)
Este medicamento é contraindicado para menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez32.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Agranulocitose5: (diminuição do número de granulócitos34, que são tipos de glóbulos brancos, em consequência de um distúrbio na medula óssea7) induzida pela dipirona é uma ocorrência de origem imunoalérgica, que pode durar pelo menos 1 semana. Essas reações são raras e podem ser graves, com
risco à vida e, em alguns casos, fatais. Interrompa o uso da medicação e consulte seu médico imediatamente se alguns dos seguintes sinais35 ou sintomas36 ocorrerem: febre3, calafrios37, dor de garganta38, lesão39 na boca40.
Pancitopenia41: [diminuição global das células42 do sangue6 (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas43)]: interrompa o tratamento imediatamente e procure o seu médico se ocorrerem alguns dos seguintes sinais35 ou sintomas36: mal estar geral, infecção44, febre3 persistente, equimoses45 (manchas roxas), sangramento, palidez.
Choque anafilático46: (reação alérgica47 grave): ocorre principalmente em pacientes sensíveis. Portanto, a dipirona deve ser usada com cautela em pacientes que apresentem alergia4 atópica ou asma48 (vide “QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
Reações cutâneas49 graves: foram relatadas reações cutâneas49 graves com o uso de dipirona, como síndrome de Stevens-Johnson50 (forma grave de reação alérgica47 caracterizada por bolhas em mucosas24 e em grandes áreas do corpo) e Necrólise Epidérmica Tóxica51 ou síndrome de Lyell52 (quadro grave, onde uma grande extensão de pele16 começa a apresentar bolhas e evolui com áreas avermelhadas semelhante a uma grande queimadura). Se você desenvolver alguns desses sinais35 ou sintomas36 erupções cutâneas49 muitas vezes com bolhas ou lesões53 da mucosa19, o tratamento deve ser interrompido imediatamente e não deve ser retomado.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: para as doses recomendadas, nenhum efeito adverso na habilidade de se concentrar e reagir é conhecido. Entretanto, pelo menos com doses elevadas, deve-se levar em consideração que as habilidades para se concentrar e reagir podem estar prejudicadas, constituindo risco em situações onde estas habilidades são de importância especial (por exemplo, operar carros ou máquinas), especialmente quando álcool foi consumido.
Reações anafiláticas54/anafilactoides (reação alérgica47 grave e imediata que pode levar à morte)
Caso você esteja em alguma das situações abaixo, converse com seu médico, pois estas situações apresentam risco especial para possíveis reações anafiláticas54 graves relacionadas à dipirona (vide “QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”):
- síndrome55 da asma48 analgésica ou intolerância analgésica do tipo urticária14-angioedema21;
- asma48 brônquica, particularmente aqueles com rinossinusite poliposa (processo inflamatório no nariz20 e seios56 da face57 com formação de pólipos58) concomitante;
- urticária14 crônica;
- intolerância ao álcool, por exemplo, pessoas que reagem até mesmo a pequenas quantidades de bebidas alcoólicas, apresentando sintomas36 como espirros, lacrimejamento e vermelhidão acentuada da face57;
- intolerância a corantes ou a conservantes (ex. tartrazina e/ou benzoatos).
Se você tem alguma alergia4, informe seu médico e use Dipimed® somente sob orientação.
Caso você já tenha apresentado uma reação anafilática59 ou outra reação imunológica a outras pirazolidas, pirazolidinas e outros analgésicos60 não narcóticos, também corre alto risco de responder de forma semelhante ao Dipimed®.
Reações hipotensivas (de pressão baixa) isoladas
O uso de dipirona pode causar reações hipotensivas isoladas (vide “QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?”). Essas reações são possivelmente dose-dependentes e ocorrem com maior probabilidade após administração injetável.
Para evitar as reações hipotensivas severas desse tipo: reverter a hemodinâmica61 (problemas no sistema circulatório62) em pacientes com hipotensão63 pré-existente, em pacientes com redução dos fluidos corpóreos ou desidratação64, ou com instabilidade circulatória ou com insuficiência65 circulatória incipiente; deve-se ter cautela em pacientes com febre3 alta.
Nestes pacientes, a dipirona deve ser utilizada com extrema cautela e o uso de Dipimed® em tais circunstâncias deve ser realizada sob cuidadosa supervisão médica. Podem ser necessárias medidas preventivas (como estabilização da circulação66) para reduzir o risco de reação de queda da pressão sanguínea.
A dipirona só deve ser utilizada sob cuidadoso monitoramento hemodinâmico em pacientes nos quais a diminuição da pressão sanguínea deve ser evitada, tais como pacientes com doença cardíaca coronariana grave (doença grave no coração67) ou obstrução dos vasos sanguíneos68 que irrigam o cérebro69.
Dipimed® deve ser utilizado sob orientação médica caso você tenha insuficiência65 dos rins70 ou do fígado71, uma vez que a taxa de eliminação é reduzida nesses casos (vide “COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
Lesão39 hepática26 induzida por drogas
Casos de hepatite72 (inflamação18 do fígado71) aguda de padrão predominantemente hepatocelular (células42 do fígado71) foram relatados em pacientes tratados com dipirona com início de alguns dias a alguns meses
após o início do tratamento. Os sinais35 e sintomas36 incluem enzimas hepáticas73 séricas (enzimas do fígado71) elevadas com ou sem icterícia74 (cor amarelada da pele16 e olhos75), frequentemente no contexto de outras reações de hipersensibilidade (alergia4 ou intolerância) a drogas (por exemplo, erupção15 cutânea76 (alterações na pele16), discrasias sanguíneas (alterações no sangue6), febre3 e eosinofilia77 (aumento de um tipo de célula78 no sangue6 chamado eosinófilo79)) ou acompanhadas por características de hepatite72 (inflamação18 do fígado71) autoimune80. A maioria dos pacientes se recuperou com a descontinuação do tratamento com dipirona; entretanto, em casos isolados, foi relatada progressão para insuficiência hepática81 (redução da função do fígado71) aguda com necessidade de transplante hepático (transplante de fígado71).
O mecanismo de lesão39 hepática26 (lesão39 do fígado71) induzida por dipirona não está claramente elucidado, mas os dados indicam um mecanismo imuno-alérgico.
Os pacientes devem ser instruídos a entrar em contato com seu médico caso ocorram sintomas36 sugestivos de lesão39 hepática26 (lesão39 do fígado71). Nesses pacientes, a dipirona deve ser interrompida e a função hepática26 (atividade do fígado71) avaliada.
A dipirona não deve ser reintroduzida em pacientes com um episódio de lesão39 hepática26 (lesão39 do fígado71) durante o tratamento com dipirona para o qual nenhuma outra causa de lesão39 hepática26 (lesão39 do fígado71) foi determinada.
Dipimed® não deve ser tomada se você já tomou algum medicamento contendo dipirona e teve problemas defígado. Se você não tiver certeza, converse com seu médico.
Foi notificada inflamação18 do fígado71 em pacientes tomando dipirona, com sintomas36 que se desenvolveram algunsdias a alguns meses após o início do tratamento.
Pare de usar Dipimed® e contacte um médico se tiver sintomas36 de problemas hepáticos (do fígado71) (vide “QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?”).
Outros medicamentos e produtos:
Informe o seu médico se estiver a tomar um dos seguintes:
- bupropiona, um medicamento usado para tratar a depressão ou como um auxiliar para parar de fumar;
- efavirenz, um medicamento usado para tratar HIV82 / AIDS;
- metadona, um medicamento usado para tratar a dependência de drogas ilícitas83 (os chamados opioides);
- valproato, um medicamento usado para tratar a epilepsia84 ou doença bipolar;
- tacrolimus, um medicamento usado para prevenir a rejeição de órgãos em pacientes transplantados;
- sertralina, um medicamento usado no tratamento da depressão.
Gravidez32 e amamentação33
Recomenda-se não utilizar Dipimed® durante os primeiros 3 meses da gravidez32. O uso durante o segundo trimestre da gravidez32 só deve ocorrer após cuidadosa avaliação do potencial risco/benefício pelo médico. Dipimed® não deve ser utilizado durante os 3 últimos meses da gravidez32.
A amamentação33 deve ser evitada durante e por até 48 horas após o uso de Dipimed®. A dipirona é eliminada no leite materno.
Pacientes idosos: deve-se considerar a possibilidade das funções do fígado71 e dos rins70 estarem prejudicadas.
Crianças: menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem ser tratadas com dipirona. Dipimed® comprimidos não é recomendado para menores de 15 anos. É recomendada supervisão médica quando se administra dipirona a crianças pequenas.
Restrições a grupos de risco: vide itens “QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?” e “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”.
Sensibilidade cruzada
Pacientes que apresentam reações anafilactoides à dipirona podem apresentar um risco especial para reações semelhantes a outros analgésicos60 não narcóticos.
Pacientes que apresentam reações anafiláticas54 ou outras imunologicamente-mediadas, ou seja, reações alérgicas (ex. agranulocitose5) à dipirona podem apresentar um risco especial para reações semelhantes a outras pirazolonas ou pirazolidinas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Indução farmacocinética de enzimas metabolizadoras:
A dipirona pode induzir enzimas metabolizadoras, incluindo CYP2B6 e CYP3A4.
A co-administração de dipirona com substratos do CYP2B6 e/ou CYP3A4, como bupropiona, efavirenz, metadona, ciclosporina, tacrolimus ou sertralina, pode causar uma redução nas concentrações plasmáticas destes medicamentos.
Portanto, recomenda-se cautela quando dipirona e substrato de CYP2B6 e/ou CYP3A4 são administrados concomitantemente; a resposta clínica e/ou os níveis do medicamento devem ser seguidos de monitoramento terapêutico do medicamento.
valproato: a dipirona pode diminuir os níveis séricos de valproato quando coadministrado, o que pode resultar em eficácia potencialmente diminuída do valproato. Os prescritores devem monitorar a resposta clínica (controle das convulsões ou controle do humor) e considerar o monitoramento dos níveis séricos de valproato, conforme apropriado.
Adicionar dipirona ao metotrexato pode aumentar a hematotoxicidade (toxicidade85 do sangue6) do metotrexato, particularmente em pacientes idosos. Portanto, esta combinação deve ser evitada.
A dipirona pode reduzir o efeito do ácido acetilsalicílico na agregação plaquetária, quando tomado concomitantemente. Portanto, esta combinação deve ser usada com cautela em pacientes que tomam ácido acetilsalicílico em baixas doses para proteção cardiovascular.
Medicamento-alimentos: não há dados disponíveis até o momento sobre a interação entre alimentos e dipirona.
Medicamento-exames laboratoriais: foram reportadas interferências em testes laboratoriais que utilizam reações de Trinder (por exemplo: testes para medir níveis séricos de creatinina86, triglicérides87, colesterol88 HDL89 e ácido úrico) em pacientes utilizando dipirona.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Aspecto físico:
Comprimido circular, plano, chanfrado, de coloração branca a levemente amarelada, isento de material estranho.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Antes de usar observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança em seu aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve tomar os comprimidos com líquido (aproximadamente ½ a 1 copo), por via oral.
Modo de usar:
Dipimed® 500 mg: adultos e adolescentes acima de 15 anos: 1 a 2 comprimidos até 4 vezes ao dia.
Em pacientes com insuficiência65 nos rins70 ou no fígado71, recomenda-se que o uso de altas doses de dipirona seja evitado, uma vez que a taxa de eliminação é reduzida nesses pacientes. Entretanto, para tratamento em curto prazo não é necessária redução da dose. Não existe experiência com o uso de dipirona em longo prazo em pacientes com insuficiência65 nos rins70 ou no fígado71.
Em pacientes idosos e pacientes debilitados deve-se considerar a possibilidade das funções do fígado71 e dos rins70 estarem prejudicadas.
Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas36, procure orientação de seu médico ou do cirurgião-dentista.
Este medicamento não deve ser mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso se esqueça de tomar uma dose, tome-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da próxima dose, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pelo modo de usar. Não usar o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico, de seu médico ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As frequências das reações adversas estão listadas a seguir de acordo com a seguinte convenção:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).
Distúrbios cardíacos:
Síndrome55 de Kounis (aparecimento simultâneo de eventos coronarianos agudos e reações alérgicas ou anafilactoides. Engloba conceitos como infarto90 alérgico e angina91 alérgica).
Distúrbios do sistema imunológico92:
A dipirona pode causar choque anafilático46, reações anafiláticas54/anafilactoides que podem se tornar graves com risco à vida e, em alguns casos, serem fatais. Estas reações podem ocorrer mesmo após Dipimed® ter sido utilizado previamente em muitas ocasiões sem complicações.
Essas reações medicamentosas podem desenvolver-se imediatamente após a administração de dipirona ou horas mais tarde; contudo, a tendência normal é que esses eventos ocorram na primeira hora após a administração.
Normalmente, reações anafiláticas54/anafilactoides leves manifestam-se na forma de sintomas36 na pele16 ou nas mucosas24 (tais como: coceira, ardor93, vermelhidão, urticária14, inchaço22), falta de ar e, menos frequentemente, doenças/queixas gastrintestinais.
Estas reações leves podem progredir para formas graves com coceira generalizada, angioedema21 grave (inchaço22 em região subcutânea23 ou em mucosas24, geralmente de origem alérgica até mesmo envolvendo a laringe94), broncoespasmo11 grave, arritmias95 cardíacas (descompasso dos batimentos do coração67), queda da pressão sanguínea (algumas vezes precedida por aumento da pressão sanguínea) e choque96 circulatório (colapso97 circulatório em que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células42 do corpo).
Em pacientes com síndrome55 da asma48 analgésica, reações de intolerância aparecem tipicamente na forma de crises asmáticas (falta de ar).
Distúrbios da pele e tecido subcutâneo98:
Além das manifestações da pele16 e mucosas24, de reações anafiláticas54/anafilactoides mencionadas acima, podem ocorrer ocasionalmente erupções medicamentosas fixas, raramente exantema99 [rash100 (erupções na pele16)] e, em casos isolados, síndrome de Stevens-Johnson50 (forma grave de reação alérgica47 caracterizada por bolhas em mucosas24 e em grandes áreas do corpo) ou síndrome de Lyell52 (doença bolhosa grave que causa morte da camada superficial da pele16 e mucosas24, deixando um aspecto de queimaduras de grande extensão) (vide “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”). Deve-se interromper imediatamente o uso de medicamentos suspeitos.
Distúrbios do sangue6 e sistema linfático101:
Anemia31 aplástica (doença onde a medula óssea7 produz em quantidade insuficiente os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas43), agranulocitose5 (diminuição do número de granulócitos34 – tipos de glóbulos brancos – no sangue6, em consequência de um distúrbio na medula óssea7) e pancitopenia41 (redução de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas43), incluindo casos fatais, leucopenia102 (redução dos glóbulos brancos) e trombocitopenia103 (diminuição no número de plaquetas43).
Estas reações podem ocorrer mesmo após Dipimed® ter sido utilizado previamente em muitas ocasiões, sem complicações.
Os sinais35 típicos de agranulocitose5 incluem lesões53 inflamatórias na mucosa19 (ex. orofaríngea104, anorretal, genital), inflamação18 na garganta38, febre3 (mesmo inesperadamente persistente ou recorrente). Entretanto, em pacientes recebendo tratamento com antibiótico, os sinais35 típicos de agranulocitose5 podem ser mínimos. A taxa de sedimentação eritrocitária é extensivamente aumentada, enquanto que o aumento de nódulos linfáticos é tipicamente leve ou ausente.
Os sinais35 típicos de trombocitopenia103 incluem uma maior tendência para sangramento e aparecimento de pontos vermelhos na pele16 e membranas mucosas24.
Distúrbios vasculares105:
Reações hipotensivas isoladas
Podem ocorrer ocasionalmente após a administração, reações hipotensivas transitórias isoladas; em casos raros, estas reações apresentam-se sob a forma de queda crítica da pressão sanguínea.
Distúrbios renais e urinários:
Em casos muito raros, especialmente em pacientes com histórico de doença nos rins70, pode ocorrer piora súbita ou recente da função dos rins70 (insuficiência renal106 aguda), em alguns casos com diminuição da produção de urina107, redução muito acentuada da produção de urina107 ou perda aumentada de proteínas108 através da urina107. Em casos isolados, pode ocorrer nefrite109 intersticial110 aguda (um tipo de inflamação18 nos rins70).
Uma coloração avermelhada pode ser observada algumas vezes na urina107.
Distúrbios gastrointestinais
Foram reportados casos de sangramento gastrointestinal.
Distúrbios hepatobiliares111
Lesão39 hepática26 (lesão39 do fígado71) induzida por medicamentos, incluindo hepatite72 aguda (inflamação18 do fígado71), icterícia74 (cor amarelada da pele16 e olhos75), aumento das enzimas hepáticas73 (enzimas do fígado71) pode ocorrer com frequência desconhecida (vide “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
Pare de usar Dipimed® e imediatamente contacte um médico se você vivenciar alguns dos sintomas36 abaixo:
Náusea112 ou vômito113, febre3, sensação de cansaço, perda de apetite, urina107 de cor escura, fezes de cor clara, aparecimento de cor amarelada na pele16 ou na parte branca dos olhos75, coceira, erupção15 na pele16 ou dor na parte superior do estômago114. Esses sintomas36 podem ser sinais35 de lesão39 hepática26 (do fígado71) (vide “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
Sintomas36: enjoo, vômito113, dor abdominal, deficiência da função dos rins70/insuficiência65 aguda dos rins70 (ex. devido à nefrite109 intersticial110), mais raramente, sintomas36 do sistema nervoso central115 (tontura116, sonolência, coma117, convulsões) e queda da pressão sanguínea (algumas vezes progredindo para choque96) bem como arritmias95 cardíacas (taquicardia118). Após o uso de doses muito elevadas, a excreção de um metabólito119 inofensivo (ácido rubazônico) pode provocar coloração avermelhada na urina107.
Tratamento: não existe antídoto120 específico conhecido para dipirona. Se a ingestão foi feita por apenas um local de administração, poderão ser realizadas medidas para diminuir a absorção sistêmica dos ingredientes ativos através de desintoxicação primária (ex.: lavagem gástrica121) ou diminuir a absorção (carvão ativado). O principal metabólito119 da dipirona (4-N-metilaminoantipirina) pode ser eliminado por hemodiálise122, hemofiltração, hemoperfusão ou filtração plasmática.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas36 procure orientação médica.
M.S. nº. 1.0917.0015
Farm. Resp.: Dr. Jadir Vieira Junior CRF-MG nº. 10.681
Registrado por:
MEDQUÍMICA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA
Rua Fernando Lamarca, 255, sala 201 – Distrito Industrial CEP: 36.092-030 – Juiz de Fora – MG
CNPJ: 17.875.154/0001-20
Fabricado por:
MEDQUÍMICA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA
Rua Fernando Lamarca, 255 – Distrito Industrial CEP: 36.092-030 – Juiz de Fora – MG
CNPJ: 17.875.154/0003-91 - Indústria Brasileira
SAC:0800 032 4087