Besponsa

WYETH INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 04/04/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Nome comercial: Besponsa®
Nome genérico: inotuzumabeozogamicina

APRESENTAÇÕES

Besponsa® 1 mg de inotuzumabe ozogamicina na forma de pó liofiliza do para solução injetável em embalagem contendo 1 frasco-ampola.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: VIA INTRAVENOSA
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada frasco-ampola dedose única contém o equivalente a 1 mgdeinotuzumabe ozogamicina. Após reconstituição com 4 mL de água estéril, a concentração finalé de 0,25mg/mLde inotuzumabeozogamicina. O volume extraível de cada frasco-ampola é de no mínimo 3,6mL, correspondente à 0,9 mgde inotuzumabe ozogamicina.
Excipientes: sacarose, polissorbato 80, cloretode sódio, trometamina (trometamol).

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Besponsa® (inotuzumabe ozogamicina) está indicado como monoterapia para o tratamento de adultos com leucemia1 linfoblástica aguda (LLA) de célula2 s B precursoras, recidivada ou refratária , CD22 positivo.
O tratamento de pacientes adultos com LLA de células3 B precursoras, recidivada ou refra tária, positivo para cromossomo4 Filadélfia (Ph+) só é indicado após falha do tratamento com pelo menos um inibidor de tirosina5 quinase.
A leucemia1 linfoblástica aguda é um câncer6 do sangue7 no qual um tipo específico de glóbulo branco cresce descontroladamente.

COMO ESTE MEDICAMENTOFUNCIONA?

Besponsa® é uma molécula que combina um a nticorpo (IgG4 humanizado) a um medicamento (quimioterápico chamado N-acetil-gama-caliqueamicina), cujo alvo é um receptor celular conhecido como CD22 humano quepode estar presente nas células3 tumorais. A esse tipo de molécula se dá o nome de conjugado anticorpo8-medicamento (CAM). Dados laboratoriais sugerem quea atividade de Besponsa® contra o câncer6 se deve à ligação do CAM com ar células3 do tumor9 com expressão de CD22, que possibilita a liberação do quimioterápico dentro dos glóbulos brancos cancerígenos a normais, induzindo assim sua morte celular programada (a poptose).

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Besponsa® é contra indicado a pacientes com hipersensibilidade (alergia10) conhecida a inotuzumabe ozogamicina ou a qualquer outro componente de sua fórmula.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Besponsa® pode ser tóxico para o fígado11, e também causar a chamada doença veno-oclusiva hepática12 (forma particular deobstruçãoda principalda veia dofígado), que é uma condição potencialmente fatal. Seu médico deve realizar exames periódicos para avaliar tanto o funcionamento quanto outras características de seu fígado11. Alterações nesses resultados podem exigir a interrupção da administração, redução da dose ou interrupção permanentedo tratamento.

Besponsa® também podeprejudicar o funcionamento da medula óssea13 e diminuir o número decélulas sanguíneas, inclusive as do sistema imunológico14 (células3 de defesa do organismo). Foram relatados ca sos de neutropenia15 (diminuição dos neutrófilos16), trombocitopenia17 (diminuição das plaquetas18), anemia19 (diminuição das células3 vermelhas do sangue7), leucopenia20 (diminuição dos glóbulos brancos), neutropenia15 febril (condição grave que ocorre com diminuição dos neutrófilos16 e febre21), linfopenia (diminuição dos linfócitos) e pancitopenia22 (condição em que há a diminuição de todas as células3 produzidas pela medula23), alguns dos quais trazendo risco à vida, seja pela possibilidade de infecções24 oude sangramentos. Por isso, seu médico conduzirá o monitoramento das células3 do sangue7 a través de exames laboratoriais. É importante que você observe e relate ao seu médico qualquer sinal25 ou sintoma26 relacionados a infecções24, principalmente febre21.

Além disso, Besponsa® pode causar reações relacionadas à infusão (aplicação) do produto em uma parcela de pacientes. As reações geralmente ocorreram no primeiro ciclo, logo após o finalda infusão do medicamento. Seu médico ou enfermeiro irá monitorar os sinais27 e sintomas28 dessas reações.

O tratamento com Besponsa® também pode causar a chamada Síndrome29 da Lise30 Tumoral – SLT (grupo de complicações metabólicas que podem ocorrer após o tratamentode um câncer6 devidoa liberação de determinadas substâncias durante o processo de destruição das células3 tumorais). Seu médico ou enfermeiro irá monitorar os sinais27 e sintomas28 dessas reações

Outras precauções a serem tomadas com Besponsa® incluem:

Prolongamento do intervalo de QT (arritmia31 cardíaca)
É importante que você comunique ao seu médico se você apresenta ou já apresentou algum tipo de arritmia31 cardíaca, e que compartilhe com seu médico todos os medicamentos que você faz uso. Besponsa® deve ser administrado com precaução em pacientes com histórico ou predisposição para arritmias32 cardíacas e deve ser evitado seu uso concomitante com medicamentos que são conhecidos por apresentar maior risco de eventos adversos cardíacos, já que nestas situações há um maior risco de Besponsa® provocar alterações de exame de eletrocardiograma33 (prolongamentode do intervalo QT), que podem estar associadas a arritmias32 cardíacas.

Imunizações
Algumas vacinas nãopodem ser administradas 2 semanas antes, duranteou um certoperíodoapós você receber o tratamento com Besponsa®. Consulte seu médico antes de receber vacinas, para que seja avaliado se há alguma contra indicação.

Fertilidade, gravideze lactação34

  • Mulheres em idade fértil/contracepção35 em homens e mulheres

Você deve evitar engravidar ou ser pai de uma criança durante o uso do Besponsa®. Mulheres que podem engravidar devem usar anticoncepcionais durante otratamento e por pelo menos por oitomeses apósa última dose do medicamento. Homens também devem usar métodos anticoncepcionais eficazes durante o tratamento com Besponsa® e por pelo menos por cinco meses após a última dose domedicamento. Converse com o seu médico ou enfermeiro sobre métodos contraceptivos adequados.

  • Gravidez36
    Besponsa® inotuzumabe ozogamicina nãodeve ser usado durantea gravidez36.
  • Amamentação37
    Não é conhecido se os ingredientes de Besponsa® passam para o leite materno, nem quais os efeitos que a medicação poderia provocar nos bebês38 amamentados. No entanto, o risco a recém-nascidos/bebês38 não pode ser excluído. Portanto, as mulheres não devem amamentar durante o tratamento com Besponsa® e durante, pelo menos, dois meses após a última dose.
  • Fertilidade
    Pode haver comprometimento da fertilidademasculina e feminina pelo tratamentocom Besponsa®.

Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas
Não dirija, não opere máquinas pesadas enquanto estiver recebendo tratamento com Besponsa®, pois o medicamento pode provocar fadiga39/cansaço.

Interações medicamentosas
Informe aoseu médico se você está fazendo usode algum outromedicamento, para que ele avalie potencial risco de interações medicamentosas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez36.

Atenção: Este medicamentocontém Açúcar40, portanto, deve ser usado com cautela em pacientes portadores de Diabetes41.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde42.

ONDE, COMO E PORQUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Besponsa® deve ser conservado sobrefrigeração (entre 2 ºC e 8 ºC), protegido da luz. Não congelar.

Solução reconstituída: Usar a solução reconstituída imediatamente ou após o armazenamento em refrigerador (entre 2 a 8 °C) por até quatro horas antes da diluição. Proteger da luz. Não congelar.

Solução diluída: Usar a soluçãodiluída imediatamenteou após o armazenamento à temperatura ambiente (entre 15 a 30 °C) ou no refrigerador (entre 2 a 8 °C). Otempo de armazenamento da solução diluída pode variar, mas o tempototalentre a reconstituição e o final da infusão não deve exceder 8 horas. Proteger da luz. Não congelar.

Infusão: Se a solução diluída for armazenada em um refrigerador (entre 2 a 8 °C), leve-a à temperatura ambiente (entre 15 a 30°C) por aproximadamente uma hora antes da a dministração. Administrar a solução diluída como uma infusão deuma hora a uma taxa de 50 mL/hà temperatura ambiente (entre 15 a 30 °C). Proteger da luz.

Número de lote e datas de fabricaçãoe validade: vide embalagem.
Não use medicamento como prazode validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Tempo máximo da reconstituição até o final da administração não deve exceder 8 horas
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Características do produto: pó ou bolo liofilizado43, branco a quase branco.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A administração de Besponsa® ocorre em ambientes médico-hospitalares adequados e com a presença de profissionalde saúde42 capacitado, devendo ser realizada em ciclos de três a quatro semanas.

Para o primeiro ciclo, a administração de Besponsa® será feita em 3 doses divididas nos dias 1, 8 e 15. O ciclo 1 tem duraçãode três semanas, mas pode ser prolongadopara quatro semanas a critério do seumédico. Seu médico determinará se você receberá ciclos adicionais.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EUME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Como Besponsa® é um medicamentode uso em serviços relacionados à assistência à saúde42, o plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha o caso. Se você não receber uma dose deste medicamento, o médico pode redefinir a programação do tratamento. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Nos pacientes que receberam Besponsa®, os seguintes efeitos adversos foram relatados:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecção44, neutropenia15 febril(diminuição dos neutrófilos16 e febre21), neutropenia15 (diminuição dos neutrófilos16), trombocitopenia17 (diminuição das plaquetas18), leucopenia20 (diminuição dos glóbulos brancos), linfopenia (diminuição dos linfócitos), anemia19 (diminuição das células3 vermelhas do sangue7), diminuição do apetite, cefaleia45 (dor de cabeça46), hemorragia47, dor abdominal, vômitos48, diarreia49, náusea50, estomatite51 (inflamação52 da boca53), constipação54, hiperbilirrubinemia (aumento dos níveis de bilirrubina55 no sangue7), pirexia56 (febre21), fadiga39 (cansaço), calafrios57, transaminases aumentadas, aumento de fosfatase alcalina58, gama-glutamil transferase elevada (diferentes enzimas aumentadas relacionadas ao funcionamento do fígado11).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): pancitopenia22 (condição em que há a diminuiçãodetodas as célulasdo sangue7 produzidas pela medula23), síndromede lise30 tumoral (grupo de complicações metabólicas que podem ocorrer após o tratamento de um câncer6), hiperuricemia (aumento do ácido úrico), ascite59 (presença de líquido na cavidade abdominal60), distensão abdominal, doença veno-oclusiva hepática12 (forma particular de obstrução da principal veia do fígado11), intervalo QT prolongado ao eletrocardiograma33 (alteração de exame relacionadoa arritmia31 cardíaca), amilase aumentada (aumento de enzima61 dopâncreas), reação relacionada à infusão(aplicação do produto).

Atenção: Este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia esegurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Não há informações disponíveis sobre o tratamento em caso de superdose.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - USO RESTRITO A HOSPITAIS

 

MS - 1.2110.0447
Farmacêutica Responsável: Lilia na R. S. Bersan– CRF-SP nº 19167

Registrado por:
Wyeth Indústria Fa rmacêutica Ltda. Rua Alexandre Dumas, 1.860
CEP 04717-904 – São Paulo – SP
CNPJ nº 61.072.393/0001-33

Fabricado por:
Wyeth Pharmaceutical Division of Wyeth Holdings LLC Pearl River – EUA

Embalado por:
Pharmacia & Upjohn Company LLC Kalamazoo– EUA

Importado por:
Wyeth Indústria Fa rmacêutica Ltda.
Rodovia Presidente Castelo Branco, nº 32501, km 32,5
CEP 06696-000 – Itapevi – SP

 

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
2 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
3 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
4 Cromossomo: Cromossomos (Kroma=cor, soma=corpo) são filamentos espiralados de cromatina, existente no suco nuclear de todas as células, composto por DNA e proteínas, sendo observável à microscopia de luz durante a divisão celular.
5 Tirosina: É um dos aminoácidos polares, sem carga elétrica, que compõem as proteínas, caracterizado pela cadeia lateral curta na qual está presente um anel aromático e um grupamento hidroxila.
6 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
7 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
8 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
9 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
10 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
11 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
12 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
13 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
14 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
15 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
16 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
17 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
18 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
19 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
20 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
21 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
22 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
23 Medula: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
24 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
25 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
26 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
27 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
28 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
29 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
30 Lise: 1. Em medicina, é o declínio gradual dos sintomas de uma moléstia, especialmente de doenças agudas. Por exemplo, queda gradual de febre. 2. Afrouxamento, deslocamento, destruição de aderências de um órgão. 3. Em biologia, desintegração ou dissolução de elementos orgânicos (tecidos, células, bactérias, microrganismos) por agentes físicos, químicos ou enzimáticos.
31 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
32 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
33 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
34 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
35 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
36 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
37 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
38 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
39 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
40 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
41 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
42 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
43 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
44 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
45 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
46 Cabeça:
47 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
48 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
49 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
50 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
51 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
52 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
53 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
54 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
55 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
56 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
57 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
58 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
59 Ascite: Acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal. Pode estar associada a diferentes doenças como cirrose, insuficiência cardíaca, câncer de ovário, esquistossomose, etc.
60 Cavidade Abdominal: Região do abdome que se estende do DIAFRAGMA torácico até o plano da abertura superior da pelve (passagem pélvica). A cavidade abdominal contém o PERiTÔNIO e as VÍSCERAS abdominais, assim como, o espaço extraperitoneal que inclui o ESPAÇO RETROPERITONEAL.
61 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.

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