Dapagliflozina

EMS S/A

Atualizado em 21/04/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

dapagliflozina
“Medicamento Genérico, Lei nº. 9.787, de 1999”

APRESENTAÇÕES

Comprimido revestido de 5 mg e 10 mg. Embalagem contendo 7, 14, 30, 60, 100*, 200** e 500** comprimidos revestidos.
*Embalagem fracionável
**Embalagem hospitalar

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido de 5 mg contém:

dapagliflozina* 5,0 mg
excipiente** q.s.p 1 com rev
*equivalente a 6,150 mg de dapagliflozina propanodiol
**celulose microcristalina, manitol, crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, polissorbato 80 e óxido de ferro amarelo.

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido de 10 mg contém:

dapagliflozina* 10,0 mg
excipiente** q.s.p 1 com rev
*equivalente a 12,300 mg de dapagliflozina propanodiol
**celulose microcristalina, manitol, crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, polissorbato 80 e óxido de ferro amarelo.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Monoterapia: A dapagliflozina é indicada junto à dieta e à prática de exercícios para melhorar o controle glicêmico (controle dos níveis de açúcar1 no sangue2) em pacientes com diabetes mellitus3 tipo 2.

Combinação: A dapagliflozina é indicada em pacientes com diabetes mellitus3 tipo 2, para melhorar o controle glicêmico, em combinação com metformina4, uma tiazolidinediona (por exemplo, pioglitazona), uma sulfonilureia (por exemplo, glipizida5), um inibidor da DPP4 (por exemplo, sitagliptina, saxagliptina), com ou sem metformina4, metformina4 e uma sulfonilureia ou insulina6 (isolada ou com até duas medicações antidiabéticas orais), quando a terapia existente juntamente com dieta e exercícios não proporciona controle glicêmico adequado.

Combinação inicial: A dapagliflozina é indicada como terapia de combinação inicial com metformina4, juntamente com dieta e exercícios para melhorar o controle glicêmico em pacientes com diabetes mellitus3 tipo 2, quando ambas as terapias com dapagliflozina e metformina4 são apropriadas.
A dapagliflozina é indicado para prevenção de desenvolvimento ou agravamento de insuficiência cardíaca7 (mau funcionamento do coração8) ou morte cardiovascular e para a prevenção de desenvolvimento ou agravamento de nefropatia9 (doença dos rins10) em pacientes com diabetes mellitus3 tipo 2.

Insuficiência cardíaca7: A dapagliflozina é indicada para o tratamento de insuficiência cardíaca7 com fração de ejeção reduzida (quando o coração8 não se contrai adequadamente durante cada batimento cardíaco de modo que o sangue2 não é adequadamente bombeado para fora do coração8) em pacientes adultos.

Doença renal11 crônica: A dapagliflozina é indicada para o tratamento de doença renal11 crônica em pacientes adultos.

Limitações de uso:
A dapagliflozina não é indicada para uso por pacientes com diabetes mellitus3 tipo 1. A dapagliflozina não deve ser utilizada para o tratamento de cetoacidose diabética12.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

A dapagliflozina é um medicamento que bloqueia o cotransportador sódio-glicose13 2 (SGLT2), uma proteína responsável pela reabsorção da glicose13 (açúcar1) no rim14, levando à eliminação do excesso de glicose13 na urina15, melhorando o controle do diabetes mellitus3 tipo 2. Esse bloqueio também reduz a pressão nos rins10 (glomérulos16) e junto com um aumento da eliminação de água na urina15, pode ter efeito benéfico na função renal11 e no coração8.
Foi observada redução da quantidade de açúcar1 no sangue2 em jejum após uma semana de tratamento com dapagliflozina.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Este medicamento é contraindicado para uso por paciente que tenha hipersensibilidade (alergia17) a dapagliflozina ou a qualquer um dos componentes do medicamento.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Antes de iniciar o tratamento com a dapagliflozina, informe ao seu médico suas condições médicas, inclusive se você:

  • Tiver diabetes mellitus3 tipo 1: a dapagliflozina não deve ser usada no tratamento de pessoas com diabetes mellitus3 tipo 1;
  • Tiver histórico ou risco de cetoacidose diabética12 (acúmulo de corpos cetônicos, que são substâncias que deixam o sangue2 ácido, ou seja, com o pH mais baixo do que o normal no organismo). A dapagliflozina não deve ser usada no tratamento da cetoacidose diabética12;
  • Tiver problemas renais graves;
  • Tiver infecções18 do trato urinário19 (infecções18 da bexiga20, rins10 ou tubos que transportam a urina15) com frequência.

Uso em pacientes com insuficiência renal21 (funcionamento diminuído dos rins10)
Há poucos dados sobre o tratamento inicial de dapagliflozina em pacientes que apresentam taxa de filtração glomerular (quanto do sangue2 é filtrado pelos rins10 para formar a urina15) muito baixa (menor que 25 mL/min/1,73 m2), ou seja, quando o funcionamento renal11 está severamente diminuído. A eficácia da dapagliflozina na redução da glicose13 para o tratamento de diabetes mellitus3 tipo 2 é menor em pacientes com insuficiência renal21 moderada a grave (taxa de filtração glomerular menor do que 45 mL/min/1,73 m2) ou com falência renal11. Portanto, como em todos os pacientes diabéticos, o funcionamento renal11 deve ser avaliado antes do início do tratamento com a dapagliflozina e periodicamente.

Cetoacidose em pacientes com diabetes mellitus3
Se você apresentar sinais22 e sintomas23 compatíveis com cetoacidose, como náuseas24, vômito25, dor abdominal, mal-estar e falta de ar, você deve consultar imediatamente seu médico para avaliação de suspeita de cetoacidose. Em caso de suspeita de cetoacidose, seu médico pode suspender temporariamente ou interromper o uso de dapagliflozina.

Fasciíte necrosante26 do períneo27 (Gangrena28 de Fournier)
Casos raros, mas que podem levar à morte, de uma infecção29 na área genital chamada de fasciíte necrosante26 ou gangrena28 de Fournier foram relatados no período pós-comercialização do produto. Se você apresentar sintomas23 como sensibilidade, vermelhidão ou inchaço30 na área genital, acompanhados de febre31 e mal-estar, procure um médico e pare imediatamente o uso do medicamento (vide “QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?”).

Uso com medicações conhecidas por causar hipoglicemia32 (redução no nível de glicose13 no sangue2)
Insulina6 e seus secretagogos, tais como sulfonilureias33, causam hipoglicemia32. Portanto, o médico poderá indicar uma dose menor de insulina6 ou de secretagogos de insulina6 (medicamentos que aumentam a liberação de insulina6 pelo pâncreas34, exemplos: glibenclamida, gliclazida, glimepirida35) para reduzir o risco de hipoglicemia32 quando usado em combinação com dapagliflozina.

Uso na gravidez36
A dapagliflozina não deve ser usada no segundo e terceiro trimestres de gravidez36.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Uso durante a amamentação37
A dapagliflozina não deve ser utilizada em mulheres que estejam amamentando, pois não se sabe se dapagliflozina pode passar para o leite materno.

Uso pediátrico
A segurança e a eficácia de dapagliflozina em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.

Uso em idosos
A alteração da dose de dapagliflozina não é recomendada com base na idade.

Interação com medicamentos

Efeitos de outros medicamentos sobre a dapagliflozina
Em estudos de interação realizados em indivíduos sadios, a farmacocinética (distribuição e transformação do medicamento no organismo) da dapagliflozina não foi alterada pela metformina4, pioglitazona, sitagliptina, glimepirida35, voglibose, hidroclorotiazida, bumetanida, valsartana ou sinvastatina. Após o uso concomitante de dapagliflozina com rifampicina ou ácido mefenâmico, foi observada, respectivamente, uma diminuição e um aumento nos níveis de dapagliflozina, mas não houve qualquer efeito clinicamente significativo na eliminação de glicose13 na urina15 em 24 horas, nos dois casos.

Efeitos da dapagliflozina sobre outros medicamentos
Em estudos de interação conduzidos em indivíduos sadios, a dapagliflozina não alterou significativamente a farmacocinética da metformina4, pioglitazona, sitagliptina, glimepirida35, hidroclorotiazida, bumetanida, valsartana, sinvastatina, digoxina ou varfarina.
Relate a seu médico os medicamentos que estiver tomando, incluindo medicamentos vendidos com ou sem prescrição médica, vitaminas e suplementos naturais. Conheça os medicamentos que toma. Mantenha uma lista de seus medicamentos e mostre-a a seu médico e farmacêutico quando começar a tomar um novo medicamento. Avise a seu médico se você estiver tomando outros medicamentos para o tratamento do diabetes38, especialmente sulfonilureias33 (medicamentos para controle do diabetes38 que agem baixando a glicose13 por aumento da liberação de insulina6 pelo pâncreas34, exemplos: glibenclamida, gliclazida, glimepirida35), ou insulina6 e medicamentos catiônicos (por exemplo, amilorida, digoxina, morfina, procainamida, quinidina, quinina, ranitidina, triantereno, trimetoprima ou vancomicina).
O uso de dapagliflozina e bumetanida juntas não alterou a excreção de sódio na urina15 e nem o volume urinário em indivíduos saudáveis.
A dapagliflozina não afetou a ação anticoagulante39 (isto é, de prevenir a formação de trombos40 sanguíneos que impedem sangramento) da varfarina.

Outras interações
Os efeitos do fumo, dieta, produtos à base de plantas e uso de álcool sobre o efeito de dapagliflozina não foram especificamente estudados.

Não se espera que dapagliflozina afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.
Não foram realizados estudos sobre os efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamentos sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde41.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.

Aspecto do medicamento:
Comprimido revestido na cor amarela, circular, biconvexo e liso.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Diabetes mellitus3 tipo 2
Monoterapia e terapia de combinação
A dose recomendada de dapagliflozina é de 10 mg uma vez ao dia isoladamente ou em combinação com metformina4 (com ou sem uma sulfonilureia); tiazolidinedionas (pioglitazona); sulfonilureias33; inibidores da DPP4 (com ou sem metformina4); ou insulina6 (com ou sem terapia antidiabética oral, terapia dupla com metformina4 e insulina6 ou terapia tripla com insulina6 incluindo metformina4 ou sulfonilureias33).

Terapia de combinação inicial
As doses iniciais recomendadas de dapagliflozina e metformina4, quando usados como terapia de combinação inicial, é de dapagliflozina 10 mg mais metformina4 500 mg uma vez ao dia. Pacientes com controle glicêmico inadequado neste esquema de doses devem ter a dose de metformina4 aumentada de acordo com avaliação do médico.

Insuficiência cardíaca7
A dose recomendada de dapagliflozina é de 10 mg uma vez ao dia, a qualquer hora do dia, independentemente das refeições.
No estudo DAPA-HF, dapagliflozina foi administrada em conjunto com outras terapias para insuficiência cardíaca7.

Doença renal11 crônica
A dose recomendada de dapagliflozina é de 10 mg uma vez ao dia, a qualquer hora do dia, independentemente das refeições.
No estudo clínico de dapagliflozina em pacientes com doença renal11 crônica (DAPA-CKD), a dapagliflozina foi administrada em conjunto com outras terapias para doença renal11 crônica.

Populações Especiais

Pacientes com insuficiência renal21
Não é necessário ajuste de dose com base na função renal11.
A eficácia de dapagliflozina na redução da glicose13 para o tratamento de diabetes mellitus3 tipo 2 é menor em pacientes com taxa de filtração glomerular (quantidade de sangue2 filtrado pelos rins10 para formar a urina15) baixa (TFGe menor que 45 mL/min/1,73 m2). Portanto, se a taxa de filtração glomerular estiver baixa, seu médico deve considerar tratamento adicional para redução da glicose13 no tratamento do diabetes mellitus3.

Pacientes com insuficiência hepática42
Não é necessário ajuste da dose de dapagliflozina em pacientes com insuficiência hepática42 leve, moderada ou grave.

Pacientes pediátricos e adolescentes
A segurança e eficácia de dapagliflozina em pacientes pediátricos e adolescentes não foram estabelecidas.

Pacientes idosos
Não é necessário ajuste de dose de dapagliflozina com base na idade do paciente (vide “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
Pacientes mais velhos têm maior probabilidade de apresentar o funcionamento dos rins10 prejudicado. As mesmas recomendações para função renal11 fornecidas para todos os pacientes também se aplicam a pacientes idosos.

Para segurança e eficácia desta apresentação, dapagliflozina não deve ser administrada por vias não recomendadas. A administração deve ser somente pela via oral.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você deixar de tomar uma dose de dapagliflozina, tome-a assim que se lembrar. Se estiver quase na hora da dose seguinte, pule a dose que esqueceu. Apenas tome a dose seguinte no horário normal. Não tome duas doses ao mesmo tempo. Converse com seu médico se tiver dúvidas sobre uma dose que esqueceu.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações adversas relatadas em estudos clínicos são descritas na tabela abaixo. As frequências são definidas como: muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento), incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento), rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento), muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento) e não conhecida (não pode ser estimada com os dados disponíveis).

Sistema de órgãos
Termo preferido

Frequência

Infecções18 e infestações

Infecção29 genital a,b (infecção29 da região genital por fungos)
Infecção29 no trato urinário19a,c (cistite43, infecção29 dos rins10, uretra44 ou próstata45)

Comum
Comum

Alterações na musculatura esquelética e tecidos conectivos

Dor nas costas46a

Comum

Transtornos urinários renais

Polaciúriaa e Poliúria47 (aumento da produção de urina15)a,d

Comum

Distúrbios do metabolismo48 e nutrição49

Cetoacidose diabética12e (produção de ácidos sanguíneos em excesso)

Rara

Distúrbios da pele50 e dos tecidos subcutâneos

Erupção51 cutânea52f,g (vermelhidão, inchaço30 e coceira na pele50)
Fasciíte necrosante26 do períneo27 ou Gangrena28 de Fournierf,h (infecção29 com morte do tecido53 da região genital que pode causar sensibilidade, vermelhidão ou inchaço30 na área genital, além de febre31 e mal-estar)

Desconhecida
Desconhecida

a Identificados dos 13 estudos controlados com placebo54 com dapagliflozina 10 mg em diabetes mellitus3 tipo 2, incluindo 3 estudos de monoterapia, 1 estudo de combinação inicial com metformina4, 2 de adição à metformina4, 2 de adição à insulina6, 1 de adição à pioglitazona, 1 de adição à sitagliptina, 1 de adição à glimepirida35 e 2 estudos com combinação de adição de terapia.
b Múltiplos termos de eventos adversos, informações, incluindo infecções18 vulvovaginais e candidíase55.
c Vários termos de eventos adversos, incluindo infecção29 do trato geniturinário, cistite43, pielonefrite56, trigonite, uretrite57 e prostatite58.
d Representa vários termos de eventos adversos, incluindo poliúria47, aumento da produção de urina15.
e Identificado a partir do estudo de desfechos cardiovasculares em pacientes com diabetes tipo 259. A frequência é baseada na taxa anual.
f Identificado durante o uso pós-comercialização do dapagliflozina. Como essas reações são relatadas voluntariamente por uma população de tamanho incerto, nem sempre é possível estimar com segurança sua frequência.
g Erupção51 cutânea52 inclui os seguintes termos preferidos, listados por ordem de frequência em ensaios clínicos60: erupção51 cutânea52, erupção51 cutânea52 generalizada, erupção51 cutânea52 pruriginosa, erupção51 cutânea52 macular, erupção51 cutânea52 maculopapular61, erupção51 cutânea52 pustular, erupção51 cutânea52 vesicular, erupção51 eritematosa62. Nos ensaios clínicos60 controlados com fármaco63 e placebo54 (Dapagliflozina N = 5936, Controle, N = 3403), a frequência de erupção51 cutânea52 foi semelhante para Dapagliflozina (1,4%) e Controle (1,4%), respetivamente, correspondendo a frequência "Comum".
h Em um estudo clínico (DECLARE) incluindo 17160 pacientes, os pacientes que receberam dapagliflozina apresentaram menos Gangrena28 de Fournier em comparação com os pacientes que receberam placebo54 (1 versus 5).

Reação observada em estudos com uso combinado à metformina4: dor de cabeça64.

Reações observadas em estudos com uso combinado à pioglitazona: nasofaringite (inflamação65 da mucosa66 interna do nariz67 e faringe68) e diarreia69.

Reações observadas durante os estudos clínicos: mau funcionamento dos rins10, elevação da creatinina70 no sangue2, diminuição da taxa de filtração glomerular, infecções18 do trato urinário19, infecção29 micótica vulvovaginal, aumento da frequência de fraturas ósseas (em pacientes com problemas renais), relatos de desidratação71, hipovolemia72 (diminuição do volume sanguíneo), hipotensão73 (pressão baixa), infecções18 genitais, hipoglicemia32, quando associado a uma sulfonilureia ou insulina6, câncer74 de bexiga20 e de mama75, alterações no hematócrito76 (exame que mede a relação entre o volume ocupado pelos glóbulos vermelhos e o volume total do sangue2) e alterações nos níveis de fósforo e lipídeos (colesterol77 total, triglicérides78, colesterol77 HDL79 e colesterol77 LDL80) no sangue2, cetoacidose diabética12 (acúmulo de corpos cetônicos, que são substâncias que deixam o sangue2 ácido, ou seja, com o pH mais baixo do que o normal no organismo).

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica81 e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Em estudos com doses de dapagliflozina maiores que as recomendadas, não houve aumento nas taxas de eventos adversos incluindo desidratação71 (perda de líquidos) ou hipotensão73 (queda de pressão arterial82) em pacientes tratados com dapagliflozina e não ocorreram alterações clinicamente significativas relacionadas aos exames laboratoriais incluindo eletrólitos83 séricos (por exemplo, sódio e potássio no sangue2) e indicadores do funcionamento dos rins10.
Na ocorrência de uma superdosagem, devem ser iniciados tratamentos apropriados de suporte, de acordo com o estado clínico do paciente. A remoção da dapagliflozina por hemodiálise84 não foi estudada.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

 

MS-1.0235.1360
Farm. Resp.: Dra. Telma Elaine Spina CRF-SP nº 22.234

Registrado, fabricado e embalado por:
EMS S/A Rod. Jornalista Francisco Aguirre Proença, KM 08 Bairro Chácara Assay
Hortolândia/SP - CEP: 13186-901
CNPJ: 57.507.378/0003-65 INDÚSTRIA BRASILEIRA

 

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
2 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
3 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
4 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
5 Glipizida: Medicamento de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Estimula a secreção de insulina ligando-se a um receptor específico na célula beta do pâncreas que determina fechamento dos canais de potássio (K+) dependentes de ATP (adenosina-trifosfato), resultando em despolarização da célula. Pertence à classe das sulfoniluréias.
6 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
7 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
8 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
9 Nefropatia: Lesão ou doença do rim.
10 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
11 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
12 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
13 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
14 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
15 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
16 Glomérulos: 1. Pequeno tufo ou novelo de fibras nervosas ou vasos sanguíneos, especialmente de capilares. 2. Rede de capilares recoberta por células epiteliais nos rins, é o local onde o sangue é filtrado e os produtos de excreção são removidos. 3. Inflorescência cimosa na qual as flores são subsésseis e muito próximas entre si, formando um aglomerado de aspecto globoso.
17 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
18 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
19 Trato Urinário:
20 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
21 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
22 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
23 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
24 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
25 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
26 Necrosante: Que necrosa ou que sofre gangrena; que provoca necrose, necrotizante.
27 Períneo: Região que constitui a base do púbis, onde estão situados os órgãos genitais e o ânus.
28 Gangrena: Morte de um tecido do organismo. Na maioria dos casos é causada por ausência de fluxo sangüíneo ou infecção. Pode levar à amputação do local acometido.
29 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
30 Inchaço: Inchação, edema.
31 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
32 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
33 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
34 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
35 Glimepirida: Medicamento de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Estimula a secreção de insulina ligando-se a um receptor específico na célula-beta do pâncreas que determina fechamento dos canais de potássio (K+) dependentes de ATP (adenosinatrifosfato), resultando em despolarização da célula. Pertence à classe das sulfoniluréias.
36 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
37 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
38 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
39 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
40 Trombos: Coágulo aderido à parede interna de uma veia ou artéria. Pode ocasionar a diminuição parcial ou total da luz do mesmo com sintomas de isquemia.
41 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
42 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
43 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
44 Uretra: É um órgão túbulo-muscular que serve para eliminação da urina.
45 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
46 Costas:
47 Poliúria: Diurese excessiva, pode ser um sinal de diabetes.
48 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
49 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
50 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
51 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
52 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
53 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
54 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
55 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
56 Pielonefrite: Infecção dos rins produzida em geral por bactérias. A forma de aquisição mais comum é por ascensão de bactérias através dos ureteres, como complicação de uma infecção prévia de bexiga. Seus sintomas são febre, dor lombar, calafrios, eliminação de urina turva ou com traços de sangue, etc. Deve ser tratada cuidadosamente com antibióticos pelo risco de lesão permanente dos rins, com perda de função renal.
57 Uretrite: Inflamação da uretra de causa geralmente infecciosa. Manifesta-se por ardor ao urinar e secreção amarelada drenada pela mesma. Em mulheres esta secreção pode não ser evidente.
58 Prostatite: Quadro de inflamação da próstata.
59 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
60 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
61 Maculopapular: Erupção cutânea que se caracteriza pelo aparecimento de manchas e de pápulas de tonalidade avermelhada, geralmente observada no sarampo ou na rubéola.
62 Eritematosa: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
63 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
64 Cabeça:
65 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
66 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
67 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
68 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
69 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
70 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
71 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
72 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
73 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
74 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
75 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
76 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
77 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
78 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
79 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
80 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
81 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
82 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
83 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
84 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.

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