

Ampicilab
MULTILAB INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Ampicilab
ampicilina
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
Cápsulas de 500 mg – Embalagem contendo 10 cápsulas duras.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula contém:
ampicilina anidra | 500 mg |
excipientes | q.s.p 1 cápsula dura |
(estearato de magnésio, talco, celulose microcristalina e croscarmelose sódica)
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
O AMPICILAB (ampicilina) está indicado no tratamento de diversas infecções1 causadas por microorganismos sensíveis a este medicamento. São elas:
Infecções1 do trato urinário2 (infecções1 urinárias);
Infecções1 do trato respiratório (amidalites, sinusites, pneumonias);
Infecções1 do trato digestivo e biliar (infecções1 intestinais e da vesícula biliar3);
Infecções1 localizadas ou sistêmicas (generalizadas), especialmente as causadas por germes do grupo enterococos, Haemophilus, Proteus, Salmonella e E. coli;
Infecções1 bucais, extrações dentárias infectadas e outras intervenções cirúrgicas.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A ampicilina, princípio ativo do AMPICILAB é um antibiótico derivado das penicilinas que provoca a morte dos microrganismos sensíveis. Sua ação inicia-se minutos após a administração de uma dose, mantendo-se adequada por 6 horas ou mais. O AMPICILAB (ampicilina) está indicado no tratamento de diversas infecções1 causadas por microrganismos sensíveis a este medicamento.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
AMPICILAB (ampicilina) é contraindicado para pacientes4 com história de reações de hipersensibilidade (alergia5) às penicilinas (classe de antibióticos onde a ampicilina se enquadra) e/ou demais componentes da formulação.
Também não deve ser administrado a pacientes sensíveis às cefalosporinas (outra classe de antibióticos) devido à ocorrência de reação alérgica6 cruzada.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Recomenda-se a realização de testes antes do início do tratamento com antibióticos, para determinar os microrganismos causadores da infecção7 (culturas) e provas de sensibilidade destes microrganismos contra o antibiótico, no caso a ampicilina (antibiograma). Deve-se ressaltar que isso pode não ser necessário em todos os casos, pois há critérios médicos que determinam, para cada caso, a indicação destes exames.
Reações de hipersensibilidade (alergia5) sérias e ocasionalmente fatais foram registradas em pacientes sob tratamento com penicilinas (classe de antibióticos da ampicilina). Ainda que o risco seja maior na terapêutica8 injetável, há casos relatados na administração oral de penicilinas. Os indivíduos com tendência a desenvolver quadros alérgicos por vários fatores e com maior frequência são mais susceptíveis a estas reações. Histórico de alergias prévias, tanto a medicamentos, como a outros tipos de substâncias deve ser considerado antes do início do tratamento com AMPICILAB (ampicilina). Caso ocorram reações alérgicas, o paciente deve procurar imediatamente o médico para iniciar o tratamento adequado e a interrupção do uso do AMPICILAB (ampicilina) deve ser considerada. Reações anafiláticas9 (alérgicas) intensas requerem tratamento de emergência10 em unidades médicas especializadas.
Quando este medicamento for utilizado por tempo prolongado, existe a possibilidade de se desenvolver quadros infecciosos graves por fungos ou mesmo bactérias, portanto estes tratamentos devem ser avaliados criteriosamente.
Sugere-se maior espaçamento das doses (a cada 12 ou 16 horas) para o tratamento de infecções1 sistêmicas (generalizadas).
Nos portadores de insuficiência11 grave dos rins12, pode haver acúmulo de ampicilina. Seu médico deve ser comunicado se você for portador de mau funcionamento dos rins12.
Exames laboratoriais: Assim como para qualquer fármaco13 (princípio ativo) potente, avaliações periódicas das funções renal14 (dos rins12), hepática15 (do fígado16) e análises das células sanguíneas17 podem ser indicadas, especialmente durante tratamentos prolongados. Deve-se ressaltar que isso pode não ser necessário em todos os casos, pois há critérios médicos que determinam, para cada caso, a indicação destes exames.
Uso durante a gravidez18: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso durante a lactação19: Pequenas concentrações de ampicilina foram detectadas no leite materno. Os efeitos para o lactente20, caso existam, não são conhecidos. O AMPICILAB (ampicilina) deve ser administrado com cautela para mulheres que estão em fase de amamentação21.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas: Não há evidências de que a ampicilina diminua a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas.
Interações Medicamentosas:
Alopurinol (medicamento usado para pacientes4 com aumento do ácido úrico no sangue22): Esta associação parece predispor ao desenvolvimento de erupções cutâneas23 (lesões24 na pele25) induzidas pela ampicilina.
Contraceptivos orais (anticoncepcionais): Há casos isolados de irregularidade menstrual e gravidez18 não planejada em pacientes em uso de contraceptivos orais associados à ampicilina.
Probenecida: Diminui a taxa de eliminação das penicilinas, prolongando e aumentando os seus níveis no sangue22.
Interações com alimentos e testes laboratoriais
Interação com alimentos: A ingestão de AMPICILAB (ampicilina) com alimentos deve ser evitada, pois estes dificultam a sua absorção.
Interações com testes de laboratórios: As penicilinas podem interferir com a medida da glicosúria26 (açúcar27 na urina28), ocasionando falsos resultados de acréscimo ou diminuição, dependendo do método de análise utilizado.
Pacientes idosos: Devem ser seguidas as orientações gerais descritas anteriormente.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde29.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Conservar em temperatura ambiente (15 ºC a 30 ºC). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico e características organolépticas
Cápsula cinza e bordô contendo pó branco uniforme.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Posologia
A ampicilina, princípio ativo deste medicamento, atinge níveis no sangue22 eficazes quando administrada por via oral. Sendo assim, deve-se preferir esta via de administração. Nos casos de impedimento, pode-se utilizar a via injetável e passar para a via oral assim que possível.
A critério médico e de acordo com a maior ou menor gravidade da infecção7 recomenda-se a seguinte posologia:
- Vias Respiratórias (amidalites, sinusites, pneumonias): 500 mg a cada 6 horas.
- Trato Gastrintestinal (infecções1 intestinais): 500 mg a cada 6 horas.
- Vias Geniturinárias (infecções1 urinárias): 500 mg a cada 6 horas.
Não devem ser utilizadas doses menores que as recomendadas na tabela acima. Em infecções1 graves o tratamento poderá ser prolongado por várias semanas, e doses mais elevadas poderão ser necessárias. Mesmo após cessarem todos os sintomas30 ou tornarem-se negativas as culturas (exames que pesquisam a presença de bactérias), os pacientes devem continuar o tratamento pelo menos por 48 a 72 horas.
As amidalites bacterianas causadas pelos estreptococos hemolíticos (um tipo de bactéria31) requerem um mínimo de 10 dias de tratamento para evitar manifestações de febre reumática32 (doença inflamatória que pode afetar coração33, articulações34 e o cérebro35) ou glomerulonefrite36 (inflamação37 dos glomérulos38 dos rins12, ou seja, das minúsculas estruturas compostas de vasos e fibras nervosas que respondem diretamente pela filtração do sangue22).
Nas infecções1 urinárias e gastrintestinais de natureza crônica são necessárias frequentes avaliações
médicas onde podem ser indicados exames laboratoriais para a confirmação da cura bacteriológica (eliminação dos microrganismos).
Blenorragia39 (gonorreia40): em adultos pode ser tratada com dose única de 2,0 g de ampicilina associada a 1,0 g de probenecida administradas simultaneamente. O seguimento, por meio de culturas bacterianas (4 a 7 dias em homens e de 7 a 14 dias em mulheres após o tratamento), a critério médico, é indicado. O tratamento da gonorréia40 pode mascarar os sintomas30 da sífilis41. Sendo assim, a possibilidade do paciente possuir ambas as doenças associadas não deve ser descartada.
Administração:
As cápsulas de AMPICILAB (ampicilina) devem ser ingeridas com um pouco de líquido, preferencialmente água, cerca de 30 minutos a 1 hora antes das refeições.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
O esquecimento da administração de AMPICILAB (ampicilina), resultando em uso com intervalos maiores do que o recomendado entre as doses pode comprometer o resultado do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Assim como com outras penicilinas, a maioria das reações adversas estão essencialmente limitadas a reações alérgicas. Estas ocorrem com maior probabilidade em indivíduos que demonstraram reações prévias de alergia5 a penicilinas, ou naqueles com história de alergia5, asma42, febre do feno43 (alergia5 ao pólen de algumas plantas) ou urticária44 (coceira).
Podem ser atribuídas ao uso da ampicilina as seguintes reações adversas:
Reações comuns (>1/100 e <1/10):
Sistema Nervoso Central45: dor de cabeça46;
Sistema digestivo47: estomatite48 (feridas que podem atingir desde a cavidade oral49 até o estômago50) por Cândida (um tipo de fungo51), náusea52, vômito53, diarreia54;
Sistema geniturinário: vulvovaginite55 (inflamação37 da vulva56 e vagina57) por Cândida.
Reações incomuns (>1/1000 e <1/100):
Sistema cardiovascular58: hipotensão arterial59 (pressão baixa);
Pele25: vermelhidão na pele25, urticária44 (coceira), dermatite60 esfoliativa (descamação61 da pele25); Equilíbrio hidroeletrolítico62: inchaço63;
Sistema respiratório64: falta de ar;
Sistema digestivo47: dor na região do estômago50.
Reações raras (>1/10000 e < 1/1000):
Sistema circulatório65: trombose66 venosa (oclusão total ou parcial de uma veia), tromboflebite67 (trombose66 com inflamação37);
Sistema digestivo47: doença do fígado16, aumento das enzimas produzidas pelo fígado16, colite68 pseudomembranosa (inflamação37 do intestino grosso69 pela bactéria31 Clostridium difficile);
Sistema geniturinário: nefrite70 intersticial71 (inflamação37 do tecido72 dos rins12), insuficiência renal73 aguda (mau funcionamento dos rins12), cristalúria (formação de cristais na urina28);
Pele25: necrose74 epidérmica tóxica (doença grave em que a camada superficial da pele25 se solta), eritema multiforme75 (inflamação37 da pele25, caracterizada por lesões24 avermelhadas, vesículas76 e bolhas), síndrome de Stevens-johnson77 (forma grave, às vezes fatal, do eritema multiforme75);
Sistema nervoso central45: confusão mental sem outra especificação, convulsões, febre78;
Equilíbrio hidroeletrolítico62: hipopotassemia79 (baixos níveis de potássio no sangue22);
Hematológicas e linfáticas (alterações sanguíneas): Anemia80 e diminuição isolada dos elementos sanguíneos, como plaquetas81 e glóbulos brancos, têm sido ocasionalmente relatadas durante a terapêutica8 com penicilinas. Estas reações são usualmente reversíveis com interrupção do tratamento, e acredita-se serem fenômenos alérgicos;
Imunológicas: anafilaxia82 (reação alérgica6 grave);
Osteomuscular: exacerbação da miastenia83 gravis (doença rara que afeta os músculos84);
Informe seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso de medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
As penicilinas não são muito tóxicas ao homem. Mesmo que em altas doses, é improvável que ocorram efeitos tóxicos graves.
Pacientes com doença nos rins12 são mais propensos a alcançar níveis sanguíneos tóxicos. A ampicilina pode ser removida por hemodiálise85.
Não havendo antídoto86 específico, o tratamento, quando necessário, deve ser de suporte. Portanto, deve-se procurar atendimento médico caso ocorra ingestão de altas doses deste medicamento.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
MULTILAB Ind. e Com. de Prod. Farm. Ltda.
RS 401 – km - 30 – nº 1009 – São Jerônimo – RS - CEP 96700-000
CNPJ 92.265.552/0001-40
Reg. M.S. n° 1.1819.0010
Farm. Resp.: Simone Borille – CRF–RS 9449 Indústria Brasileira
SAC 0800 600 0660
