Metrofarma
FARMACE INDÚSTRIA QUÍMICO-FARMACÊUTICA CEARENSE LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Metrofarma
cloridrato de metoclopramida
Injetável 5 mg/mL
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução injetável
Caixas com 50 ou 100 ampolas de vidro âmbar com 2 mL (Embalagem hospitalar)
USO INTRAVENOSO E INTRAMUSCULAR
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL de Metrofarma contém:
cloridrato de metoclopramida | 5 mg |
veículo q.s.p. | 1 mL |
Veículo: metabissulfito de sódio, ácido láctico, hidróxido de sódio e água para injetáveis.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é destinado ao tratamento de alterações da movimentação do sistema digestivo1 como em enjoos e vômitos2 de origem cirúrgica, doenças metabólicas e infecciosas, secundárias à medicamentos. Este medicamento é utilizado também para facilitar os procedimentos radiológicos (que utilizam o raio-x) no trato gastrintestinal.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Metrofarma, que tem como substância ativa a metoclopramida, age no sistema digestório3 (grupo de órgãos do corpo, como por exemplo, estômago4, intestino, entre outros, responsável pela digestão5 dos alimentos) no alívio de náuseas6 (enjoo) e vômitos2.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento não deve ser utilizado nos seguintes casos:
- Se você já teve alergia7 à metoclopramida ou a qualquer componente da fórmula;
- Em que a estimulação da motilidade gastrintestinal (esvaziamento gástrico) seja perigosa, como por exemplo, na presença de hemorragia8 (sangramento), obstrução mecânica ou perfuração gastrintestinal;
- Se você é epilético ou esteja recebendo outros fármacos que possam causar reações extrapiramidais (tremor de extremidade, aumento do músculo, rigidez muscular), uma vez que a frequência e intensidade destas reações podem ser aumentadas;
- Em pacientes com feocromocitoma9 suspeita ou confirmada (tumor10 geralmente benigno na glândula11 suprarrenal), pois pode desencadear crise hipertensiva (aumento da pressão arterial12), devido à provável liberação de catecolaminas (substância liberada após situação de estresse) do tumor10;
- Em pacientes com histórico de discinesia tardia13 (movimentos repetitivos, involuntários e não intencionais que às vezes continua ou aparece mesmo após o fármaco14 não ser mais utilizado por um longo tempo) induzida por neurolépticos15 (medicamento usado no tratamento de psicoses, como anestésicos e em outros distúrbios psíquicos) ou metoclopramida (princípio ativo do Metrofarma);
- Em combinação com levodopa ou agonistas dopaminérgicos (medicamento usado no tratamento das síndromes parkinsonianas) devido as ações serem contrárias;
- Doença de Parkinson16;
- Histórico conhecido de metemoglobinemia (desordem caracterizada pela presença de um nível mais alto do que o normal de metemoglobina no sangue17. A metemoglobina é uma forma de hemoglobina18 que não se liga ao oxigênio podendo ocorrer uma anemia19 e falta de oxigênio em tecidos) com metoclopramida ou deficiência de NADH citocromo b5 redutase.
Este medicamento é contraindicado para crianças menores de 1 ano de idade, devido ao risco aumentado da ocorrência de desordens extrapiramidais nesta faixa etária
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS
Podem aparecer sintomas20 extrapiramidais (tremor de extremidade, aumento do estado de contração do músculo, rigidez muscular), particularmente em crianças e adultos jovens e/ou quando são administradas altas doses (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Essas reações são completamente revertidas após a interrupção do tratamento. Tratamento dos sintomas20 pode ser necessário.
Na maioria dos casos, consistem de sensação de inquietude; ocasionalmente podem ocorrer movimentos involuntários dos membros e da face21; raramente se observa torcicolo22, crises oculógiras (contração de músculos23 extraoculares, mantendo olhar fixo para cima ou lateral), protrusão rítmica da língua24 (movimentos involuntários rítmicos da língua24), fala do tipo bulbar (lenta) ou trismo (contração do músculo responsável pela mastigação).
O tratamento com Metrofarma não deve exceder 3 meses devido ao risco ocorrer discinesia tardia13. Respeite o intervalo de tempo de ao menos 6 horas especificado na seção (“6. Como devo usar este medicamento?”), entre cada administração de Metrofarma, mesmo em casos de vômito25 e rejeição da dose, de forma a evitar superdose.
Metrofarma não é recomendada para pacientes26 epiléticos, visto que esta classe de medicamentos pode diminuir o limiar convulsivo.
Como com neurolépticos15, pode ocorrer Síndrome27 Neuroléptica Maligna (SNM) caracterizada por hipertermia (febre28), distúrbios extrapiramidais, (instabilidade nervosa autonômica (alterações batimentos do coração29, pressão alta, etc)) e elevação de creatinofosfoquinase (tem um papel fundamental no transporte de energia nas células musculares30). Portanto, deve-se ter cautela se ocorrer febre28, um dos sintomas20 da Síndrome27 Neuroléptica Maligna (SNM) e a administração de Metrofarma deve ser interrompida se houver suspeita da Síndrome27 Neuroléptica Maligna (SNM).
Pacientes sob terapia prolongada devem ser reavaliados periodicamente pelo médico.
Metrofarma injetável contém metabissulfito de sódio, o qual pode desencadear reações do tipo alérgico incluindo choque anafilático31 (reação de hipersensibilidade, conhecida popularmente como reação alérgica32, grave) e de risco à vida ou crises asmáticas menos severas em pacientes suscetíveis.
A injeção33 intravenosa de Metrofarma deve ser feita lentamente, durando no mínimo 3 minutos, para evitar o aparecimento de ansiedade e agitação transitórias, porém intensas, seguido de sonolência, que pode ocorrer com administração em tempo menor do que 3 minutos.
Se você apresenta deficiência do fígado34 ou dos rins35, é recomendada diminuição da dose (vide “6. Como devo usar este medicamento?”).
Pode ocorrer metemoglobinemia, que pode estar relacionada à deficiência de NADH citocromo b5 redutase. Nesses casos, Metrofarma deve ser imediatamente e permanentemente suspenso e o médico adotará medidas apropriadas.
Metrofarma pode induzir Torsade de Pointes (tipo de alteração grave nos batimentos cardíacos), portanto, recomenda-se cautela em pacientes que apresentam fatores de risco conhecidos para prolongamento do intervalo QT (intervalo medido no eletrocardiograma36, que quando aumentado, associa- se ao aumento do risco de arritmias37 e até morte súbita), isto é:
- Desequilíbrio eletrolítico não corrigido [por exemplo, hipocalemia38 (redução dos níveis de potássio no sangue17) e hipomagnesemia (redução dos níveis de magnésio no sangue17)].
- Síndrome27 do intervalo QT longo.
- Bradicardia39 (diminuição da frequência cardíaca).
Consulte seu médico para saber quais são os medicamentos que, se usados concomitantemente com Metrofarma, são conhecidos por prolongar o intervalo QT.
Gravidez40 e Lactação41
Estudos em pacientes grávidas não indicaram má formação fetal ou toxicidade42 neonatal durante o primeiro trimestre da gravidez40. Uma quantidade limitada de informações em pacientes grávidas indicou não haver toxicidade42 neonatal nos outros trimestres. Estudos em animais não indicaram toxicidade42 reprodutiva. Se necessário, o uso de Metrofarma pode ser considerado durante a gravidez40. Devido às suas propriedades farmacológicas, assim como outras benzamidas, caso Metrofarma seja administrado antes do parto, distúrbios extrapiramidais no recém-nascido não podem ser excluídos. A metoclopramida é excretada pelo leite materno e reações adversas no bebê não podem ser excluídas. Deve-se escolher entre interromper a amamentação43 ou abster-se do tratamento com metoclopramida, durante a amamentação43.
Este medicamento não deve ser utilizado durante a amamentação43.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Populações especiais
Pacientes idosos: A ocorrência de discinesia tardia13 tem sido relatada em pacientes idosos tratados por períodos prolongados. Deve-se considerar redução da dose em pacientes idosos com base na função renal44 ou hepática45 e fragilidade geral.
Crianças e adultos jovens: As reações extrapiramidais podem ser mais frequentes em crianças e adultos jovens, podendo ocorrer após uma única dose.
O uso em crianças com menos de 1 ano de idade é contraindicado (vide “CONTRAINDICAÇÕES”).
Para combinações de metoclopramida: O uso em crianças e adolescentes com idade entre 1 e 18 anos não é recomendado.
Uso em pacientes diabéticos: A estase46 gástrica (dificuldade de esvaziamento gástrico) pode ser responsável pela dificuldade no controle de alguns diabéticos. A insulina47 administrada pode começar a agir antes que os alimentos tenham saído do estômago4 e levar a uma queda dos níveis de açúcar48 no sangue17 (hipoglicemia49). Tendo em vista que a metoclopramida pode acelerar o trânsito alimentar do estômago4 para o intestino e, consequentemente, a porcentagem de absorção de substâncias, a dose de insulina47 e o tempo de administração podem necessitar de ajustes em pacientesdiabéticos.
Uso em pacientes com insuficiência renal50: Em pacientes com problemas severos nos rins35 (consulte seu médico para saber o grau de comprometimento dos seus rins35), a dose diária deve ser reduzida em 75% ou conforme critério de seu médico.
Em pacientes com problemas moderados a severos nos rins35 (consulte seu médico para saber o grau de comprometimento dos seus rins35), a dose diária deve ser reduzida em 50% ou conforme o critério de seu médico.
Uso em pacientes com câncer51 de mama52: A metoclopramida pode aumentar os níveis de prolactina53 (hormônio54 que estimula a produção de leite), o que deve ser considerado em pacientes com câncer51 de mama52 detectado previamente.
Uso em pacientes com insuficiência hepática55: Em pacientes com problemas severos no fígado34, a dose deve ser reduzida em 50% ou conforme o critério de seu médico.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Pode ocorrer sonolência após a administração de metoclopramida, potencializada por depressores do sistema nervoso central56, álcool; a habilidade em dirigir veículos ou operar máquinas pode ficar prejudicada.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Combinação contraindicada: levodopa ou agonistas dopaminérgicos e metoclopramida possuem ações contrárias.
Combinações a serem evitadas: álcool aumenta o efeito calmante da metoclopramida.
Combinações a serem levadas em consideração:
- Anticolinérigicos e derivados da morfina possuem ações contrárias no esvaziamento do estômago4.
- Depressores do sistema nervoso central56 (derivados da morfina, hipnóticos, ansiolíticos, anti-histamínicos H1 sedativos, antidepressivos sedativos, barbituratos, clonidina e substâncias relacionadas): aumenta o efeito calmante da metoclopramida.
- Neurolépticos15: a metoclopramida pode aumentar os efeitos neurolépticos15 em relação à ocorrência de desordens extrapiramidais.
- Devido ao efeito da metoclopramida de acelerar a digestão5, a absorção de certos fármacos pode estar modificada.
- digoxina: metoclopramida diminui a quantidade de digoxina circulante, sendo necessária monitorização da concentração de digoxina no sangue17.
- ciclosporina: metoclopramida aumenta a quantidade de ciclosporina circulante, sendo necessária monitorização da concentração de ciclosporina no sangue17.
- mivacúrio e suxametônio: injeção33 de metoclopramida pode prolongar a duração do bloqueio da transmissão dos impulsos nervosos ao músculo.
- Inibidores potentes da CYP2D6 tal como fluoxetina. Os níveis de exposição de metoclopramida são aumentados quando coadministrado com inibidores potentes da CYP2D6 como, por exemplo, a fluoxetina.
Exames de laboratórios
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de cloridrato de metoclopramida em testes laboratoriais.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde57.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Solução límpida e incolor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Modo de usar
- Segure a ampola inclinada a um ângulo de aproximadamente 45º.
- Apoie a ponta dos polegares no estrangulamento da ampola.
- Com o dedo indicador envolva a parte superior da ampola, pressionando-a para trás até sua abertura. Não deve ser misturado a outros medicamentos na mesma aplicação.
Solução injetável via intravenosa
A injeção33 intravenosa de Metrofarma deve ser feita lentamente, durante no mínimo 3 minutos, para evitar o aparecimento de ansiedade e agitação transitória (porém intensa), seguida de sonolência, decorrente da administração rápida.
Solução injetável via intramuscular
A injeção intramuscular58 de Metrofarma deve ser aplicada lentamente e não deve ser misturada com outros medicamentos na mesma seringa59. Não deve ser administrada em altas doses, ou por períodos prolongados, sem o controle de um médico.
Uso em adultos: 1 ampola a cada 8 horas, via intramuscular ou intravenosa.
Exame radiológico (que utilizam raio-X) do trato gastrintestinal: 1 a 2 ampolas, via intramuscular ou intravenosa, 10 minutos antes do início do exame.
Não há estudos dos efeitos de Metrofarma administrada por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via intravenosa ou intramuscular, conforme recomendado pelo médico.
Populações especiais
Pacientes diabéticos: A estase46 gástrica (dificuldade de esvaziamento gástrico) pode ser responsável pela dificuldade no controle de alguns diabéticos. A insulina47 administrada pode começar a agir antes que os alimentos tenham saído do estômago4 e levar a uma queda dos níveis de açúcar48 no sangue17 (hipoglicemia49).
Tendo em vista que a metoclopramida pode acelerar o trânsito alimentar do estômago4 para o intestino e, consequentemente, a porcentagem de absorção de substâncias, a dose de insulina47 e o tempo de administração podem necessitar de ajustes em pacientes diabéticos.
Uso em pacientes com insuficiência renal50: Considerando-se que a excreção da metoclopramida é principalmente renal44, em alguns pacientes, o tratamento deve ser iniciado com aproximadamente metade da dose recomendada. Dependendo da eficácia clínica e condições de segurança do paciente, a dose pode ser ajustada a critério médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso se esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
A seguinte taxa de frequência é utilizada, quando aplicável:
As reações podem ser classificadas em:
Categoria |
Frequência |
Muito comum |
≥ 10% |
Comum |
≥ 1% e < 10% |
Incomum |
≥ 0,1% e < 1% |
Raro |
≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro |
< 0,01% |
Desconhecida |
Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Distúrbios do sistema nervoso60
- Muito comum: sonolência.
- Comum: sintomas20 extrapiramidais mesmo após administração de dose única, principalmente em crianças e adultos jovens (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”), síndrome27 parkinsoniana, acatisia61 (inquietude).
- Incomum: discinesia (movimentos involuntários) e distonia62 aguda (estados de tonicidade anormal em qualquer tecido63), diminuição do nível de consciência.
- Raro: convulsões.
- Desconhecido: discinesia tardia13, durante ou após tratamento prolongado, principalmente em pacientes idosos (vide “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”), Síndrome27 Neuroléptica Maligna.
Distúrbios psiquiátricos
- Comum: depressão. Incomum: alucinação64.
- Raro: confusão.
- Desconhecido: ideias suicidas.
Distúrbio gastrintestinal
- Comum: diarreia65.
Distúrbios no sistema linfático66 e sanguíneo
- Desconhecido: metemoglobinemia que pode estar relacionada à deficiência de NADH citocromo b5 redutase, principalmente em recém-nascidos (vide “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Sulfaemoglubinemia (caracterizada pela presença de sulfaemoglobina no sangue17), principalmente com administração concomitante de altas doses de medicamentos liberadores de enxofre.
Distúrbios endócrinos*
- Incomum: amenorreia67, hiperprolactinemia.
- Raro: galactorreia68.
- Desconhecido: ginecomastia69.
*Problemas endócrinos durante tratamento prolongado relacionados com hiperprolactinemia (aumento da concentração sanguínea do hormônio54 prolactina53, que estimula a secreção de leite) [amenorreia67 (ausência de menstruação70), galactorreia68 (produção de leite excessiva ou inadequada), ginecomastia69 (aumento das mamas71 em homens)].
Distúrbios gerais ou no local da administração
- Comum: astenia72 (fraqueza).
- Incomum: hipersensibilidade (alergia7).
- Desconhecido: reações anafiláticas73 (incluindo choque anafilático31 particularmente com a formulação intravenosa).
Distúrbios cardíacos
- Incomum: bradicardia39 (diminuição da frequência cardíaca).
- Desconhecido: bloqueio atrioventricular (no coração29) particularmente com a formulação intravenosa, parada cardíaca, ocorrendo logo após o uso do Metrofarma injetável a qual pode ser após a bradicardia39 (vide “6. Como devo usar este medicamento?”). Aumento da pressão sanguínea em pacientes com ou sem feocromocitoma9 (tumor10 da glândula11 suprarrenal) (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?”). Prolongamento do intervalo QT e Torsade de pointes (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
Distúrbios vasculares74
- Comum: hipotensão75 (pressão baixa) especialmente com formulação intravenosa.
- Incomum: choque76, síncope77 (desmaio) após uso injetável.
Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sinais78 e Sintomas20
Podem ocorrer reações extrapiramidais e sonolência, diminuição do nível de consciência, confusão e alucinações79.
Gerenciamento
O tratamento para problemas extrapiramidais é somente sintomático80. Os sintomas20 geralmente desaparecem em 24 horas.
A metemoglobinemia pode ser revertida pela administração intravenosa de azul de metileno.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
M.S.: 110850021
Farm. Resp.: Dra. Ana Raquel Macedo Nunes - CRF-CE n° 3378
Farmace Indústria Químico-Farmacêutica Cearense Ltda.
Rod. Dr. Antônio Lírio Callou, KM 02. Barbalha - CE – CEP 63.180-000
CNPJ. 06.628.333/0001-46
Indústria Brasileira
SAC 0800 2802828