Teriflunomida (Comprimido 14 mg)
ACCORD FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
teriflunomida
Comprimido 14 mg
Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido revestido
Embalagens com 30 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido contém:
teriflunomida | 14 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1 monoidratada, amido, hiprolose, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, dióxido de silício, hipromelose, dióxido de titânio, talco, macrogol, azul de indigotina, 132 laca de alumínio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
A teriflunomida está indicada para o tratamento de pacientes com as formas recorrentes de esclerose múltipla2 (doença neurológica inflamatória crônica, de causa desconhecida), para reduzir a frequência dos surtos e para retardar o acúmulo de incapacidade física.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A teriflunomida ajuda a proteger o sistema nervoso central3 dos ataques do sistema imune4, limitando o aumento de algumas células brancas do sangue5 (linfócitos). Isto limita a inflamação6 que leva ao dano nervoso da EM.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
A teriflunomida está contraindicada em:
- paciente com hipersensibilidade (alergia7 ou intolerância) à teriflunomida, leflunomida ou a qualquer um dos componentes da formulação;
- mulheres grávidas, ou mulheres com potencial de engravidar e que não estejam utilizando métodos contraceptivos confiáveis, durante o tratamento com teriflunomida.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com insuficiência hepática8 grave.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento. Este medicamento causa malformação9 a bebê durante a gravidez10.
Proibido para mulheres grávidas ou em idade fértil sem a utilização de métodos contraceptivos.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Advertências
Foi observado um aumento dos níveis de enzimas hepáticas11 (do fígado12) em pacientes recebendo teriflunomida. Nos estudos clínicos, os níveis de ALT (um tipo de enzima13 do fígado12) que estavam três vezes maiores do que o limite superior da normalidade ocorreram em 62/1002 (6,2%) dos pacientes com teriflunomida 14 mg, durante o período do tratamento. Este aumento de enzimas do fígado12 ocorreu principalmente nos 6 primeiros meses de tratamento. Em metade destes casos, os níveis retornaram ao normal, sem a descontinuação da medicação. Nos estudos clínicos, o uso da teriflunomida foi interrompido, se o aumento das enzimas era maior que 3 vezes o limite superior da normalidade, em 2 ocasiões. Os níveis destas enzimas no sangue14 retornaram ao normal dentro de, aproximadamente, 2 meses após a descontinuação de teriflunomida.
Um caso adicional de “hepatite tóxica” (lesão15 no fígado12, causada por medicamentos ou outras substâncias químicas) foi reportado em uma paciente mulher de 35 anos. Apesar da causa do evento hepático permanecer desconhecida, uma relação causal com a teriflunomida, neste caso, é possível.
Assim, seu médico irá avaliar os níveis de transaminases séricas (uma enzima13 do fígado12 dosada no sangue14) e de bilirrubina16 (uma substância amarela, originada da destruição de células17 vermelhas do sangue14) dentro de 6 meses antes de iniciar a terapia com teriflunomida. Os níveis de enzimas hepáticas11 devem ser monitorados, pelo menos mensalmente por seis meses, após iniciar o tratamento com teriflunomida. Seu médico deverá considerar o monitoramento, quando teriflunomida é administrado com outros medicamentos potencialmente hepatotóxicos (tóxicos ao fígado12). Seu médico poderá descontinuar o uso de teriflunomida, caso o aumento das transaminases séricas (maior do que três vezes o limite superior da normalidade) seja confirmado. Seu médico irá monitorar a transaminase sérica e a bilirrubina16 durante a terapia com teriflunomida, particularmente em pacientes que desenvolveram sintomas18 que sugerem problemas de função hepática19, tais como: náusea20 não explicada, vômito21, dor abdominal, fadiga22, anorexia23 (falta de apetite), icterícia24 (cor amarelada da pele25 e olhos26) e/ou urina27 escura.
O tratamento com teriflunomida deve ser interrompido, em caso de suspeita de dano hepático; seu médico pode iniciar o processo de eliminação acelerada (vide item 9. O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?), monitorando semanalmente seus exames hepáticos (do fígado12) até a normalização. Seu médico fará a avaliação da necessidade de interrupção do tratamento, e após a avaliação, a retomada da terapia pode ser considerada pelo médico.
Precauções
Em estudos clínicos, a alteração média da pressão sanguínea sistólica, do basal ao desfecho, foi de 2,7 mmHg para teriflunomida 14 mg. A alteração da pressão sanguínea diastólica basal foi de 1,9 mmHg para teriflunomida 14 mg. Hipertensão arterial28 (pressão alta) foi relatada como um efeito colateral29 em 4,3% dos pacientes tratados com 14 mg de teriflunomida. Seu médico irá verificar sua pressão sanguínea antes de iniciar teriflunomida, e depois, periodicamente. Durante o tratamento com teriflunomida, deve-se monitorar de forma apropriada a pressão sanguínea, pois a teriflunomida pode causar aumento na pressão sanguínea.
Nos estudos clínicos de teriflunomida, não foi observado um aumento geral no risco de infecções30 sérias com teriflunomida 14 mg (2,7%). Entretanto, um caso fatal de sepse31 (infecção32 generalizada) causada por Klebsiella pneumonia33 ocorreu em um paciente que estava tomando teriflunomida 14 mg por 1,7 anos. Nos estudos clínicos com teriflunomida, foi observado casos de tuberculose34 e reativação de hepatite35 por citomegalovírus36.
Caso você desenvolva uma infecção32 séria, seu médico deve considerar a suspensão do tratamento com teriflunomida e reavaliar o risco/benefício antes de reiniciar o tratamento. Se for necessário, o médico pode considerar a realização do procedimento de eliminação acelerada (vide procedimento de eliminação acelerada no item 9. O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?).
Você deverá informar ao seu médico caso tenha sintomas18 de infecção32 durante o tratamento com teriflunomida.
Pacientes com infecções30 agudas ou crônicas, não devem iniciar o tratamento com teriflunomida, até a infecção32 ser tratada.
Efeitos respiratórios
Em estudos de acompanhamento pós-comercialização, doença intersticial37 pulmonar (doença que afeta os pulmões38), incluindo pneumonite39 intersticial37 aguda (doença que afeta o parênquima40 pulmonar), foram relatadas com teriflunomida. Doença intersticial37 pulmonar e piora da doença intersticial37 pulmonar pré-existente foram relatadas durante o tratamento com teriflunomida. A doença intersticial37 pulmonar pode ocorrer de forma aguda a qualquer momento durante a terapia com o medicamento. A doença intersticial37 pulmonar pode ser fatal. Início ou agravamento dos sintomas18 pulmonares, tais como tosse e dispneia41 (dificuldade respiratória, falta de ar), com ou sem febre42 associada, pode ser uma razão para que o médico decida descontinuar a terapia e para uma investigação mais aprofundada, conforme apropriado. Caso a descontinuação do medicamento seja necessária, o médico deve considerar um início de procedimento de eliminação acelerada.
A teriflunomida não é recomendada se você tem sérios problemas de medula óssea43, ou se você tem baixo número de células17 vermelhas ou brancas, ou número reduzido de plaquetas44, no sangue14.
Em estudos clínicos com 14 mg de teriflunomida, a diminuição média da contagem de células17 brancas (células17 de defesa do organismo) foi de, aproximadamente, 15% e na contagem de plaquetas44 (células17 para coagulação45 do sangue14) foi de, aproximadamente, 10%, comparados com os valores basais. A diminuição média da contagem de células17 brancas ocorreu durante as primeiras 6 semanas e a contagem destas células17 permaneceu baixa durante o tratamento. Seu médico solicitará um hemograma recente antes de iniciar o tratamento com teriflunomida, e posteriormente durante a terapia.
Além disso, seu médico realizará o monitoramento baseado em sinais46 e sintomas18 sugestivos de infecção32.
Dois estudos clínicos demonstraram que vacinas inativadas ou vacinas de reforço foram seguras e eficazes durante o tratamento com teriflunomida. O uso de vacinas vivas atenuadas pode acarretar em risco de infecção32, portanto, deve ser evitada.
Nenhum caso de reação grave de pele25 foi reportado com a teriflunomida nos estudos clínicos. Raros casos foram reportados durante a pós-comercialização, incluindo a síndrome de Stevens-Johnson47 (reação alérgica48 ao medicamento caracterizada por lesões49 avermelhadas que costumam aparecer na boca50, olhos26, uretra51, vagina52 e ânus53) e necrólise epidérmica tóxica54 (reação alérgica48 ao medicamento caracterizada pelo aparecimento de bolhas e descolamento da pele25).
Em caso de estomatite55 ulcerativa (lesões49 orais caracterizadas pelo surgimento de pequenas feridas arredondadas), a administração de teriflunomida deve ser descontinuada. Caso sejam observadas reações em cavidades do corpo (por exemplo: boca50, nariz56) e/ou na pele25, que possam levantar suspeitas de reações maiores na pele25, generalizadas e graves (síndrome de Stevens-Johnson47, ou necrólise epidérmica tóxica54), seu médico deverá descontinuar seu tratamento e realizará o procedimento de eliminação acelerada imediatamente. Nestes casos, seu médico não deve retomar o tratamento com a teriflunomida (veja item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
Casos de neuropatia periférica57 (alteração da função simultânea de vários nervos periféricos do corpo, geralmente de forma bilateral e simétrica) foram relatados em pacientes recebendo a teriflunomida. A maioria dos pacientes melhorou após a descontinuação de teriflunomida. Entretanto, houve uma ampla variabilidade de resultados, isto é, em alguns pacientes a neuropatia58 foi solucionada e em outros, os sintomas18 persistiram. Caso você apresente neuropatia periférica57 confirmada, seu médico irá considerar a descontinuação da terapia com teriflunomida e realizará o procedimento de eliminação acelerada.
A teriflunomida é um composto derivado da leflunomida. A coadministração da teriflunomida com a leflunomida, não é recomendável.
A coadministração com terapias antineoplásicas (utilizando-se drogas isoladas ou em combinação para combater o câncer59) ou imunossupressoras (que inibem a resposta imunológica) utilizada para o tratamento da esclerose múltipla2, não foi avaliada. Estudos de segurança, nos quais a teriflunomida foi administrada concomitantemente com terapias imunomoduladoras por até um ano (interferonbeta, acetato de glatirâmer), não revelaram qualquer preocupação específica quanto à segurança.
Não foi estabelecida a segurança a longo prazo destas combinações no tratamento da esclerose múltipla2.
Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento
Atenção diabéticos: contém AÇÚCAR60.
Gravidez10 e Lactação61
Não há estudos adequados e bem controlados de teriflunomida em mulheres grávidas. No entanto, com base em estudos em animais, teriflunomida pode aumentar o risco de morte fetal ou efeitos teratogênicos62 (que causam alterações no embrião ou feto63), quando administrado em mulheres grávidas. Teriflunomida é contraindicado na gravidez10 (veja item “3. Quando não devo usar este medicamento?”). Mulheres em idade fértil devem usar um método contraceptivo eficiente para evitar a gravidez10 durante o tratamento com teriflunomida.
Caso a teriflunomida seja descontinuada, a mulher deve continuar com o método contraceptivo até que a concentração no sangue14 de teriflunomida seja igual ou menor que 0,02 μg/mL. Para as mulheres que planejam engravidar ou que estão grávidas, é aconselhável realizar o procedimento de eliminação acelerada (vide procedimento de eliminação rápida no item “9. O que fazer se alguém usar uma quantidade maior que a indicada deste medicamento?”).
Sem o procedimento de eliminação acelerada, leva-se 8 meses, em média, para que a quantidade de teriflunomida no sangue14 fique menor ou igual a 0,02 ?g/mL. No entanto, devido às variações individuais, a eliminação da droga pode levar até 2 anos. O procedimento de eliminação acelerada pode ser utilizado em qualquer momento após a descontinuação de teriflunomida.
O risco de toxicidade64 embriofetal (no embrião ou feto63) em homens é considerado baixo.
Estudos em animais mostraram que teriflunomida é excretada no leite materno. Não se sabe se a droga é excretada no leite materno humano. Devido a muitas drogas serem excretadas no leite humano e devido ao potencial de efeitos colaterais65 sérios em lactentes66, o médico deve decidir se o aleitamento será interrompido ou se a droga será descontinuada, considerando a importância da droga à mãe.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
Populações especiais
Crianças: A segurança e eficácia de teriflunomida em pacientes pediátricos com esclerose múltipla2, antes dos 18 anos de idade, não foi estabelecida.
Idosos: Estudos clínicos de teriflunomida não incluíram pacientes acima de 65 anos de idade. A teriflunomida deve ser utilizada com cautela em pacientes com idade acima de 65 anos.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
A teriflunomida não influencia ou influencia de forma insignificante na capacidade de dirigir veículos e de operar máquinas.
Informação de Doping: Até o momento, não há informação de que teriflunomida possa causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Potencial de outras drogas afetarem teriflunomida: Medicamentos como ciclosporina, eltrombopag e gefitinibe (inibidores da proteína de transporte BCRP) podem aumentar a exposição à teriflunomida. Potentes indutores das enzimas CYP (responsáveis pelo metabolismo67 de muitos medicamentos) e de transportadores, como a rifampicina, não afetam a teriflunomida.
Potencial de teriflunomida afetar outras drogas: Houve aumento na concentração sanguínea de repaglinida, após doses repetidas de teriflunomida, sugerindo que a teriflunomida é um inibidor da CYP2C8 (uma das enzimas do fígado12 responsáveis pelo metabolismo67 de muitos medicamentos). A magnitude da interação pode ser maior na dose recomendada de repaglinida. Portanto, seu médico irá monitorar de perto o uso concomitante de teriflunomida com drogas tais como, repaglinida, paclitaxel, pioglitazona ou rosiglitazona (metabolizadas por CYP2C8), pois estas podem ter maior exposição.
Varfarina é um anticoagulante68 utilizado para evitar a formação de coágulos, sua atividade é monitorada através do Índice Internacional Normalizado (INR). Quando a teriflunomida é coadiministrada com varfarina, foi observada a redução de 25% do pico INR. Portanto, quando varfarina é coadministrada com teriflunomida é recomendado o acompanhamento próximo do INR.
Embora haja interação da teriflunomida e contraceptivos orais, não é esperada que a interação impacte na eficácia dos contraceptivos orais, deve-se conversar com o médico sobre o tipo e a dose dos contraceptivos orais utilizados com a teriflunomida.
Drogas metabolizadas por CYP1A2 (outra enzima13 do fígado12 responsável pelo metabolismo67 de muitos medicamentos) tais como, duloxetine, alosetrona, teofilina e tizanidina, devem ser utilizadas com cautela durante o tratamento com teriflunomida, pois podem levar à redução na eficácia de tais drogas.
Quando a teriflunomida é coadministrada com substratos da OAT3 (tais como: cefaclor, penicilina G, ciprofloxacino, indometacina, cetoprofeno, furosemida, cimetidina, metotrexato, zidovudina), deve-se observar com cautela.
Embora haja interação da teriflunomida com a rosuvastatina, não houve impacto aparente na atividade deste medicamento. Caso sejam utilizados juntos, a dose da rosuvastatina não deve exceder 10 mg, administrados uma vez por dia. Para outros substratos do BCRP (por exemplo: metotrexato, topotecano, sulfassalazina, daunorubicina, doxorubicina) e da família OATP, especialmente os inibidores da HMG-CoA redutase (por exemplo, sinvastatina, atorvastatina, pravastina, metotrexato, nateglinida, repaglinida, rifampicina, medicamentos que inibem uma enzima13 que participa da produção do colesterol69 no organismo humano), em administração concomitante com a teriflunomida, deve-se também ter cautela. Seu médico irá monitorar de perto possíveis sinais46 e sintomas18 de exposição excessiva e considerar a redução na dose destes medicamentos.
A teriflunomida não afetou as características da bupropiona, midazolam, S-varfarina, omeprazol e metoprolol no organismo.
Interação com exames laboratoriais: Não há dados sobre a interferência com testes laboratoriais.
Interação com alimentos: Não é esperada a interação de teriflunomida com alimentos.
Interação com álcool e nicotina: Não há dados sobre interação com álcool e nicotina.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde70.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
A teriflunomida deve ser mantida em sua embalagem original, em temperatura ambiente (15–30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o na embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
A teriflunomida 14 mg está disponível na forma de comprimido revestido com formato pentagonal, na coloração azul, gravado com "T2" em um lado e plano do outro lado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve tomar o comprimido com líquido por via oral.
A dose recomendada de teriflunomida é de 14 mg, uma vez ao dia, administrada pela via oral. A teriflunomida pode ser administrada com ou sem alimentos.
Não há estudos dos efeitos da teriflunomida administrada por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.
Insuficiência hepática8: Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática8 leve e moderada. A teriflunomida é contraindicada em pacientes com insuficiência hepática8 grave (veja item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
Insuficiência renal71: Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal71 grave.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Não tome duas doses ao mesmo tempo para compensar a dose esquecida. Tome a próxima dose no horário agendado.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reações muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): diarreia72, náusea20, diminuição da quantidade de fios de cabelo73 e aumento de alanina aminotransferase (uma enzima13 do fígado12).
Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): gripe74, sinusite75, gastroenterite76 viral (inflamação6 estômago77 e intestinos78 causada por vírus79), neutropenia80 (diminuição do número de células brancas do sangue5), parestesia81 (sensação anormal como ardor82, formigamento e coceira, percebidos na pele25 e sem motivo aparente),cefaleia83, palpitações84 (percepção dos batimentos cardíacos), hipertensão arterial28 (aumento da pressão do sangue14), dor na parte superior da barriga, dor de dente85, vermelhidão na pele25, dor musculoesquelética, artralgia86 (dor articular), mialgia87 (dor muscular), menorragia88 (sangramento excessivo e/ou prolongado durante o período menstrual), aumento de gama-glutamiltransferase (uma enzima13 do fígado12), aumento de aspartato aminotransferase (uma enzima13 do fígado12), diminuição de peso e dor pós-traumática, aumento da creatina fosfoquinase sanguínea, diminuição contagem de glóbulos brancos.
Polineuropatia
Nos estudos clínicos, a neuropatia periférica57, incluindo polineuropatia e mononeuropatia89 (por exemplo: síndrome90 do túnel do carpo), foram reportados com maior frequência nos pacientes recebendo teriflunomida do que nos pacientes recebendo placebo91. A incidência92 de neuropatia periférica57 (alterações nos nervos periféricos), confirmada pelos estudos de condução nervosa nos estudos clínicos, foi de 1,9% (17 pacientes) em tratamento com 14 mg de teriflunomida. O tratamento foi descontinuado em 5 pacientes, sendo que alguns deles se recuperaram após a descontinuação do tratamento.
Experiência pós-comercialização
Na experiência pós-comercialização de teriflunomida, as seguintes reações adversas foram identificadas:
Distúrbios do Sistema Imune4: Reações de hipersensibilidade (alergia7) imediata ou tardia, algumas das quais foram graves, como: anafilaxia93 (reação alérgica48 grave) e angioedema94 (inchaço95 da pele25 e mucosas96, mais frequentemente em extremidades, na área genital e na face97, especialmente ao redor dos olhos26 e nos lábios).
Distúrbios do Tecido Subcutâneo98 e Pele25: Reações na pele25 graves, incluindo síndrome de Stevens-Johnson47 (reação alérgica48 ao medicamento caracterizada por lesões49 avermelhadas que costumam aparecer na boca50, olhos26, uretra51, vagina52 e ânus53) e necrólise epidérmica tóxica54 (reação alérgica48 ao medicamento caracterizada pelo aparecimento de bolhas e descolamento da pele25) e psoríase99 (incluindo psoríase99 pustular).
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino100 (espaço existente entre os dois pulmões38, no centro do tórax101): Doenças Pulmonares Intersticiais (DPI)
Distúrbios Gastrointestinais: Estomatite55 (inflamação6 da boca50); Pancreatite102 (inflamação6 do pâncreas103): Como estas reações são reportadas voluntariamente, a partir de uma população de tamanho incerto, não é possível estimar confiavelmente a sua frequência.
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Não há experiência quanto à superdose ou intoxicação de teriflunomida em humanos. Doses diárias de 70 mg de teriflunomida por até 14 dias foram bem toleradas, em indivíduos saudáveis.
Em caso de superdose ou intoxicação relevante, recomenda-se o uso de colestiramina ou carvão ativado para acelerar a eliminação.
Procedimento de eliminação acelerada – colestiramina e carvão ativado:
A teriflunomida é eliminada lentamente do sangue14. Sem o procedimento de eliminação acelerada, o tempo para que a quantidade de teriflunomida no sangue14 fique menor que 0,25 mg/L é de 6 meses, em média. Por causa das variações individuais, a eliminação da droga no sangue14 pode demorar até 2 anos. O procedimento de eliminação acelerada pode ser utilizado a qualquer momento, após a descontinuação da teriflunomida. A eliminação pode ser acelerada pelos seguintes processos:
- Administração de 8 g de colestiramina a cada 8 horas, por 11 dias. Se 8 g de colestiramina, três vezes por dia, não são bem tolerados, 4 g de colestiramina, três vezes por dia, podem ser usados.
- Administração de 50 g de pó de carvão ativado, a cada 12 horas, por 11 dias.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
MS - 1.5537.0081
Farm. Resp.: Dra. Jarsonita Alves Serafim – CRF/SP 51.512
Fabricado por:
Intas Pharmaceuticals Ltd.
Plot n° 457, 458 - Matoda 382 210 382 210.
Dist. Ahmedabad – Índia
Importado por:
Accord Farmacêutica Ltda.
Av. Guido Caloi, 1985 – G.01 – Santo Amaro – São Paulo/SP
CNPJ: 64.171.697/0001-46
SAC 0800 723 9777