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Delumi (Gotas)
(Bula do profissional de saúde)

GEOLAB INDÚSTRIA FARMACÊUTICA S/A

Atualizado em 20/07/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Delumi
colecalciferol (Vitamina1 D3)
Gotas 3.300UI/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução (gotas)
Embalagem contendo 1 frasco de 10 mL ou 20 mL

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada mL (25 gotas) de Delumi contém:

colecalciferol 3.300 UI
veículo q.s.p. 1 mL

Veículo: acetato de dextroalfatocoferol (Vitamina1 E) e triglicérideos dos ácidos cáprico e caprílico.

Cada mL de Delumi corresponde a 25 gotas. Cada gota2 contém 132 UI de colecalciferol.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSINAIS DE SAÚDE3

INDICAÇÕES

Delumi (colecalciferol) é destinado à prevenção e ao tratamento auxiliar na desmineralização óssea pré e pós- menopausa4, e na prevenção de raquitismo5.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Al-Shaar, (2013) aponta em seu estudo que o desenvolvimento em adolescentes a partir da suplementação6 com vitamina1 D3. Os pacientes que utilizaram a referida vitamina1 apresentavam insuficiência7 dos níveis destes componentes. Foi comprovado que após a administração de 14.000 UI/semana, equivalente a 2.000 UI/dia houve aumento dos níveis séricos em ambos os grupos para acima de 30 ng/ml.

Greer et al. (1982) e Atas et al.(2013) constataram que a administração de vitamina1 D3, tanto na dose de 200 UI, como 400 UI, proporcionou aumento dos níveis séricos de 25 (OH) D no organismo para níveis normais e, dessa forma, contribui na prevenção do raquitismo5.

No estudo de Greer (1982), realizado com bebês8 saudáveis, pôde-se observar que pacientes que utilizaram a vitamina1 D apresentaram um aumento do nível de 25 (OH) D no organismo em relação ao placebo9. Também foi observado um aumento no conteúdo mineral ósseo dos pacientes suplementados em relação àqueles não suplementados configurando uma condição importante para a prevenção do raquitismo5.

Na publicação de Maalouf et al. (2008) foi relatado sobre a realização de 2 estudos (um de longo prazo, e outro de curto prazo.) O estudo foi realizado em pacientes com deficiência de 25 (OH) D no organismo e pôde-se observar que a suplementação6 com o colecalciferol na dose de 14.000 UI/semana (equivalente a 2.000 UI/dia) promoveu aumento dos níveis séricos de 25 (OH) D dentro dos parâmetros considerados suficientes. O próprio autor conclui no estudo de longo prazo que 14.000 UI/semana, equivale a 2.000 UI/dia. Esta conclusão pode ser evidenciada também por outros artigos, como Ish-Shalom et al (2008), em que a administração de 3 posologias diferentes em mulheres idosas com fratura10 de quadril prévia (1.500UI por dia, 10.500UI por semana e 45.000UI por mês) demonstrou que os 3 grupos de tratamento apresentaram aumento semelhante dos níveis séricos de 25-OH-vitamina1 D. Assim, pode-se concluir que a administração de uma dose única no mês ou doses menores que somadas remetem ao valor da dose única, a média de 25(OH)D obtida é semelhante. Logo, a dose de 14000 UI/semana empregada nos estudos de Maalouf et al. (2008) e Al- Sahaar (2013) pode ser dividida em 2000 UI/dia, sendo necessário 15 gotas.

Ainda na publicação de Maalouf, 2008, no estudo de curto prazo é enfatizada a segurança do colecalciferol, visto que foi realizado em participantes que apresentaram níveis basais de 25(OH)D acima de 30 ng/mL, com a administração de 14.000 UI/semana (equivalente a 2.000 UI/dia), por um período de 8 semanas. A ingestão de colecalciferol promoveu a elevação dos níveis séricos de 25(OH)D nos participantes para valores superiores a 60 ng/mL e não foi evidenciado intoxicacação por vitamina1 D com as elevações dos níveis séricos de 25(OH)D em todos os participantes.

Referências:

  • CANGUSSU, L.M. et al. Effect of isolated vitamin D supplementation on the rate of falls and postural balance in postmenopausal women fallers: a randomized, double-blind, placebo9-controlled trial. Menopause: The Journal of The North American Menopause Society. São Paulo, v. 23, n. 3, p. 267-274, 2016.
  • TANGPRICHA, V. et al. Fortification of orange juice with vitamin D: a novel approach forenhancing vitamin D nutritional health. Am J Clin Nutr. Estados Unidos da América, v. 77, p. 1478–1483, 2003.
  • GREER, F. R. et al. Bone mineral content and serum 25-hydroxyvitamin D concentrations in breast-fed infants with and without supplemental vitamin D." One-year follow-up. The Journal of Pediatrics. V. 100, n. 6, p. 919-922, 1982.
  • ATAS, E. et al. Comparison between daily supplementation doses of 200 versus 400 IU of vitamin D in infants. Eur J Pediatr. Turkey, v. 172, p.1039–1042, 2013.
  • MAALOUF, J. et al. Short- and Long-Term Safety of Weekly High-Dose Vitamin D3 Supplementation in School Children.J Clin Endocrinol Metab. Canadá, v. 9, n. 7, p.2693–2701, 2008.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

A vitamina1 D3 atua regulando positivamente a homeostasia11 do cálcio. É essencial para promover a absorção e utilização do cálcio e fosfato, e para calcificação12 adequada dos ossos.

A vitamina1 D3, o paratôrmonio e a calcitonina13 são os principais reguladores da concentração de cálcio no plasma14. O mecanismo de ação da vitamina1 D3 para manter as concentrações de cálcio e fosfato normais é facilitar a absorção destes íons15 no intestino delgado16, potencializando sua mobilização nos ossos e diminuindo sua excreção renal17.

Esses processos servem para manter as concentrações de cálcio e fosfato no plasma14 em níveis ideais, essenciais para a atividade neuromuscular normal, mineralização dos ossos e outras funções dependentes do cálcio.

O colecalciferol (vitamina1 D3) é um metabólito18 da 7-deidrocolesterol que, ativado pelos raios-ultravioleta B (UVB), se transforma em pré-vitamina1 D3 que, por sua vez é metabolizada em colecalciferol. Este é incorporado nos quilomícrons e transportado pelo sistema linfático19 para a circulação20 venosa onde se liga à proteína ligadora de vitamina1 D, que transporta o colecalciferol para o fígado21, onde é convertida a 25-hidroxivitamina (25(OH)D). Esta forma é biologicamente inativa e precisa ser convertida nos rins22 pela 25-hidroxivitamina D 1α-hidroxilase à sua forma ativa, a 1,25-dihidroxivitamina D (1,25(OH)2D).

A vitamina1 D está implicada em uma série de vias metabólicas, sendo encontrados receptores da vitamina1 D (RVD) em praticamente todos os tecidos.

Não existem dados sobre o tempo para o pico de concentração do colecalciferol após ingestão oral, assim como sobre sua biodisponibilidade absoluta.

Referências:

  • HOLICK, M. Vitamin D Deficiency. The New England Journal of Medicine 357;3 (2007) 266-281.
  • PETERS, B.S.E.; MARTINI, L.A. Funções plenamente reconhecidas de nutrientes VitaminaD. International Life Sciences Institute: 2ª ed. 2014.

CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento não deve ser utilizado em pacientes que apresentam hipersensibilidade aos componentes da fórmula. É contraindicado também em pacientes que apresentam hipervitaminose D (excesso de vitamina1 D) e elevadas taxas de cálcio (hipercalcemia).

Referências: SMITH, H.S.; PAPPAGALLO, M. Essential Pain Pharmacology: The Prescriber’s Guide. Cambridge University Press (2012).

Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez23 desde que sob prescrição médica ou do cirurgião- dentista.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Em caso de hipervitaminose D, recomenda-se administrar dieta com baixa quantidade de cálcio, grandes quantidades de líquidos e se necessário glicocorticóides (como a hicrocortisona, prednisona).

Referências: GUPTA, A. K.; JAMWAL, V.; SAKUL; MALHOTRA, P. Hypervitaminosis D and Systemic Manifestations: A comprehensive Review. JIMSA Oct. Dec. 2014 vol. 27, no. 4.

Gravidez23 e Lactação24

Gravidez23 – Categoria de risco A: Em estudos controlados em mulheres grávidas, o fármaco25 não demonstrou risco para o feto26 no primeiro trimestre da gravidez23. Não há evidências de risco nos trimestres posteriores, sendo remota a possibilidade de dano fetal.

Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez23 desde que sob prescrição médica ou do cirurgião-dentista.

Populações especiais

Uso em idosos: Não existem restrições ou cuidados especiais quanto ao uso do produto por pacientes idosos, uma vez que não têm sido relatados problemas com a ingestão das quantidades normais da vitamina1 D recomendadas para idosos. Estudos têm relatado que idosos podem ter níveis mais baixos de vitamina1 D do que os adultos jovens, especialmente aqueles com pouca exposição solar.

Referência: MEEHAN, M.; PENCKOFER, S. The role of Vitamin D in the Aging Adult. J Aging Gerontol. 2014; 2 (2): 60-71

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Informe seu médico caso você utilize antiácidos27 que contenham magnésio, pois o uso concomitante com vitamina1 D pode resultar em hipermagnesemia. Não se recomenda o uso simultâneo de vitamina1 D e calcifediol, devido ao efeito aditivo e aumento do potencial tóxico.

Preparações que contenham cálcio em doses elevadas podem provocar hipercalcemia.

O uso de diuréticos28 tiazídicos (hidroclorotiazida, clortalidona) quando usados concomitantemente com vitamina1 D aumentam o risco de hipercalcemia.

O uso concomitante à fenobarbital ou fenitoína pode ocasionar redução da atividade da vitamina1 D. As substâncias colestiramina e colestipol podem reduzir a absorção de Vitaminas lipossoluvéis.

As estatinas (atorvastatina, lovastatina e sinvastatina) podem reduzir a síntese de vitamina1 D. Não há restrições específicas quanto à ingestão simultânea de alimentos.

Referências:

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Delumi deve ser mantido em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da umidade. Após aberto válido por 180 dias.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas:

Delumi apresenta-se na forma de solução oleosa homogênea, amarelada com odor característico e isenta de partículas estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Para a prevenção do raquitismo5

Uso pediátrico: A posologia para crianças é de 3 a 6 gotas da solução de Delumi por dia, ou seja, 400 a 800UI de colecalciferol/dia. O tempo estimado para o tratamento é de 2 a 12 meses ou de acordo com critério médico. Dose Diária máxima: 800UI de colecalciferol/dia.

Uso pediátrico (crianças com idade acima de 10 anos): A posologia recomendada é de 15 gotas da solução de Delumi por dia, ou seja, 2.000UI de colecalciferol/dia. O tempo estimado para o tratamento é de 12 meses ou de acordo com critério médico. Dose Diária máxima: 2.000UI de colecalciferol/dia.

Para a prevenção e tratamento da desmineralização óssea em mulheres pré e pós-menopausa4

Uso adulto: A posologia recomendada é de 8 gotas da solução de Delumi por dia, ou seja, aproximadamente de 1.000UI de colecalciferol/dia. O tempo estimado para o tratamento é de 3 a 9 meses ou de acordo com critério médico. Dose Diária máxima: 1.000UI de colecalciferol/dia.

Risco de uso por via de administração não recomendada

Não há estudos dos efeitos de Delumi (colecalciferol) administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia desta apresentação, a administração deve ser somente pela via oral.

Não administre medicamentos diretamente na boca29 das crianças, utilize uma colher para pingar as gotinhas.

REAÇÕES ADVERSAS

Os efeitos adversos associados a este medicamento estão relacionados à sua ingestão em quantidade excessiva. A maioria dos estudos sugere que a intoxicação por vitamina1 D ocorre quando doses superiores a 10.000U.I. por dia de vitamina1 D são administradas durante vários meses a anos. Os sintomas30 clínicos de excesso de vitamina1 D são resultado de hipercalcemia e incluem: letargia31, confusão, irritabilidade, depressão, alucinações32 e em casos extremos, estupor e coma33. Sintomas30 gastrointestinais também podem ocorrer como anorexia34, naúsea , vômito35, constipação36, poliúria37 e cólica renal17.

Doses de 25(OH)D acima de 250 nmol/l (100 ng/ml) são consideradas tóxicas

Referências:

  • TEBBEN, P. J.; RAVINDER, J. S.; KUMAR, R. Vitamin D-Mediated Hypercalcemia: Mechanisms, Diagnosis, and Treatment. Endocrine Reviews, October 2016, 37(5): 521-547.
  • HATHCOCK, J.N.; SHAO, A.; VIETH, R.; HEANEY, R. Risk assessment for vitamin D. Am J Clin Nutr (2007); 85:6- 18.
  • HOLICK, M.F.; BINKLEY, N.C.; BISCHOFF-FERRARI, A. H.; GORDON, C. M.; HANLEY, D. A.; HEANEY, R. P.;
  • MURAD, H.; WEAVER, C. M. Evaluation, Treatment, and Prevention of Vitamin D Deficiency: an Endocrine Society Clinical Practice Guideline. J Clin Endocrinol Metab, (2011), 96 (7): 1911-1930.

Em casos de eventos adversos notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Na ocorrência de superdose a administração do produto deve ser imediatamente interrompida, instituindo-se tratamento sintomático38 e de suporte.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

Registro M.S. nº 1.5423.0297
Farm. Resp.: Ronan Juliano Pires Faleiro - CRF-GO n° 3772

Geolab Indústria Farmacêutica S/A
CNPJ: 03.485.572/0001-04
VP. 1B QD.08-B MÓDULOS 01 A 08 - DAIA - ANÁPOLIS – GO
Indústria Brasileira 


SAC 0800 701 6080

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
2 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
4 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
5 Raquitismo: Doença decorrente da mineralização inadequada do osso em crescimento, ou seja, da placa epifisária. Está entre as doenças mais comuns da infância em países em desenvolvimento. A causa predominante é a deficiência de vitamina D, seja por exposição insuficiente à luz solar ou baixa ingestão através da dieta; mas a deficiência de cálcio na dieta também pode gerar um quadro de raquitismo. A osteomalácia é o termo usado para descrever uma condição semelhante que ocorre em adultos, geralmente devido à falta de vitamina D.
6 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
7 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
8 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
9 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
10 Fratura: Solução de continuidade de um osso. Em geral é produzida por um traumatismo, mesmo que possa ser produzida na ausência do mesmo (fratura patológica). Produz como sintomas dor, mobilidade anormal e ruídos (crepitação) na região afetada.
11 Homeostasia: Processo de regulação pelo qual um organismo mantém constante o seu equilíbrio. Em fisiologia, é o estado de equilíbrio das diversas funções e composições químicas do corpo (por exemplo, temperatura, pulso, pressão arterial, taxa de açúcar no sangue, etc.).
12 Calcificação: 1. Ato, processo ou efeito de calcificar(-se). 2. Aplicação de materiais calcíferos básicos para diminuir o grau de acidez dos solos e favorecer seu aproveitamento na agricultura. 3. Depósito de cálcio nos tecidos, que pode ser normal ou patológico. 4. Acúmulo ou depósito de carbonato de cálcio ou de carbonato de magnésio em uma camada de profundidade próxima a do limite de percolação da água no solo, que resulta em certa mobilidade deste e alteração de suas propriedades químicas.
13 Calcitonina: Hormônio secretado pela glândula tireoide que inibe a perda de cálcio dos ossos.
14 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
15 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
16 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
17 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
18 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
19 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
20 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
21 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
22 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
23 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
24 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
25 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
26 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
27 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
28 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
29 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
30 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
31 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
32 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
33 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
34 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
35 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
36 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
37 Poliúria: Diurese excessiva, pode ser um sinal de diabetes.
38 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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