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Suganon
(Bula do profissional de saúde)

EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.

Atualizado em 31/08/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Suganon®
tartarato de evogliptina
Comprimidos 5 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido revestido
Embalagem com 10 ou 30 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de Suganon® contém:

tartarato de evogliptina (equivalente a 5 mg de evogliptina base) 6,869 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: manitol, estearato de magnésio, hiprolose, amido, dióxido de silício, hipromelose, dióxido de titânio e macrogol.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

Monoterapia

Suganon® é indicado como adjuvante à dieta e exercício para melhorar o controle glicêmico em pacientes com diabetes mellitus2 tipo 2.

Terapia combinada3 com metformina4

Suganon® pode ser administrado em pacientes com diabetes mellitus2 tipo 2 para melhorar o controle glicêmico em combinação com a metformina4 como terapia inicial ou quando o tratamento com agente único, associado a dieta e exercícios, não proporciona controle glicêmico adequado.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estudos Clínicos

Monoterapia com Suganon®

A eficácia e segurança da evogliptina em monoterapia foram avaliadas em estudo clínico duplo-cego controlado por placebo5 de 24 semanas de duração conduzido em pacientes diabéticos tipo 2 com controle glicêmico inadequado com terapia nutricional e exercícios físicos. O tratamento com evogliptina 5 mg uma vez por dia demonstrou melhora significativa na hemoglobina glicada6 (HbA1c7) (redução de -0,23% em comparação com placebo5, p<0,0001) em pacientes portadores de diabetes8 melitus tipo 2 (média de HbA1c7 basal: 7,2% ± 0,56% no grupo evogliptina e 7,2% ± 0,63% no grupo placebo5). A proporção de pacientes que alcançou o alvo de HbA1c7 <6,5% foi significativamente maior no grupo evogliptina em relação ao grupo placebo5 (33,3% vs 15,2%; p=0,008). Pacientes tratados com evogliptina demonstraram incidência9 de hipoglicemias similares às dos pacientes do grupo placebo5. Não houve modificação do peso corporal ao longo do período do estudo (1)

Dados de comparação de monoterapia com Suganon® durante 12 semanas com um inibidor de dipeptilpeptidase 4 (DPP4)

A eficácia e segurança da evogliptina em monoterapia foram avaliadas em estudo multicêntrico, duplo-cego com controle ativo (linagliptina), com 12 semanas de duração seguido por estudo clínico aberto de extensão com 12 semanas adicionais de duração. Um total de 207 pacientes portadores de diabetes8 melitus tipo 2 com HbA1c7 entre 7,0% - 10,0% foram randomizados para tratamento com evogliptina 5 mg uma vez por dia ou linagliptina 5 mg uma vez por dia por 12 semanas. O desfecho primário de eficácia foi a mudança de HbA1c7 em relação ao início do estudo. Após as 12 semanas de tratamento, a redução média de HbA1c7 nos grupos tratados com evogliptina 5 mg uma vez por dia e com linagliptina 5 mg uma vez por dia foi de -0,85% e -0,75%, respectivamente. A diferença entre os grupos foi -0,10% (IC95%: -0,32 – 0,11), demonstrando não-inferioridade. O desfecho secundário foi a modificação na amplitude média de excursões glicêmicas (MAGE) avaliadas por monitorização contínua de glicose10. As modificações de MAGE foram -24,6 mg/dL11 no grupo evogliptina e -16,7 mg/dL11 no grupo linagliptina. Ambos os grupos demonstraram redução significativa de MAGE em relação aos valores de base e não houve diferença significativa entre os dois grupos de tratamento. Ao final das 24 semanas do estudo, HbA1c7 < 7,0% foi observada em 80,2% dos pacientes do estudo de extensão que receberam evogliptina 5 mg uma vez por dia no estudo principal (grupo evogliptina/evogliptina) A incidência9 e os tipos de eventos adversos foram similares em ambos os grupos tratados por 24 semanas (2).

Dados de validação de eficácia e segurança de Suganon® na população brasileira

A eficácia e segurança da evogliptina foram validadas em um estudo multicêntrico paralelo duplo-cego com duração de 12 semanas em pacientes brasileiros portadores de diabetes8 melitus tipo 2 com controle glicêmico inadequado com dieta e atividade física. As médias ajustadas de redução de HbA1c7 e de glicemia12 em jejum confirmaram o benefício clínico do tratamento com evogliptina 5 mg uma vez por dia. Não foram identificados pontos de atenção sobre a segurança (3).

Suganon® em terapia associada à metformina4

A eficácia e segurança da terapia com evogliptina em combinação com metformina4 foram avaliadas em estudo duplo-cego13 com controle ativo (sitagliptina em combinação com metformina4), com 24 semanas de duração em pacientes coreanos portadores de diabetes8 melitus tipo 2 com controle glicêmico inadequado com metformina4 isolada. Após 24 semanas de tratamento, a redução média de HbA1c7 após a introdução de evogliptina ou de sitagliptina foram respectivamente -0,59% e 0,65% em relação ao período basal. A diferença entre os grupos foi de 0,06% (IC95%: -0,10 – 0,22), demonstrando não inferioridade em relação à sitagliptina. Após final do período de extensão do estudo (52 semanas), evogliptina promoveu a manutenção persistente da redução de HbA1c7 (-0,44% ± 0,65%, p<0,0001). Ambos os tratamentos foram bem tolerados, apresentando incidência9 e tipos de eventos adversos similares (4).

Dados de segurança cardiovascular de Suganon®

A segurança cardiovascular da evogliptina foi avaliada em estudo de coorte14 de base populacional retrospectivo15 no período de janeiro/2014 até dezembro/2018, utilizando os dados do sistema de saúde1 nacional da Coreia do Sul, que apresenta cobertura de saúde1 universal para a população sul coreana. À partir de uma coorte16 de pacientes portadores de diabetes8 melitus tipo 2 com início recente de monoterapia com metformina4 (n=317.307), foi selecionada a coorte16 de estudo constituída por pacientes em que foi necessária a troca ou a adição de uma segunda medicação (glimepirida17 ou inibidor de DPP4, incluindo evogliptina) para tratamento de resgate de controle glicêmico. Os pacientes da coorte16 de estudo foram seguidos desde o início do uso da segunda medicação (glimepirida17 ou inibidor de DPP4) (n=128.788) até a ocorrência do desfecho primário ou até o final do período de estudo (dezembro/2018). O desfecho primário foi definido como atendimento médico em serviço de emergência18 ou internação por eventos cardiovasculares, desfecho composto que incluiu: eventos cerebrovasculares, insuficiência cardíaca19, infarto20 agudo21 do miocárdio22, isquemia23 cerebral transitória, angina24 do peito25 e procedimentos de revascularização miocárdica. O desfecho secundário foi definido como a ocorrência de cada componente individual do desfecho primário. Comparada à glimepirida17, evogliptina demonstrou redução de risco do desfecho primário composto cardiovascular (HR: 0,67; IC95%, 0,48-0,95). O uso de evogliptina resultou em redução de eventos cerebrovasculares (HR: 0,41; IC95% 0,22-0,78). Não foram identificadas associações com infarto20 agudo21 do miocárdio22 (HR: 0,63; IC95% 0,27-1,46), insuficiência cardíaca19 (HR: 0,35; IC95% 0,09-1,47), isquemia23 cerebral transitória (HR: 0,23; IC95% 0,03-1,72) e angina24 do peito25 (HR: 0,82; IC95% 0,82-2,21) (5).

Dados de segurança toxicológica de Suganon®

Carcinogênese: Um estudo de carcinogenicidade de 2 anos de duração conduzido em ratos machos e fêmeas com doses de evogliptina de 5, 30, e 100 mg/kg/dia, não evidenciou tumor26 em ratos machos e fêmeas. Com base nas comparações de AUC27, a dose de 100 mg/kg/dia em ratos resulta em exposições aproximadamente 250 vezes a dose máxima recomendada para humanos (MRHD) de 5 mg. Em outro estudo de carcinogenicidade de dois anos de duração conduzido em camundongos machos e fêmeas com doses de evogliptina de 10, 30, e 100 mg/kg/dia também não foi observado qualquer tipo de tumor26 em qualquer órgão em até 100 mg/kg/dia, uma exposição de 90 vezes ou mais a MRHD.

Mutagênese: A evogliptina não foi mutagênica ou clastogênica em uma série de estudos de genotoxicidade como o teste de mutação28 bacteriana reversa (AMES), teste de aberrações cromossômicas in vitro, e teste de micronúcleos em camundongos in vivo.

Fertilidade: No estudo de fertilidade e desenvolvimento embrionário inicial em ratos, o nível de efeito adverso não observado (NOAEL) foi de 100 mg/kg/dia para a fertilidade masculina e 300 mg/kg/dia para a fertilidade feminina e desenvolvimento embrionário inicial. A exposição do NOAEL para fertilidade de machos e fêmeas é de aproximadamente 300 vezes e 950 vezes a MRHD, respectivamente.

Teratogenicidade: Quando até 1.000 e 250 mg/kg de evogliptina foram administrados nos estudos de toxicidade29 reprodutiva em ratos e coelhos, respectivamente, não foram observadas anomalias ou mutações no feto30. O NOAEL para toxicidade29 reprodutiva em feto30 foi de 300 mg/kg/dia para ratos e 250 mg/kg/dia para coelhos, o que é aproximadamente 950 e 1.100 vezes a MRHD, respectivamente, com base na comparação de AUC27.

Referências Bibliográficas:

  1. Park J, Park SW, Yoon KH, et al. Efficacy and safety of evogliptin monotherapy in patients with type 2 diabetes8 and moderately elevated glycated haemoglobin levels after diet and exercise. Diabetes8 Obes Metab. 2017 Dec;19(12):1681-1687.
  2. Kim G, Lim S, Kwon HS, et al. Efficacy and safety of evogliptin treatment in patients with type 2 diabetes8: A multicentre, active-controlled, randomized, double-blind study with open-label extension (the EVERGREEN study). Diabetes8 Obes Metab. 2020 Sep;22(9):1527-1536.
  3. Cercato C, Felício JS, Russo LAT, et al. Efficacy and safety of evogliptin in the treatment of type 2 diabetes mellitus2 in a Brazilian population: a randomized bridging study. Diabetol Metab Syndr. 2019 Dec 19;11:107.
  4. Hong SM, Park CY, Hwang DM, et al. Efficacy and safety of adding evogliptin versus sitagliptin for metformin- treated patients with type 2 diabetes8: A 24-week randomized, controlled trial with open label extension. Diabetes8 Obes Metab. 2017 May;19(5):654-663.
  5. Park SH, Jeong HE, Oh IS, et al. Cardiovascular safety of evogliptin in patients with type 2 diabetes8: A nationwide cohort study. Diabetes8 Obes Metab. 2021 Jun;23(6):1232-1241.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Os comprimidos de Suganon® contêm evogliptina, um potente e seletivo inibidor por via oral da DPP4

Mecanismo de Ação

As incretinas são parte de um sistema endógeno envolvido na regulação fisiológica31 da homeostase de glicose10. Em resposta à alimentação, ocorre a liberação e o aumento da concentração dos hormônios incretínicos, tais como o peptídeo-1 glucagon32 símile (GLP-1) e o polipeptídio insulinotrópico dependente de glicose10 (GIP). Esses hormônios promovem a secreção de insulina33 de maneira glicose10-dependente pelas células beta pancreáticas34, mas são inativados pela enzima35 dipeptidil peptidase 4 (DPP-4) dentro de minutos. O GLP-1 também diminui a produção hepática36 de glicose10 por meio da redução da secreção de glucagon32 pelas células37 alfa pancreáticas. Em pacientes que apresentam diabetes mellitus2 tipo 2, há redução da concentração de GLP-1, mas a resposta de liberação de insulina33 ao GLP-1 é preservada. A inibição da enzima35 DPP-4 torna mais lenta a inativação dos hormônios incretínicos, gerando aumento das suas concentrações, reduzindo as glicemias em jejum e pós-prandial de maneira glicose10-dependente em pacientes com diabetes mellitus2 tipo 2. Suganon® (tartatato de evogliptina) liga-se de maneira rápida e seletiva à enzima35 DPP-4, promovendo inibição do sítio catalítico responsável pela inativação dos hormônios incretínicos e assim gerando um aumento das concentrações dos hormônios incretínicos que, por sua vez, auxiliam no controle glicêmico. Evogliptina não inibe outras enzimas diretamente relacionadas à DPP-4 como DPP-8 ou DPP-9 em concentrações terapêuticas.

Propriedades farmacodinâmicas

Evogliptina inibe a atividade da enzima35 DPP-4, aumentando assim a concentração endógena do peptídeo 1 semelhante ao glucagon32 (GLP-1) ativo, provendo a estimulação da secreção de insulina33 de acordo com a ingestão de nutrientes. A interação da evogliptina com a enzima35 DPP-4 se mostrou competitiva e reversível. No ensaio enzimático, observou-se inibição fraca de DPP-8 e DPP-9 e a evogliptina se mostrou > 6.000 vezes mais seletiva para a DPP-4 em relação a DPP-8 e DPP-9, não se observando inibição significativa de DPP-1, DPP-2, FAPα, NEP24.11, APP1, granzima B e atividade da prolidase (> 25.000 vezes em comparação com a IC50 para a DPP-4). O parâmetro primário para a avaliação farmacodinâmica dos inibidores de DPP-4 é a medida da inibição da atividade catalítica de DPP-4. O tempo para atingir a inibição máxima da atividade de DPP-4 foi geralmente compatível com o tempo para atingir a concentração plasmática máxima de evogliptina (Tmáx), que variou de 2,5 a 5,5 horas. Entretanto, a inibição máxima da atividade de DPP-4 foi atingida antes do Tmáx de evogliptina nos grupos de dose de 40 mg e 60 mg. O grau máximo de inibição apresentou aumento dose-dependente, atingindo um valor máximo de 97,1% de inibição da atividade basal da DPP-4 na dose de 60 mg. Os grupos de dose ≥10 mg apresentaram mais de 80% de inibição da atividade de DPP-4, e esta inibição foi mantida por um período de 24 horas. A duração da inibição da DPP-4 para mais de 80% aumentou de modo dose-dependente. A extensão de inibição dependeu da dose de evogliptina. Em estado estável (Dia 10), a inibição da DPP-4 plasmática superior a 80% induzida por evogliptina foi mantida por mais de 24 horas em todos os grupos de dose. As durações de inibição de DPP-4 superior a 80% nos grupos de 5 mg, 10 mg e 20 mg foram calculadas como sendo de 36,0, 48,0 e 66,0 horas, respectivamente, após a última administração da droga (Dia 10). Portanto, houve a confirmação do efeito de evogliptina na inibição de DPP-4, além disso a administração múltipla de evogliptina em doses superiores a 5 mg uma vez por dia manteve inibição superior a 80% da atividade de DPP4 por mais de 24 horas. A concentração de GLP-1 ativo aumentou após alimentação em todos os grupos de dose, demonstrando um pico em 30 minutos após a ingesta da refeição.

Propriedades farmacocinéticas

Estudo de Fase 1, randomizado38 em blocos de dose, duplo-cego, controlado por placebo5, de doses única e múltiplas crescentes avaliou as propriedades farmacocinéticas de evogliptina em voluntários. O estudo foi subdividido em avaliação de uma única dose crescente e em múltiplas doses. A primeira parte do estudo avaliou uma dose única crescente de evogliptina em voluntários sadios e foi realizada a partir da dose mais baixa para a mais elevada em sete grupos: 1,25, 2,5, 5, 10, 20, 40 e 60 mg. As concentrações máximas (Cmáx) de evogliptina foram observadas em 3,0 a 5,5 horas após a administração da medicação e teve uma eliminação terminal, t1/2 de 32,5 a 39,8 horas em todos os grupos de dose. Os valores médios de concentrações máximas (Cmáx) e AUC27 da evogliptina aumentaram de maneira dose dependente, não sendo observadas modificações dependentes da dose no Tmáx e t1/2. A fração da evogliptina excretada inalterada na urina39 foi de 0,15 a 0,28 em todos os grupos de dose. Para identificar o efeito da alimentação na absorção de evogliptina, os resultados farmacocinéticos obtidos após a administração de evogliptina na dose de 10 mg em jejum e após alimentação foram comparados. A proporção de média geométrica (após alimentação/em jejum) para Cmáx e AUC270-∞ foram de 1,17 (0,96- 1,43) e 1,00 (0,87-1,15), respectivamente (intervalo de confiança de 90%). Esses resultados indicam que a absorção da evogliptina não é significativamente alterada pela ingesta de alimentos. No estudo de doses únicas ascendentes, a concentração de GLP-1 foi maior após a administração de evogliptina do que após a administração de placebo5.

A segunda etapa do estudo avaliou voluntários sadios do sexo masculino que foram randomizados em 3 grupos de diferentes doses. Em cada grupo de dose, 8 indivíduos receberam evogliptina e 2 indivíduos receberam placebo5. Todas as doses foram administradas via oral em jejum, uma vez ao dia por 10 dias consecutivos. As concentrações máximas de evogliptina foram observadas em 4,0 a 5,0 horas (valor mediano) após a última administração de evogliptina (Dia 10) nas doses de 5, 10 e 20 mg, e as meias-vidas (t1/2) médias foram calculadas como sendo de 32,9 a 38,8 horas. Não foram observadas modificações no Tmáx e t1/2 dependentes da dose de evogliptina.

Absorção: Evogliptina foi rapidamente absorvida após uma dose oral única, com concentração máxima (Cmáx) em 3,0 a 5,5 horas após a administração. O estudo conduzido para determinar a biodisponibilidade absoluta de evogliptina usando [14C]- Evogliptina, determinou que a biodisponibilidade absoluta da evogliptina foi de 50,247%. Para identificar os efeitos do alimento na absorção de evogliptina, os resultados farmacocinéticos foram comparados após a administração de evogliptina na dose de 10 mg sem e com jejum. A proporção de média geométrica (alimentado/em jejum) para Cmáxe AUCinf foram de 1,19 (0,96~1,43) e 1,01 (0,93~1,10), respectivamente (intervalo de confiança de 90%), demonstrando que há pouca diferença na biodisponibilidade entre a administração de evogliptina sem e com jejum.
A administração múltipla de um inibidor potente da CYP3A4, claritromicina 1.000 mg/dia, até que o estado estável fosse atingido e a administração única de 5 mg de evogliptina mostraram aumento na Cmáxde evogliptina em 2,1 vezes e de sua AUC27 em 2,0 vezes. É necessário praticar cautela, já que a exposição farmacocinética da evogliptina pode aumentar com a administração concomitante de inibidores da CYP3A4.
A administração múltipla de um indutor potente de CYP3A4, rifampicina 600 mg/dia, até que o estado estável fosse atingido e a administração única de 5 mg de evogliptina não mostraram alteração significativa na Cmáx de evogliptina, mas mostraram um decréscimo na AUC27 em 63%.

Distribuição: Após administração intravenosa de uma dose de 20 µg de [14C]-Evogliptina, o volume de distribuição durante a fase terminal e durante o estado de equilíbrio foi de 868 e 538 litros, indicando distribuição tecidual. A ligação de evogliptina às proteínas40 plasmáticas em humanos é de aproximadamente 46%.

Metabolismo41Após administração oral de evogliptina, ocorre o efeito de primeira passagem. Foram identificados dezessete tipos de metabólitos42, sendo que M7 e M8 (metabólitos42 mono-hidroxilados) e M16 (metabólito43 glicuronídeo) foram os principais metabólitos42 encontrados. Com base na identificação das isozimas CYP envolvidas no metabolismo41 de evogliptina, foi descoberto que Evogliptina é metabolizada principalmente em M7 ou M8 via CYP3A4 que desempenha um papel importante na hidroxilação de evogliptina ao M7 e M8, e a UGT2B7 desempenha um papel importante na glicuronidação do M7 ao M16.

Excreção: Após a administração oral de 5 mg de [14C]-Evogliptina a indivíduos sadios, entre 74,9% e 93,9% do total da dose foi recuperada na urina39 e fezes durante o período de coleta de 240 h, com aproximadamente metade da dose sendo recuperada nas primeiras 48 h. A porcentagem de radioatividade total excretada pelas fezes e pela urina39 foi semelhante. Após uma única dose oral de evogliptina, a meia-vida terminal (t1/2) foi calculada em aproximadamente 32,5 a 39,8 horas. Após a administração oral de uma dose diária evogliptina, o estado de equilíbrio foi alcançado após 48 após a primeira dose e a meia-vida terminal média foi de aproximadamente 32,9 a 38,8 horas em todos os níveis de dose.

CONTRAINDICAÇÕES

Suganon® é contraindicado nos casos de:

  • Pacientes com hipersensibilidade grave, como anafilaxia44 ou angioedema45 a tartarato de evogliptina ou outros a inibidores da dipeptidil peptidase 4 (DPP4).
  • Pacientes com diabetes8 tipo I ou cetoacidose diabética46.

Veja item 5. “ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES” e item 9. “REAÇÕES ADVERSAS”

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Precauções gerais

Administração concomitante com medicamentos que sabidamente causam hipoglicemia47: secretagogos de insulina33, como as sulfonilureias48 ou insulina33 podem causar hipoglicemias. Dessa forma, a redução da dose de insulina33 ou de secretagogos de insulina33 pode ser necessária para minimizar o risco de hipoglicemias em caso de administração concomitante com Suganon®.

Penfigoide bolhoso: houve relatos de casos de penfigoide bolhoso relacionados ao uso de inibidores de DPP4 após a comercialização, que exigiram hospitalização. Nos casos relatados, os pacientes geralmente se recuperaram com a administração de imunossupressores tópicos ou sistêmicos49 e a descontinuação dos inibidores de DPP-4. Oriente os pacientes a relatarem o desenvolvimento de bolhas ou erosões na pele50 enquanto estiverem recebendo Suganon®. Em caso de suspeita de penfigoide bolhoso, Suganon® deve ser descontinuado, e deve-se considerar o encaminhamento do paciente ao dermatologista, para que ele receba diagnóstico51 e tratamento apropriados.

Dor articular grave e incapacitante: Dor articular grave e incapacitante foi reportada em pacientes tratados com outros inibidores da DPP-4 em estudos pós- comercialização. O tempo para início dos sintomas52 após o início da terapia com o medicamento variou de 1 dia a anos. Os pacientes apresentaram alívio dos sintomas52 com a descontinuação da medicação. Alguns pacientes apresentaram recorrência53 de dor articular grave ao reiniciar seu inibidor de DPP-4 original ou outro inibidor de DPP-4. Considerar inibidores de DPP-4 como uma possível causa de dor articular grave e descontinuar Suganon.

Suganon® deve ser administrado com cautela nos casos de:

Insuficiência cardíaca19: Recomenda-se cautela para pacientes54 com insuficiência cardíaca19 de classe funcional I com base nos critérios da Associação Cardíaca de New York (NYHA), pois a experiência de administração é limitada nestes pacientes. O uso de Suganon® não é recomendado para pacientes54 com classe funcional II-IV com base nos critérios da NYHA devido à ausência de experiência clínica nestes pacientes.

Comprometimento renal55: Foi conduzido um estudo para avaliar a farmacocinética, farmacodinâmica e tolerabilidade de uma única dose oral de evogliptina 5mg em pacientes com função renal55 normal (eGFR ≥ 90 mL/min), disfunção renal55 leve (60 mL/min ≤ eGFR < 90 mL/min), moderada (30 mL/min ≤ eGFR < 60 mL/min) e grave (15 mL/min ≤ eGFR < 30 mL/min). As coortes do estudo foram classificadas usando a eGFR calculada por MDRD. Observou-se que à medida que a função renal55 diminuiu, a concentração plasmática média de evogliptina aumentou e o volume excretado de evogliptina na urina39 diminuiu. A exposição plasmática ao fármaco56 e o grau de inibição da atividade da DPP-4 observada no grupo de doentes com disfunção renal55 leve foram semelhantes aos do grupo com função renal55 normal. A exposição plasmática média ao fármaco56 nos grupos de doentes com disfunção renal55 moderada e grave aumentou em até 2 vezes em relação ao grupo com função renal55 normal, e a duração da inibição de ≥ 80% DPP-4 aumentou até 3 vezes. Esta exposição plasmática ao fármaco56 foi semelhante ao nível mostrado quando foi avaliada a administração de 10 mg de evogliptina, não havendo diferenças na segurança, incluindo eventos adversos e reações adversas a medicamentos, em comparação à dose de 5 mg. Dessa forma, não é necessário ajuste de dose de Suganon 5mg para os pacientes com disfunção renal55 leve, moderada ou grave. Uma vez que existe uma preocupação de que uma concentração elevada da forma inalterada possa persistir no sangue57 em pacientes com comprometimento renal55 moderado a grave, comparado a pacientes com função renal55 normal, Suganon® deve ser administrado com cautela com o monitoramento da condição do paciente. Como não existe experiência clínica com tartarato de evogliptina em pacientes com comprometimento renal55 em estágio final necessitando de diálise58, a administração de Suganon® não é recomendada nestes pacientes.

Comprometimento hepático: Foi conduzido um estudo em pacientes portadores de insuficiência hepática59 leve e moderada, utilizando como controle indivíduos saudáveis pareados por sexo, idade e índice de massa corporal60 (IMC61) para avaliar a farmacocinética e segurança de uma única dose de evogliptina (5 mg). Os pacientes com de insuficiência hepática59 leve demonstraram concentração máxima (Cmáx), bem como área sob a curva de concentração-tempo (AUClast) de 0 a 120 horas similares aos controle saudáveis. A razão de média geométrica e o intervalo de confiança 90% para AUClast foi 1,01 (0,90-1,14). A exposição à evogliptina (Cmáx e AUClast) aumentou cerca de 40% em pacientes com insuficiência hepática59 moderada. A razão de média geométrica e o intervalo de confiança 90% foram 1,37(1,09-1,75) e 1,44(1,18-1,75), respectivamente. Os metabólitos42 M7 e M8 foram menores nos pacientes nos pacientes com insuficiência hepática59 moderada do que nos controles saudáveis. A evogliptina foi bem tolerada em pacientes com insuficiência hepática59 leve e moderada e nos controles saudáveis. Embora a exposição à evogliptina tenha aumentado em pacientes com insuficiência hepática59 moderada, é improvável que o aumento afete a segurança e eficácia adversamente, e nenhum ajuste de dose se faz necessário.

Pancreatite62 aguda: Não há relato de pancreatite62 aguda em pacientes tratados com tartarato de evogliptina. No entanto, pancreatite62 aguda foi reportada em pacientes tratados com inibidores da DPP-4. Dessa forma, os sintomas52 característicos de pancreatite62 aguda, como dor abdominal consistente e grave, devem ser informados aos pacientes. Se houver suspeita de pancreatite62 após a administração de Suganon, esta medicação deve ser descontinuada e não deve ser administrado novamente. Recomenda-se cautela nos pacientes com histórico médico de pancreatite62.

Gravidez63 e Lactação64

Categoria de risco C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais65 no feto30, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez63.

Não há resultados de estudos comparativos disponíveis em mulheres grávidas. Os resultados de estudos em animais mostraram que a evogliptina foi detectada na corrente sanguínea do feto30 pela placenta até 61,7% em ratas prenhas e 14,1% em coelhas prenhas 2 horas após a administração. Portanto, o uso em mulheres grávidas não é recomendado.

O uso de Suganon®, assim como de outros agentes antidiabéticos orais66, não é recomendado na gravidez63.

A evogliptina é secretada no leite de ratas lactantes67. Não se sabe se a evogliptina é secretada no leite humano, portanto Suganon® não deve ser utilizado por lactantes67.

Populações especiais

Uso em Pacientes Pediátricos: A segurança e eficácia em pacientes pediátricos não foram estabelecidas.

Uso em Idosos: Houve 119 pacientes idosos (22,6%) com 65 anos de idade ou mais de um total de 527 pacientes nos estudos clínicos de fase II e III de tartarato de evogliptina. Visto que os idosos geralmente têm funções fisiológicas68 reduzidas, como funções hepática36 e renal55, recomenda-se cautela durante a administração com o monitoramento da condição do paciente.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Não foi realizado nenhum estudo sobre os efeitos de Suganon® sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas. No entanto, não se espera que Suganon® afete a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

A evogliptina é principalmente metabolizada pela CYP3A4. Em estudos in vitro, a evogliptina não foi um inibidor das enzimas CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, e 3A4 ou um indutor das enzimas CYP1A2, 2B6, e 3A4. Dessa forma, é improvável que a evogliptina cause interações com outros medicamentos que atuam como substrato dessas enzimas. Embora a evogliptina tenha demonstrado ser um substrato da glicoproteína-P (gpP) e um substrato fraco de BCRP com base em estudos in vitro, ela não inibe o transporte mediado por esses transportadores. Além disso, a evogliptina não foi um substrato de OAT1, OAT3, OCT2, OATP1B1, e OATP1B3 e não as inibiu. Portanto, é improvável que a evogliptina cause interações com medicamentos que atuam como um substrato desses transportadores na dose clínica.

Interação de Suganon® com outros medicamentos

  1. Metformina4: a administração múltipla de evogliptina 5 mg uma vez ao dia e metformina4 1000 mg duas vezes ao dia (um substrato de OCT1 e OCT2) até alcançar estado de equilíbrio não mostrou alteração clinicamente relevante na farmacocinética de evogliptina ou metformina4.
  2. Claritromicina: a administração múltipla de um inibidor potente da CYP3A4, claritromicina 1.000 mg/dia, até alcançar estado de equilíbrio e a administração única de evogliptina 5 mg revelaram aumento na Cmáx de evogliptina de 2,1 vezes e de sua AUC27 em 2,0 vezes. Recomenda-se cautela, uma vez que a exposição de farmacocinética de evogliptina pode aumentar com a administração concomitante de inibidores da CYP3A4.
  3. Rifampicina: a administração múltipla de um indutor potente da CYP3A4, rifampicina 600 mg/dia, até alcançar estado de equilíbrio e a administração única de evogliptina 5 mg não revelaram alteração significativa na Cmáx de evogliptina, mas revelaram uma redução na AUC27 de 63%.
  4. Pioglitazona: a administração múltipla de evogliptina 5 mg e pioglitazona 30 mg (um substrato de CYP2C8 e CYP3A4) não revelou alteração clinicamente relevante na farmacocinética de evogliptina ou pioglitazona.
  5. Glimepirida17: a administração múltipla de evogliptina 5 mg e glimepirida17 4 mg (um substrato de CYP2C9) não revelou alteração clinicamente relevante na farmacocinética de evogliptina ou glimepirida17.
  6. Dapagliflozina: a administração múltipla de evogliptina 5 mg e dapagliflozina 10 mg (um substrato de UGT1A9) não revelou alteração clinicamente relevante na farmacocinética da evogliptina ou dapagliflozina.
  7. Empagliflozina: a administração múltipla de evogliptina 5 mg e empagliflozina 25 mg (um substrato de UGT2B7, UGT1A3, UGT1A8 e UGT1A9) não revelou alteração clinicamente relevante na farmacocinética da evogliptina ou empagliflozina.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Prazo de validade: 36 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Suganon® apresenta-se como um comprimido revestido, oval, de coloração branca a levemente amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

A dose recomendada de Suganon® é de 5 mg uma vez ao dia como monoterapia ou terapia de combinação.

A dose diária máxima de Suganon® é de 5 mg. Suganon® pode ser ingerido com ou sem alimentos.

Este medicamento não deve partido ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

Sistema de classe de órgãos

Comum
> 1/100 e ≤ 1/10

Incomum
> 1/1.000 e ≤ 1/100

Afecções69 muscoloesqueléticas

artralgia70

 

Distúrbios do sistema imune71

 

hipersensibilidade

Distúrbios do sistema nervoso72

tontura73, cefaleia74

sonolência

Distúrbios psiquiátricos

insônia, distúrbios do sono

 

Distúrbios musculoesqueléticos e dos tecidos conjuntivos

artralgia70

 

Distúrbios metabólicos e nutricionais

 

hiperglicemia75

Distúrbios gastrointestinais

gastrite76

constipação77, diarreia78

Distúrbios de pele e tecido subcutâneo79

urticária80

 

Infecções81

nasofaringite

 

Perturbações gerais

fadiga82

 

Em casos de eventos adversos, notifique pelo sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, pode ocorrer efeitos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os efeitos adversos pelo sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Em estudos clínicos de tartarato de evogliptina, uma dose única de tartarato de evogliptina até 60 mg ao dia foi administrada em adultos saudáveis. No caso de uma superdose, instituir terapia sintomática83 (por exemplo remover a substância não absorvida do trato gastrointestinal, conduzir monitoramento clínico, incluindo eletrocardiograma84), e realizar terapia de suporte, dependendo da condição do paciente.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

M.S.: 1.0043.1343
Farm. Resp. subst.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116

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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
3 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
4 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
5 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
6 Hemoglobina glicada: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
7 HbA1C: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
8 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
9 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
10 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
11 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
12 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
13 Estudo duplo-cego: Denominamos um estudo clínico “duplo cego†quando tanto voluntários quanto pesquisadores desconhecem a qual grupo de tratamento do estudo os voluntários foram designados. Denominamos um estudo clínico de “simples cego†quando apenas os voluntários desconhecem o grupo ao qual pertencem no estudo.
14 Estudo de coorte: Um estudo de coorte é realizado para verificar se indivíduos expostos a um determinado fator apresentam, em relação aos indivíduos não expostos, uma maior propensão a desenvolver uma determinada doença. Um estudo de coorte é constituído, em seu início, de um grupo de indivíduos, denominada coorte, em que todos estão livres da doença sob investigação. Os indivíduos dessa coorte são classificados em expostos e não-expostos ao fator de interesse, obtendo-se assim dois grupos (ou duas coortes de comparação). Essas coortes serão observadas por um período de tempo, verificando-se quais indivíduos desenvolvem a doença em questão. Os indivíduos expostos e não-expostos devem ser comparáveis, ou seja, semelhantes quanto aos demais fatores, que não o de interesse, para que as conclusões obtidas sejam confiáveis.
15 Retrospectivo: Relativo a fatos passados, que se volta para o passado.
16 Coorte: Grupo de indivíduos que têm algo em comum ao serem reunidos e que são observados por um determinado período de tempo para que se possa avaliar o que ocorre com eles. É importante que todos os indivíduos sejam observados por todo o período de seguimento, já que informações de uma coorte incompleta podem distorcer o verdadeiro estado das coisas. Por outro lado, o período de tempo em que os indivíduos serão observados deve ser significativo na história natural da doença em questão, para que haja tempo suficiente do risco se manifestar.
17 Glimepirida: Medicamento de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Estimula a secreção de insulina ligando-se a um receptor específico na célula-beta do pâncreas que determina fechamento dos canais de potássio (K+) dependentes de ATP (adenosinatrifosfato), resultando em despolarização da célula. Pertence à classe das sulfoniluréias.
18 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
19 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
20 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
21 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
22 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
23 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
24 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
25 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
26 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
27 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
28 Mutação: 1. Ato ou efeito de mudar ou mudar-se. Alteração, modificação, inconstância. Tendência, facilidade para mudar de ideia, atitude etc. 2. Em genética, é uma alteração súbita no genótipo de um indivíduo, sem relação com os ascendentes, mas passível de ser herdada pelos descendentes.
29 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
30 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
31 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
32 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
33 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
34 Células beta Pancreáticas: Tipo de células pancreáticas, que representam de 50 a 80 por cento das ilhotas. As células beta secretam INSULINA
35 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
36 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
37 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
38 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
39 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
40 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
41 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
42 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
43 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
44 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
45 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
46 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
47 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
48 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
49 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
50 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
51 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
52 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
53 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
54 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
55 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
56 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
57 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
58 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
59 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
60 Índice de massa corporal: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
61 IMC: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
62 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
63 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
64 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
65 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
66 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
67 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
68 Fisiológicas: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
69 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
70 Artralgia: Dor em uma articulação.
71 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
72 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
73 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
74 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
75 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
76 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
77 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
78 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
79 Pele e Tecido Subcutâneo: Revestimento externo do corpo composto por PELE, seus acessórios (CABELO, UNHAS, GLÂNDULAS SEBÁCEAS e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS) e seus ductos.
80 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
81 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
82 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
83 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
84 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.

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