Pyloritrat IBP
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Pyloritrat® IBP
lansoprazol claritromicina amoxicilina tri-hidratada
Cápsula dura de liberação retardada + Comprimido revestido + Cápsula dura
Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Embalagem contendo 7 blísteres com 2 cápsulas duras de liberação retardada de lansoprazol 30 mg, 2 comprimidos revestidos de claritromicina 500 mg e 4 cápsulas duras de amoxicilina 500 mg + 4 blísteres com 7 cápsulas duras de liberação retardada de lansoprazol 30 mg.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada cápsula dura com microgrânulos de liberação retardada de lansoprazol contém:
lansoprazol pellets (equivalente a 30 mg de lansoprazol) | 365,85 mg |
excipiente q.s.p. | 1 cápsula |
Excipientes: manitol, croscarmelose sódica, laurilsulfato de sódio, fosfato de sódio dibásico, sacarose, hipromelose, ftalato de hipromelose, álcool cetílico, dióxido de titânio, acetona e álcool isopropílico.
Cada comprimido revestido de claritromicina contém:
claritromicina | 500 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: celulose microcristalina, amido, croscarmelose sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, talco, água de osmose1 reversa, hipromelose/macrogol, etilcelulose, dióxido de titânio e álcool etílico.
Cada cápsula dura de amoxicilina contém:
amoxicilina tri-hidratada (equivalente a 500 mg de amoxicilina) | 573,94 mg |
excipiente q.s.p. | 1 cápsula |
Excipientes: estearato de magnésio e croscarmelose sódica.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é indicado para o alívio prévio dos sintomas2 de desconforto gastrintestinal, relacionados à infecção3 pela bactéria4 Helicobacter pylori (bactéria4 encontrada no estômago5), eliminação da mesma e tratamento de pacientes com úlceras6 (feridas) gástricas (estômago5) ou duodenais (duodeno7) (ativas ou com história de úlcera8 há um ano).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Pyloritrat® IBP constitui-se em uma associação de três medicamentos utilizados para o tratamento de úlceras6 localizadas no estômago5 ou duodeno7 (porção do aparelho digestivo9 localizada logo após o estômago5), associadas à presença da bactéria4 Helicobacter pylori. O lansoprazol diminui a acidez do estômago5. O uso inicial e isolado do lansoprazol tem o objetivo de aliviar os sintomas2 de desconforto gastrintestinal, antes mesmo de se iniciar o tratamento específico para a eliminação do H. pylori, proporcionando maior conforto e preparando melhor o restante do tratamento. Muitas vezes, o lansoprazol pode ser utilizado após este tratamento específico, como forma complementar de tratamento da úlcera8.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Pyloritrat® IBP é contraindicado em pacientes com:
- hipersensibilidade conhecida ao lansoprazol, claritromicina, amoxicilina ou aos outros componentes da fórmula, assim como à eritromicina e a outros antibióticos macrolídeos;
- histórico de reações alérgicas às penicilinas; às cefalosporinas ou a outros alérgenos10. Se você já teve uma reação alérgica11 (com erupções da pele12) ao tomar um antibiótico, deve conversar com seu médico antes de usar este medicamento;
- com distúrbios da concentração de sódio e potássio no sangue13, problemas cardíacos e que estão em tratamento com terfenadina.
Especialmente com relação à claritromicina, não deve ser utilizada se você estiver fazendo uso dos seguintes medicamentos: astemizol, cisaprida, pimozida e terfenadina e se você estiver com hipocalemia14 (pouca quantidade de potássio no sangue13), pois pode causar um prolongamento do intervalo QT (alteração no eletrocardiograma15) e arritmias16 cardíacas incluindo taquicardia17 ventricular, fibrilação ventricular e Torsade de Pointes (distúrbio do ritmo cardíaco).
A administração concomitante de claritromicina e colchicina é contraindicada, principalmente para pacientes18 com insuficiência renal19 (dos rins20) ou hepática21 (do fígado22).
A administração concomitante de claritromicina com ticagrelor ou ranolazina é contraindicada.
A claritromicina também não deve ser utilizada com alcaloides do ergot (por exemplo: ergotamina ou di-hidroergotamina), pois pode resultar em toxicidade23 ao ergot.
A coadministração de claritromicina com midazolam oral é contraindicada.
Pacientes com histórico de prolongamento do intervalo QT ou arritmia24 ventricular do coração25, incluindo Torsade de Pointes não devem utilizar claritromicina.
Pacientes que sofrem de insuficiência hepática26 grave em combinação com insuficiência renal19 não devem utilizar a claritromicina.
A claritromicina não deve ser utilizada em combinação com uma estatina (exemplo: lovastatina ou sinvastatina), pois aumenta o risco do paciente ter miopatia27 (doença muscular), incluindo rabdomiólise28 (destruição do musculoesquelético).
A claritromicina é contraindicada para o uso por pacientes com alteração importante da função dos rins20 (depuração de creatinina29 menor do que 30mL/min).
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
lansoprazol
Terapia com inibidores da bomba de próton (medicamentos que diminuem a acidez no estômago5) pode estar associada a um risco aumentado de fraturas relacionadas à osteoporose30 do quadril, punho ou espinha. O risco de fratura31 é aumentado nos pacientes que receberam alta dose, definida como múltiplas doses diárias, e terapia a longo prazo (um ano ou mais). Terapia com inibidores da bomba de próton pode estar associada com um risco aumentado de infecção3 por Clostridium difficile (bactéria4 causadora da diarreia32).
Hipomagnesemia (diminuição na concentração de magnésio no sangue13) tem sido raramente relatada em pacientes tratados com inibidores da bomba de próton por pelo menos três meses (na maioria dos casos, após um ano de tratamento). Os eventos adversos graves incluem tetania33 (contrações musculares), arritmias16 e convulsões.
Este medicamento deve ser administrado com precaução em pacientes com doença hepática21 grave (doença no fígado22).
A resposta sintomática34 ao lansoprazol não exclui a presença de malignidade gástrica.
Atenção diabéticos: contém açúcar35.
claritromicina
O uso prolongado de claritromicina, assim como com outros antibióticos, pode resultar na colonização por bactérias e fungos não sensíveis ao tratamento. Na ocorrência de superinfecção36, uma terapia adequada deve ser estabelecida pelo médico. A claritromicina deve ser descontinuada imediatamente se sinais37 e sintomas2 de hepatite38 ocorrerem como falta de apetite (anorexia39), pele12 amarelada (icterícia40), urina41 escura, coceira ou sensibilidade abdominal. Diarreia32 associada à Clostridium difficile (bactéria4 causadora da diarreia32) foi relatada com o uso de quase todos os agentes antibacterianos, incluindo claritromicina, podendo sua gravidade variar de diarreia32 leve a colite42 fatal. O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do intestino, o que pode levar à proliferação de Clostridium difficile, portanto a existência dessa bactéria4 deve ser considerada pelo médico em todos os pacientes que apresentarem quadro de diarreia32 após o uso de antibiótico. Um minucioso histórico médico é necessário para o diagnóstico43, já que a ocorrência desta bactéria4 foi relatada ao longo de dois meses após a administração de agentes antibacterianos. Agravamento dos sintomas2 de miastenia44 grave (perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias) foi relatado em pacientes recebendo terapia com claritromicina. A claritromicina deve ser administrada com cuidado a pacientes com alteração da função do fígado22 ou dos rins20 uma vez que é eliminada principalmente pelo fígado22. Deve ser também administrada com precaução a pacientes com comprometimento moderado a grave da função dos rins20. Devido ao risco de prolongamento do intervalo de QT (alteração no eletrocardiograma15), claritromicina deve ser utilizada com precaução em pacientes com doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca45 grave, distúrbios de condução cardíaca, hipomagnesemia (pouca quantidade de magnésio no sangue13), frequência cardíaca baixa (< 50bpm), ou quando é utilizada junto com outro medicamento associado com tempo de prolongamento do intervalo de QT. A claritromicina não deve ser utilizada em pacientes com prolongamento do intervalo de QT congênito46 (de nascença) ou documentado, ou história de arritmia24 ventricular (vide “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
No caso de reações de hipersensibilidade (alergia47) aguda severa, como anafilaxia48 (reação alérgica11 aguda), Síndrome de Stevens-Johnson49 (eritema50 bolhoso multiforme), necrólise epidérmica tóxica51, Síndrome52 DRESS (erupção53 cutânea54 associada ao fármaco55 com eosinofilia56 e sintomas2 sistêmicos57) e púrpura58 de Henoch-Schönlein (forma de púrpura58 não trombocitopênica), a terapia com claritromicina deve ser descontinuada imediatamente e um tratamento apropriado deve ser urgentemente iniciado.
amoxicilina: Antes de iniciar o tratamento com amoxicilina, informe seu médico: se você já apresentou reação alérgica11 a algum antibiótico. Isso pode incluir reações na pele12 ou inchaço59 na face60 ou pescoço61; se você apresenta febre62 glandular; se você toma medicamentos para prevenir coágulos sanguíneos (anticoagulantes63), tais como varfarina, o seu médico fará um monitoramento e, se necessário, poderá sugerir ajustes na dose dos anticoagulantes63; se você apresenta problema nos rins20; se você não estiver urinando regularmente; se você já teve diarreia32 durante ou após o uso de antibióticos; se você já tomou algum medicamento contendo amoxicilina e apresentou problemas de fígado22.
O uso prolongado também pode resultar, ocasionalmente, em supercrescimento de microrganismos resistentes à amoxicilina.
Os betalactâmicos, incluindo a amoxicilina, predispõem o paciente ao risco de encefalopatia64 (que pode incluir convulsões, confusão, comprometimento da consciência, perturbações do movimento), particularmente em caso de sobredosagem ou insuficiência renal19.
Não se deve tomar amoxicilina se já tomou algum medicamento contendo amoxicilina e apresentou problemas de fígado22. Se você não tiver certeza, converse com o seu médico. Foram relatados casos de lesão65 hepática21 induzida por medicamentos em pacientes tratados com amoxicilina, com o surgimento de sintomas2 alguns dias à alguns meses após o início do tratamento. Pare de usar amoxicilina e contate um médico se tiver sintomas2 de problemas hepáticos (vide “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
A amoxicilina deve ser descontinuada e um médico deve ser contato, imediatamente, se algum dos seguintes sintomas2 ocorrerem: náusea66 ou vômito67, febre62, sensação de cansaço, perda de apetite, urina41 de cor escura, fezes de cor clara, amarelamento da pele12 ou parte branca dos olhos68, coceira, erupção53 na pele12 ou dor na parte superior do estômago5. Esses sintomas2 podem ser sinais37 de lesão65 hepática21.
Gravidez69 e Lactação70
lansoprazol: O lansoprazol deve ser administrado com precaução em mulheres grávidas, somente se necessário. Não há informação se lansoprazol é excretado no leite humano. Durante o tratamento, a amamentação71 deve ser evitada se a administração do lansoprazol for necessária para a mãe.
claritromicina: A segurança da utilização de claritromicina durante a gravidez69 e amamentação71 ainda não foi estabelecida, entretanto sabe-se que a claritromicina é excretada pelo leite materno; assim, a claritromicina não deve ser utilizada por mulheres grávidas ou que estejam amamentando, a não ser que o médico indique. Informe seu médico a ocorrência de gravidez69 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando. amoxicilina: A amoxicilina pode ser usada na gravidez69 desde que os benefícios potenciais sejam maiores que os riscos potenciais associados ao tratamento. Informe seu médico se você estiver grávida ou suspeitar que está grávida. Você não deve tomar este medicamento se estiver grávida, exceto se seu médico recomendar. Você pode amamentar seu bebê enquanto estiver tomando este medicamento, mas há excreção de quantidades mínimas de amoxicilina no leite materno. Se você estiver amamentando, informe ao seu médico antes de iniciar o tratamento com amoxicilina.
Pyloritrat® IBP deve ser administrado com cautela em mulheres grávidas e durante a amamentação71.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Populações especiais
Pacientes Idosos:
- lansoprazol: uma dose diária de 30 mg não deve ser excedida em idosos, a não ser sob indicação médica.
- claritromicina: pode ser utilizada em indivíduos idosos, com função renal72 (rim73) normal, nas doses habitualmente recomendadas para o adulto. A dose deve ser ajustada em pacientes idosos com comprometimento renal72 (rim73) grave.
- amoxicilina: as penicilinas têm sido empregadas em pacientes idosos e nenhum problema específico foi documentado até o presente. Entretanto, pacientes idosos são mais susceptíveis a apresentarem insuficiência renal19 (rim73) relacionada à idade, fato que pode requerer um ajuste na dose nestes casos, assim como para aqueles que recebem penicilinas em geral.
Crianças: apesar de alguns estudos clínicos demonstrarem eficácia e segurança do uso desse medicamento em crianças e adolescentes, não há consenso do seu uso nessa faixa etária. Não se recomenda a utilização deste medicamento em crianças com idade inferior a 12 anos.
Insuficiência renal19:
- lansoprazol: não é necessário qualquer ajuste na dose de lansoprazol em pacientes com disfunção renal72.
- claritromicina: este medicamento não deve ser utilizado em combinação com colchicina por pacientes com insuficiência renal19 (nos rins20) ou hepática21 (no fígado22). Este medicamento não deve ser utilizado por pacientes que sofrem de insuficiência hepática26 grave em combinação com insuficiência renal19.
- amoxicilina: na insuficiência renal19, a excreção do antibiótico será retardada e, dependendo do grau de insuficiência74, pode ser necessário reduzir a dose diária total, de acordo com o seguinte esquema:
- Adultos e crianças acima de 40Kg: Insuficiência74 leve: nenhuma alteração na dose;
- Insuficiência74 moderada: máximo 500 mg (uma cápsula), 2 vezes ao dia (de 12 em 12 horas); Insuficiência74 grave: máximo 500 mg/dia (uma cápsula).
Uso em pacientes com disfunção do fígado22
- lansoprazol: não é necessário ajuste da dose inicial para portadores de disfunção do fígado22 leve a moderada. No entanto, uma redução na dose deve ser considerada em pacientes com insuficiência74 do fígado22 severa.
- claritromicina: é metabolizada principalmente pelo fígado22, devendo ser administrada com cautela em pacientes com função hepática21 alterada. Este medicamento não deve ser utilizado em combinação com colchicina por pacientes com insuficiência renal19 (nos rins20) ou hepática21 (no fígado22) e por pacientes que sofrem de insuficiência hepática26 grave em combinação com insuficiência renal19.
- amoxicilina: não é necessário ajuste na dose.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Este medicamento pode causar tontura75, fadiga76 (cansaço), confusão e desorientação. Nessas condições a capacidade de reação pode estar diminuída. Deve-se evitar dirigir veículos e operar máquinas.
No caso de reações adversas tais como encefalopatia64 (que pode incluir convulsões, confusão, comprometimento da consciência, distúrbios do movimento), você não deve operar máquinas ou conduzir um veículo.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
lansoprazol: O paciente deve ser acompanhado quando lansoprazol é administrado juntamente com teofilina. O lansoprazol pode interferir na absorção de outros medicamentos para os quais o pH gástrico é um importante determinante da biodisponibilidade oral (como cetoconazol, itraconazol). A administração de lansoprazol juntamente com inibidores da protease77 do HIV78 (como atazanavir, nelfinavir) para os quais a absorção seja dependente do pH ácido intragástrico não é recomendada, devido a uma redução significativa na sua concentração no sangue13.
O uso de lansoprazol com altas doses de metotrexato pode elevar e prolongar os níveis sanguíneos de metotrexato e/ou de seu metabólito79, possivelmente levando a toxicidade23 do metotrexato. Não é necessário qualquer ajuste da dose de clopidogrel quando administrado com uma dose aprovada de lansoprazol. Os pacientes tratados com lansoprazol juntamente com varfarina precisam ser monitorados para aumento no INR e tempo de protrombina80, devido à possibilidade de sangramento anormal. A administração de lansoprazol juntamente com tacrolimo pode aumentar os níveis sanguíneos de tacrolimo.
Medicamentos como a fluvoxamina pode aumentar a exposição sistêmica de lansoprazol.
claritromicina: Pode haver um ligeiro aumento da teofilina e carbamazepina circulante. Pode elevar os níveis no sangue13 de varfarina, alcaloides do ergot, triazolam, midazolam, ciclosporina, digoxina, cisaprida, primozida, terfenadina e do astemizol. Pode haver uma diminuição da concentração de zidovudina no sangue13, esta interação pode ser evitada intercalando-se as medicações com no mínimo 4 horas de diferença. Se a administração concomitante de claritromicina e colchicina for necessária, seu médico deverá monitorar quanto à ocorrência de sintomas2 clínicos de toxicidade23 por colchicina. A dose de colchicina deve ser reduzida pelo seu médico. Recomenda-se precaução quanto à administração de claritromicina juntamente com triazolam e midazolam intravenoso (aplicado na veia). O uso da claritromicina em conjunto com agentes hipoglicêmicos orais (medicamentos que controlam os níveis de açúcar35 no sangue13 usados no tratamento de diabetes81) tais como: nateglinida, repaglinida e rosiglitazona e/ou uso de insulina82, pode causar hipoglicemia83 (diminuição dos níveis de açúcar35 no sangue13). Seu médico deverá monitorar cuidadosamente o nível de glicose84 do seu sangue13. Quando a claritromicina é utilizada junto com anticoagulantes63 orais (medicamentos que diminuem ou evitam a formação de coágulos no sangue13, exemplo: varfarina) há um risco sério de hemorragia85 e alteração de exames de controle da coagulação86 [elevação do tempo de protrombina80 e no Índice Internacional Normalizado (do inglês International Normalized Ratio – INR)]. Seu médico deverá monitorar tempo de INR e protrombina80 se você estiver tomando claritromicina junto com anticoagulantes63 orais. É contraindicado o uso de claritromicina em conjunto com lovastatina ou sinvastatina, o que aumenta a concentração de claritromicina no sangue13 e aumenta o risco de miopatia27 (doença muscular), incluindo a rabdomiólise28 (necrose87 ou desintegração no musculoesquelético). Se o tratamento com claritromicina não puder ser evitado, a terapia com lovastatina ou sinvastatina deve ser suspensa durante o curso do tratamento. Em situações onde o uso concomitante da claritromicina não pode ser evitado, é recomendado que seu médico prescreva a menor dose registrada de estatina.
amoxicilina: Alguns medicamentos podem causar efeitos indesejáveis se você os ingerir durante o tratamento com amoxicilina. Não deixe de avisar seu médico caso você esteja tomando: medicamentos usados no tratamento de gota88 (probenecida ou alopurinol); outros antibióticos; pílulas anticoncepcionais (como acontece com outros antibióticos, talvez sejam necessárias precauções adicionais para evitar a gravidez69); anticoagulantes63.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde89.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
- lansoprazol: Cápsula de gelatina de coloração branca e azul.
- claritromicina: Comprimido revestido oblongo branco.
- amoxicilina: Cápsula de gelatina de cor azul e rosa.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Modo de Usar
Pyloritrat® IBP deve ser administrado por via oral. As cápsulas de lansoprazol devem ser ingeridas inteiras, sem mastigar, para preservar a cobertura entérica dos grânulos, ou seja, a cápsula só será dissolvida no intestino.
Posologia
O esquema terapêutico recomendado é de 1 cápsula de lansoprazol 30 mg, uma vez ao dia, administrada durante 1 a 2 semanas, conforme orientação médica. Após o uso de lansoprazol, iniciar o esquema tríplice específico com 1 cápsula de lansoprazol 30 mg, 1 comprimido revestido de claritromicina 500 mg e 2 cápsulas de amoxicilina 500 mg, todos ingeridos a cada 12 horas, ou seja, pela manhã e à noite, em jejum, durante 7 dias ou conforme orientação médica. Pode-se também utilizar 1 cápsula de lansoprazol 30 mg, por 1 a 2 semanas e após o esquema de eliminação do H. pylori, para complementação do tratamento e cicatrização da úlcera péptica90.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso esqueça-se de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião- dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Este medicamento pode causar algumas reações indesejáveis. Caso o paciente tenha uma reação alérgica11, deve parar de tomar o medicamento e informar o médico o aparecimento de reações indesejáveis.
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
lansoprazol: em curto prazo (até 8 semanas de duração) os eventos adversos foram diarreia32, prisão de ventre, constipação91, tontura75, náusea66 e dor de cabeça92, dores no estômago5, flatulência (gases) e dispepsia93 (queimação no estômago5), fadiga76 (cansaço), vômito67 com exceção dos pacientes sendo tratados para erradicação de infecção3 de Helicobacter pylori, se a diarreia32 persistir, a administração de lansoprazol deve ser descontinuada, devido a possibilidade de colite42 microscópica com engrossamento do feixe de colágeno94 ou infiltração de células95 inflamatórias observadas na submucosa do intestino grosso96. Na maioria dos casos, os sintomas2 de colite42 microscópica se resolvem após a descontinuação do tratamento com lansoprazol.
claritromicina: insônia, disgeusia97 (alteração do paladar98), dor de cabeça92, diarreia32, vômito67, dispepsia93 (indigestão), náusea66, dor abdominal, teste de função hepática21 anormal, rash99 (erupção53 cutânea54) e hiperidrose100 (suor excessivo).
amoxicilina: diarreia32 (várias evacuações amolecidas por dia) e enjoo; quando isso acontece, os sintomas2 normalmente são leves, se continuarem ou se tornarem graves, consulte o médico; erupções de pele12.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
lansoprazol: rash99 (erupção53 cutânea54), prurido101 (coceira), síndrome52 de Steven-Johnson (eritema50 bolhoso multiforme), necrólise epidérmica tóxica51 (erupção53 cutânea54 generalizada com bolhas e descamação102 da pele12 na maior parte da superfície corporal), reação anafilática103 (reação alérgica11 aguda), hiponatremia104 (diminuição dos níveis de sódio no sangue13), hipomagnesemia (pouca quantidade de magnésio no sangue13), hipocalcemia105 (diminuição dos níveis de cálcio no sangue13), hipocalemia14 (diminuição dos níveis de potássio no sangue13), valores anormais nos testes da função hepática21 (do fígado22), elevação nos valores de AST , ALT, fosfatase alcalina106, LDH e γ-GTP, flatulência, vômito67, nefrite107 tubulointersticial (inflamação108 e inchaço59 local do tecido109 intersticial110 dos rins20) com possível progressão para insuficiência74 dos rins20, pancitopenia111 (diminuição dos elementos do sangue13), agranulocitose112 (diminuição de granulócitos113), leucopenia114 (diminuição de leucócitos115), trombocitopenia116 (diminuição de plaquetas117) e Síndrome52 da Farmacodermia com Eosinofilia56 e Sintomas2 Sistêmicos57 (DRESS).
claritromicina: candidíase118, gastroenterite119 (inflamação108 da mucosa120 do estômago5 e intestino), infecção3 vaginal, leucopenia114 (diminuição de leucócitos115), hipersensibilidade (alergia47), anorexia39, diminuição do apetite, ansiedade, tontura75, sonolência, tremor, vertigem121, deficiência auditiva, tinido (zumbido), prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma15, palpitações122, epistaxe123 (sangramento nasal), doença do refluxo gastroesofágico124, gastrite125, proctalgia (dor no ânus126 ou no reto127), estomatite128 (inflamação108 da boca129 ou gengivas), glossite130 (inflamação108 da língua131), constipação91 (prisão de ventre), boca129 seca, eructação132 (arroto), flatulência, alanina aminotransferase e aspartato aminotransferase aumentadas, prurido101 (coceira), urticária133, mialgia134 (dor muscular), astenia135 (fraqueza).
amoxicilina: vômito67, urticária133 e coceira.
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
lansoprazol: não há relatos de reações raras para este medicamento.
claritromicina: não há relatos de reações raras para este medicamento.
amoxicilina: não há relatos de reações raras para este medicamento.
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):
lansoprazol: não há relatos de reações muito raras para este medicamento.
claritromicina: não há relatos de reações muito raras para este medicamento.
amoxicilina: diminuição de glóbulos brancos (leucopenia114 reversível), que pode resultar em infecções136 frequentes, como febre62, calafrios137, inflamação108 da garganta138 ou úlceras6 na boca129; baixa contagem de plaquetas117 (trombocitopenia116 reversível), que pode resultar em sangramento ou hematomas139 (manchas roxas) que surgem com mais facilidade que o normal; destruição de glóbulos vermelhos e consequentemente anemia140 (anemia hemolítica141), que pode resultar em cansaço, dores de cabeça92 e falta de ar causada pela prática de exercícios físicos, vertigem121, palidez e amarelamento da pele12 e/ou dos olhos68; sinais37 repentinos de alergia47, como erupções da pele12, prurido101 (coceira) ou urticária133, inchaço59 da face60, dos lábios, da língua131 ou de outras partes do corpo, falta de ar, respiração ofegante ou problemas para respirar; se esses sintomas2 ocorrerem, pare de usar amoxicilina e procure socorro médico o mais rápido possível; convulsões (ataques) podem ocorrer em pacientes com função renal72 prejudicada ou que estejam recebendo doses altas do medicamento; hipercinesia142 (presença de movimentos exacerbados e incontrolados), tontura75; candidíase118 mucocutânea, infecção3 micótica (causada por fungos) que normalmente afeta as partes íntimas ou a boca129; na área genital, pode provocar coceira e queimação (com a presença de uma fina camada de secreção branca), e na boca129 ou na língua131 podem surgir pintas brancas dolorosas; colite42 associada a antibióticos (inflamação108 no cólon143 [intestino grosso96], causando diarreia32 grave, que também pode conter sangue13 e ser acompanhada de cólicas144 abdominais); sua língua131 pode mudar de cor, ficando amarela, marrom ou preta, e dar a impressão de ter pelos (língua131 pilosa negra); efeitos relacionados ao fígado22: esses sintomas2 podem manifestar-se como enjoo, vômito67, perda de apetite, sensação geral de mal-estar, febre62, coceira, amarelamento da pele12 e dos olhos68, escurecimento da urina41 e aumento de algumas substâncias (enzimas) produzidas pelo fígado22; reações cutâneas145 graves: erupção53 cutânea54 (eritema multiforme146), que pode formar bolhas (com pequenas manchas escuras centrais rodeadas por uma área pálida, com um anel escuro ao redor da borda); erupção53 cutânea54 generalizada com bolhas e descamação102 da pele12 na maior parte da superfície corporal (necrólise epidérmica tóxica51); erupções na pele12 com bolhas e descamação102, especialmente ao redor da boca129, nariz147, olhos68 e genitais (síndrome de Stevens-Johnson49); erupções na pele12 com bolhas contendo pus148 (dermatite149 esfoliativa bolhosa); erupções escamosas na pele12, com bolhas e inchaços sob a pele12 (exantema150 pustuloso); doença renal72 (problemas para urinar, possivelmente com dor e presença de sangue13 ou cristais na urina41).
Reações de frequência desconhecida (não podem ser estimadas de acordo com os dados disponíveis):
lansoprazol: não há relatos de reações com frequência desconhecida para este medicamento. claritromicina: colite42 pseudomembranosa (inflamação108 do intestino grosso96), erisipela151 (infecção3 de pele12), eritrasma (infecção3 das dobras), agranulocitose112 (diminuição de granulócitos113), trombocitopenia116 (diminuição de plaquetas117), reação anafilática103 (hipersensibilidade aguda), angioedema152 (inchaço59 sob a pele12), hipoglicemia83 (diminuição de glicose84 no sangue13), transtorno psicótico, estado de confusão, despersonalização, depressão, desorientação, alucinações153, sonhos anormais, mania, convulsão154, ageusia (perda total de gustação), parosmia (alterações no sistema olfativo), anosmia (perda do olfato), parestesia155 (sensação anormal do corpo, tais como, dormência156 e formigamento, surdez), Torsades de Pointes, taquicardia17 ventricular, fibrilação ventricular, hemorragia85, pancreatite157 aguda (inflamação108 aguda do pâncreas158), descoloração da língua131 e dos dentes, insuficiência hepática26, icterícia40 hepatocelular, síndrome de Stevens-Johnson49 (eritema50 bolhoso multiforme), necrólise epidérmica tóxica51, rash99 (erupção53 cutânea54) com eosinofilia56 e sintomas2 sistêmicos57 (Síndrome52 DRESS), acne159, púrpura58 de Henoch-Schönlein (forma de púrpura58 não trombocitopênica), Pustulose exantemática aguda generalizada (AGEP), rabdomiólise28* (necrose87 no musculoesquelético), miopatia27 (doença no músculo), insuficiência renal19 e nefrite107 intersticial110 (inflamação108 e inchaço59 local do tecido109 intersticial110 dos rins20).
*em alguns relatos de rabdomiólise28, a claritromicina foi administrada concomitantemente com outros medicamentos conhecidamente associados à rabdomiólise28, tais como, as estatinas, fibratos, colchicina e alopurinol.
amoxicilina: Inflamação108 do fígado22, amarelamento da pele12 e parte branca dos olhos68 e aumento do nível de enzimas hepáticas160 no sangue13.
Outras reações possíveis:
lansoprazol: icterícia40 (pele12 amarelada), hepatite38 e lúpus161 eritematoso162 cutâneo163 (doença inflamatória autoimune164 que atinge a pele12).
claritromicina: Índice Internacional Normalizado aumentado (do inglês International Normalized Ratio – INR), tempo de protrombina80 aumentado e cor da urina41 anormal. Há relatos pós-comercialização de toxicidade23 por colchicina quando usada juntamente com claritromicina, especialmente em pacientes idosos e com insuficiência74 dos rins20. Óbitos foram reportados em alguns destes pacientes.
amoxicilina: os betalactâmicos, incluindo a amoxicilina, predispõem o paciente ao risco de encefalopatia64 (que pode incluir convulsões, confusão, comprometimento da consciência, perturbações do movimento), particularmente em caso de sobredosagem ou insuficiência renal19.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Se ingerir uma dose muito grande deste medicamento acidentalmente, deve procurar um médico ou um centro de intoxicação imediatamente. O apoio médico imediato é fundamental para adultos e crianças, mesmo se os sinais37 e sintomas2 de intoxicação não estiverem presentes.
lansoprazol: O lansoprazol não é removido da circulação165 por hemodiálise166. Doses diárias de até 180 mg de lansoprazol por via oral tem sido administradas sem efeitos indesejáveis significantes. Se ocorrer sobredosagem, o tratamento deve ser sintomático167 e de suporte.
claritromicina: a ingestão de grandes quantidades de claritromicina pode produzir sintomas2 gastrintestinais. A conduta preferível para eliminação da claritromicina é a lavagem gástrica168, o mais precocemente possível. Não há evidências de que a claritromicina possa ser eliminada por hemodiálise166 ou diálise peritoneal169.
amoxicilina: é pouco provável que ocorram problemas graves em caso de superdosagem de amoxicilina. As reações mais comuns são enjoo, vômito67 e diarreia32. Procure seu médico para que os sintomas2 sejam tratados. Foram relatados insuficiência renal19 aguda e hematúria170 em crianças, após uma sobredosagem de amoxicilina. Esses relatos são restritos a casos em que 3g ou mais de amoxicilina foram tomadas em uma dose única. Existe um risco de encefalopatia64 nos casos de administração de antibióticos betalactâmicos, incluindo amoxicilina, particularmente em caso de sobredosagem ou insuficiência renal19.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
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