Preço de Xyloproct em Houston/SP: R$ 32,50

Bula do paciente Bula do profissional

Xyloproct
(Bula do profissional de saúde)

ASPEN PHARMA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 04/10/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Xyloproct®
lidocaína + acetato de hidrocortisona + óxido de zinco + subacetato de alumínio
Pomada 50 mg/g + 2,5 mg/g + 180 mg/g + 35 mg/g

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Pomada retal
Embalagem com bisnaga contendo 25 g e 10 aplicadores

VIA RETAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada grama1 de Xyloproct® contém:

lidocaína 50 mg
acetato de hidrocortisona (equivalente a 2,2 mg de hidrocortisona) 2,5 mg
óxido de zinco 180 mg
subacetato de alumínio 35 mg
excipiente q.s.p. 1 g

Excipientes: álcool estearílico, álcool cetílico, macrogol 400, macrogol 4000 e água purificada.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

Xyloproct é indicado para o tratamento da dor, coceira e desconforto que ocorrem em irritações anorretais, como, por exemplo, hemorroidas3, prurido4 anal, proctite5, formas leves de fissuras6 anais e no alívio da dor pós-operatória.

Xyloproct deve ser usado somente por curto período de tempo.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Para a maioria dos procedimentos, os efeitos de diferentes formulações de lidocaína são indiscutíveis. Em geral, há a ausência de estudos placebo7-controlados, parcialmente porque a ausência do efeito anestésico no grupo placebo7 é obvia. Preparações de corticosteroides é o tratamento padrão para diversas desordens da pele8, como, por exemplo, eczemas9 (GRIFFITHSWAD, WILKINSON JD. Topical Therapy. In: Rook A, Wilkinson DS. Textbook of Dermatology. Blackwell Scientific Publications, 5th ed.1992.3070-75; REYNOLDS JEF. Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 31st ed.1996:1017-36).

O tratamento sintomático10 com diversas pomadas anestésicas, incluindo pomada de lidocaína 5%, foi descrito em diversos livros-texto, tanto para hemorroidas3 externas (YAMADA T. Textbook of Gastroenterology. J.B. Lippincott Company, 1991:85-6), quanto para fissuras6 anais (MANN CV. Bailey & Love´s Short Practice of surgery. Chapman & Hall Medical 21st ed., 1992:1252-3; GOLIGHER JL. Surgery of the Anus11, Rectum and Colon12. Baillière Tindall 4th ed., 1980:142-3). O uso de hidrocortisona para o alívio do prurido4 também foi descrito (IVE FA. The Umbilical, Perianal and Genital Regions. In: Rook A, Wilkinson DS. Textbook of Dermatology. Blackwell Scientific Publications, 2nd ed., 1992:2799-2801).

Como ressaltado por Bloom 1971, o alívio dos sintomas13 podem apenas ser esperados após o tratamento com pomadas e supositórios na região anal. Ainda mais, um exame minucioso é necessário antes do início do tratamento, a fim de excluir outras condições, como, por exemplo, carcinoma14 retal. O alívio da dor pode apenas ser esperado em pele8 danificada ou na mucosa15 perianal com receptores de dor (abaixo da linha dentada do canal anal16) (BLOM A. Supositories. The Practitioner 1971;206:85-90).

Em um estudo realizado por Jensen 1986, envolvendo 103 pacientes com fissuras6 anais, os pacientes foram randomizados para três semanas de tratamento com pomada de lidocaína 5%, ou pomada de hidrocortisona 1%, ou banhos de assento quentes combinados com a ingestão de farelo não-processado. Após 3 semanas não houve diferença no alívio sintomático10 entre os três grupos. Pacientes com pomada de lidocaína, contudo, apresentaram menos fissuras6 cicatrizadas, em comparação com os outros dois grupos (JENSEN SL. Treatment of first episodes of acute anal fissure: prospective randomised study of lignocaine ointment versus hydrocortisone ointment of warm sitz baths plus bran. Br Med J 1986; 292:1167-9).

A eficácia da lidocaína para o tratamento de dor na área retal foi demonstrada com outros produtos a base de lidocaína. Kumar 1988 usou 20 mL de gel de lidocaína 2% juntamente com anestesia17 geral para estiramento anal. Em comparação com o grupo controle, com anestesia17 geral e gel placebo7, significativamente menos sinais18 de anestesia17 inadequada foram encontrados no grupo da lidocaína (KUMAR CM. Lignocaine gel 2% per rectum as na adjunt to general anaesthesia for anal stretch, Anaesthesia 1988; 43:614). Resultados similares foram apresentados em um estudo não controlado por Serpell e Gupta 1993 em cinco pacientes (SERPELL MG, GUPTA R. Plasma19 concentration of lignocaine after rectal administration. Anaestesia 1993; 20:606-8).

A lidocaina em gel também foi utilizada em estudos controlados por períodos prolongados. McDonald et al. 1983 descreve o tratamento conservativo de fissuras6 anais com gel de lidocaína 1% aplicado duas vezes ao dia por seis semanas (MCDONALD P, DRISCOLL AM, NICHOLLS RJ. The anal dilator in the conservative management of acute anal fissures. Br J Surg 1983;70:25-6). Gough e Lewis 1983 descrevem o tratamento conservativo de fissuras6 anais com lidocaína gel 2%, aplicada 3 vezes por dia por 1 mês. A dose exata da lidocaína não foi estabelecida nestes estudos (Gough MJ, Lewis A. The treatment of fissurein-ano. Br J Surg 1983;70:175-6).

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

Xyloproct é uma associação de lidocaína, hidrocortisona, subacetato de alumínio e óxido de zinco para uso anorretal. A lidocaína é um anestésico local do tipo amida o qual produz anestesia17 tópica dos tecidos anorretais. A hidrocortisona é um corticosteroide com atividade anti-inflamatória moderada. O subacetato de alumínio e o óxido de zinco possuem propriedades adstringentes e antissépticas.

A lidocaína, como outros anestésicos locais, causa um bloqueio reversível da propagação do impulso ao longo das fibras nervosas, pela inibição do deslocamento dos íons20 de sódio através das membranas nervosas. Presume-se que anestésicos locais do tipo amida atuem dentro dos canais de sódio das membranas nervosas.

Anestésicos locais podem também ter efeitos similares nas membranas excitáveis do cérebro21 e do miocárdio22. Se quantidade excessiva do fármaco23 atingir a circulação24 sistêmica rapidamente, sinais18 e sintomas13 de toxicidade25 poderão aparecer, provenientes, principalmente, dos Sistemas Cardiovascular e Nervoso Central (SNC26).

A toxicidade25 no SNC26 geralmente precede os efeitos cardiovasculares, uma vez que ela ocorre em níveis plasmáticos mais baixos. Efeitos diretos dos anestésicos locais no coração27 incluem condução lenta, inotropismo negativo e, eventualmente, parada cardíaca.

A hidrocortisona é produzida no córtex adrenal e é um esteroide com ações farmacológicas principais sobre a gliconeogênese28, deposição de glicogênio29, metabolismo30 de proteínas31 e cálcio, junto com a inibição da secreção de corticotrofina e atividade anti-inflamatória e antipruriginosa. As reações adversas dos corticosteroides são quase sempre devidas ao seu uso em quantidades superiores às necessidades fisiológicas32 normais.

Propriedades Farmacocinéticas

A lidocaína é absorvida após aplicação tópica em membranas mucosas33. A velocidade e a extensão da absorção dependem da dose total administrada e da concentração, do local de aplicação e da duração da exposição. Geralmente, a velocidade de absorção de agentes anestésicos locais após aplicação tópica é mais rápida após administração intratraqueal e bronquial. A lidocaína também é bem absorvida no trato gastrointestinal, mas pouco fármaco23 inalterado aparece na circulação24 por causa da biotransformação no fígado34.

Normalmente, cerca de 65% da lidocaína liga-se às proteínas31 plasmáticas. Os anestésicos locais do tipo amida ligam-se principalmente a alfa-1-glicoproteína ácida, mas também à albumina35.

A lidocaína atravessa as barreiras hematoencefálica e placentária, presumivelmente por difusão passiva.

A principal via de eliminação da lidocaína é por metabolismo30 hepático. A rota primária da lidocaína em humanos é N-desalquilação a monoetilglicinaxilidina (MEGX), seguida por hidrólise a 2,6-xilidina e hidroxilação a 4-hidroxi-2,6-xilidina. MEGX ainda pode ser desalquilada para glicinaxilidina (GX). As ações farmacológicas/toxicológicas de MEGX e GX são similares, mas menos potentes, do que as da lidocaína. GX tem uma meia-vida maior que a lidocaína (cerca de 10 h) e pode se acumular durante a administração em longo prazo.

Aproximadamente 90% da lidocaína administrada intravenosamente é excretada na forma de vários metabólitos36, e menos de 10% é excretada inalterada na urina37. O metabólito38 primário naurina é um conjugado de 4-hidroxi-2,6-xilidina, respondendo por cerca de 70-80% da dose excretada na urina37.

A meia-vida de eliminação da lidocaína seguindo uma injeção39 intravenosa em bolus40 é tipicamente 1,5 a 2 horas. Devido à rápida velocidade em que a lidocaína é metabolizada, qualquer condição que afete a função hepática41, pode alterar a cinética42 da lidocaína. A meia-vida pode ser prolongada duas vezes ou mais em pacientes com disfunção hepática41. A disfunção renal43 não afeta a cinética42 da lidocaína, mas pode aumentar o acúmulo de metabólitos36.

Fatores como acidose44 e o uso de estimulantes e depressores do SNC26 influenciam os níveis de lidocaína no SNC26, necessários para produzir a manifestação de efeitos sistêmicos45. Reações adversas objetivas tornam-se muito mais aparentes com níveis venosos plasmáticos superiores à 6,0 µg de base livre por ml.

Menos de 50% da hidrocortisona é absorvida após a aplicação retal. Quando administrada por aplicação tópica, particularmente sob um curativo oclusivo ou quando a pele8 está danificada, pode ser absorvido corticosteroide suficiente para resultar em efeitos sistêmicos45.

Os corticosteroides na corrente sanguínea ligam-se extensivamente às proteínas31 plasmáticas, principalmente às globulinas46 e menos à albumina35. Apenas a hidrocortisona livre tem efeitos farmacológicos ou é metabolizada. Os corticosteroides são metabolizados principalmente no fígado34, mas também nos rins47, e são excretados na urina37.

Dados de Segurança Pré-clínica

A toxicidade25 observada após altas doses de lidocaína em estudos com animais consistiu em efeitos nos Sistemas Nervoso Central e Cardiovascular. Nenhum efeito adverso relacionado ao fármaco23 foi observado nos estudos de toxicidade25 reprodutiva, nem a lidocaína apresentou potencial mutagênico em testes de mutagenicidade tanto in vivo como in vitro. Estudos de câncer48 não foram realizados com lidocaína, devido à área e duração do uso terapêutico para este fármaco23.

Testes de genotoxicidade com lidocaína não demonstraram evidência de potencial mutagênico. Um metabólito38 da lidocaína, a 2,6-xilidina, mostrou fraca evidência de atividade em alguns testes de genotoxicidade. O metabólito38 2,6- xilidina tem demonstrado um potencial carcinogênico em estudos pré-clínicos de toxicidade25 avaliando a exposição crônica. Avaliações de risco comparando a máxima exposição humana devido ao uso contínuo de lidocaína com a exposição usada em estudos pré-clínicos, indicaram uma ampla margem de segurança para o uso clínico.

CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade aos anestésicos locais do tipo amida ou aos outros componentes da fórmula. Os glicocorticoides não devem ser usados em infecções49 causadas por vírus50, bactérias, fungos patogênicos ou parasitas sem a terapia adequada concomitante. Xyloproct não deve ser usado em pele8 atrófica51.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Doses excessivas de produtos com lidocaína ou pequenos intervalos entre as doses podem resultar em níveis plasmáticos altos de lidocaína e reações adversas graves. Os pacientes devem ser instruídos a aderir estritamente à posologia recomendada.

Pacientes tratados com fármacos antiarrítmicos classe III (ex.: amiodarona) devem ser monitorados e o monitoramento do ECG deve ser considerado, uma vez que os efeitos cardíacos podem ser aditivos.

Deve-se tomar cuidado ao aplicar Xyloproct pomada no reto52 com aplicador especial, para evitar a introdução de uma quantidade excessiva, principalmente em crianças. Pode ocorrer absorção sistêmica de lidocaína, e altas doses podem causar reações do SNC26.

Xyloproct não deve ser usado antes de se realizar um exame proctológico53 adequado para excluir a possibilidade de processos malignos.

O uso prolongado e excessivo de hidrocortisona pode produzir efeitos sistêmicos45 próprios dos corticosteroides ou efeitos locais como atrofia54 da pele8. Na posologia recomendada, efeitos sistêmicos45 da hidrocortisona são pouco prováveis.

Se ocorrer irritação ou sangramento retal, o tratamento deve ser interrompido, o paciente deve ser examinado e deve-se instituir terapia adequada.

Xyloproct é possivelmente um porfirinogênico e deve ser somente prescrito à pacientes com porfiria55 aguda quando nenhuma alternativa segura está disponível. Precauções são motivadas em pacientes vulneráveis.

Evitar contato com os olhos56.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Dependendo da dose, os anestésicos locais podem ter um pequeno efeito na função mental e na coordenação, até mesmo na ausência de toxicidade25 evidente do SNC26 e pode prejudicar temporariamente a locomoção e a agilidade. Nas doses recomendadas é pouco provável que ocorram reações adversas.

Gravidez57 e Lactação58

Categoria de risco na gravidez57: C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais59 no feto60, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez57.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

É razoável assumir que a lidocaína e a hidrocortisona têm sido administradas a um grande número de mulheres grávidas ou que possam vir a engravidar. Não foram relatados distúrbios específicos do processo reprodutivo, como, por exemplo, uma maior incidência61 de malformações62 ao feto60.

A lidocaína e a hidrocortisona são excretadas no leite materno em pequenas quantidades. É improvável qualquer efeito no lactente63 nas doses terapêuticas.

Como para qualquer outro fármaco23, a lidocaína e a hidrocortisona somente devem ser utilizadas durante a gravidez57 ou lactação58 se, a critério médico, os benefícios potenciais superarem os possíveis riscos.

Devido à presença de hidrocortisona: Este medicamento pode causar doping.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Com altas doses de lidocaína, deve-se considerar o risco de toxicidade25 sistêmica adicional em pacientes recebendo outros anestésicos locais ou agentes relacionados estruturalmente com os anestésicos locais.

Estudos de interações específicas com lidocaína e fármacos antiarrítmicos classe III (ex.: amiodarona) não foram realizados, porém deve-se ter cuidado.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Xyloproct deve ser conservado sob refrigeração (temperatura entre 2ºC e 8ºC).

Xyloproct tem validade de 18 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Xyloproct é uma pomada branca a ligeiramente amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Como para qualquer anestésico local, a segurança e eficácia da lidocaína depende da dose apropriada, técnica correta, precauções adequadas e facilidade para emergências; as reações e complicações são evitadas pelo emprego da mínima dose eficaz.

As seguintes recomendações de dose devem ser consideradas como um guia. A experiência do clínico e conhecimento do estado físico do paciente são importantes para calcular a dose necessária.

Pacientes idosos ou debilitados e crianças devem receber doses proporcionais a sua idade, peso e condição física.

Uso externo: aplique uma fina camada de pomada várias vezes ao dia na área afetada.

Uso intraretal: aplicar a pomada utilizando o aplicador especial. Descartar o aplicador após o uso.

A dose diária de 6 g está dentro dos limites de segurança. A duração do tratamento pode variar de 10 dias a 3 semanas. Se o tratamento for prolongado, pode-se recomendar um intervalo sem o uso do produto, especialmente se houver suspeita de ocorrência de irritação devida à lidocaína ou hidrocortisona. Se a irritação local desaparecer após a suspensão do tratamento, a possibilidade de sensibilidade à lidocaína ou à hidrocortisona pode ser investigada, por exemplo, por um teste com emplastro.

REAÇÕES ADVERSAS

Reações alérgicas

Foram relatados raros casos de reações alérgicas com anestésicos locais do tipo amida (nos casos mais graves, choques anafiláticos).

Reações locais

Foi relatada sensibilidade de contato à lidocaína após uso perianal. Também pode ocorrer sensibilidade de contato após o uso de hidrocortisona tópica. Após o tratamento com potentes corticosteroides tópicos, pode ocorrer atrofia54 da pele8. Esta ocorrência não foi relatada após o uso de hidrocortisona.

O risco de reações adversas locais é maior com o aumento da potência dos corticosteroides e da duração do tratamento. O uso impróprio pode mascarar ou piorar infecções49 bacterianas, parasitárias, fúngicas64 ou virais. A hidrocortisona pertence ao grupo dos corticosteroides com a menor probabilidade de causarem reações adversas.

Reações sistêmicas

As reações adversas sistêmicas devido aos anestésicos locais são raras e podem resultar de níveis plasmáticos elevados devido à excessiva dosagem, rápida absorção, hipersensibilidade, idiossincrasia ou reduzida tolerância do paciente.

As reações podem ser:

  • Reações do SNC26, as quais incluem: nervosismo, tontura65, convulsões, inconsciência66 e, possivelmente, parada respiratória;
  • Reações cardiovasculares, as quais incluem: hipotensão67, depressão miocárdica, bradicardia68 e, possivelmente, parada cardíaca.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da ANVISA.

SUPERDOSE

A lidocaína pode causar reações tóxicas agudas se ocorrerem níveis sistêmicos45 elevados devido à rápida absorção ou superdosagem. Com o uso das doses recomendadas de Xyloproct, não têm sido relatados efeitos tóxicos.

Contudo, se ocorrer toxicidade25 sistêmica, os sinais18 são de natureza similar àqueles encontrados na administração de anestésicos locais por outras vias.

A toxicidade25 dos anestésicos locais se manifesta por sintomas13 de excitação do sistema nervoso69 e, em casos mais graves, depressão cardiovascular e do SNC26.

Os sintomas13 neurológicos graves (convulsões, depressão do SNC26) devem ser tratados sintomaticamente por meio de suporte respiratório e administração de fármacos anticonvulsivantes.

O tratamento do paciente com manifestações tóxicas consiste em assegurar adequada ventilação70 e controlar as convulsões.

A ventilação70 deve ser mantida com oxigênio através de respiração assistida ou controlada. Se ocorrer convulsão71, esta deverá ser tratada rapidamente por administração intravenosa de 50-100 mg de succinilcolina e/ou 5-15 mg de diazepam. Como a succinilcolina causa depressão respiratória, esta só deve ser utilizada por médico com habilidade de realizar intubação endotraqueal e controlar um paciente totalmente paralisado. Também pode-se usar 100-200 mg de tiopentona para cessar as convulsões. Se ocorrer fibrilação ventricular ou parada cardíaca, deve-se realizar manobras efetivas de reanimação.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS.: 1.3764.0159
Farm. Resp.: Viviane L. Santiago Ferreira CRF-ES nº 5139

Fabricado por:
Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda.
Av. Acesso Rodoviário, Módulo 01, Quadra 09, TIMS – Serra/ES
CNPJ: 02.433.631/0001-20
Indústria Brasileira


SAC 0800 0262395

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Grama: 1. Designação comum a diversas ervas da família das gramíneas que formam forrações espontâneas ou que são cultivadas para criar gramados em jardins e parques ou como forrageiras, em pastagens; relva. 2. Unidade de medida de massa no sistema c.g.s., equivalente a 0,001 kg . Símbolo: g.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Hemorróidas: Dilatações anormais das veias superficiais que se encontram na última porção do intestino grosso, reto e região perianal. Pode produzir sangramento junto com a defecação e dor.
4 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
5 Proctite: Inflamação da mucosa retal produzida por infecções bacterianas ou virais. Manifesta-se por dor ao defecar, eliminação de muco através do ânus e tenesmo retal.
6 Fissuras: 1. Pequena abertura longitudinal em; fenda, rachadura, sulco. 2. Em geologia, é qualquer fratura ou fenda pouco alargada em terreno, rocha ou mesmo mineral. 3. Na medicina, é qualquer ulceração alongada e superficial. Também pode significar uma fenda profunda, sulco ou abertura nos ossos; cesura, cissura. 4. Rachadura na pele calosa das mãos ou dos pés, geralmente de pessoas que executam trabalhos rudes. 5. Na odontologia, é uma falha no esmalte de um dente. 6. No uso informal, significa apego extremo; forte inclinação; loucura, paixão, fissuração.
7 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
8 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
9 Eczemas: Afecções alérgicas da pele, elas podem ser agudas ou crônicas, caracterizadas por uma reação inflamatória com formação de vesículas, desenvolvimento de escamas e prurido.
10 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
11 Ânus: Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
12 Cólon:
13 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
14 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
15 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
16 Canal Anal: Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
17 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
18 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
19 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
20 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
21 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
22 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
23 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
24 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
25 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
26 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
27 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
28 Gliconeogênese: Formação de novo açúcar. É o caminho pelo qual é produzida a glicose a partir de compostos aglicanos (não-açúcares ou não-carboidratos), sendo a maior parte deste processo realizado no fígado (principalmente em jejum) e uma menor parte realizada no córtex renal.
29 Glicogênio: Polissacarídeo formado a partir de moléculas de glicose, utilizado como reserva energética e abundante nas células hepáticas e musculares.
30 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
31 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
32 Fisiológicas: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
33 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
34 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
35 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
36 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
37 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
38 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
39 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
40 Bolus: Uma quantidade extra de insulina usada para reduzir um aumento inesperado da glicemia, freqüentemente relacionada a uma refeição rápida.
41 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
42 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
43 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
44 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
45 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
46 Globulinas: Qualquer uma das várias proteínas globulares pouco hidrossolúveis de uma mesma família que inclui os anticorpos e as proteínas envolvidas no transporte de lipídios pelo plasma.
47 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
48 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
49 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
50 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
51 Atrófica: Relativa à atrofia, atrofiada. Que atrofia; que mingua, atrofiador, atrofiante. Que se torna mais debilitada e menos intensa.
52 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
53 Proctológico: Relativo ou pertencente à proctologia, ramo da gastroenterologia que se dedica ao estudo e tratamento das patologias do reto e do ânus.
54 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
55 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
56 Olhos:
57 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
58 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
59 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
60 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
61 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
62 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
63 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
64 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
65 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
66 Inconsciência: Distúrbio no estado de alerta, no qual existe uma incapacidade de reconhecer e reagir perante estímulos externos. Pode apresentar-se em tumores, infecções e infartos do sistema nervoso central, assim como também em intoxicações por substâncias endógenas ou exógenas.
67 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
68 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
69 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
70 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
71 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.

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