Xyloproct (Bula do profissional de saúde)
ASPEN PHARMA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Xyloproct®
lidocaína + acetato de hidrocortisona + óxido de zinco + subacetato de alumínio
Pomada 50 mg/g + 2,5 mg/g + 180 mg/g + 35 mg/g
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Pomada retal
Embalagem com bisnaga contendo 25 g e 10 aplicadores
VIA RETAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada grama1 de Xyloproct® contém:
lidocaína | 50 mg |
acetato de hidrocortisona (equivalente a 2,2 mg de hidrocortisona) | 2,5 mg |
óxido de zinco | 180 mg |
subacetato de alumínio | 35 mg |
excipiente q.s.p. | 1 g |
Excipientes: álcool estearílico, álcool cetílico, macrogol 400, macrogol 4000 e água purificada.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2
INDICAÇÕES
Xyloproct é indicado para o tratamento da dor, coceira e desconforto que ocorrem em irritações anorretais, como, por exemplo, hemorroidas3, prurido4 anal, proctite5, formas leves de fissuras6 anais e no alívio da dor pós-operatória.
Xyloproct deve ser usado somente por curto período de tempo.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Para a maioria dos procedimentos, os efeitos de diferentes formulações de lidocaína são indiscutíveis. Em geral, há a ausência de estudos placebo7-controlados, parcialmente porque a ausência do efeito anestésico no grupo placebo7 é obvia. Preparações de corticosteroides é o tratamento padrão para diversas desordens da pele8, como, por exemplo, eczemas9 (GRIFFITHSWAD, WILKINSON JD. Topical Therapy. In: Rook A, Wilkinson DS. Textbook of Dermatology. Blackwell Scientific Publications, 5th ed.1992.3070-75; REYNOLDS JEF. Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 31st ed.1996:1017-36).
O tratamento sintomático10 com diversas pomadas anestésicas, incluindo pomada de lidocaína 5%, foi descrito em diversos livros-texto, tanto para hemorroidas3 externas (YAMADA T. Textbook of Gastroenterology. J.B. Lippincott Company, 1991:85-6), quanto para fissuras6 anais (MANN CV. Bailey & Love´s Short Practice of surgery. Chapman & Hall Medical 21st ed., 1992:1252-3; GOLIGHER JL. Surgery of the Anus11, Rectum and Colon12. Baillière Tindall 4th ed., 1980:142-3). O uso de hidrocortisona para o alívio do prurido4 também foi descrito (IVE FA. The Umbilical, Perianal and Genital Regions. In: Rook A, Wilkinson DS. Textbook of Dermatology. Blackwell Scientific Publications, 2nd ed., 1992:2799-2801).
Como ressaltado por Bloom 1971, o alívio dos sintomas13 podem apenas ser esperados após o tratamento com pomadas e supositórios na região anal. Ainda mais, um exame minucioso é necessário antes do início do tratamento, a fim de excluir outras condições, como, por exemplo, carcinoma14 retal. O alívio da dor pode apenas ser esperado em pele8 danificada ou na mucosa15 perianal com receptores de dor (abaixo da linha dentada do canal anal16) (BLOM A. Supositories. The Practitioner 1971;206:85-90).
Em um estudo realizado por Jensen 1986, envolvendo 103 pacientes com fissuras6 anais, os pacientes foram randomizados para três semanas de tratamento com pomada de lidocaína 5%, ou pomada de hidrocortisona 1%, ou banhos de assento quentes combinados com a ingestão de farelo não-processado. Após 3 semanas não houve diferença no alívio sintomático10 entre os três grupos. Pacientes com pomada de lidocaína, contudo, apresentaram menos fissuras6 cicatrizadas, em comparação com os outros dois grupos (JENSEN SL. Treatment of first episodes of acute anal fissure: prospective randomised study of lignocaine ointment versus hydrocortisone ointment of warm sitz baths plus bran. Br Med J 1986; 292:1167-9).
A eficácia da lidocaína para o tratamento de dor na área retal foi demonstrada com outros produtos a base de lidocaína. Kumar 1988 usou 20 mL de gel de lidocaína 2% juntamente com anestesia17 geral para estiramento anal. Em comparação com o grupo controle, com anestesia17 geral e gel placebo7, significativamente menos sinais18 de anestesia17 inadequada foram encontrados no grupo da lidocaína (KUMAR CM. Lignocaine gel 2% per rectum as na adjunt to general anaesthesia for anal stretch, Anaesthesia 1988; 43:614). Resultados similares foram apresentados em um estudo não controlado por Serpell e Gupta 1993 em cinco pacientes (SERPELL MG, GUPTA R. Plasma19 concentration of lignocaine after rectal administration. Anaestesia 1993; 20:606-8).
A lidocaina em gel também foi utilizada em estudos controlados por períodos prolongados. McDonald et al. 1983 descreve o tratamento conservativo de fissuras6 anais com gel de lidocaína 1% aplicado duas vezes ao dia por seis semanas (MCDONALD P, DRISCOLL AM, NICHOLLS RJ. The anal dilator in the conservative management of acute anal fissures. Br J Surg 1983;70:25-6). Gough e Lewis 1983 descrevem o tratamento conservativo de fissuras6 anais com lidocaína gel 2%, aplicada 3 vezes por dia por 1 mês. A dose exata da lidocaína não foi estabelecida nestes estudos (Gough MJ, Lewis A. The treatment of fissurein-ano. Br J Surg 1983;70:175-6).
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Propriedades Farmacodinâmicas
Xyloproct é uma associação de lidocaína, hidrocortisona, subacetato de alumínio e óxido de zinco para uso anorretal. A lidocaína é um anestésico local do tipo amida o qual produz anestesia17 tópica dos tecidos anorretais. A hidrocortisona é um corticosteroide com atividade anti-inflamatória moderada. O subacetato de alumínio e o óxido de zinco possuem propriedades adstringentes e antissépticas.
A lidocaína, como outros anestésicos locais, causa um bloqueio reversível da propagação do impulso ao longo das fibras nervosas, pela inibição do deslocamento dos íons20 de sódio através das membranas nervosas. Presume-se que anestésicos locais do tipo amida atuem dentro dos canais de sódio das membranas nervosas.
Anestésicos locais podem também ter efeitos similares nas membranas excitáveis do cérebro21 e do miocárdio22. Se quantidade excessiva do fármaco23 atingir a circulação24 sistêmica rapidamente, sinais18 e sintomas13 de toxicidade25 poderão aparecer, provenientes, principalmente, dos Sistemas Cardiovascular e Nervoso Central (SNC26).
A toxicidade25 no SNC26 geralmente precede os efeitos cardiovasculares, uma vez que ela ocorre em níveis plasmáticos mais baixos. Efeitos diretos dos anestésicos locais no coração27 incluem condução lenta, inotropismo negativo e, eventualmente, parada cardíaca.
A hidrocortisona é produzida no córtex adrenal e é um esteroide com ações farmacológicas principais sobre a gliconeogênese28, deposição de glicogênio29, metabolismo30 de proteínas31 e cálcio, junto com a inibição da secreção de corticotrofina e atividade anti-inflamatória e antipruriginosa. As reações adversas dos corticosteroides são quase sempre devidas ao seu uso em quantidades superiores às necessidades fisiológicas32 normais.
Propriedades Farmacocinéticas
A lidocaína é absorvida após aplicação tópica em membranas mucosas33. A velocidade e a extensão da absorção dependem da dose total administrada e da concentração, do local de aplicação e da duração da exposição. Geralmente, a velocidade de absorção de agentes anestésicos locais após aplicação tópica é mais rápida após administração intratraqueal e bronquial. A lidocaína também é bem absorvida no trato gastrointestinal, mas pouco fármaco23 inalterado aparece na circulação24 por causa da biotransformação no fígado34.
Normalmente, cerca de 65% da lidocaína liga-se às proteínas31 plasmáticas. Os anestésicos locais do tipo amida ligam-se principalmente a alfa-1-glicoproteína ácida, mas também à albumina35.
A lidocaína atravessa as barreiras hematoencefálica e placentária, presumivelmente por difusão passiva.
A principal via de eliminação da lidocaína é por metabolismo30 hepático. A rota primária da lidocaína em humanos é N-desalquilação a monoetilglicinaxilidina (MEGX), seguida por hidrólise a 2,6-xilidina e hidroxilação a 4-hidroxi-2,6-xilidina. MEGX ainda pode ser desalquilada para glicinaxilidina (GX). As ações farmacológicas/toxicológicas de MEGX e GX são similares, mas menos potentes, do que as da lidocaína. GX tem uma meia-vida maior que a lidocaína (cerca de 10 h) e pode se acumular durante a administração em longo prazo.
Aproximadamente 90% da lidocaína administrada intravenosamente é excretada na forma de vários metabólitos36, e menos de 10% é excretada inalterada na urina37. O metabólito38 primário naurina é um conjugado de 4-hidroxi-2,6-xilidina, respondendo por cerca de 70-80% da dose excretada na urina37.
A meia-vida de eliminação da lidocaína seguindo uma injeção39 intravenosa em bolus40 é tipicamente 1,5 a 2 horas. Devido à rápida velocidade em que a lidocaína é metabolizada, qualquer condição que afete a função hepática41, pode alterar a cinética42 da lidocaína. A meia-vida pode ser prolongada duas vezes ou mais em pacientes com disfunção hepática41. A disfunção renal43 não afeta a cinética42 da lidocaína, mas pode aumentar o acúmulo de metabólitos36.
Fatores como acidose44 e o uso de estimulantes e depressores do SNC26 influenciam os níveis de lidocaína no SNC26, necessários para produzir a manifestação de efeitos sistêmicos45. Reações adversas objetivas tornam-se muito mais aparentes com níveis venosos plasmáticos superiores à 6,0 µg de base livre por ml.
Menos de 50% da hidrocortisona é absorvida após a aplicação retal. Quando administrada por aplicação tópica, particularmente sob um curativo oclusivo ou quando a pele8 está danificada, pode ser absorvido corticosteroide suficiente para resultar em efeitos sistêmicos45.
Os corticosteroides na corrente sanguínea ligam-se extensivamente às proteínas31 plasmáticas, principalmente às globulinas46 e menos à albumina35. Apenas a hidrocortisona livre tem efeitos farmacológicos ou é metabolizada. Os corticosteroides são metabolizados principalmente no fígado34, mas também nos rins47, e são excretados na urina37.
Dados de Segurança Pré-clínica
A toxicidade25 observada após altas doses de lidocaína em estudos com animais consistiu em efeitos nos Sistemas Nervoso Central e Cardiovascular. Nenhum efeito adverso relacionado ao fármaco23 foi observado nos estudos de toxicidade25 reprodutiva, nem a lidocaína apresentou potencial mutagênico em testes de mutagenicidade tanto in vivo como in vitro. Estudos de câncer48 não foram realizados com lidocaína, devido à área e duração do uso terapêutico para este fármaco23.
Testes de genotoxicidade com lidocaína não demonstraram evidência de potencial mutagênico. Um metabólito38 da lidocaína, a 2,6-xilidina, mostrou fraca evidência de atividade em alguns testes de genotoxicidade. O metabólito38 2,6- xilidina tem demonstrado um potencial carcinogênico em estudos pré-clínicos de toxicidade25 avaliando a exposição crônica. Avaliações de risco comparando a máxima exposição humana devido ao uso contínuo de lidocaína com a exposição usada em estudos pré-clínicos, indicaram uma ampla margem de segurança para o uso clínico.
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade aos anestésicos locais do tipo amida ou aos outros componentes da fórmula. Os glicocorticoides não devem ser usados em infecções49 causadas por vírus50, bactérias, fungos patogênicos ou parasitas sem a terapia adequada concomitante. Xyloproct não deve ser usado em pele8 atrófica51.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Doses excessivas de produtos com lidocaína ou pequenos intervalos entre as doses podem resultar em níveis plasmáticos altos de lidocaína e reações adversas graves. Os pacientes devem ser instruídos a aderir estritamente à posologia recomendada.
Pacientes tratados com fármacos antiarrítmicos classe III (ex.: amiodarona) devem ser monitorados e o monitoramento do ECG deve ser considerado, uma vez que os efeitos cardíacos podem ser aditivos.
Deve-se tomar cuidado ao aplicar Xyloproct pomada no reto52 com aplicador especial, para evitar a introdução de uma quantidade excessiva, principalmente em crianças. Pode ocorrer absorção sistêmica de lidocaína, e altas doses podem causar reações do SNC26.
Xyloproct não deve ser usado antes de se realizar um exame proctológico53 adequado para excluir a possibilidade de processos malignos.
O uso prolongado e excessivo de hidrocortisona pode produzir efeitos sistêmicos45 próprios dos corticosteroides ou efeitos locais como atrofia54 da pele8. Na posologia recomendada, efeitos sistêmicos45 da hidrocortisona são pouco prováveis.
Se ocorrer irritação ou sangramento retal, o tratamento deve ser interrompido, o paciente deve ser examinado e deve-se instituir terapia adequada.
Xyloproct é possivelmente um porfirinogênico e deve ser somente prescrito à pacientes com porfiria55 aguda quando nenhuma alternativa segura está disponível. Precauções são motivadas em pacientes vulneráveis.
Evitar contato com os olhos56.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Dependendo da dose, os anestésicos locais podem ter um pequeno efeito na função mental e na coordenação, até mesmo na ausência de toxicidade25 evidente do SNC26 e pode prejudicar temporariamente a locomoção e a agilidade. Nas doses recomendadas é pouco provável que ocorram reações adversas.
Gravidez57 e Lactação58
Categoria de risco na gravidez57: C – Não há estudos adequados em mulheres. Em experiências animais ocorreram alguns efeitos colaterais59 no feto60, mas o benefício do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez57.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
É razoável assumir que a lidocaína e a hidrocortisona têm sido administradas a um grande número de mulheres grávidas ou que possam vir a engravidar. Não foram relatados distúrbios específicos do processo reprodutivo, como, por exemplo, uma maior incidência61 de malformações62 ao feto60.
A lidocaína e a hidrocortisona são excretadas no leite materno em pequenas quantidades. É improvável qualquer efeito no lactente63 nas doses terapêuticas.
Como para qualquer outro fármaco23, a lidocaína e a hidrocortisona somente devem ser utilizadas durante a gravidez57 ou lactação58 se, a critério médico, os benefícios potenciais superarem os possíveis riscos.
Devido à presença de hidrocortisona: Este medicamento pode causar doping.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Com altas doses de lidocaína, deve-se considerar o risco de toxicidade25 sistêmica adicional em pacientes recebendo outros anestésicos locais ou agentes relacionados estruturalmente com os anestésicos locais.
Estudos de interações específicas com lidocaína e fármacos antiarrítmicos classe III (ex.: amiodarona) não foram realizados, porém deve-se ter cuidado.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
Cuidados de conservação
Xyloproct deve ser conservado sob refrigeração (temperatura entre 2ºC e 8ºC).
Xyloproct tem validade de 18 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Xyloproct é uma pomada branca a ligeiramente amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Como para qualquer anestésico local, a segurança e eficácia da lidocaína depende da dose apropriada, técnica correta, precauções adequadas e facilidade para emergências; as reações e complicações são evitadas pelo emprego da mínima dose eficaz.
As seguintes recomendações de dose devem ser consideradas como um guia. A experiência do clínico e conhecimento do estado físico do paciente são importantes para calcular a dose necessária.
Pacientes idosos ou debilitados e crianças devem receber doses proporcionais a sua idade, peso e condição física.
Uso externo: aplique uma fina camada de pomada várias vezes ao dia na área afetada.
Uso intraretal: aplicar a pomada utilizando o aplicador especial. Descartar o aplicador após o uso.
A dose diária de 6 g está dentro dos limites de segurança. A duração do tratamento pode variar de 10 dias a 3 semanas. Se o tratamento for prolongado, pode-se recomendar um intervalo sem o uso do produto, especialmente se houver suspeita de ocorrência de irritação devida à lidocaína ou hidrocortisona. Se a irritação local desaparecer após a suspensão do tratamento, a possibilidade de sensibilidade à lidocaína ou à hidrocortisona pode ser investigada, por exemplo, por um teste com emplastro.
REAÇÕES ADVERSAS
Reações alérgicas
Foram relatados raros casos de reações alérgicas com anestésicos locais do tipo amida (nos casos mais graves, choques anafiláticos).
Reações locais
Foi relatada sensibilidade de contato à lidocaína após uso perianal. Também pode ocorrer sensibilidade de contato após o uso de hidrocortisona tópica. Após o tratamento com potentes corticosteroides tópicos, pode ocorrer atrofia54 da pele8. Esta ocorrência não foi relatada após o uso de hidrocortisona.
O risco de reações adversas locais é maior com o aumento da potência dos corticosteroides e da duração do tratamento. O uso impróprio pode mascarar ou piorar infecções49 bacterianas, parasitárias, fúngicas64 ou virais. A hidrocortisona pertence ao grupo dos corticosteroides com a menor probabilidade de causarem reações adversas.
Reações sistêmicas
As reações adversas sistêmicas devido aos anestésicos locais são raras e podem resultar de níveis plasmáticos elevados devido à excessiva dosagem, rápida absorção, hipersensibilidade, idiossincrasia ou reduzida tolerância do paciente.
As reações podem ser:
- Reações do SNC26, as quais incluem: nervosismo, tontura65, convulsões, inconsciência66 e, possivelmente, parada respiratória;
- Reações cardiovasculares, as quais incluem: hipotensão67, depressão miocárdica, bradicardia68 e, possivelmente, parada cardíaca.
Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da ANVISA.
SUPERDOSE
A lidocaína pode causar reações tóxicas agudas se ocorrerem níveis sistêmicos45 elevados devido à rápida absorção ou superdosagem. Com o uso das doses recomendadas de Xyloproct, não têm sido relatados efeitos tóxicos.
Contudo, se ocorrer toxicidade25 sistêmica, os sinais18 são de natureza similar àqueles encontrados na administração de anestésicos locais por outras vias.
A toxicidade25 dos anestésicos locais se manifesta por sintomas13 de excitação do sistema nervoso69 e, em casos mais graves, depressão cardiovascular e do SNC26.
Os sintomas13 neurológicos graves (convulsões, depressão do SNC26) devem ser tratados sintomaticamente por meio de suporte respiratório e administração de fármacos anticonvulsivantes.
O tratamento do paciente com manifestações tóxicas consiste em assegurar adequada ventilação70 e controlar as convulsões.
A ventilação70 deve ser mantida com oxigênio através de respiração assistida ou controlada. Se ocorrer convulsão71, esta deverá ser tratada rapidamente por administração intravenosa de 50-100 mg de succinilcolina e/ou 5-15 mg de diazepam. Como a succinilcolina causa depressão respiratória, esta só deve ser utilizada por médico com habilidade de realizar intubação endotraqueal e controlar um paciente totalmente paralisado. Também pode-se usar 100-200 mg de tiopentona para cessar as convulsões. Se ocorrer fibrilação ventricular ou parada cardíaca, deve-se realizar manobras efetivas de reanimação.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS.: 1.3764.0159
Farm. Resp.: Viviane L. Santiago Ferreira CRF-ES nº 5139
Fabricado por:
Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda.
Av. Acesso Rodoviário, Módulo 01, Quadra 09, TIMS – Serra/ES
CNPJ: 02.433.631/0001-20
Indústria Brasileira
SAC 0800 0262395