Nienza
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Nienza
carvedilol
Comprimidos 3,125 mg; 6,25 mg; 12,5 mg e 25 mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido
Embalagens com 15 e 30 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Nienza 3,125 mg contém:
carvedilol | 3,125 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: sacarose, lactose1 monoidratada, povidona, crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio e óxido de ferro vermelho.
Cada comprimido de Nienza 6,25 mg contém:
carvedilol | 6,250 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: sacarose, lactose1 monoidratada, povidona, crospovidona, dióxido de silício, estearato de magnésio e óxido de ferro amarelo.
Cada comprimido de Nienza 12,5 mg contém:
carvedilol | 12,50 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: sacarose, lactose1 monoidratada, celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica, dióxido de silício, talco, estearato de magnésio, óxido de ferro amarelo e óxido de ferro vermelho.
Cada comprimido de Nienza 25 mg contém:
carvedilol | 25,00 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: sacarose, lactose1 monoidratada, celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica, dióxido de silício, talco e estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Nienza é um medicamento usado para tratar insuficiência cardíaca congestiva2 (insuficiência3 do coração4), angina5 do peito6 (dor no peito6, de origem cardíaca) e hipertensão arterial7 (pressão alta).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Nienza promove a dilatação dos vasos sanguíneos8, através do bloqueio do sistema chamado renina- angiotensina-aldosterona. Assim, ocorre diminuição da pressão arterial9. Em voluntários sadios, a concentração sérica máxima é alcançada em, aproximadamente, uma hora.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não pode usar este medicamento se apresentar alergia10 a carvedilol ou a qualquer componente da formulação, ou se possuir uma das doenças a seguir: insuficiência cardíaca11 descompensada/instável necessitando medicamento intravenoso para aumentar a força do coração4, insuficiência3 do fígado12; arritmias13 cardíacas (irregularidades do ritmo cardíaco); asma14 brônquica ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) associada a broncoespasmo15 (contração dos brônquios16); bloqueio atrioventricular (bloqueio dos impulsos nervosos no coração4) de 2º ou 3º grau (a menos que tenha um marca-passo17 permanente); ritmo cardíaco abaixo de 50 batimentos por minuto); síndrome18 do nó sinusal19 (incluindo bloqueio sinoatrial); choque20 cardiogênico (queda acentuada da pressão por problema cardíaco); pressão arterial9 muito baixa (pressão arterial sistólica21 < 85 mmHg).
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Geral
Insuficiência cardíaca11 crônica: pode ocorrer piora clínica ou retenção de líquido durante o aumento da dose de carvedilol. Caso isso ocorra, o médico deverá aumentar a dose do diurético22, mantendo a dose de carvedilol até atingir novamente a estabilidade clínica. Pode ser necessário reduzir a dose do carvedilol ou, em casos raros, descontinuá-lo temporariamente, o que não impede o sucesso do aumento gradual da dose de carvedilol. O carvedilol deve ser usado com cautela quando associado a digitálicos, pois ambos os fármacos lentificam a condução atrioventricular (condução do estímulo cardíaco), (vide item “Principais interações medicamentosas”).
Diabetes mellitus23: o uso de carvedilol em diabéticos pode estar relacionado à piora do controle glicêmico ou pode mascarar/reduzir sinais24 e sintomas25 de hipoglicemia26 (baixo açúcar27 no sangue28). Portanto, se você tiver diabetes29, seu nível de açúcar27 no sangue28 deve ser monitorado regularmente no início ou no ajuste do tratamento com carvedilol . A dose do medicamento usado para diabetes29 também deve ser ajustada (vide itens “Principais interações medicamentosas” e “Uso em populações especiais - Pacientes diabéticos”).
Função dos rins30 na insuficiência cardíaca congestiva2: foi observada piora reversível da função dos rins30 em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva2 e pressão arterial9 baixa (pressão arterial sistólica21 < 100 mmHg), cardiopatia isquêmica31 (diminuição do fornecimento de sangue28 para o miocárdio32), doença vascular33 difusa e/ou insuficiência3 dos rins30 durante o tratamento com carvedilol. A função de seus rins30 deve ser monitorada pelo seu médico durante o aumento da dose de carvedilol.
Doença pulmonar obstrutiva crônica: se você possui doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) com componente broncoespástico (contração dos brônquios16) e não está usando medicação oral ou inalatória, seu médico deverá ter cautela ao receitar carvedilol. Avise seu médico se você possui algum problema pulmonar.
Lentes de contato: pode ocorrer redução do lacrimejamento com o uso de carvedilol.
Descontinuação do tratamento: carvedilol não deve ser descontinuado abruptamente, principalmente se você possui cardiopatia isquêmica31 (diminuição do fornecimento de sangue28 para o miocárdio32). A retirada de carvedilol nestes casos deve ser gradual (ao longo de 2 semanas).
Tireotoxicose: carvedilol, como outros betabloqueadores, pode mascarar sintomas25 de tireotoxicose (excesso de hormônios produzidos pela glândula34 tireoide35).
Reações de hipersensibilidade: em caso de alergia10 ou terapia de dessensibilização36 (contra alergia10), avise ao seu médico, pois carvedilol pode aumentar a sensibilidade e a gravidade das reações aos alérgenos37.
Reações adversas cutâneas38 graves: carvedilol deve ser permanentemente descontinuado em pacientes que apresentarem reações adversas cutâneas38 graves possivelmente relacionadas com o carvedilol (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar? – Experiência pós-comercialização”).
Psoríase39: se você tem histórico de psoríase39 (doença de pele40 que ocorre geralmente perto das articulações41), você só deverá tomar este medicamento após seu médico considerar o risco-benefício.
Interações com outros medicamentos
Há um número de importantes interações farmacocinéticas e farmacodinâmicas com outras drogas (vide item “Principais interações medicamentosas” para mais detalhes).
Feocromocitoma42 (tumor43 na glândula34 suprarrenal): em pacientes com suspeita de feocromocitoma42, deve-se iniciar um agente alfabloqueador antes do uso de qualquer betabloqueador. Apesar de carvedilol exercer atividades alfa e betabloqueadora, não existe experiência de uso nesses casos.
Angina5 variante de Prinzmetal: betabloqueadores não seletivos podem provocar dor torácica em pacientes com angina5 variante de Prinzmetal. Não há experiência clínica com carvedilol nesses pacientes. Doença vascular periférica44 e fenômeno de Raynaud45: os betabloqueadores podem precipitar ou agravar os sintomas25 de insuficiência3 arterial.
Bradicardia46: carvedilol pode provocar bradicardia46 (lentificação do ritmo cardíaco).
Populações especiais
Pacientes com menos de 18 anos de idade: carvedilol não é recomendado a pacientes com menos de 18 anos de idade.
Pacientes idosos: nenhum ajuste da dose inicial é exigido para pacientes47 idosos (vide item “6. Como devo usar este medicamento?”).
Pacientes com insuficiência renal48: na insuficiência renal48 moderada a grave, não há necessidade de alterar as recomendações de dosagem de carvedilol.
Pacientes com insuficiência hepática49: o carvedilol é contraindicado para pacientes47 com insuficiência hepática49 clinicamente manifestada (vide item “3. Quando não devo usar este medicamento?”).
Pacientes diabéticos: carvedilol pode aumentar a resistência à insulina50 e mascarar sintomas25 da hipoglicemia26.
Gravidez51 e Lactação52
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Se você ficar grávida durante ou logo após o tratamento com carvedilol, informe imediatamente ao seu médico. Estudos em animais demonstraram toxicidade53 reprodutiva. Não há experiência clínica adequada com carvedilol em grávidas. Betabloqueadores reduzem a irrigação sanguínea da placenta, podendo causar morte do feto54 intraútero e parto prematuro. Efeitos adversos como hipoglicemia26 e bradicardia46 podem ocorrer, bem como complicações cardíacas e pulmonares no feto54 e no recém-nascido. O carvedilol não deve ser usado durante a gravidez51 a menos que os benefícios potenciais justifiquem o risco potencial. Não existem evidências a partir de estudos em animais de laboratório de que carvedilol apresente efeitos teratogênicos55.
Embora não seja conhecido se carvedilol é excretado no leite humano, a maioria dos betabloqueadores passam para o leite materno. Portanto, a amamentação56 não é recomendada após a administração de carvedilol.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Sua capacidade para dirigir veículos ou operar máquinas pode estar comprometida devido a tonturas57 e cansaço, principalmente no início do tratamento e após aumento de doses, modificação de terapias ou em combinação com álcool.
Este medicamento pode causar doping.
Interações medicamentosas
Interações farmacocinéticas
Efeitos do carvedilol na farmacocinética de outras drogas: Carvedilol interfere na glicoproteína-P, responsável pelo transporte de uma série de fármacos na parede intestinal e em outros órgãos. Por isso, a quantidade de alguns fármacos pode aumentar exageradamente ou a concentração do próprio carvedilol pode ser modificada quando são administrados em conjunto. Digoxina e ciclosporina: carvedilol pode aumentar a concentração plasmática de digoxina e ciclosporina oral. Recomenda-se monitoração próxima dos níveis de digoxina e ciclosporina para ajuste adequado das doses.
Efeitos de outras drogas na farmacocinética de carvedilol: Inibidores, bem como indutores de determinadas enzimas do fígado12 podem modificar o metabolismo58 de carvedilol, levando a concentrações plasmáticas aumentadas ou diminuídas de R e S-carvedilol. Alguns exemplos observados em pacientes ou em indivíduos saudáveis são apresentados a seguir.
- Rifampicina: houve diminuição do efeito do carvedilol na pressão sistólica59 durante o uso concomitante de rifampicina.
- Cimetidina: a probabilidade de interações clinicamente significativas é mínima.
- Amiodarona, fluoxetina e paroxetina: a eliminação de carvedilol pode ser inibida por uso concomitante de amiodarona e fluoxetina, porém, sem efeito clínico.
Interações farmacodinâmicas
- Insulina60 ou hipoglicemiantes orais61: pode haver aumento do efeito hipoglicemiante62 de insulina60 e antidiabéticos orais63. Sinais24 de hipoglicemia26 podem ser mascarados/atenuados (especialmente taquicardia64). Deve-se monitorar a glicemia65 em pacientes recebendo insulina60 ou antidiabéticos orais63 juntamente com carvedilol.
- Agentes depletores de catecolaminas: sinais24 de hipotensão66 e/ou bradicardia46 grave em pacientes em uso de carvedilol e fármacos que possam depletar catecolaminas (por exemplo, reserpina e inibidores de monoamino oxidase).
- Digoxina: o uso combinado de carvedilol e digoxina pode prolongar o tempo de condução atrioventricular.
- Bloqueadores do canal de cálcio não di-hidropiridínicos, amiodarona ou outros antiarrítmicos: em combinação com carvedilol, podem aumentar o risco de distúrbios de condução atrioventricular. Se o carvedilol for administrado por via oral com bloqueadores do canal de cálcio não di-hidropiridínicos do tipo verapamil ou diltiazem, amiodarona ou outros antiarrítmicos, recomenda-se o monitoramento do ECG (eletrocardiograma67) e da pressão sanguínea.
- Clonidina: a administração de clonidina associada a carvedilol pode potencializar os efeitos de redução de pressão sanguínea e frequência cardíaca.
- Anti-hipertensivos: carvedilol pode potencializar o efeito de outros fármacos com ação anti-hipertensiva (por exemplo, antagonistas de receptor alfa-1) ou que tenham hipotensão66 como parte de seu perfil de efeitos adversos.
- Agentes anestésicos: monitorar cuidadosamente os sinais vitais68 durante anestesia69.
- AINEs: o uso concomitante de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e bloqueadores beta- drenérgicos pode resultar em aumento de pressão arterial9 e menor controle da pressão arterial9. Broncodilatadores70 beta-agonistas: carvedilol age de forma contrária aos medicamentos desta classe. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde71.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
- Nienza 3,125 mg: comprimido circular rosa, biconvexo e liso em ambos os lados.
- Nienza 6,25 mg: comprimido circular amarelo, biconvexo e liso em ambos os lados.
- Nienza 12,5 mg: comprimido circular alaranjado, côncavo e liso em ambos os lados.
- Nienza 25 mg: comprimido circular branco, biconvexo e liso em ambos os lados.
Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida
O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto e o descarte no lixo doméstico deve ser evitado. Quaisquer medicamentos não utilizados ou resíduos devem ser eliminados de acordo com os requerimentos locais.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Nienza deve ser administrado por via oral.
Duração do tratamento: o tratamento com Nienza é normalmente longo. Você não deve parar o tratamento de repente, mas reduzir a dose aos poucos, a cada semana, principalmente se você tiver doença arterial coronária (dos vasos do coração4) concomitante.
Hipertensão72 essencial (sem causa conhecida)
Adultos: a dose inicial recomendada é de 12,5 mg, uma vez ao dia, durante os dois primeiros dias. A seguir, a dose recomendada é de 25 mg, uma vez ao dia. Se necessário, a dose poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose diária máxima recomendada de 50 mg, em dose única diária, ou dividida em duas doses.
Idosos: a dose inicial recomendada é de 12,5 mg, uma vez ao dia. Se necessário, a dose poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose diária máxima recomendada de 50 mg, em dose única diária ou dividida em duas doses.
Angina5 do peito6
A dose inicial recomendada é de 12,5 mg, duas vezes ao dia, durante os dois primeiros dias. A seguir, a dose recomendada é de 25 mg, duas vezes ao dia. Se necessário, poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose máxima diária recomendada de 100 mg administrada em doses fracionadas (duas vezes ao dia). A dose diária máxima recomendada para idosos é de 50 mg, administrada emdoses fracionadas (duas vezes ao dia).
Insuficiência cardíaca congestiva2 (ICC)
A dose deve ser individualizada e cuidadosamente monitorada durante a fase de ajuste da dose. Se você usa digitálicos, diuréticos73 e inibidores da ECA, o seu médico deverá ajustar a dose destes medicamentos antes de iniciar o tratamento com carvedilol. A dose inicial recomendada é de 3,125 mg, duas vezes ao dia, por duas semanas. Se esta dose for bem tolerada, poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas, para 6,25 mg, duas vezes ao dia, 12,5 mg, duas vezes ao dia e 25 mg, duas vezes ao dia. A dose deverá ser aumentada de acordo com orientação de seu médico até o nível máximo tolerado.
A dose máxima recomendada é de 25 mg, duas vezes ao dia para todos os pacientes com ICC leve, moderada ou grave, com peso inferior a 85 kg. Em pacientes com ICC leve ou moderada com peso superior a 85 kg, a dose máxima recomendada é de 50 mg, duas vezes ao dia. Antes de cada aumento de dose, deve-se avaliar sintomas25 de vasodilatação ou piora da insuficiência cardíaca11. A piora transitória da insuficiência cardíaca11 ou a retenção de líquidos devem ser tratadas com aumento da dose do diurético22. Ocasionalmente, pode ser necessário reduzir a dose ou descontinuar temporariamente o tratamento com carvedilol. A dose de carvedilol não deverá ser aumentada até que os sintomas25 de piora da insuficiência cardíaca11 ou de vasodilatação estejam estabilizados. Se carvedilol for descontinuado por mais de duas semanas, a terapia deverá ser reiniciada com 3,125 mg duas vezes ao dia e a titulação realizada conforme as recomendações do modo de uso do medicamento.
Carvedilol não necessariamente deve ser ingerido junto a alimentos; entretanto, em pacientes com insuficiência cardíaca11, deverá ser administrado com alimentos para reduzir a velocidade de absorção e diminuir a incidência74 de efeitos ortostáticos (queda de pressão quando se fica em pé ou sentado).
Dosagens especiais
Pacientes com insuficiência renal48: não são necessárias alterações nas doses recomendadas de carvedilol em pacientes com insuficiência renal48 moderada a grave.
Pacientes com menos de 18 anos de idade: a segurança e a eficácia do carvedilol em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos ainda não foram estabelecidas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve fazer tudo que for possível para tomar a medicação nos dias e horários que o seu médico orientou. Se por algum motivo se esquecer de tomar o medicamento, espere e tome a dose seguinte da maneira habitual. Se você tiver se esquecido de tomar alguma dose, nunca dobre a dose seguinte, pois isso poderá aumentar a chance de você ter um efeito adverso.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações adversas ao medicamento estão listadas de acordo com as classes dos sistemas orgânicos definidos pelo MedDRA e CIOMS (Council for International Organizations of Medical Sciences). As categorias de frequências são:
Categoria |
Frequência |
Muito comum |
≥ 10% |
Comum |
≥ 1% e < 10% |
Incomum |
≥ 0,1% e < 1% |
Raro |
≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro |
< 0,01% |
Desconhecida |
Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Distúrbios do sistema linfático75 e do sangue28:
- comum: anemia76;
- rara: trombocitopenia77;
- muito rara: leucopenia78.
Distúrbios cardíacos:
- muito comum: insuficiência cardíaca11;
- comuns: bradicardia46, hipervolemia e sobrecarga hídrica;
- incomuns: bloqueio atrioventricular e angina5 pectoris.
Distúrbios nos olhos79:
- comuns: alterações visuais, redução do lacrimejamento (secura do olho80) e irritação ocular.
Distúrbios gastrintestinais:
- comuns: náusea81, diarreia82, vômito83, dispepsia84 e dor abdominal;
- incomum: constipação85; rara: secura da boca86.
Distúrbios gerais e das condições do local de administração:
- muito comum: fadiga87;
- comuns: edema88 e dor.
Distúrbios hepatobiliares89:
- muito raras: aumento da alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST) e gamaglutamiltransferase (GGT).
Distúrbios do sistema imune90:
- muito rara: hipersensibilidade (reações alérgicas).
Infecções91 e infestações:
- comuns: pneumonia92, bronquite, infecção93 do trato respiratório superior e do trato urinário94.
Distúrbios do metabolismo58 e nutricionais:
- comuns: ganho de peso, hipercolesterolemia95 e pior controle da glicemia65 (hiper/hipoglicemia26) em pacientes com diabetes29 preexistente.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo96:
- comum: dor em extremidades.
Distúrbios do sistema nervoso97:
- muito comuns: tontura98 e cefaleia99;
- comuns: síncope100 e pré- síncope100;
- incomum: parestesia101.
Distúrbios psiquiátricos:
- comuns: depressão e humor deprimido;
- incomum: distúrbios do sono.
Distúrbios renais e urinários:
- comuns: insuficiência renal48 e anormalidades na função renal102 em pacientes com doença vascular33 difusa e/ou insuficiência renal48 subjacente;
- rara: distúrbios miccionais.
Distúrbios da mama103 e sistema reprodutor:
- incomum: disfunção erétil.
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino104:
- comuns: dispneia105, edema pulmonar106 e asma14 em pacientes predispostos;
- rara: congestão nasal.
Distúrbios de pele40 e tecidos subcutâneos:
- incomuns: reações na pele40 (por exemplo, exantema107 alérgico, dermatite108, urticária109, prurido110, lesões111 psoriásicas e do tipo líquen plano).
Distúrbios vasculares112:
- muito comum: hipotensão66;
- comuns: hipotensão66 ortostática, distúrbios da circulação113 periférica (extremidades frias, doença vascular periférica44, exacerbação de claudicação intermitente114 e fenômeno de Raynaud45) e hipertensão72.
Descrição das reações adversas selecionadas
A frequência de reações adversas não é dependente da dose, com exceção de tonturas57, alterações visuais e bradicardia46. Tontura98, síncope100, cefaleia99 e astenia115 são, normalmente, leves e ocorrem, geralmente, no início do tratamento.
Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva2 pode ocorrer piora clínica ou retenção hídrica durante a titulação do carvedilol (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Deterioração reversível da função renal102 foi observada durante tratamento com carvedilol em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva2 e baixa pressão arterial9, cardiopatia isquêmica31, doença vascular33 difusa e/ou insuficiência renal48 subjacente (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Experiência pós-comercialização
Os eventos adversos a seguir foram identificados no uso de carvedilol pós-comercialização. Por serem reportados por uma população de tamanho indefinido, nem sempre é possível estimar sua frequência e/ou estabelecer relação causal com a exposição à droga.
Distúrbios de metabolismo58 e nutricionais: devido à ação betabloqueadora, é possível que diabetes mellitus23 latente se manifeste, diabetes29 preexistente se agrave e que a contrarregulação da glicose116 seja inibida.
Distúrbios de pele40 e tecidos subcutâneos: queda de cabelo117. Reações adversas cutâneas38 graves, como necrólise epidérmica tóxica118 e síndrome de Stevens-Johnson119 (vide item “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Distúrbios renais e urinários: foram reportados casos isolados de incontinência urinária120 em mulheres, os quais foram resolvidos com a descontinuação da medicação.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sintomas25 e sinais24 de superdose: pode haver queda importante da pressão arterial9, bradicardia46 (lentificação do ritmo cardíaco), insuficiência cardíaca11 (prejuízo da função do coração4), choque20 cardiogênico (queda acentuada da pressão arterial9 de origem cardíaca) e parada cardíaca. Problemas respiratórios, broncoespasmo15 (contração dos brônquios16), vômitos121, alterações da consciência e convulsões generalizadas também podem ocorrer.
Tratamento da superdose: monitorar os sinais24 e sintomas25 acima e garantir atendimento médico de acordo com prática utilizada para pacientes47 com superdose de betabloqueadores.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS – 1.0573.0757
Farmacêutica Responsável: Gabriela Mallmann - CRF-SP n° 30.138
Registrado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 -20º andar
São Paulo - SP
CNPJ 60.659.463/0029-92
Indústria Brasileira
Fabricado e embalado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Guarulhos - SP Ou
Embalado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Cabo de Santo Agostinho - PE
SAC 0800 701 6900