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Gelusil
(Bula do profissional de saúde)

UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A

Atualizado em 21/08/2023

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Gelusil®
hidróxido de alumínio + hidróxido de magnésio + simeticona
Suspensão oral 130,0 mg/mL + 70,0 mg/mL + 6,0 mg/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Suspensão oral
Frasco contendo 240 mL

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada mL de Gelusil® suspensão oral contém:

hidróxido de alumínio 130 mg
hidróxido de magnésio 70 mg
simeticona 6 mg
veículo q.s.p. 1 mL

Veículo: sorbitol1, ácido cítrico, metilparabeno, propilparabeno, essência de limão, aroma natural de menta, ciclamato de cálcio, sacarina2 sódica, hipoclorito de sódio 10%, água purificada.


Cada mL de Gelusil® suspensão oral sabor morango contém:

hidróxido de alumínio 130 mg
hidróxido de magnésio 70 mg
simeticona 6 mg
veículo q.s.p. 1 mL

Veículo: sorbitol1, ácido cítrico, metilparabeno, propilparabeno, aroma artificial de morango, corante vermelho ponceau 4R, ciclamato de cálcio, sacarina2 sódica, hipoclorito de sódio 10%, água purificada.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE3

INDICAÇÕES

Gelusil é indicado para o tratamento e alívio sintomático4 de acidez estomacal, desconforto estomacal, dor de estômago5, esofagite6 péptica e queimação. É indicado também no tratamento de disfunções gastrintestinais acompanhadas pelo excesso de gases e flatulência.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Os antiácidos7 neuitralizam a hiperacidez gástrica através de uma reação direta com o ácido clorídrico8. Essa capacidade neutralizante varia de acordo com a dosagem e associações. O hidróxido de alumínio isolado tem uma capacidade neutralizante ácida da ordem de 12mEq/5mL. Essa capacidade neutralizante promove alívio imediato dos sintomas9 de dispepsia10 (azia11 ou queimação) decorrente ou não de afecções12 gatrointestinais, tais como refluxo gastroesofágico13, esofagite6, gastrite14 e úlcera péptica151.

A simeticona foi eficaz no alívio dos sintomas9 relacionados com o excesso de gases gastrintestinais em 87,5% dos casos. Em 65% dos casos os resultados foram excelentes e bons. Apenas 1/3 dos pacientes do grupo placebo16 obtiveram algum benefício real2. A adição de simeticona do regime pós-operatório de cirurgias ginecológicas/obstétricas revelou ser uma conduta segura e eficaz para reduzir o desconforto gastrintestinas após grandes cirurgias e para diminuir a incidência17 de íleo183.

A simeticona foi significativamente mais eficaz que o placebo16 na diminuição das bolas durante procedimento endoscópivo gastrintestinal superior4.

Referências bibliográficas:

  1. Gilman, A. G.; Goodman, L. S., Rall, T.W.; Murad, F. As bases farmacológicas da terapêutica19. 10ª edição. Rio de Janeiro. McGrawHill, 2004.
  2. Oswald, WJ: Treatment of flatulence with methylpolysiloxane. Curr Ther Res. 3(10):443-446, 1961.
  3. Gibstein, A e cols.: Prevention os postoperative abdominal distention and disconfort with Simethicone. Obst Gyn. 38(3): 386-389, 1971.
  4. Bertoni, G e cols.: Randomized placebo16-controled trial of oral liquid Simethicone prior to gastrointestinal endoscopy. Endoscopy. 24: 268-270, 1992.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas

O hidróxido de alumínio reduz a carga ácida total em virtude da reação de neutralização do ácido clorídrico8. Desta forma, as quantidades de íons20 hidrogênio, para retrodifusão através da mucosa21 gastrintesinal, diminuem.

O mecanismo de ação dos antiácidos7 inclui o aumento da secreção de bicarbonato e muco, aumento da produtção e liberação de prostaglandinas22 e manutenção da microcirculação.

O hidróxido de magnésio possui excelente capacidade de neutralização e o íon23 de magnésio e dificilmente absorvido. Os sais de magnésio promovem um efeito laxativo24 que contrabalança a tendência do hidróxido de laumínio causar constipação25.

A simeticona e um silicone antiespumante com ação antiflatulenta, qua alivia o mal estar gástrico causado pelo excesso de gases.

Propriedades farmacocinéticas

O hidróxido de alumínio neutraliza o ácido clorídrico8 no estômago5, com a formação de cloreto de alumínio e água (Al(OH)3 + HCl = AlCl3 + 3H2O).

Através do aumento de pH, resultante da reação de neutralização, ocorre alívio dos sintomas9 de hiperacidez gástrica.

A presença de alimento ou outros fatores que retardam o esvaziamento gástrico prolonga a disponibilidade de hidróxido de alumínio e aumenta a quantidade de cloreto de alumínio formada. É recomendado administrar o hidróxido de alumínio no intervalo entre as refeições e ao deitar, quando os sintomas9 de hiperacidez geralmente ocorrem.

Apesar de ser considerado um antiácido26 não sistêmico27, pequena quantidade de hidróxido de alumínio é absorvida (0,1 a 0,5mg) e excretada na urina28, desde que a função renal29 esteja normal.

Pacientes com insuficiência renal30 estão mais sujeitos ao acúmulo (ossos e sistema nervoso central31) e toxicidade32 por alumínio.

Os compostos de alumínio que permanecem no trato gastrintestinal são excretado nas fezes sob a forma de hidróxidos, carbonatos e fosfatos.

A simeticona não é absorvida, portanto apresenta ação local. Desta forma, estudos de farmacocinética são inviáveis com a droga, cujo mecanismo de ação foi demonstrado in vitro em alguns estudos.

A simeticona reduz a tensão superficial das bolhas de ar presentes no trato gastrintestinal, permitindo que as mesmas se desfaçam, ou que formem uma grande massa de ar a qual é expelida facilmente por meio de eructações ou flatos.

Um estudo realizado por Brecevic L, Bosan-Kilibarda I e Strajnar F demonstrou o mecanismo de ação da simeticona in vitro. O efeito da simenticona sobre sistemas espumantes contendo suco gástrico sintético e uma substância ativa formadora de espuma (solução de sabão, tensoativo aniônico e catiônico) foi quantificado medindo-se a tensão superficial, estabilidade da espuma e densidade inicial da espuma. O efeito da simeticona em cada um dos sistemas examinados foi resultado da combinação de duas ações: a drenagem33 do líquido a partir do filme de espuma e a ruptura de filmes de líquidos relativamente finos, auxiliadas pelas partículas hidrofóbicas de sílica, levando à ruptura da superfície do líquido e liberação do ar.

Além de suas propriedades antiácidas, o íon23 alumínio tem ação constipante intestinal, atribuída à sua propriedade adstringente. Essa ação é contrabalanceada de forma equilibrada pelo efeito laxativo24 osmótico34 do íon23 de magnésio. A proporção entre hidróxido de alumínio e hidróxido de magnésio em Gelusil tem por finalidade evitar efeitos sobre a motilidade intestinal.

CONTRAINDICAÇÕES

É contraindicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade a qualquer componente de sua fórmula.

Não deve ser administrado a pacientes gravemente debilitados ou apresentando sintomas9 de insuficiência renal30, alcalose35 ou hipermagnesemia.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Gerais

Uma vez que o sal de magnésio pode causar depressão no sistema nervoso central31, o medicamento deve ser administrado com precaução a pacientes com algum grau de insuficiência renal30. O hidróxido de alumínio pela reação com fosfatos pode formar fosfato de alumínio insolúvel, podendo predispor à deficiência de fósforo em pacientes com dieta pobre em fósforo. Os antiácidos7 podem interferir na absorção das preparações de ferro e/ou tetraciclinas.

Gravidez36 e Lactação37

Os antiácidos7 geralmente são considerados seguros, evitando-se doses altas e crônicas. Embora os estudos adequados e controlados não tenham sido realizados, foram reportados efeitos adversos, como: hipercalcemia, hipermagnesemia, hipomagnesemia e aumento nos reflexos dos tendões38, em fetos e/ou neonatos39 nascidos de mães que utilizaram cronicamente antiácidos7 contendo: alumínio e/ou magnésio, especialmente em altas doses.

Embora não tenham sido documentados problemas em humanos, deve-se considerar a relação risco/benefício caso o bicarbonato de sódio presente na formulação seja absorvido sistemicamente. O uso crônico40 pode conduzir à alcalose35 sistêmica e a absorção de sódio pode causar edema41 e ganho de peso.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Amamentação42: as concentrações de alumínio e magnésio encontradas no leite materno não são suficientes para produzir efeitos no lactente43. Até o momento, não tem sido documentados problemas em humanos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Populações especiais

Pediatria: não foram realizados estudos conclusivos em crianças.

Idosos: doença metabólica óssea é comumente observada em pacientes idosos e pode ser agravada com a depleção44 de fósforo, hipercalciúria45 e inibição da absorção de flúor causada pelo uso crônico40 de antiácidos7 contendo alumínio.

Os pacientes idosos também são mais susceptíveis a insuficiência renal30 relacionada à idade podendo levar à retenção de alumínio. Embora não seja conhecido se a ingestão de alumínio pode levar a Doença de Alzheimer46, o uso de antiácido26 contendo alumínio em portadores da Doença de Alzheimer46 não é recomendado. Pesquisas sugerem que o alumínio pode contribuir para o desenvolvimento da doença, uma vez que foram encontradas concentrações de alumínio na massa neurofibrilar47 do tecido48 cerebral.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

  • acidificantes urinários: os antiácidos7 podem alcalinizar a urina28 comprometendo a sua acidificação.
  • ácido ascórbico: pode ocorrer efeitos tóxicos pelo alumínio quando antiácidos7 contendo alumínio são administrados com doses elevadas diárias de ácido ascórbico.
  • ácido fólico: o uso prolongado de antiácidos7 contendo alumínio e magnésio pode diminuir a absorção de ácido fólico. O antiácido26 deve ser administrado no mínimo 2 horas depois do ácido fólico.
  • alendronato, alopurinol, atenolol, atorvastatina, azitromicina e captopril: pode ocorrer redução da biodisponibilidade por redução da absorção intestinal quando administradas concomitantemente com antiácidos7.
  • anfetaminas ou quinidina: o uso concomitante com antiácido26 em doses que causem a alcalinização da urina28, pode inibir a excreção desses medicamentos resultando em toxicidade32. Pode ser necessário ajuste de dose.
  • anticolinérgicos: o uso concomitante com antiácido26 pode diminuir a absorção de anticolinérgicos, reduzindo a sua eficácia. O medicamento deve ser administrado com intervalo de 1 hora à administração do antiácido26.
  • bisacodil: o uso concomitante com antiácido26, reduz a eficácia do bisacodil por mecanismo desconhecido.
  • celulose fosfato sódica: o uso concomitante com antiácido26 contendo magnésio pode resultar em ligação do magnésio, portanto, o antiácido26 deve ser administrado com intervalo de 1 hora à administração de celulose fosfato sódica.
  • cetoconazol: os antiácidos7 podem aumentar o pH gastrintestinal, resultando em uma redução do cetoconazol. Recomenda-se administrar antiácidos7 no mínimo 3 horas antes da administração do cetoconazol.
  • citratos: o uso concomitante com antiácidos7 contendo alumínio ou bicarbonato de sódio, pode resultar em alcalose35 sistêmica. No caso de antiácido26 contendo alumínio, pode ocorrer aumento da absorção do alumínio, levando à toxicidade32 aguda, especialmente em pacientes com insuficiência renal30.
  • fenitoína: o uso concomitante com antiácidos7 contendo alumínio e/ou magnésio, pode diminuir a absorção da fenitoína, reduzindo também a sua concentração sérica. Recomenda-se administrar os dois medicamentos com uma diferença de 2 a 3 horas.
  • fenotiazinas, especialmente clorpromazina oral: a absorção pode ser inibida com o uso concomitante de antiácidos7 contendo alumínio ou magnésio.
  • fluoreto de sódio: o uso concomitante com hidróxido de alumínio pode diminuir a absorção e aumentar a excreção fecal de fluoreto.
  • fluoroquinolonas: a alcalinização da urina28 pode reduzir a solubilidade do ciprofloxacino e da norfloxacina na urina28, especialmente se a urina28 exceder o pH 7,0. Caso sejam utilizados conjuntamente, os pacientes devem ser observados se ocorrer sinais49 de cristalúria ou nefrotoxicidade50
    Os antiácidos7 contendo alumínio e magnésio podem reduzir a absorção das fluoroquinilonas, resultando na baixa concentração sérica e urinária destes medicamentos, portanto, o uso concomitante não é recomendado. Embora sejam utilizados concomitantemente, é recomendado que o enofloxacino seja administrado 2 antes ou 8 horas depois do antiácido26; o ciprofloxacino e o lomefloxacino 2 antes ou 6 horas depois do antiácido26; o norfloxacino e o ofloxacino sejam administrados 2 antes ou depois do antiácido26.
  • fosfato oral: o alumínio e o magnésio presentes nos antiácidos7 podem ligar-se ao fosfato impedindo a sua absorção.
  • glicosídeos digitálicos: o uso concomitante com antiácidos7 contendo alumínio ou magnésio pode inibir a absorção desses medicamentos, diminuindo, a sua concentração plasmática.
  • isoniazida oral: o uso concomitante com antiácido26 contendo alumínio pode retardar e diminuir a absorção da isoniazida. Recomenda-se que a isoniazida seja administrada no mínimo 1 hora antes do antiácido26.
  • medicamentos de liberação entérica: o uso concomitante com antiácidos7 pode causar rápida dissolução destes medicamentos, resultando em irritação gástrica ou duodenal.
  • misoprostol: o uso concomitante com antiácidos7 contendo alumínio, pode agravar a diarreia51 induzida pelo uso do misoprostol.
  • pancrelipase: embora o uso concomitante de antiácido26 seja necessário para prevenir a inativação da pancrelipase pela pepsina gástrica e pH ácido, os antiácidos7 contendo magnésio não são recomendados, uma vez que podem diminuir a eficácia da pancrelipase.
  • penicilamina: a absorção pode reduzir com o uso concomitante com antiácidos7 contendo alumínio ou magnésio. Recomenda-se que os antiácidos7 e a penicilamina sejam administrados em separado com um intervalo de 2 horas.
  • quinina: o uso concomitante com antiácidos7 contendo alumínio pode diminuir a absorção de quinina.
  • receptor antagonista52 de histamina53 H2: embora o uso concomitante de antiácido26 possa ser indicado no tratamento da úlcera péptica15 para alívio da dor, este não é recomendado, pois a administração concomitante de altas doses de antiácido26 pode diminuir a absorção do receptor antagonista52 de histamina53 H2.
  • resina sulfonada de poliestireno sódico: a neutralização do ácido gástrico54 pode ser impedida pelo uso concomitante da resina sulfonada de poliestireno sódico com antiácidos7 contendo magnésio, resultando em possível alcalose35 sistêmica. O uso concomitante não é recomendado.
  • salicilatos: a alcalinização da urina28 pode aumentar a excreção de salicilatos e diminuir suas concentrações séricas, portanto, é recomendado o ajuste de doses dos salicilatos.
  • sucralfato: o uso concomitante não é recomendado, pois os antiácidos7 podem interferir na ligação do sucralfato com a mucosa21. O antiácido26 não deve ser administrado 30 minutos antes ou depois da administração de sucralfato.
  • tetraciclina oral: a absorção pode diminuir com a administração concomitante de antiácidos7, pela possibilidade em formação de complexos não absorvíveis e / ou o aumento do pH gástrico. Os pacientes devem ser advertidos para não tomar antiácidos7 entre 3 a 4 horas da administração da tetraciclina.
  • vitamina55 D incluindo calcifediol e calcitriol: o uso concomitante com antiácidos7 contendo magnésio pode resultar em hipermagnesemia, especialmente em pacientes com insuficiência renal30.

Ingestão concomitante com outras substâncias: Não há restrições específicas quanto à ingestão concomitante com alimentos e bebidas. Gelusil pode ser administrado com leite ou água.

Interferência em exames laboratoriais: Teste de secreção do suco gástrico: os antiácidos7 podem antagonizar o efeito da pentagastrina e da histamina53 na evolução da função da secreção gástrica.

As concentrações séricas de cálcio e gastrina56 podem aumentar e a de fosfato sérico diminuir. O pH sistêmico27 e urinário pode aumentar.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (15–30°C); proteger da luz. O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

  • Gelusil: suspensão branca, levemente viscosa, odor e sabor característico de limão e menta.
  • Gelusil sabor morango: suspensão rosada, levemente viscosa, odor e sabor característico de morango.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Gelusil deve ser adminstrado de preferência entre as refeições e ao deitar-se. Agite bem antes de usar. Administrar uma a duas colheres das de chá, 4 vezes ao dia, de preferência entre as refeições e ao deitar-se. Gelusil pode ser administrado com leite ou com água.

Uso em pacientes idosos: seguir as mesmas orientações indicadas para adultos.

REAÇÕES ADVERSAS

O medicamento é bem tolerado. As reaçõea adversar mais frequentemente relatadas foram diarreia51 e constipação25, ocorrendo em 6,7% e 3,7% dos pacientes.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

Não se conhecem relatos de superdosagem com o uso de Gelusil.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas9 procure orientação médica.
 

Registro MS – 1.0497.1322
Farm. Resp.: Florentino de Jesus Krencas CRF-SP: 49136

UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90 Embu-Guaçu – SP – CEP: 06900-000
CNPJ: 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira

Fabricado na unidade fabril:
Trecho 1, Conjunto 11, Lotes 6/12 – Polo de Desenvolvimento JK
Brasília – DF – CEP: 72549-555
CNPJ: 60.665.981.0007-03
Indústria Brasileira


SAC 0800 11 1559

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sorbitol: Adoçante com quatro calorias por grama. Substância produzida pelo organismo em pessoas com diabetes e que pode causar danos aos olhos e nervos.
2 Sacarina: Adoçante sem calorias e sem valor nutricional.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
4 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
5 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
6 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
7 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
8 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
9 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
10 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
11 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
12 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
13 Refluxo gastroesofágico: Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
14 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
15 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
16 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
17 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
18 Íleo: A porção distal and mais estreita do INTESTINO DELGADO, entre o JEJUNO e a VALVA ILEOCECAL do INTESTINO GROSSO. Sinônimos: Ileum
19 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
20 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
21 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
22 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
23 Íon: Átomo ou grupo atômico eletricamente carregado.
24 Laxativo: Mesmo que laxante. Que laxa, afrouxa, dilata. Medicamento que trata da constipação intestinal; purgante, purgativo, solutivo.
25 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
26 Antiácido: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
27 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
28 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
29 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
30 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
31 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
32 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
33 Drenagem: Saída ou retirada de material líquido (sangue, pus, soro), de forma espontânea ou através de um tubo colocado no interior da cavidade afetada (dreno).
34 Osmótico: Relativo à osmose, ou seja, ao fluxo do solvente de uma solução pouco concentrada, em direção a outra mais concentrada, que se dá através de uma membrana semipermeável.
35 Alcalose: Desequilíbrio do meio interno, produzido por uma diminuição na concentração de íons hidrogênio ou aumento da concentração de bases orgânicas nos líquidos corporais.
36 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
37 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
38 Tendões: Tecidos fibrosos pelos quais um músculo se prende a um osso.
39 Neonatos: Refere-se a bebês nos seus primeiros 28 dias (mês) de vida. O termo “recentemente-nascido“ refere-se especificamente aos primeiros minutos ou horas que se seguem ao nascimento. Esse termo é utilizado para enfocar os conhecimentos e treinamento da ressuscitação imediatamente após o nascimento e durante as primeiras horas de vida.
40 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
41 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
42 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
43 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
44 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
45 Hipercalciúria: Eliminação de quantidade anormalmente grande de cálcio na urina.
46 Doença de Alzheimer: É uma doença progressiva, de causa e tratamentos ainda desconhecidos que acomete preferencialmente as pessoas idosas. É uma forma de demência. No início há pequenos esquecimentos, vistos pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente. Os pacientes tornam-se confusos e por vezes agressivos, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmos quando colocados frente a um espelho. Tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral, até mesmo para as atividades elementares como alimentação, higiene, vestuário, etc..
47 Massa Neurofibrilar: Estruturas anormais (localizadas em várias partes do cérebro) compostas por arranjos densos de filamentos helicoidais pareados (neurofilamentos e microtúbulos). Estes empilhamentos helicoidais (duplas hélices) de subunidades transversas, apresentam-se em filamentos (semelhantes a fitas retorcidas para a esquerda) que provavelmente incorporam as seguintes proteínas
48 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
49 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
50 Nefrotoxicidade: É um dano nos rins causado por substâncias químicas chamadas nefrotoxinas.
51 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
52 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
53 Histamina: Em fisiologia, é uma amina formada a partir do aminoácido histidina e liberada pelas células do sistema imunológico durante reações alérgicas, causando dilatação e maior permeabilidade de pequenos vasos sanguíneos. Ela é a substância responsável pelos sintomas de edema e irritação presentes em alergias.
54 Ácido Gástrico: Ácido clorídrico presente no SUCO GÁSTRICO.
55 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
56 Gastrina: Hormônio que estimula a secreção de ácido gástrico no estômago. Secretada pelas células G no estômago e no duodeno. É também fundamental para o crescimento da mucosa gástrica e intestinal.

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