RPHLIMPHA

MJM PRODUTOS FARMACEUTICOS E DE RADIOPROTEÇÃO LTDA

Atualizado em 25/08/2023

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

RPHLIMPHA
ácido fítico componente não radioativo1 para preparação de pirofosfato (99mTc)
Injetável 20 mg

ESTE MEDICAMENTO É UNICAMENTE PARA USO DIAGNÓSTICO2 EM MEDICINA NUCLEAR.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
Caixa com 5 frascos-ampola de 7,5 mL, de vidro tipo I transparente, estéreis e apirogênicos, contendo pó liofilizado3 para solução injetável, equivalente a 20 mg de fitato de sódio, para preparação radiofarmacêutica. O radioisótopo não faz parte do componente.

ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada frasco-ampola de 7,5 mL contém:

ácido fítico 20 mg
cloreto estanoso di-hidratado 1 mg

Nenhum conservante bacteriostático está presente no conteúdo do frasco, que é armazenado sob atmosfera de nitrogênio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

O RPHLIMPHA (99mTc) é indicado somente com finalidade diagnóstica, sendo utilizado, principalmente, para estudos morfológicos do fígado4. Dentre suas indicações, pode-se destacar a detecção de doenças, infecções5, traumas e cirroses bem como pode ser usado para a detecção

de áreas como linfocintilografia, pesquisa de linfonodo6 sentinela e estudo de refluxo gastroesofágico7.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O RPHLIMPHA (99mTc) é utilizado em Serviços de Medicina Nuclear para realização de exames de cintilografia8. O produto RPHLIMPHA é um pó liofilizado3 utilizado para a preparação de uma solução injetável radioativa de RPHLIMPHA (99mTc), ao qual o fitato de sódio é a molécula que possui afinidade por órgãos, sendo responsável por levar o elemento radioativo1 tecnécio (99mTc) até o local desejado. Após a administração intravenosa, este deixa rapidamente os vasos sanguíneos9, e se desloca para o fígado4 ou sistema linfático10. Este medicamento é radioativo1 e possui afinidade por determinados órgãos e tecidos do organismo humano, tendo a capacidade de se acumular no fígado4 (85%), baço11 (7%) e na medula12 (5%).

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Categoria de risco na gravidez13: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Caso a administração do radiofármaco seja inevitável durante o período de lactação14, o aleitamento deve ser suspenso por pelo menos 24 horas após a injeção15 e o leite produzido durante esse período deve ser descartado. Evitar o contato próximo entre a mãe e o bebê durante as 12 horas seguintes à injeção15. Não utilize RPHLIMPHA se tem alergia16 (hipersensibilidade) ao RPHLIMPHA (99mTc) ou a qualquer outro componente da fórmula.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

O conteúdo de cada frasco deve ser reconstituído com solução injetável de Pertecnetato de Sódio (Na99mTc) proveniente/eluída de um gerador de tecnécio (99mTc), estéril, apirogênica e livre de oxidante. Nenhum conservante bacteriostático está presente no conteúdo do frasco, que é armazenado sob atmosfera de nitrogênio.

O preparo anterior ao exame e outras informações relacionadas serão passadas pelo médico no Serviço de Medicina Nuclear. O uso de RPHLIMPHA implica na exposição a pequenas quantidades de radioatividade; contudo, o seu médico avaliará os possíveis riscos e benefícios antes de utilizar este medicamento. O seu médico irá informá-lo se é necessário tomar quaisquer precauções especiais após o uso do medicamento. Contate o seu médico no caso de alguma dúvida. Informe o seu médico ou o especialista em medicina nuclear que irá realizar o exame se está tomando ou tomou recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.

O complexo RPHLIMPHA (99mTc) interage direta ou indiretamente com compostos contendo andrógenos17, estrógenos, compostos com alumínio ou magnésio, citarabina, metotrexato, nitrosoureas, halotano e outros anestésicos halogenados, glicocorticoides, heparina, vitamina18 B12, imunossupressores, atropina, betanecol, analgésicos19, narcóticos, nutrição parenteral20 total, podendo comprometer a qualidade das imagens.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde21.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Este medicamento é de uso restrito a hospitais.

Este medicamento é válido por 12 meses a partir da data de fabricação. Armazenar sob refrigeração em temperatura de 2°C a 8°C, ao abrigo da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Depois de reconstituído, este medicamento deve ser utilizado em 04 horas e armazenado em temperatura ambiente de 15–30°C, ao abrigo da luz.

Características físicas e organolépticas do produto

O produto tem como aparência pó branco liofilizado3 e depois de reconstituído deve apresentar solução límpida e livre de partículas visíveis ou materiais insolúveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Esse medicamento deve ser preparado e administrado somente em Serviços de Medicina Nuclear devidamente regularizados junto às entidades de controle nuclear e sanitários, por profissionais com formação e qualificação no manuseamento seguro de material radioativo1, de forma a cumprir os requisitos de proteção contra radiação e os de qualidade radiofarmacêutica. O RPHLIMPHA deve ser reconstituído com uma solução de pertecnetato de sódio radioativo1 (99mTc), antes de ser administrado. O seu médico decidirá qual a quantidade de RPHLIMPHA radioativo1 a ser utilizada. Após o RPHLIMPHA não-radioativo1 ser combinado com o pertecnetato de sódio radioativo1 (99mTc) e posterior controle de qualidade, a solução injetável final será injetada numa veia do paciente antes da realização do exame. A dose de RPHLIMPHA variará de acordo com o tipo de exame a ser realizado para cintilografia8 hepática22 em adultos, via intravenosa, é de 185-555 MBq (5-15 mCi), para linfocintilografia (via intradérmica) é de 37-74 MBq (1-2 mCi) e para refluxo gastroesofágico7 (via oral) é de 18,5-37MBq (0,5-1 mCi). As imagens obtidas serão avaliadas pelo médico responsável.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Não foram encontradas, nas fontes consultadas, reações adversas no que se refere à forma coloidal do RPHLIMPHA. A administração intradérmica do medicamento pode causar dor ou irritação localizada no ponto de administração.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso deste medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento (SAC).

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Não existem dados relatados sobre as consequências do uso em maior quantidade de RPHLIMPHA (99mTc). De qualquer forma deve ser promovida sua rápida eliminação do organismo através da ingestão de maiores quantidades de líquidos para eliminação do radionuclídio do corpo através do aumento da frequência de micção23.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS 1.7359.0002
Farmacêutico Responsável: Amanda Minossi Cardoso - CRF-RS: 11443

GRUPORPH
MJM PRODUTOS FARMACÊUTICOS E DE RADIOPROTEÇÃO LTDA.
Avenida Ipiranga, 6681 – Prédio 93 – Sala 101 e 201 – TECNOPUC - 90619-900
Porto Alegre/RS
CNPJ: 04.891.262/0001-44
Indústria Brasileira


SAC: (51) 3336.7134

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Radioativo: Que irradia ou emite radiação, que contém radioatividade.
2 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
3 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
4 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
5 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
6 Linfonodo: Gânglio ou nodo linfático.
7 Refluxo gastroesofágico: Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
8 Cintilografia: Procedimento que permite assinalar num tecido ou órgão interno a presença de um radiofármaco e acompanhar seu percurso graças à emissão de radiações gama que fazem aparecer na tela uma série de pontos brilhantes (cintilação); também chamada de cintigrafia ou gamagrafia.
9 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
10 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
11 Baço:
12 Medula: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
13 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
14 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
15 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
16 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
17 Andrógenos: Termo genérico para qualquer composto natural ou sintético, geralmente um hormônio esteróide, que estimula ou controla o desenvolvimento e manutenção das características masculinas em vertebrados ao ligar-se a receptores andrógenos. Isso inclui a atividade dos órgãos sexuais masculinos acessórios e o desenvolvimento de características sexuais secundárias masculinas. Também são os esteróides anabólicos originais. São precursores de todos os estrógenos, os hormônios sexuais femininos. São exemplos de andrógenos: testosterona, dehidroepiandrosterona (DHEA), androstenediona (Andro), androstenediol, androsterona e dihidrotestosterona (DHT).
18 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
19 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
20 Nutrição parenteral: Administração de alimentos utilizando um acesso venoso. Utilizada em situações nas quais o trato digestivo encontra-se seriamente danificado (pancreatite grave, sepse grave, etc.). Os alimentos são administrados em sua forma mais simples, como se fossem digeridos, para que possam ser absorvidos pelas células.
21 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
22 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
23 Micção: Emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga.

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