Lamivudina + Dolutegravir Sódico

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Atualizado em 10/10/2023

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

dolutegravir sódico + lamivudina
Comprimido 50 mg + 300 mg
Medicamento genérico Lei 9.787, de 1999

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimidos revestidos
Embalagem com 30 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (ACIMA DE 12 ANOS COM PESO MÍNIMO DE 40 KG)

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido contém:

dolutegravir (equivalentes a 52,6 mg de dolutegravir sódico) 50 mg
lamivudina 300 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, manitol, povidona, estearilfumarato de sódio e AquariusTM Branco BP18237 ou Opadry® Branco OY-S-28876 (hipromelose, dióxido de titânio e macrogol).

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Dolutegravir sódico + lamivudina é uma combinação de dois medicamentos contendo dolutegravir (um inibidor de transferência da fita da integrase -INSTI-) e lamivudina (inibidor da transcriptase reversa análogo de nucleosídeo -ITRN-) é indicado como um regime completo para o tratamento da infecção1 pelo vírus2 da imunodeficiência3 humana tipo 1 (HIV4-1) em adultos e adolescentes acima de 12 anos pesando pelo menos 40 kg sem histórico de tratamento antirretroviral prévio ou em substituição ao regime antirretroviral atual em pessoas com supressão virológica (RNA do HIV4-1 inferior a 50 cópias por mL) em um regime antirretroviral estável, sem histórico de falha ao tratamento e nenhuma substituição conhecida associada à resistência aos componentes individuais de dolutegravir sódico + lamivudina.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Dolutegravir sódico + lamivudina contém duas substâncias ativas que são usadas no tratamento da infecção1 pelo HIV4: dolutegravir e lamivudina. O dolutegravir pertence ao grupo de medicamentos antirretrovirais chamados inibidores de integrase (INs). A lamivudina pertence a um grupo de medicamentos antirretrovirais denominado inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos (ITRNs). dolutegravir sódico + lamivudina não cura a infecção1 pelo HIV4, ele reduz a quantidade de HIV4 no organismo, mantendo-a em um nível baixo. Além disso, promove aumento na contagem das células5 CD4, tipo de glóbulo branco do sangue6 que exerce papel importante na manutenção de um sistema imune7 (de defesa) saudável, ajudando a combater as infecções8. Nem todo paciente responde ao tratamento com dolutegravir sódico + lamivudina da mesma forma. Seu médico monitorará a eficácia do seu tratamento.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

É contraindicada a administração de dolutegravir sódico + lamivudina a pacientes com hipersensibilidade (alergia9) conhecida ao dolutegravir ou a lamivudina ou a algum dos componentes da formulação. dolutegravir sódico + lamivudina é contraindicado em combinação com dofetilida ou pilsicainida, utilizadas no tratamento de doenças do coração10 e com fampridina (também conhecida como dalfampridina), utilizada no tratamento da esclerose múltipla11.

Este medicamento é contraindicado para uso em combinação com dofetilida ou pilsicainida.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

As advertências e precauções especiais relevantes ao dolutegravir e lamivudina estão incluídas nesta seção. Não existem precauções e advertências adicionais relevantes a dolutegravir sódico + lamivudina.

Reações de hipersensibilidade (alergia9)

Procure o seu médico imediatamente se você desenvolver uma erupção12 cutânea13. Algumas pessoas que tomaram dolutegravir sódico + lamivudina tiveram reações alérgicas. Os sintomas14 incluem, entre outros, erupção12 cutânea13, febre15, cansaço (fadiga16), angioedema17 (inchaço18 às vezes na face19 ou boca20, que pode dificultar a respiração), dor nos músculos21 ou articulações22.

Seu médico poderá solicitar exames de sangue6 para monitorar seu estado de saúde23 e recomendar a interrupção do tratamento com dolutegravir sódico + lamivudina.

Acidose24 láctica25

Algumas pessoas que tomam dolutegravir sódico + lamivudina ou outros medicamentos de sua classe (ITRNs) podem desenvolver uma condição chamada acidose24 láctica25, juntamente com um aumento no fígado26. A acidose24 láctica25 é uma condição causada por um acúmulo de ácido láctico no corpo. Ela é rara; se isto ocorrer, ela geralmente se desenvolve após alguns meses de tratamento. Ela pode ser de risco à vida, causando a falência de órgãos internos. A ocorrência de acidose24 láctica25 é mais provável em pessoas que têm alguma doença do fígado26, especialmente em mulheres. Os sinais27 de acidose24 láctica25 incluem respiração profunda, rápida e difícil, sonolência, dormência28 ou fraqueza nos membros, sensação de enjoo (náusea29), vômito30 e dor de estômago31. Durante o seu tratamento, o seu médico o monitorará para sinais27 de acidose24 láctica25. Se você apresentar algum dos sintomas14 listados acima ou algum outro sintoma32 que o preocupe, consulte o seu médico imediatamente.

Lipídeos séricos e glicose sanguínea33

Os níveis de gorduras e açúcar34 no sangue6 podem aumentar durante a terapia antirretroviral. O controle da doença e alterações no estilo de vida são também fatores contribuintes. Seu médico irá solicitar exames de sangue6 para monitorar esses níveis. Caso alguma alteração seja observada, ele irá recomendar o tratamento adequado.

Síndrome35 de reconstituição imune/Infecções8 oportunistas

Pessoas com infecção1 pelo HIV4 (AIDS) avançada têm sistemas imunológicos enfraquecidos e têm maior probabilidade de desenvolver infecções8 graves (infecções8 oportunistas). Quando elas iniciam o tratamento, o sistema imunológico36 se fortalece e o corpo começa a combater as infecções8.

Sintomas14 de infecção1 e inflamação37 podem se desenvolver, causados por:

  • infecções8 antigas, ocultas, que se manifestam novamente quando o corpo as combate;
  • sistema imunológico36 atacando o tecido38 corporal saudável (distúrbios autoimunes39).

Os sintomas14 de distúrbios autoimunes39 podem se desenvolver muitos meses depois de você começar a tomar o medicamento para tratar sua infecção1 pelo HIV4.

Os sintomas14 podem incluir:

  • fraqueza muscular e/ou dor muscular;
  • dor ou inchaço18 nas articulações22;
  • fraqueza começando nas mãos40 e pés e subindo em direção ao tronco do corpo;
  • palpitações41 ou tremor;
  • hiperatividade (inquietação e movimento excessivos).

Se você tiver algum sintoma32 de infecção1 ou se notar algum dos sintomas14 acima, informe o seu médico imediatamente. Não tome outros medicamentos para a infecção1 sem a orientação do seu médico.

Coinfecção com hepatite42 B

Informe ao seu médico caso você tenha ou já tenha tido uma doença do fígado26, incluindo hepatite42 B ou C. Caso você seja portador do vírus2 da imunodeficiência3 humana (HIV4-1) e do vírus2 da hepatite42 B (VHB), dolutegravir sódico + lamivudina pode causar efeitos adversos graves, incluindo:

  • Infecção1 por VHB resistente. Seu médico irá solicitar a realização de testes para a infecção1 por VHB antes do início do tratamento com dolutegravir sódico + lamivudina. Caso você viva com HIV4- 1 e hepatite42 B, o vírus2 da hepatite42 B pode ser alterado (sofrer mutação43) durante o tratamento com dolutegravir sódico + lamivudina e se tornar mais difícil de ser tratado (resistente). Não é conhecido se dolutegravir sódico + lamivudina é seguro e eficaz em pessoas com ambas as infecções8 por HIV4-1 e VHB;
  • Piora na infecção1 por VHB. Caso você tenha a infecção1 por HIV4-1 e VHB, este pode piorar caso você interrompa o tratamento com dolutegravir sódico + lamivudina. Esta piora é caracterizada por quando sua infecção1 por VHB retorna, repentinamente, de uma maneira mais grave que antes. Este agravamento da condição do fígado26 pode ser sério e levar à morte.

Informe seu médico se você tiver alguma doença hepática44 ou já tiver tido alguma doença hepática44. Seu médico deverá fazer a testagem de hepatite42 B antes do início do tratamento com dolutegravir sódico + lamivudina. Caso você seja portador do vírus2 da imunodeficiência3 humana (HIV4-1) e do vírus2 da hepatite42 B (VHB), dolutegravir sódico + lamivudina pode causar efeitos adversos graves. Você poderá necessitar de testes adicionais, incluindo exames de sangue6, durante o tratamento.

Infecções8 oportunistas

Os pacientes que receberem dolutegravir sódico + lamivudina ou qualquer outra terapia antirretroviral podem ainda desenvolver infecções8 oportunistas e outras complicações da infecção1 pelo HIV4. Portanto, os pacientes devem permanecer sob observação clínica criteriosa por médicos com experiência no tratamento dessas doenças associadas ao HIV4.

Acompanhamento Médico

Durante o tratamento, seu médico irá recomendar a realização de exames de sangue6 regulares, para avaliar seu tratamento e monitorar as possíveis reações adversas.

Mantenha contato regular com seu médico

Dolutegravir sódico + lamivudina ajuda a controlar sua infecção1 e retarda a progressão da doença, mas não cura a infecção1 por HIV4. Você precisa tomar dolutegravir sódico + lamivudina todos os dias para impedir a progressão da doença. Não pare de tomar a medicação, a não ser por orientação médica. Você ainda pode desenvolver infecções8 e doenças relacionadas à infecção1 pelo HIV4. Não deixe de visitar seu médico regularmente.

Gravidez45 e Lactação46

Se você estiver grávida, ou achar que pode estar, ou se você estiver planejando engravidar, não tome dolutegravir sódico + lamivudina sem consultar o seu médico. Ele considerará o benefício a você em contraposição ao risco para o seu bebê ao tomar dolutegravir sódico + lamivudina durante a gravidez45.

Se você tiver a possibilidade de engravidar durante o tratamento com dolutegravir sódico + lamivudina, um método confiável de contracepção47 deve ser usado para prevenir a gravidez45.

A administração de dolutegravir (um dos componentes de dolutegravir sódico + lamivudina) no momento em que você engravidar, ou durante as primeiras doze semanas de gravidez45, pode aumentar o risco de um tipo de deficiência no nascimento, chamada defeito no tubo neural48, como espinha bífida49 (malformação50 da medula espinhal51).

Em bebês52 expostos a medicamentos da classe de dolutegravir sódico + lamivudina durante a gravidez45 ou no parto, foram observados pequenos aumentos temporários nos níveis sanguíneos de uma substância chamada lactato53. Adicionalmente, houve relatos muito raros de doenças que afetam o sistema nervoso54, como um atraso no desenvolvimento e convulsões.

É recomendado que mulheres vivendo com HIV4 não amamentem seus filhos, para evitar a transmissão do vírus2. Uma quantidade pequena dos ingredientes de dolutegravir sódico + lamivudina também pode passar para o leite materno.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez45.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Dolutegravir sódico + lamivudina pode causar tontura55 e outros efeitos que afetem sua atenção para dirigir ou operar máquinas. Não dirija ou opere máquinas a não ser que tenha certeza de que não está sob efeito do medicamento.

Interações Medicamentosas e com Alimentos

Informe o seu médico ou farmacêutico se você estiver tomando algum outro medicamento, se você tomou algum recentemente ou se você começar a tomar novos medicamentos. dolutegravir sódico + lamivudina também pode afetar como alguns medicamentos funcionam. Isto inclui medicamentos fitoterápicos e outros medicamentos adquiridos sem prescrição.

Não tome dolutegravir sódico + lamivudina com dofetilida ou pilsicainida, medicamentos usados para o tratamento de doenças do coração10 ou fampridina (também conhecida como dalfampridina), utilizada no tratamento da esclerose múltipla11. Certos medicamentos podem interagir com dolutegravir sódico + lamivudina, e pode ser que você não possa usá-los ou tenha que usá-los com cuidado, enquanto estiver em tratamento com dolutegravir sódico + lamivudina. São exemplos:

  • entricitabina, utilizada no tratamento da infecção1 pelo HIV4;
  • medicamentos contendo sorbitol56 (geralmente líquidos) usados regularmente;
  • metformina57, utilizada no tratamento de diabetes58;
  • medicamentos chamados antiácidos59, utilizados para tratar indigestão e azia60. Estes medicamentos podem impedir que o dolutegravir sódico + lamivudina seja absorvido pelo seu corpo e o torne menos eficaz. Não tome um antiácido61 durante as 6 horas antes de você tomar dolutegravir sódico + lamivudina ou por pelo menos 2 horas após você tomá-lo. Alguns medicamentos, como ranitidina e omeprazol, podem ser tomados ao mesmo tempo em que dolutegravir sódico + lamivudina. Fale com o seu médico para aconselhamento adicional sobre a administração de medicamentos antiácidos59 com dolutegravir sódico + lamivudina;
  • suplementos de cálcio e ferro. Estes medicamentos podem impedir que o dolutegravir sódico + lamivudina seja absorvido pelo corpo e torná-lo menos eficaz. Não tome um suplemento de cálcio ou ferro durante as 6 horas antes de você tomar dolutegravir sódico + lamivudina ou por pelo menos 2 horas após você tomá-lo. No entanto, desde que você tome dolutegravir sódico + lamivudina com uma refeição, você pode tomar um suplemento de cálcio ou ferro ao mesmo tempo em que dolutegravir sódico + lamivudina;
  • etravirina, efavirenz, nevirapina ou tipranavir/ritonavir, medicamentos utilizados no tratamento na infecção1 pelo HIV4;
  • rifampicina, utilizada no tratamento da tuberculose62 e outras infecções8 bacterianas;
  • trimetoprima/sulfametoxazol (cotrimoxazol), um antibiótico utilizado no tratamento da pneumonia63 por Pneumocystis jiroveci (geralmente referida como PCP) ou toxoplasmose64;
  • fenitoína e fenobarbital, utilizados no tratamento da epilepsia65;
  • carbamazepina, utilizado no tratamento de epilepsia65 e distúrbio bipolar;
  • Erva de São João, (Hypericum perforatum), um medicamento fitoterápico, utilizado no tratamento da depressão.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamentos sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde23.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de armazenamento

Mantenha o produto na embalagem original e em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamentos com o prazo de validade vencido. Guarde-os em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Comprimido revestido branco, oval, biconvexo, gravado com ‘SV 137’em um lado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Modo de Uso

A terapia com dolutegravir sódico + lamivudina deve ser iniciada por um médico com experiência no tratamento da infecção1 por HIV4. Engula o comprimido com água ou com outra bebida. dolutegravir sódico + lamivudina pode ser tomado acompanhado ou não de alimentos.

Posologia

Adultos e Adolescentes: A dose recomendada de dolutegravir sódico + lamivudina em adultos e adolescentes pesando pelo menos 40 kg é a de um comprimido, uma vez ao dia.

Crianças: Dolutegravir sódico + lamivudina não está atualmente recomendado para o tratamento de crianças com menos de 12 anos de idade, visto que não é possível realizar o ajuste necessário na dose.

Idosos: Existem dados limitados disponíveis sobre o uso de dolutegravir sódico + lamivudina em pacientes com 65 anos de idade ou mais. No entanto, não existe evidência de que pacientes idosos necessitem de uma dose diferente de pacientes adultos mais jovens.

Disfunção renal66Caso você tenha alguma doença renal66, converse com seu médico antes e durante o tratamento com dolutegravir sódico + lamivudina.

Disfunção hepática44Não é necessário ajuste da dose de dolutegravir sódico + lamivudina em pacientes com disfunção hepática44 leve ou moderada. Não há dados disponíveis em pacientes com disfunção hepática44 grave.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você se esquecer de tomar uma dose de dolutegravir sódico + lamivudina, tome-o assim que lembrar. Entretanto, se a sua próxima dose for dentro de 4 horas, pule a dose que você perdeu e tome a próxima dose no horário habitual. Em seguida, continue seu tratamento como antes.

Não tome uma dose dupla para compensar uma dose esquecida. Apenas tome-a assim que você lembrar.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Durante o tratamento da infecção1 pelo vírus2 da imunodeficiência3 humana (HIV4), é difícil determinar se as reações adversas estão relacionadas ao uso de dolutegravir sódico + lamivudina, aos outros medicamentos utilizados ou à própria doença. Por isso, é muito importante conversar com seu médico sobre quaisquer alterações em sua saúde23. Algumas reações adversas só podem ser observadas através de exames de sangue6 e podem não aparecer imediatamente após o início do tratamento com dolutegravir sódico + lamivudina. Seu médico irá recomendar a realização de exames e, se achar necessário, interromper o tratamento.

Como todo medicamento, dolutegravir sódico + lamivudina pode provocar efeitos indesejáveis. As reações adversas a seguir foram identificadas em estudos clínicos realizados com dolutegravir sódico + lamivudina:

Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor de cabeça67, diarreia68, sensação de enjoo (náusea29).

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): pensamentos suicidas (especialmente em pacientes com um histórico pré-existente de depressão ou doença psiquiátrica), depressão (sensação de tristeza profunda e baixa autoestima), ansiedade, dificuldade de dormir (insônia), sonhos anormais, tontura55, vômito30, gases (flatulência), dor ou desconforto abdominal, erupção12 cutânea13, coceira (prurido69), falta de energia (fadiga16), dor de cabeça67, enjoo, diarreia68, sensação geral de desconforto (mal-estar), febre15.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): contagem baixa de células5 vermelhas do sangue6 (anemia70), contagem baixa de células5 brancas no sangue6 (neutropenia71), redução no número de células5 envolvidas na coagulação72 do sangue6 (trombocitopenia73), aumento no nível de algumas enzimas hepáticas74, hipersensibilidade (reação alérgica75 grave), síndrome35 de reconstituição imune (ver O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?), tentativa de suicídio (especialmente em pacientes com um histórico pré-existente de depressão ou doença psiquiátrica), inflamação37 do fígado26 (hepatite42).

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): insuficiência hepática76 (sinais27 que podem incluir amarelamento da pele77 e da área branca dos olhos78 ou urina79 atipicamente escura).

Alterações bioquímicas laboratoriais (em exames de sangue6)

Outras reações adversas podem ocorrer em algumas pessoas, mas a frequência exata é desconhecida: aumento de bilirrubina80 (uma substância produzida pelo fígado26) no sangue6 e aumento nos níveis de enzimas produzidas nos músculos21, como creatinofosfoquinase e creatinina81 e aumento em um resultado do exame de sangue6 de função renal66 (creatinina81).

População pediátrica

Não existem dados de estudos clínicos com dolutegravir sódico + lamivudina na população pediátrica. Com base nos dados limitados disponíveis com dolutegravir isolado usado em combinação com outros agentes antirretrovirais para tratar adolescentes (12 a menos de 18 anos de idade), não houve tipos adicionais de reações adversas além daquelas observadas na população adulta.

Dados pós-comercialização

Além das reações adversas incluídas a partir dos dados de estudos clínicos, as reações adversas listadas a seguir foram identificadas durante o uso pós-aprovação de dolutegravir e/ou lamivudina em uso com outros agentes antirretrovirais. Esses eventos foram escolhidos para inclusão devido a uma possível conexão causal com dolutegravir e/ou lamivudina.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): hiperlactemia (aumento no ácido láctico no sangue6 que, em ocasiões raras, pode levar à acidose24 láctica25), queda de cabelo82 (alopecia83), dor na articulação84 (artralgia85), distúrbios musculares e ganho de peso.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor nas articulações22 e músculos21.

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): acidose24 láctica25 (acúmulo de ácido lático no sangue6, com sintomas14 associados, ver “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”), aumento em uma enzima86 chamada amilase no sangue6, inflamação37 do pâncreas87 (pancreatite88), quebra do tecido38 muscular (rabdomiólise89), falência aguda do fígado26 (os sintomas14 podem incluir: amarelamento da pele77 e da área branca dos olhos78 ou urina79 escura incomum).

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): falha da medula óssea90 em produzir novas células5 vermelhas do sangue6 (aplasia eritroide pura), formigamento ou dormência28 das mãos40 e pés (parestesia91), dormência28, formigamento ou fraqueza dos braços e pernas (neuropatia periférica92).

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Sinais27 e sintomas14

A experiência atual com a superdosagem de dolutegravir sódico + lamivudina, ou de seus componentes individuais, dolutegravir e lamivudina é limitada.

Tratamento

Se acidentalmente você tomar medicamento demais, deve falar com seu médico ou farmacêutico ou entrar em contato com o departamento de emergência93 do hospital mais próximo para obter instruções.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações. Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


USO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
VENDA PROIBIDA AO COMÉRCIO
 

MS 1.1063.0161
Responsável Técnico: Rodrigo Fonseca da Silva Ramos - CRF-RJ 10015

Registrado e Importado por:
Fundação Oswaldo Cruz/Farmanguinhos Av. Brasil, 4365
Rio de Janeiro - RJ
CNPJ: 33.781.055/0001-35

Fabricado por:
Glaxo Wellcome S.A.


Avenida de Extremadura, 3, Polígono Industrial Allenduero, 09400 - Aranda de Duero (Burgos) – Espanha

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
3 Imunodeficiência: Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
4 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
5 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
6 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
7 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
8 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
9 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
10 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
11 Esclerose múltipla: Doença degenerativa que afeta o sistema nervoso, produzida pela alteração na camada de mielina. Caracteriza-se por alterações sensitivas e de motilidade que evoluem através do tempo produzindo dano neurológico progressivo.
12 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
13 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
14 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
15 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
16 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
17 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
18 Inchaço: Inchação, edema.
19 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
20 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
21 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
22 Articulações:
23 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
24 Acidose: Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
25 Láctica: Diz-se de ou ácido usado como acidulante e intermediário químico; lática.
26 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
27 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
28 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
29 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
30 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
31 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
32 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
33 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
34 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
35 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
36 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
37 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
38 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
39 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
40 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
41 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
42 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
43 Mutação: 1. Ato ou efeito de mudar ou mudar-se. Alteração, modificação, inconstância. Tendência, facilidade para mudar de ideia, atitude etc. 2. Em genética, é uma alteração súbita no genótipo de um indivíduo, sem relação com os ascendentes, mas passível de ser herdada pelos descendentes.
44 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
45 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
46 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
47 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
48 Tubo neural: Estrutura embrionária que dará origem ao cérebro e à medula espinhal. Durante a gestação humana, o tubo neural dá origem a três vesículas: romboencéfalo, mesencéfalo e prosencéfalo.
49 Espinha bífida: Também conhecida como mielomeningocele, a espinha bífida trata-se de um problema congênito. Ela é caracterizada pela má formação no tubo neural do feto, a qual ocorre nas três primeiras semanas de gravidez, quando a mulher ainda não sabe que está grávida. Esta malformação pode comprometer as funções de locomoção, controle urinário e intestinal, dentre outras.
50 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
51 Medula Espinhal:
52 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
53 Lactato: Sal ou éster do ácido láctico ou ânion dele derivado.
54 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
55 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
56 Sorbitol: Adoçante com quatro calorias por grama. Substância produzida pelo organismo em pessoas com diabetes e que pode causar danos aos olhos e nervos.
57 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
58 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
59 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
60 Azia: Pirose. Sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago.
61 Antiácido: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
62 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
63 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
64 Toxoplasmose: Infecção produzida por um parasita unicelular denominado Toxoplasma gondii. Este parasita cumpre um primeiro ciclo no interior do tubo digestivo de certos animais domésticos como o gato. A infecção é produzida ao ingerir alimentos contaminados e pode ocasionar graves transtornos durante a gestação e em pessoas imunossuprimidas.
65 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
66 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
67 Cabeça:
68 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
69 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
70 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
71 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
72 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
73 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
74 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
75 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
76 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
77 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
78 Olhos:
79 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
80 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
81 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
82 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
83 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
84 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
85 Artralgia: Dor em uma articulação.
86 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
87 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
88 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
89 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
90 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
91 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
92 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
93 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.

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