Ropi Bolsa
CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Ropi Bolsa
cloridrato de ropivacaína
Infusão 2 mg/mL
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução para infusão
Embalagens contendo 5 bolsas de 100 mL
INFUSÃO CONTÍNUA EPIDURAL1
NÃO USAR POR VIA INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL da solução para infusão contém:
cloridrato de ropivacaína | 2 mg |
veículo estéril q.s.p. | 1 mL |
Veículo: cloreto de sódio, água para injetáveis, ácido clorídrico2 e hidróxido de sódio.
Osmolaridade3: 300 mOsmol/L
Conteúdo eletrolítico:
Sódio (Na+) 144 mEq/L
Cloreto (Cl-) 150 mEq/L
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Anestesia4 em cirurgia
- bloqueio peridural5, incluindo cesárea;
- bloqueio nervoso
Estados dolorosos agudos
- infusão peridural5 contínua ou administração intermitente6 em bolus7, como por exemplo, em dor pós-operatória ou trabalho de parto;
- bloqueio nervoso periférico em infusão contínua ou em injeções intermitentes8, como por exemplo, em dor pós- operatória.
Estados dolorosos agudos em pediatria
Para o controle da dor peri- e pós-operatória em:
- bloqueio peridural5 caudal.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
A ropivacaína é um anestésico local de longa duração que promove a perda local da sensibilidade e a eliminação da dor. A administração em altas doses produz anestesia4 cirúrgica, enquanto que em baixas doses produz insensibilidade à dor com bloqueio limitado e não progressivo dos movimentos.
O início e a duração do efeito anestésico local de Ropi Bolsa dependem da dose e do local de aplicação (ver item 4. Como devo usar este medicamento?).
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você não deve utilizar Ropi Bolsa se tiver alergia9 a anestésicos locais do tipo amida.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Os procedimentos anestésicos devem sempre ser realizados em local com pessoal, equipamentos e medicamentos adequados. O médico responsável deverá ser devidamente treinado e estar familiarizado com o diagnóstico10 e tratamento de efeitos colaterais11, toxicidade12 sistêmica e outras complicações.
Recém-nascidos, pacientes em condição geral debilitada devido à idade ou outros fatores, tais como problemas na condução cardíaca, doença avançada do fígado13 ou mau funcionamento dos rins14, requerem atenção especial.
Informe seu médico caso apresente alguma das condições descritas.
Ropi Bolsa deve ser somente prescrito a pacientes com porfiria15 aguda (distúrbio congênito16 ou adquirido no metabolismo17 de porfirinas) quando nenhuma alternativa segura estiver disponível, a critério médico. Informe seu médico caso apresente esta condição.
Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas
Além do efeito anestésico direto, os anestésicos locais podem ter efeitos muito leves na função mental e coordenação até mesmo na ausência evidente de toxicidade12 do SNC18 (Sistema Nervoso Central19) e podem temporariamente prejudicar a locomoção e vigília.
Gravidez20 e Lactação21
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não existem estudos sobre a excreção de ropivacaína ou de seus metabólitos22 no leite humano.
Interações medicamentosas
Pacientes tratados com fármacos antiarrítmicos (para tratamento de alterações no ritmo cardíaco) classe III (ex.: amiodarona) devem ser devidamente monitorados, uma vez que os efeitos cardíacos podem se somar.
Ropi Bolsa deve ser usado com cuidado em pacientes sob tratamento com outros anestésicos locais ou outras substâncias com fórmula semelhante a dos anestésicos locais do tipo amida, como por exemplo, certos antiarrítmicos como a lidocaína e a mexiletina, uma vez que os efeitos sistêmicos23 tóxicos se somam.
A administração da ropivacaína em longo prazo deve ser evitada em pacientes tratados com inibidores potentes da CYP1A2 (enzima24 do fígado13) como a fluvoxamina e a enoxacina.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde25.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
O produto deve ser armazenado em temperatura ambiente (15–30°C).
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.
Não contém conservantes. Não reutilizar as embalagens ou sobras da solução. Produto para uso único.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Solução límpida, incolor ou quase incolor, essencialmente livre de partículas visíveis.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Ropi Bolsa deve apenas ser utilizado por ou sob a supervisão de médicos experientes em anestesia4 regional.
Não contém conservantes. Destinado à aplicação única. Qualquer solução restante de uma embalagem já aberta deve ser descartada
Podem ocorrer sintomas26 de toxicidade12 do SNC18 se for administrado por via intravenosa (Ver item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).
Incompatibilidades: a alcalinização pode causar precipitação, pois a ropivacaína é pouco solúvel em pH superior a 6.
Modo de usar
PARA ABRIR
Não retire a bolsa do invólucro até que esteja pronta para uso. Não utilize o produto caso o invólucro esteja danificado ou aberto. O invólucro é uma barreira contra a umidade. A embalagem interna mantém a esterilidade27 da solução. Rasgue o invólucro onde sinalizado e remova a bolsa com a solução de Ropi Bolsa. Alguma opacidade do plástico pode ser observada e é devido à absorção de umidade durante o processo de esterilização. Tal ocorrência é normal e não altera a qualidade ou a segurança da solução. A opacidade vai diminuir aos poucos. Verifique se há vazamentos apertando a bolsa interna com firmeza. Se algum vazamento for encontrado, descarte a solução, uma vez que a esterilidade27 pode estar prejudicada. Não utilizar se a solução não estiver de límpida, incolor ou quase incolor e se o selo não estiver intacto.
PREPARAÇÃO PARA INFUSÃO CONTÍNUA EPIDURAL1
(Use técnica asséptica)
- Pendurar a bolsa pela argola de apoio
- Remover o protetor de plástico da “porta de saída” da medicação
- Colocar o equipo para administração, seguindo as instruções que o acompanham.
Para abrir a embalagem:
- Rasgue o envoltório externo no picote e remova a bolsa com a solução.
- Verificar se existem vazamentos mínimos comprimindo a embalagem primária com firmeza. Se for observado vazamento de solução, descartar a embalagem, pois a sua esterilidade27 pode estar comprometida.
- Não use se a solução estiver turva ou se houver algum precipitado.
- Use equipo estéril.
ADVERTÊNCIA: Não use as bolsas flexíveis em conexões em série. Esse tipo de uso pode resultar em embolia28 gasosa devido ao fato de que ar residual pode ser aspirado da embalagem primária antes que o líquido da embalagem secundária tenha terminado.
Modo de uso:
- Essa linha possui dois sítios diferentes e independentes: um sítio (A) que pode ser utilizado para aditivação de medicamento e um sítio (B) para conexão do equipo;
- Há um lacre de segurança que protege o sítio conexão do equipo (B) e outro lacre que protege o sítio de aditivação (A) que precisam ser removidos somente no momento do uso. Eles são independentes, portanto, o lacre do sítio de aditivação não precisa ser retirado caso não seja administrada medicação;
- Colocar a bolsa sobre a bancada;
- Fazer a assepsia29 da embalagem primária utilizando álcool 70%; 5 - Romper o lacre de segurança;
- Mesmo após a remoção do lacre, há um disco de elastômero protetor que sela o contato da solução com o ambiente externo;
- Introduzir o equipo (consultar as instruções de uso do equipo com o fabricante) no elastômero até conectá-lo totalmente ou até o seu segundo degrau. A conexão resultante deve ser firme e segura.
- Durante a introdução do equipo, a pinça rolete e a entrada de ar com filtro, se houver, devem estar fechadas;
- Ajustar o nível da solução na câmara gotejadora e realizar o preenchimento do equipo de modo a retirar todo o ar do sistema antes de conectar ao paciente;
- Administrar a solução por gotejamento conforme prescrição médica.
Posologia
A tabela a seguir é um guia de dose para os bloqueios mais usados. A dose deve ser baseada na experiência do anestesista e no conhecimento da condição física do paciente.
Em geral, a anestesia4 cirúrgica (ex.: administração peridural5) requer o uso de altas concentrações e doses. Para analgesia recomenda-se o uso de cloridrato de ropivacaína 2 mg/mL.
Vias de administração:
Ropi Bolsa 2 mg/mL: peridural5 lombar e peridural5 torácica.
Recomendação de dose para Ropi Bolsa em adultos e maiores de 12 anos de idade
|
Concentração (mg/mL) (%) |
Volume (mL) |
Dose (mg) |
Início da ação (minutos) |
Duração do efeito (horas) |
Administração peridural5 torácica-lombar |
|||||
Infusão contínua |
2,0 (0,2%) |
6–14 mL/h |
12–28 mg/h |
n/a |
n/a |
Infusão contínua ou injeções intermitentes8 |
2,0 (0,2%) |
5–10 mL/h |
10–20 mg/h |
n/a |
n/a |
TRATAMENTO DE DOR AGUDA |
|||||
Administração peridural5 lombar |
|||||
Bolus7 |
2,0 (0,2%) |
10–20 |
20–40 |
10–15 |
0,5–1,5 |
Infusão contínua ou injeções intermitentes8 |
2,0 (0,2%) |
10–15 |
20–30 |
|
|
n/a: não se aplica.
Se for utilizada quantidade adicional de ropivacaína por outras técnicas no mesmo paciente, não exceder a dose limite de 225 mg.
As doses apresentadas na tabela acima são utilizadas como guia para uso em adultos. Podem ocorrer variações individuais no início e duração do efeito. Os dados mostram a faixa de dose média necessária esperada. Literatura padrão deve ser consultada para fatores que afetam as técnicas específicas de bloqueio e para necessidades individuais do paciente.
A fim de evitar a injeção30 intravascular31 recomenda-se aspiração cuidadosa antes e durante a administração da dose principal, a qual deve ser injetada lentamente, sempre observando atentamente as funções vitais do paciente e mantendo contato verbal. Quando se pretende administrar uma dose peridural5, recomenda-se uma dose teste prévia de 3–5 mL de lidocaína com epinefrina (lidocaína 1–2%). Uma injeção30 intravascular31 acidental pode ser reconhecida pelo aumento temporário da frequência cardíaca e em caso de injeção30 intratecal acidental, por sinais32 de bloqueio espinhal. A injeção30 deve ser interrompida imediatamente se ocorrerem sintomas26 tóxicos.
Em bloqueio peridural5 para cirurgia, doses únicas de até 250 mg de ropivacaína foram usadas e são bem toleradas. Quando bloqueios peridurais prolongados são utilizados, por infusão contínua, devem ser considerados os riscos de indução de lesão33 neural local ou de atingir concentração plasmática tóxica.
Doses acumulativas de até 800 mg de ropivacaína administradas em cirurgia e analgesia pós-operatória por mais de 24 horas foram bem toleradas em adultos, assim como infusão peridural5 contínua pós-operatória de até 28 mg/h por 72 horas.
Para o tratamento da dor pós-operatória recomenda-se a seguinte técnica: a menos que seja instalado antes da operação, induzir o bloqueio peridural5 com ropivacaína 7,5 mg/mL (0,75%) pelo catéter peridural5. A analgesia é mantida com infusão de ropivacaína 2 mg/mL (0,2%). Estudos clínicos demonstraram que taxas de infusão de 6–14 mL/h (12–28 mg/h) proporcionam analgesia adequada com somente leve bloqueio motor não-progressivo na maioria dos casos de dor pós-operatória de grau moderado a grave. Com essa técnica, foi observada redução significativa da necessidade de opioides.
Em estudos clínicos uma infusão peridural5 de cloridrato de ropivacaína 2 mg/mL isolado ou associado a 1–4 mcg/mL de fentanila foi administrada por até 72 horas para o controle da dor pós-operatória. Cloridrato de ropivacaína 2 mg/mL (6- 14 mL/h) proporcionou alívio da dor adequado para a maioria dos pacientes. A combinação de cloridrato de ropivacaína e fentanila proporcionou melhor alívio da dor, mas causou efeitos colaterais11 de opioides.
A administração peridural5 de ropivacaína em concentrações de 10 mg/mL não foi documentada para uso em cesárea.
Quando bloqueios nervosos periféricos prolongados são aplicados, seja por infusão contínua ou através de injeções repetidas, os riscos de atingir a concentração plasmática tóxica ou induzir a lesão33 neural local devem ser considerados. Em estudos clínicos, o bloqueio do nervo femoral34 foi estabelecido com 300 mg de cloridrato de ropivacaína 7,5 mg/mL e o bloqueio interescalênico com 225 mg de cloridrato de ropivacaína 7,5 mg/mL, respectivamente, antes da cirurgia. Então, a analgesia foi mantida com cloridrato de ropivacaína 2 mg/mL. Taxas de infusão ou injeções intermitentes8 de 10–20 mg/h durante 48 horas proporcionaram analgesia adequada e foram bem toleradas.
Pacientes pediátricos
Recomendações de dose de cloridrato de ropivacaína em pacientes pediátricos com 0 a 12 anos de idade (incluindo crianças com 12 anos de idade):
|
Concentração |
Volume |
Dose |
TRATAMENTO DA DOR AGUDA |
|||
Administração peridural5 caudal |
2,0 (0,2%) |
1 |
2 |
A dose na tabela serve como guia para uso em pediatria, pois ocorrem variações individuais. Em crianças com peso corpóreo alto, em geral, é necessária redução gradual da dose com base no peso corpóreo ideal. O volume para um único bloqueio peridural5 caudal e o volume para administração peridural5 em bolus7 não deve exceder 25 mL em nenhum paciente.
Literatura padrão deve ser consultada para fatores que afetam técnicas específicas de bloqueio e para as necessidades individuais do paciente.
Recomenda-se aspiração cuidadosa antes e durante a injeção30 para prevenir a administração intravascular31. As funções vitais do paciente devem ser observadas de perto durante a administração. Se ocorrerem sintomas26 de toxicidade12, a injeção30 deve ser imediatamente interrompida.
Uma injeção30 peridural5 caudal única de ropivacaína 2 mg/mL produz analgesia pós-operatória adequada abaixo de T12 na maioria dos pacientes quando é usada uma dose de 2 mg/kg em volume de 1 mL/kg. Em crianças acima de 4 anos de idade, doses de até 3 mg/kg têm sido usadas com segurança. O volume da injeção30 peridural5 caudal pode ser ajustado para obter uma distribuição diferente do bloqueio sensório, conforme recomendado na literatura padrão.
O fracionamento da dose calculada do anestésico local é recomendado, qualquer que seja a via de administração. Concentrações maiores que 5 mg/dL35 em crianças não foram documentadas.
O uso de ropivacaína em bebês36 prematuros não foi documentado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento somente poderá ser utilizado/administrado, interrompido e ter sua posologia alterada pelo médico responsável.
O cloridrato de ropivacaína deve ser utilizado apenas em locais que ofereçam condições adequadas para monitorização e ressuscitação de emergência37, sob a supervisão de médicos experientes em anestesia4 regional.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
O perfil de reações adversas de cloridrato de ropivacaína é similar a de outros anestésicos locais de longa duração do tipo amida.
As reações adversas causadas pela ropivacaína são difíceis de distinguir dos efeitos fisiológicos do bloqueio nervoso, como por exemplo, hipotensão38 (pressão baixa), bradicardia39 (diminuição dos batimentos cardíacos), eventos causados diretamente (ex.: trauma nervoso) ou indiretamente, como abscesso40 (lesão33 purulenta41) peridural5, pela introdução da agulha.
Tabela de reações adversas (dados agrupados de todos os tipos de bloqueio):
FrequêNcia |
Sistema |
Reações adversas |
Muito comum (≥1/10) |
Cardiovascular |
Hipotensão38c, bradicardia39a |
Gastrointestinal |
Náusea42, vômito43a,d |
|
Neuromuscular e esquelético |
Dor nas costas44 |
|
Comum (≥1/100 e <1/10) |
Cardiovascular |
Dor no peito45, hipertensão46, taquicardia47 |
Sistema nervoso central19 / psiquiátricas |
Dor de cabeça48a, dor, parestesia49, tontura50, calafrios51, rigidez, hipoestesia52, ansiedade, vertigem53 |
|
Dermatológico |
Prurido54 |
|
Endócrino55 e metabólico |
hipocalemia56 |
|
Geniturinário |
Oligúria57, retenção urinária58a, infecção59 do trato urinário60, distúrbio da secreção do leite materno, má progressão do trabalho de parto |
|
Hematológico e oncológico |
Anemia61 |
|
Neuromuscular e esquelético |
Cãibras musculares |
|
Respiratório |
Dispneia62a, rinite63 |
|
Diversos |
Febre64, complicação pós- operatória |
|
Alterações gerais e do local de aplicação |
Hipertermia, Rigor, lombalgia65 |
|
Incomum (≥1/1.000 e <1/100) |
Sistema nervoso central19 |
Sintomas26 de toxicidade12 do SNC18b (convulsões; convulsões do tipo grande mal; crises epilépticas; sensação de tontura50 e/ou desmaio; parestesia49 perioral; dormência66 da língua67; hiperacusia; zumbidos; alterações visuais; disartria68; contratura muscular; tremor), hipoestesiaa |
Vascular69 |
Síncope70a |
|
Alterações gerais e do local de aplicação |
Hipotermia71a |
|
Rara (≥1/1.000 e <1/100) |
Cardiológico |
Parada cardíaca, arritmia72 cardíaca |
Alterações gerais e do local de aplicação |
Reações alérgicas (Reações anafiláticas73, edema angioneurótico74 e urticária75) |
a Estas reações são mais frequentes após anestesia4 espinhal.
b Estes sintomas26 ocorrem, em geral, por injeção30 intravascular31 acidental, superdose ou absorção rápida (ver item “9. O que fazer se alguém usar uma quantidade maior que a indicada deste medicamento?”).
c A hipotensão38 é menos frequente em crianças (> 1%).
d O vômito43 é mais frequente em crianças (>10%).
Incidência76 <1%, pós-marketing e / ou relatos de casos: Lesões77 acidentais, agitação, amnésia78, angioedema79, astenia80, fibrilação atrial, distúrbio auditivo, blefaroptose, broncoespasmo81, arritmia72 cardíaca, coma82, confusão, tosse, trombose venosa profunda83, sonolência, discinesia, anormalidade no ECG, labilidade emocional, extra-sístoles84, incontinência fecal85, alucinação86, Síndrome87 de Horner, reação de hipersensibilidade, hipocinesia, hipomagnesemia, hipotermia71, hipotonia88, insônia, icterícia89, mal-estar, mialgia90, infarto do miocárdio91, nervosismo, neuropatia92, pesadelos, hipotensão38 ortostática, dor no local da injeção30, paresia93, flebite94, embolia28 pulmonar, convulsão95, erupção96 cutânea97, alterações do segmento ST no ECG, estupor, síncope70, tenesmo98, zumbido, tremor, incontinência urinária99, distúrbio de micção100, urticária75, atonia uterina, vertigem53, distúrbio visual.
Reações raras e graves:
Frequência |
Sistema |
Reações adversas |
Rara |
Cardiológico |
Parada cardíaca |
Desconhecida |
Hematológico |
Metemoglobinemia |
Desconhecida |
Musculoesquelético |
Condrólise da cartilagem articular101 |
Desconhecida |
Oftalmológico |
Pupila da Síndrome87 de Horner |
Reações adversas relacionadas à classe terapêutica102
Este item inclui complicações relacionadas com a técnica anestésica independente do anestésico local utilizado.
Complicações neurológicas
Neuropatia92 (doença no sistema nervoso103) e disfunção medular, como a síndrome87 da artéria104 espinhal anterior (condição na qual o fluxo sanguíneo na artéria vertebral105 é prejudicado), aracnoidites (inflamação106 das membranas que recobrem a medula espinhal107), síndrome da cauda equina108 (condição neurológica grave) têm sido associadas à anestesia4 peridural5.
Bloqueio espinhal total
O bloqueio espinhal total pode ocorrer se uma dose peridural5 é inadvertidamente administrada intratecalmente ou se uma grande dose é administrada.
Toxicidade12 Sistêmica Aguda
As reações sistêmicas tóxicas envolvem, primariamente, o SNC18 e o Sistema Cardiovascular109. Tais reações são causadas pela alta concentração sanguínea do anestésico local, que pode ocorrer devido à injeção30 intravascular31 (acidental), superdose ou por absorção excepcionalmente rápida de áreas altamente vascularizadas. As reações do SNC18 são similares para todos os anestésicos locais do tipo amida, enquanto que as reações cardíacas são mais dependentes do fármaco110, tanto quantitativamente quanto qualitativamente.
A toxicidade12 do SNC18 é uma resposta gradual com sinais32 e sintomas26 de gravidade crescente. Em geral, os primeiros sintomas26 são: sensação de tontura50 e/ou desmaio, parestesia49 perioral (sensação de dormência66 ao redor da boca111), dormência66 da língua67, hiperacusia (acuidade auditiva anormalmente alta), zumbidos e alterações visuais. Disartria68 (dificuldade na pronúncia das palavras), contraturas musculares ou tremores são mais graves e precedem o início de convulsões generalizadas. Estes sinais32 não devem ser confundidos com comportamento neurótico. Em sequência, podem ocorrer inconsciência112 e convulsões do tipo grande mal, podendo durar de poucos segundos até muitos minutos.
Hipóxia113 (deficiência de oxigênio) e hipercarbia (quantidade excessiva de dióxido de carbono no sangue114) ocorrem rapidamente durante as convulsões devido ao aumento da atividade muscular, em conjunto com a interferência com a respiração e possível perda da função respiratória. Em casos graves, pode ocorrer apneia115 (distúrbio causado pela interrupção da respiração). Acidose116 (aumento da concentração sanguínea de íons117 hidrogênio), hipercalemia118 (concentração superior ao normal de íons117 de potássio no sangue114), hipocalcemia119 (concentração inferior ao normal de íons117 de cálcio no sangue114) e hipóxia113 (deficiência de oxigênio) aumentam e prolongam os efeitos tóxicos dos anestésicos locais.
A recuperação é devida à redistribuição do anestésico local no SNC18 e subsequente metabolismo17 e eliminação. A recuperação pode ser rápida a menos que tenha sido administrada uma grande quantidade de anestésico.
A toxicidade12 do sistema cardiovascular109 pode ser vista em casos graves e, em geral, é precedida por sinais32 de toxicidade12 no SNC18. Em pacientes sob sedação120 pesada ou recebendo anestesia4 geral, podem estar ausentes os sintomas26 prodrômicos121 (anteriores à doença) do SNC18. Podem ocorrer hipotensão38 (pressão baixa), bradicardia39 (diminuição dos batimentos cardíacos), arritmia72 (alterações no ritmo dos batimentos cardíacos) e até mesmo parada cardíaca como resultado de altas concentrações sistêmicas de anestésicos locais, mas casos raros de parada cardíaca ocorreram sem efeitos prodrômicos121 (anteriores à doença) do SNC18.
Em crianças, os sinais32 iniciais de toxicidade12 do anestésico local podem ser de difícil detecção quando elas são submetidas à anestesia4 geral ou ainda porque elas podem não ser capazes de expressar verbalmente os sinais32.
Tratamento da Toxicidade12 Sistêmica Aguda
Se sinais32 de toxicidade12 sistêmica aguda aparecerem, a administração do anestésico local deve ser interrompida imediatamente e sintomas26 do SNC18 (convulsão95, depressão do SNC18) devem ser tratados imediatamente com suporte ventilatório adequado e a administração de fármacos anticonvulsivantes.
Em caso de parada circulatória, instituir ressuscitação cardiopulmonar imediatamente. Adequada oxigenação, ventilação122 e suporte cardiovascular, bem como o tratamento da acidose116 (aumento da concentração sanguínea de íons117 hidrogênio) são de importância vital.
Se ocorrer depressão cardiovascular (pressão baixa, diminuição dos batimentos cardíacos), deve-se considerar um tratamento adequado com fluidos intravenosos, vasopressor e/ou agentes inotrópicos (aumentam a força de contração do coração123). Crianças devem receber doses proporcionais à idade e ao peso.
Se ocorrer parada cardíaca, podem ser necessários esforços de ressuscitação prolongados para melhorar a possibilidade de um resultado satisfatório
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
As injeções intravasculares124 acidentais de anestésicos locais podem causar reações tóxicas sistêmicas imediatas (dentro de segundos a poucos minutos). Na ocorrência de superdose, a toxicidade12 sistêmica aparece mais tarde (15–60 minutos após a injeção30) por causa do aumento mais lento do anestésico local na concentração sanguínea.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
MS nº 1.0298.0555
Farm. Resp.: Dr. José Carlos Módolo - CRF-SP nº 10.446
Registrado por:
CRISTÁLIA Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rodovia Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira / SP
CNPJ 44.734.671/0001-51
Fabricado por:
CRISTÁLIA - Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Avenida das Quaresmeiras, 451 – Distrito Industrial – Pouso Alegre / MG
Indústria Brasileira
SAC 0800 7011918