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Paxlovid

WYETH INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 01/04/2024

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Paxlovid®
nirmatrelvir e ritonavir
Comprimidos 150 mg + 100 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimidos revestidos
Embalagens contendo 5 blisters diários. Cada blister diário contém 4 comprimidos revestidos de nirmatrelvir e 2 comprimidos revestidos de ritonavir, totalizando 30 comprimidos revestidos por cartucho

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido de nirmatrelvir contém:

nirmatrelvir 150 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: celulose microcristalina, lactose1 monoidratada, croscarmelose sódica, dióxido de silício coloidal, estearilfumarato de sódio, hipromelose (E464), dióxido de titânio (E171), macrogol (E1521) e óxido de ferro vermelho (E172).


Cada comprimido de ritonavir contém:

ritonavir 100 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: copovidona, laurato de sorbitana, sílica coloidal anidra (E551), hidrogenofosfato de cálcio anidro, estearilfumarato de sódio, hipromelose (E464), dióxido de titânio (E171), macrogol (E1521), hidroxipropilcelulose (E463), talco (E553b), sílica coloidal anidra (E551) e polissorbato 80 (E433).

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Paxlovid é indicado para o tratamento de doença do coronavírus 2019 (COVID-19) leve a moderada em pacientes adultos com resultados positivos do teste viral direto para síndrome2 respiratória aguda grave por coronavírus 2 (SARS-CoV-2) e que têm alto risco de progressão para COVID-19 grave, incluindo hospitalização ou óbito3.

Limitações de Uso:

  • Paxlovid não está autorizado para início de tratamento em pacientes que requerem hospitalização devido a COVID-19 grave ou crítico.
  • Paxlovid não está autorizado para profilaxia pré-exposição4 ou pós-exposição para prevenção de COVID-19.
  • Paxlovid não está autorizado para uso por mais de 5 dias.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O nirmatrelvir é um inibidor de peptidomimético da protease principal do SARS-CoV-2 (Mpro), também chamada de protease tipo 3C (3CLpro) ou protease nsp5. A inibição do SARS-CoV-2 Mpro torna a proteína incapaz de processar precursores da poliproteína, levando à prevenção da replicação viral.

O ritonavir não é ativo contra o SARS-CoV-2 Mpro. O ritonavir inibe o metabolismo5 mediado por CYP3A do nirmatrelvir, fornecendo concentrações plasmáticas maiores do nirmatrelvir.

Paxlovid é um medicamento antiviral usado no tratamento de COVID-19 leve a moderada.

A COVID-19 é causada por um vírus6 (SARS-CoV-2, um coronavírus). Paxlovid impede que o vírus6 se multiplique nas células7, e isso impede que o vírus6 se dissemine no corpo. Isso pode ajudar seu corpo a superar a infecção8 pelo vírus6, e pode ajudá-lo a melhorar mais rapidamente.

Paxlovid contém as substâncias ativas nirmatrelvir e ritonavir. O nirmatrelvir é ativo contra o vírus6 que causa a COVID-19. O ritonavir prolonga o efeito terapêutico do nirmatrelvir.

Você deve falar com um médico se não se sentir melhor durante o tratamento com Paxlovid.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Não tome Paxlovid

  • se tiver alergia9 ao nirmatrelvir, ritonavir ou a qualquer outro componente deste medicamento (indicado na parte I – Composição – Excipientes).
  • se tem doença hepática10 ou renal11 grave.
  • se estiver tomando algum dos seguintes medicamentos.

Tomar Paxlovid com estes medicamentos pode causar efeitos secundários graves ou potencialmente fatais, ou afetar a forma como o Paxlovid funciona:

  • Antagonista12 do adrenoreceptor alfa 1: alfuzosina;
  • Antianginal (tratamento da angina13): ranolazina;
  • Antiarrítmicos: amiodarona, dronedarona, flecainida, propafenona, quinidina;
  • Antigota: colchicina;
  • Antipsicóticos: lurasidona, pimozida;
  • Agentes para tratamento da hiperplasia14 (aumento de tamanho) prostática benigna: silodosina;
  • Agentes cardiovasculares: eplerenona, ivabradina;
  • Derivados de ergot: di-hidroergotamina, ergotamina, metilergonovina;
  • Inibidores da HMG-CoA redutase (tratamento de colesterol15 elevado): lovastatina, sinvastatina;
  • Imunossupressores: voclosporina;
  • Inibidor da proteína de transferência de triglicerídeo microssomal: lomitapida;
  • Medicamentos para enxaqueca16: eletriptana, ubrogepanto;
  • Antagonistas dos receptores de mineralocorticoides: finerenona;
  • Antagonistas de opioides: naloxegol;
  • Inibidor de PDE5: sildenafila, quando usado para hipertensão arterial17 pulmonar;
  • Sedativos/hipnóticos: triazolam, midazolam oral;
  • Agonista18 do receptor de serotonina: flibanserina;
  • Antagonistas do receptor de vasopressina: tolvaptano;
  • Medicamentos anticâncer: apalutamida;
  • Anticonvulsivante: carbamazepina, fenobarbital, primidona, fenitoína;
  • Antimicobacterianos: rifampicina, rifapentina;
  • Potenciadores reguladores da condutância transmembrana da fibrose cística19: lumacaftor/ivacaftor;
  • Produtos fitoterápicos: erva de São João (Hypericum perforatum).

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Paxlovid pode interagir com outros medicamentos. Essas interações podem levar a:

  • Reações adversas clinicamente significativas, potencialmente levando a eventos graves, com risco à vida ou fatais devido a exposições maiores de medicamentos concomitantes.
  • Reações adversas clinicamente significativas devido à exposições maiores do Paxlovid.
  • Perda do efeito terapêutico do Paxlovid e possível desenvolvimento de resistência viral.

Foram relatadas reações adversas severas, com risco de vida e fatais devido a interações medicamentosas em pacientes tratados com Paxlovid.

O potencial para interações medicamentosas deve ser considerado antes e durante a terapia com o Paxlovid; medicamentos concomitantes devem ser revisados durante a terapia com Paxlovid e você deve ser monitorado quanto a reações adversas associadas a medicamentos concomitantes.

Em particular, informe se estiver utilizando algum dos seguintes medicamentos:

  • Antagonista12 do receptor adrenérgico20 alfa 1: alfuzosina, tansulosina;
  • Antianginoso: ranolazina;
  • Antiarrítmicos: amiodarona, dronedarona, flecainida, propafenona, quinidina, lidocaína (sistêmica), disopiramida;
  • Medicamentos anticâncer: apalutamida, abemaciclibe, ceritinibe, dasatinibe, encorafenibe, ibrutinibe, ivosidenibe, neratinibe, nilotinibe, venetoclax, vimblastina, vincristina;
  • Anticoagulantes21: varfarina, rivaroxabana, dabigatrana, apixabana;
  • Anticonvulsivantes: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, primidona, clonazepam;
  • Antidepressivos: bupropiona, trazodona;
  • Antifúngicos: voriconazol, cetoconazol, sulfato de isavuconazônio, itraconazol;
  • Antigota: colchcina;
  • Inibidores da protease22 anti-HIV23: atazanavir, darunavir, tipranavir;
  • Anti-HIV23: efavirenz, maraviroque, nevirapina, zidovudina, bictegravir/entricitabina/tenofovir;
  • Anti-infectivos: claritromicina, eritromicina;
  • Antimicobacterianos: rifampicina, rifapentina, bedaquilina, rifabutina;
  • Antipsicóticos: lurasidona, pimozida, quetiapina, clozapina;
  • Agentes de hiperplasia14 prostática benigna: silodosina;
  • Bloqueadores do canal de cálcio: anlodipino, diltiazem, felodipino, nicardipina, nifedipina, verapamil;
  • Glicosídeos cardíacos: digoxina;
  • Agentes cardiovasculares: eplerenona, ivabradina, alisquireno, ticagrelor, vorapaxar, clopidogrel, cilostazol;
  • Corticosteroides: betametasona, budesonida, ciclesonida, dexametasona, fluticasona, metilprednisolona, mometasona, triancinolona;
  • Potenciadores reguladores da condutância transmembrana da fibrose cística19: lumacaftor/ivacaftor, ivacaftor, elexacaftor/tezacaftor/ivacaftor, tezacaftor/ivacaftor;
  • Inibidores de dipeptidil peptidase 4: saxagliptina;
  • Receptor de endotelina: bosentana;
  • Derivados do ergot: di-hidroergotamina, ergotamina, metilergonovina;
  • Antivirais de ação direta contra a hepatite24 C: elbasvir/grazoprevir, glecaprevir/pibrentasvir, ombitasvir/paritaprevir/ritonavir e dasabuvir, sofosbuvir/velpatasvir/voxilaprevir;
  • Produtos fitoterápicos: Erva de São João (Hypericum perforatum);
  • Inibidores da HMG-CoA redutase: lovastatina, sinvastatina, atorvastatina, rosuvastatina;
  • Contraceptivo hormonal: etinilestradiol;
  • Imunossupressores: voclosporina, inibidores de calcineurina (ciclosporina, tacrolimo), inibidores de mTOR (everolimo e sirolimo);
  • Inibidores da Janus quinase: tofacitinibe, upadacitinibe;
  • Agonista18 de receptores beta-adrenérgicos25 de ação prolongada: salmeterol;
  • Inibidor da proteína de transferência de triglicerídeos microssomais: lomitapida;
  • Medicamentos para enxaqueca16: eletriptana, ubrogepanto, rimegepanto;
  • Antagonistas dos receptores de mineralocorticoides: finerenona;
  • Antagonistas dos receptores muscarínicos: darifenacina;
  • Analgésicos26 narcóticos: fentanila, hidrocodona, oxicodona, meperidina, metadona;
  • Agentes neuropsiquiátricos: suvorexanto, aripiprazol, brexpiprazol, cariprazina, iloperidona, lumateperona, pimavanserina;
  • Agentes para tratamento de hipertensão27 pulmonar: sildenafila, tadalafila, riociguate;
  • Agentes para tratamento de disfunção erétil: avanafila, sildenafila, tadalafila, vardenafila;
  • Antagonistas de opioides: naloxegol;
  • Sedativos/hipnóticos: triazolam, midazolam, buspirona, clorazepato, diazepam, estazolam, flurazepam, zolpidem;
  • Agonista18 do receptor de serotonina: flibanserina;
  • Antagonistas do receptor de vasopressina: tolvaptano.

Coadministração com inibidores de calcineurina e inibidores de mTOR

A consulta de um grupo, por exemplo, envolvendo médicos, especialistas em terapia imunossupressora e/ou especialistas em farmacologia28 clínica é necessária para lidar com a complexidade dessa coadministração, monitorando de perto e regularmente as concentrações séricas de imunossupressores e ajustando a dose do imunossupressor29 de acordo com as diretrizes mais recentes.

Reações de hipersensibilidade

Anafilaxia30 (reação alérgica31 grave), reações de hipersensibilidade e reações cutâneas32 graves (incluindo necrólise epidérmica tóxica33 e síndrome de Stevens-Johnson34) foram relatadas com o Paxlovid. Se ocorrerem sinais35 e sintomas36 de reação de hipersensibilidade clinicamente significativa ou anafilaxia30, seu médico deve descontinuar imediatamente o Paxlovid e iniciar medicamentos adequados e/ou cuidados de suporte.

Hepatotoxicidade37

Elevações de transaminase (enzima38) hepática10, hepatite24 clínica (inflamação39 do fígado40) e icterícia41 (coloração amarelada da pele42 e mucosas43 por acúmulo de pigmentos biliares) ocorreram em pacientes recebendo ritonavir. Portanto, é preciso ter cuidado ao administrar o Paxlovid em pacientes com doenças hepáticas44 pré-existentes, anormalidades de enzima38 hepática10 ou hepatite24.

Risco de desenvolvimento de resistência do HIV23-1

Como o nirmatrelvir é coadministrado com o ritonavir, pode haver risco de o HIV23-1 desenvolver resistência aos inibidores de protease em indivíduos com infecção8 pelo HIV23-1 não controlada ou não diagnosticada.

Fertilidade, Gravidez45 e Lactação46

Mulheres com potencial para engravidar/Contracepção47 em homens e mulheres

Existem dados limitados em humanos sobre o uso do Paxlovid durante a gravidez45 para informar o risco associado ao medicamento de desfechos adversos de desenvolvimento; as mulheres com potencial para engravidar devem evitar engravidar durante o tratamento com Paxlovid e por 7 dias após completarem o tratamento com o Paxlovid.

O uso de ritonavir pode reduzir a eficácia de contraceptivos hormonais combinados. Pacientes que utilizam contraceptivos hormonais combinados devem ser orientados a utilizar um método contraceptivo alternativo eficaz ou um método de contracepção47 de barreira adicional durante o tratamento com Paxlovid e até um ciclo menstrual após a interrupção do Paxlovid.

Existem dados limitados do uso de Paxlovid em mulheres grávidas. O Paxlovid deve ser usado durante a gravidez45 somente se os potenciais benefícios superarem os possíveis riscos para a mãe e o feto48.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.

Lactação46Não há dados humanos sobre o uso de Paxlovid na lactação46.

O aleitamento materno49 deve ser interrompido durante o tratamento com Paxlovid e por 7 dias após a conclusão do tratamento com Paxlovid.

Fertilidade: Não existem dados humanos sobre o efeito do Paxlovid na fertilidade. Não existem dados humanos disponíveis sobre o efeito do nirmatrelvir na fertilidade. O nirmatrelvir não produziu efeitos sobre a fertilidade em ratos.

Não existem dados humanos sobre o efeito do ritonavir na fertilidade. O ritonavir não produziu efeitos sobre a fertilidade em ratos.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Não existem estudos clínicos que avaliaram os efeitos do Paxlovid sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas.

Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento

Cada comprimido revestido de nirmatrelvir 150 mg contém 176 mg de LACTOSE1.

Atenção: Este medicamento contém AÇÚCAR50, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes51.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde52.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Paxlovid deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

nirmatrelvir: Comprimido revestido rosa, oval, com uma dimensão de aproximadamente 17,6 mm de comprimento e 8,6 mm de largura, gravado com 'PFE' de um lado e '3CL' do outro lado.
ritonavir: Comprimido revestido branco a esbranquiçado, em forma de cápsula, com uma dimensão de aproximadamente 17,1 mm de comprimento e 9,1 mm de largura, gravado com 'H' de um lado e 'R9' do outro lado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Paxlovid é composto por compridos de nirmatrelvir embalados com comprimidos de ritonavir.

O nirmatrelvir deve ser administrado com o ritonavir. A falha na coadministração correta de nirmatrelvir com ritonavir pode resultar em níveis plasmáticos (sanguíneos) de nirmatrelvir insuficientes para atingir o efeito terapêutico desejado.

Posologia

A dosagem recomendada em pacientes adultos é de 300 mg de nirmatrelvir (dois comprimidos de 150 mg) com 100 mg de ritonavir (um comprimido de 100 mg), todos tomados juntos por via oral duas vezes ao dia, durante 5 dias. Paxlovid deve ser administrado assim que possível após o diagnóstico53 de COVID-19 ter sido feito e no prazo de 5 dias do início dos sintomas36, mesmo que os sintomas36 iniciais do COVID-19 sejam leves. A conclusão do curso de tratamento completo de 5 dias é recomendada mesmo que o paciente precise de hospitalização devido a COVID-19 grave ou crítica após começar o tratamento com Paxlovid.

Populações especiais População pediátrica

A segurança e a eficácia do Paxlovid não foram estudadas em pacientes menores de 18 anos de idade.

Insuficiência renal54

Nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes com insuficiência renal54 leve.

Em pacientes com insuficiência renal54 moderada, a dose do Paxlovid deve ser reduzida para nirmatrelvir/ritonavir 150 mg/100 mg duas vezes ao dia, por 5 dias.

Paxlovid não é recomendado em pacientes com insuficiência renal54 grave até que mais dados estejam disponíveis; a dosagem adequada para pacientes55 com insuficiência renal54 grave não foi determinada.

Insuficiência hepática56

Nenhum ajuste de dose é necessário para pacientes55 com insuficiência hepática56 leve ou moderada.

Nenhum dado farmacocinético ou de segurança estão disponíveis com relação ao uso de nirmatrelvir ou ritonavir em pacientes com insuficiência hepática56 grave; portanto, Paxlovid não é recomendado para uso em pacientes com insuficiência hepática56 grave.

Terapia concomitante com esquema contendo ritonavir ou cobicistate

Nenhum ajuste de dose é necessário; a dose do Paxlovid é de 300 mg/100 mg duas vezes ao dia por 5 dias. Pacientes diagnosticados com infecção8 pelo vírus6 da imunodeficiência57 humana (HIV23) ou pelo vírus6 da hepatite24 C (VHC) que estão recebendo esquema contendo ritonavir ou cobicistate devem continuar o tratamento conforme indicado.

Método de administração

Para uso oral.

Paxlovid pode ser tomado com ou sem alimentos. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros e não mastigados, partidos ou triturados.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você esquecer de tomar uma dose do Paxlovid dentro de 8 horas da hora usual, você deve tomá-la assim que possível e retomar o cronograma de dosagem normal. Se tiverem passadas mais de 8 horas desde a dose esquecida, não tome a dose esquecida e, em vez disso, tome a próxima dose no horário normal agendado. Não tome uma dose dupla para compensar uma dose perdida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Nos estudos, as reações adversas mais comuns (≥ 1% de incidência58 no grupo de Paxlovid e ocorrendo a uma frequência maior que no grupo de placebo59) foram disgeusia60 (alteração da sensação de paladar61, afetando a percepção dos sabores) (5,8% e 0,5%, respectivamente), diarreia62 (2,8% e 1,8%, respectivamente) e mialgia63 (dor muscular) (1% e < 1%).

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): disgeusia60 (alteração da sensação de paladar61, afetando a percepção dos sabores), dor de cabeça64, diarreia62 (perturbação intestinal caracterizada por aumento do número de evacuações que se tornam de consistência líquida ou pastosa) e náusea65.

Reação incomum (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipersensibilidade (reação alérgica31), hipertensão27 (pressão alta), vômitos66 e dor abdominal.

Reação rara (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): anafilaxia30 (reação alérgica31 grave), necrólise epidérmica tóxica33 (descamação67 grave da camada superior da pele42), síndrome de Stevens-Johnson34 (reação alérgica31 grave com bolhas na pele42 e mucosas43) e mal-estar.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

O tratamento de superdosagem com o Paxlovid deve consistir em medidas de suporte gerais, incluindo o monitoramento de sinais vitais68 e observação do estado clínico do paciente. Não existe um antídoto69 específico para a superdosagem de Paxlovid.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou a bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS – 1.2110.0496
Farmacêutica Responsável: Andrea T. Nichele – CRF-SP nº 44063

Registrado por:
Pfizer Brasil Ltda.
Rua Alexandre Dumas, 1.860 CEP 04717-904 – São Paulo – SP CNPJ nº 61.072.393/0001-33

Comprimido revestido de nirmatrelvir
Fabricado por:
Pfizer Manufacturing Deutschland GmbH Freiburg – Alemanha

Comprimido revestido de ritonavir
Fabricado por:
M/s. Hetero Labs Limited, Unit-III Telangana, Índia

Paxlovid
Embalado por:
Pfizer Italia S.r.L
Ascoli Piceno – Itália

Importado por:
Pfizer Brasil Ltda.
Rodovia Presidente Castelo Branco, nº 32501, km 32,5
CEP 06696-000 – Itapevi – SP


SAC 0800 770 1575

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
3 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
4 Profilaxia pré-exposição: É uma maneira de as pessoas que não têm o HIV, mas que estão em risco de adquiri-lo, evitarem de contrair o HIV tomando um único comprimido (geralmente uma combinação de dois antirretrovirais) todos os dias. Esta preparação, quando feita de forma consistente, tem demonstrado reduzir o risco de infecção por HIV em indivíduos que estão em risco elevado, mais alto que 92%. Esta forma de prevenção é muito menos eficaz se não for tomada de forma consistente.
5 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
6 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
7 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
8 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
9 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
10 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
11 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
12 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
13 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
14 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
15 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
16 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
17 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
18 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
19 Fibrose cística: Doença genética autossômica recessiva que promove alteração de glândulas exócrinas do organismo. Caracterizada por infecções crônicas das vias aéreas, que leva ao desenvolvimento de bronquiectasias, insuficiência pancreática exócrina, disfunções intestinais, anormalidades das glândulas sudoríparas e disfunção genitourinária.
20 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
21 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
22 Inibidores da protease: Alguns vírus como o HIV e o vírus da hepatite C dependem de proteases (enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas) no seu ciclo reprodutivo, pois algumas proteínas virais são codificadas em uma longa cadeia peptídica, sendo libertadas por proteases para assumir sua conformação ideal e sua função. Os inibidores da protease são desenvolvidos como meios antivirais, pois impedem a correta estruturação do RNA viral.
23 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
24 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
25 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
26 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
27 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
28 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
29 Imunossupressor: Medicamento que suprime a resposta imune natural do organismo. Os imunossupressores são dados aos pacientes transplantados para evitar a rejeição de órgãos ou para pacientes com doenças autoimunes.
30 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
31 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
32 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
33 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
34 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
35 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
36 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
37 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
38 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
39 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
40 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
41 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
42 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
43 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
44 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
45 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
46 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
47 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
48 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
49 Aleitamento Materno: Compreende todas as formas do lactente receber leite humano ou materno e o movimento social para a promoção, proteção e apoio à esta cultura. Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
50 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
51 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
52 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
53 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
54 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
55 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
56 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
57 Imunodeficiência: Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
58 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
59 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
60 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
61 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
62 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
63 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
64 Cabeça:
65 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
66 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
67 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.
68 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
69 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.

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