AAS Protect
SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
AAS® Protect
ácido acetilsalicílico
Comprimido revestido 100 mg
MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA.
APRESENTAÇÃO
Comprimidos revestidos de liberação entérica de 100 mg
Embalagens com 10 e 30 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido de AAS Protect contém:
ácido acetilsalicílico | 100 mg |
excipientes q.s.p | 1 comprimido |
(celulose microcristalina, lactose1 monoidratada, amido de milho, dióxido de silício, hipromelose, macrogol 400, ácido cítrico, dióxido de titânio, Eudragit L-30D, polissorbato 80, talco, trietilcitrato, simeticona)
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
AAS Protect é indicado para diminuir o agrupamento das plaquetas2, e desta forma, prevenir o desenvolvimento de coágulos. AAS Protect deve ser utilizado em adultos:
- na angina3 de peito4 instável (dor no peito4 causada pela má circulação5 do sangue6 nas artérias coronárias7);
- no infarto8 agudo9 do miocárdio10;
- para redução do risco de novo infarto8 em doentes que já sofreram infarto8 (prevenção de reinfarto);
- após cirurgias ou outras intervenções nas artérias11 (por exemplo, cirurgia de ponte de safena);
- para evitar a ocorrência de distúrbios transitórios da circulação5 cerebral (ataque de isquemia12 cerebral transitória) e de infarto8 cerebral após as primeiras manifestações (paralisia13 transitória da face14 ou dos músculos15 dos braços ou perda transitória da visão16).
Nota: este medicamento não é adequado para o tratamento da dor.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
AAS Protect contém a substância ativa ácido acetilsalicílico. O ácido acetilsalicílico tem, entre outras, a capacidade de evitar o agrupamento das plaquetas2, componentes do sangue6 que agem na formação dos coágulos sanguíneos. Ao inibir o agrupamento das plaquetas2, o ácido acetilsalicílico previne a formação de coágulos (trombos17) nos vasos sanguíneos18, evitando assim certas doenças cardiovasculares19.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Não tome AAS Protect se:
- for alérgico ao ácido acetilsalicílico ou a outros salicilatos ou a qualquer dos componentes do medicamento (se não tiver certeza se é alérgico ao ácido acetilsalicílico, consulte o seu médico);
- tiver tendência para sangramentos (diátese hemorrágica20);
- tiver úlceras21 do estômago22 ou do intestino (úlceras21 gastrintestinais agudas);
- já teve crise de asma23 ou outra reação alérgica24 induzida pelo uso de medicamentos para dor, febre25 ou inflamação26 (salicilatos ou outras substâncias semelhantes, especialmente anti-inflamatórios não- esteroidais); - estiver em tratamento com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15 mg por semana (vide“O que devo saber antes de usar este medicamento? - Interações Medicamentosas”);
- tiver uma insuficiência27 grave do fígado28;
- tiver uma insuficiência27 grave dos rins29;
- tiver uma insuficiência27 grave do coração30;
- estiver no último trimestre de gravidez31 (vide “Gravidez e Amamentação”).
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Advertências e Precauções
Nos seguintes casos AAS Protect só deve ser usado em caso de absoluta necessidade e sob cuidados especiais. Consulte um médico se alguma das situações abaixo for o seu caso ou já se aplicou no passado.
- alergia32 a outros medicamentos analgésicos33, antiinflamatórios e antirreumáticos ou presença de outras alergias;
- uso de medicamentos anticoagulantes34 (medicamentos para evitar o coágulo35 sanguíneo) (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento? – Interações Medicamentosas”);
- em pacientes com problema nos rins29 ou na circulação5 cardiovascular (por exemplo, doença vascular36
- renal37, insuficiência cardíaca congestiva38, diminuição do volume sanguíneo circulante (depleção39 do volume), cirurgia de grande porte, septicemia40 ou evento hemorrágico41 importante), uma vez que o ácido acetilsalicílico pode aumentar o risco de problema nos rins29 ou insuficiência27 aguda dos rins29;
- em pacientes que sofrem de deficiência grave de uma enzima42 chamada glicose43-6-fosfato desidrogenase (G6PD), o ácido acetilsalicílico pode induzir a hemólise44 (ruptura dos glóbulos vermelhos com liberação de hemoglobina45) ou anemia hemolítica46. Fatores que podem aumentar o risco de hemólise44 são, por exemplo, altas doses, febre25 ou infecções47 agudas;
- úlceras21 gastrintestinais (úlceras21 do estômago22 ou intestino), incluindo crônicas ou recorrentes ou sangramento gastrintestinal;
- mau funcionamento do fígado28.
- uso de medicamentos antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs) como ibuprofeno e naproxeno (medicamentos para dor, febre25 ou inflamação26) pode interferir nos efeitos inibitórios do ácido acetilsalicílico sobre a agregação plaquetária (vide “Como devo usar este medicamento?”).
- pacientes com asma23 brônquica. O ácido acetilsalicílico pode desencadear broncoespasmo48 (crise de falta de ar) e induzir ataques de asma23 ou outras reações de hipersensibilidade. Os fatores de risco são: a presença de asma23 preexistente, rinite49 alérgica sazonal (febre do feno50), inchaço51 das mucosas52 nasais (pólipos53 nasais) ou doença respiratória crônica. Esse conceito aplica-se também aos pacientes que apresentam reações alérgicas (por exemplo, reações cutâneas54, prurido55 e urticária56) a outras substâncias;
- o ácido acetilsalicílico pode conduzir a uma tendência de aumento de sangramento durante e após cirurgias (inclusive cirurgias de pequeno porte, como por exemplo, extração dentária);
- o ácido acetilsalicílico, mesmo em baixas doses, reduz a eliminação do ácido úrico e pode desencadear crises de gota57 em pacientes predispostos.
Crianças e adolescentes
Produtos contendo ácido acetilsalicílico, como AAS Protect, não devem ser utilizados por crianças e adolescentes para quadros de infecções47 virais com ou sem febre25, sem antes consultar um médico. Em certas doenças virais, especialmente as causadas por varicela58 e vírus59 influenza60 A e B, há risco da Síndrome61 de Reye, uma doença muito rara, mas com potencial risco para a vida do paciente, que requer ação médica imediata. O risco pode aumentar quando o ácido acetilsalicílico é administrado concomitantemente na vigência desta doença embora a relação causal não tenha sido comprovada. Vômitos62 persistentes na vigência destas doenças podem ser um sinal63 de Síndrome61 de Reye.
Crianças ou adolescentes não devem usar este medicamento para catapora64 ou sintomas65 gripais antes que um médico seja consultado sobre a síndrome61 de reye, uma rara, mas grave doença associada a este medicamento.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
AAS Protect não afeta a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Gravidez31 e Amamentação66
– Gravidez31
Informe imediatamente seu médico, se você descobrir que está grávida durante o tratamento com AAS Protect.
Não se recomenda o uso de medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico durante o primeiro e o segundo trimestres de gravidez31, a menos que seja realmente necessário. Em caso de necessidade de uso destes medicamentos por mulheres que pretendam engravidar ou durante o primeiro e o segundo trimestres de gravidez31, as doses e a duração do tratamento devem ser as menores possíveis.
Durante o terceiro trimestre de gravidez31, todos os inibidores da síntese de prostaglandinas67 podem expor:
o feto68 a:
- toxicidade69 cardiopulmonar (coração30 e pulmão70) (com fechamento prematuro do ducto arterioso e hipertensão71 pulmonar);
- disfunção dos rins29, que pode progredir para insuficiência27 dos rins29, com oligohidrâmnios (baixa produção de líquido amniótico72).
a mãe e a criança no final da gestação a:
- possível prolongamento do tempo de sangramento, um efeito antiagregante que pode ocorrer mesmo após doses muito baixas;
- inibição das contrações uterinas levando a atraso ou prolongamento do trabalho de parto.
Consequentemente, o ácido acetilsalicílico é contraindicado durante o terceiro trimestre de gestação.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez31.
– Amamentação66
Os salicilatos e seus metabólitos73 passam para o leite materno em pequenas quantidades. Como não foram observados até o momento efeitos adversos na criança (lactente74) após uso eventual, em geral, é desnecessária a interrupção da amamentação66. Entretanto, com o uso regular ou ingestão de altas doses de AAS Protect (mais que 150 mg/dia), a amamentação66 deve ser descontinuada precocemente.
Interações Medicamentosas
Uso de AAS Protect com outros medicamentos: Algumas substâncias podem ter seu efeito alterado se tomadas com AAS Protect ou podem influenciar o seu efeito. Esses efeitos também podem estar relacionados com medicamentos tomados recentemente.
AAS Protect aumenta:
- o efeito de medicamentos anticoagulantes34 (medicamentos para evitar a formação de coágulos sanguíneos), trombolíticos (medicamentos para dissolver os coágulos sanguíneos) e outros inibidores da agregação plaquetária/hemóstase (conjunto de mecanismos que o organismo emprega para coibir hemorragia75) e, portanto aumenta o risco de sangramentos. Se você está em tratamento com AAS Protect, deve-se ter atenção especial a sinais76 de hemorragia75 interna ou externa (p. ex. contusões);
- o risco de úlcera77 e sangramento gastrintestinal se for tomado salicilatos em altas doses com outros antiinflamatórios não-esteroidais (medicamentos para dor, febre25 ou inflamação26) medicamentos antirreumáticos e inibidores seletivos da recaptação de serotonina (os antidepressivos mais usados atualmente);
- o dano à mucosa78 gastrintestinal e prolongamento do tempo de sangramento se for tomada com álcool;
- o efeito de certos medicamentos usados para baixar a taxa de açúcar79 no sangue6 em diabéticos (como a insulina80 e as sulfonilureias81), podendo levar à hipoglicemia82;
- os efeitos indesejados do metotrexato (medicamento utilizado para o tratamento de câncer83 e certos distúrbios reumáticos): aumento da toxicidade69 hematológica. É contraindicada a interação com metotrexato em doses de 15 mg/semana ou mais e combinações com metotrexato em doses inferiores a 15 mg/semana requerem precauções para o uso;
- o nível sanguíneo de digoxina (medicamento usado principalmente para insuficiência cardíaca84);
- a toxicidade69 do ácido valproico (antiepiléptico).
AAS Protect diminui a ação de:
- diuréticos85 (medicamentos que aumentam a eliminação de urina86), com ácido acetilsalicílico em altas doses reduz o sangue6 filtrado pelos rins29;
- alguns medicamentos para baixar a pressão arterial87 (inibidores da ECA, uma enzima42 do organismo), com ácido acetilsalicílico em altas doses reduz o sangue6 filtrado pelos rins29 e reduz o efeito na pressão sanguínea alta;
- medicamentos para o tratamento da gota57, por exemplo, benzbromarona, probenecida: reduz a eliminação de ácido úrico, podendo causar crise de gota57;
- alguns antiinflamatórios não-esteroidais (AINEs), como ibuprofeno e naproxeno: reduzem a aderência e aglutinação das plaquetas2 sanguíneas e a prevenção de coágulos sanguíneos (trombos17); podem limitar a proteção de AAS Protect contra o ataque cardíaco e o derrame88.
Os glicocorticoides sistêmicos89, exceto a hidrocortisona usada na terapia de reposição na doença de Addison (insuficiência27 da suprarrenal), diminuem a quantidade de salicilato no sangue6 durante o tratamento com corticosteroides e podem levar a uma superdose de salicilato após a interrupção do tratamento, por aumento da eliminação de salicilatos pelos corticosteroides.
Portanto, AAS Protect não deverá ser usado sem orientação médica junto com uma das substâncias acima.
AAS Protect e o álcool
Deve-se evitar tomar bebidas alcoólicas durante o uso de AAS Protect.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde90.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Os comprimidos de AAS Protect devem ser guardados na embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Os comprimidos devem ser protegidos da umidade, portanto só devem ser retirados da embalagem na hora de tomar.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
AAS Protect é um comprimido branco redondo com um “♥” gravado em um dos lados e o outro liso. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Para uso oral. Tomar os comprimidos com bastante água, de preferência antes das refeições. Os comprimidos não devem ser esmagados, quebrados ou mastigados para garantir sua liberação no meio alcalino do intestino. Para o tratamento de ataque cardíaco agudo9, o comprimido deve ser esmagado ou mastigado e engolido.
Deve-se tomar a quantidade de comprimidos indicada pelo médico, nas seguintes situações:
Dosagem:
- Infarto8 agudo9 do miocárdio10 (ataque cardíaco agudo9): uma dose inicial de 100 a 300 mg é administrada assim que houver suspeita de infarto do miocárdio91. A dose de manutenção é de 100 mg a 300 mg por dia
- por 30 dias após o infarto8. Após 30 dias deve-se considerar terapia adicional para prevenção de novo infarto do miocárdio91. Por serem comprimidos com revestimento gastrorresistente, para esta indicação a dose inicial deve ser esmagada ou mastigada e engolida para obter a absorção rápida;
- Antecedente de infarto do miocárdio91: 100 a 300 mg por dia;
- Prevenção secundária de derrame88 (acidente vascular cerebral92): 100 a 300 mg por dia;
- Em pacientes com ataques isquêmicos transitórios (AIT): 100 a 300 mg por dia;
- Em pacientes com angina3 de peito4 estável e instável: 100 a 300 mg por dia;
- Prevenção do tromboembolismo93 após cirurgia vascular36 ou intervenções: 100 a 300 mg por dia;
- Prevenção de trombose venosa profunda94 e embolia95 pulmonar: 100 a 200 mg por dia ou 300 mg em dias alternados;
- Redução do risco de primeiro infarto do miocárdio91: 100 mg por dia ou 300 mg em dias alternados.
Duração do tratamento
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Informações adicionais para populações especiais
Pacientes pediátricos:
A segurança e eficácia de ASS Protect em crianças abaixo de 18 anos não foram estabelecidas. Não há dados disponíveis. Desta forma, ASS Protect não é recomendado para uso em pacientes pediátricos abaixo de 18 anos.
Pacientes com insuficiência hepática96:
ASS Protect é contraindicado em pacientes com insuficiência27 grave do fígado28 (vide “Quando não devo usar este medicamento?”). ASS Protect deve ser utilizado com cautela em pacientes com mau funcionamento do fígado28 (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Pacientes com insuficiência renal97:
ASS Protect é contraindicado em pacientes com insuficiência27 grave dos rins29 (vide “Quando não devo usar este medicamento?”). ASS Protect deve ser utilizado com cautela em pacientes com problema nos rins29, uma vez que o ácido acetilsalicílico pode aumentar ainda mais o risco de problema nos rins29 e insuficiência27 aguda dos rins29 (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você tomou uma dose de ASS Protect menor que a recomendada por seu médico, ou se esqueceu de tomar uma dose, não tome duas doses no próximo uso do medicamento. Continue a tomar ASS Protect, conforme prescrito pelo seu médico.
Em caso de dúvida, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações adversas listadas são baseadas em relatos espontâneos pós-comercialização com todas as formulações de ácido acetilsalicílico, incluindo tratamento oral de curto e longo prazo, assim, a organização de acordo com as categorias de frequências CIOMS III não se aplica.
Distúrbios do trato gastrintestinal superior98 e inferior, tais como sinais76 e sintomas65 comuns de indisposição estomacal (dispepsia99), dor abdominal e gastrintestinal.
Raramente inflamação26 e úlcera77 gastrintestinal, potencialmente, mas muito raramente levando a úlcera77 gastrintestinal com sangramento e perfuração, com os respectivos sinais76 e sintomas65 clínicos e laboratoriais.
Devido ao seu efeito inibitório sobre as plaquetas2, o ácido acetilsalicílico pode ser associado ao aumento do risco de sangramento. Observaram-se sangramentos tais como hemorragia75 perioperatória, hematomas100, sangramento nasal (epistaxe101), sangramento do aparelho urinário102/genital (urogenital103) e sangramento da gengiva.
Foram raros a muito raros os relatos de sangramentos graves, como hemorragia75 do trato gastrintestinal, hemorragia75 cerebral [especialmente em pacientes com pressão alta não controlada e/ou em uso concomitante de anticoagulante104 (anti-hemostáticos)], que em casos isolados podem apresentar potencial risco para a vida do paciente.
Hemorragia75 pode resultar em anemia105 pós-hemorrágica20/anemia105 por deficiência de ferro (devido a, por exemplo, microssangramento oculto) aguda e crônica, com respectivos sinais76 e sintomas65 clínicos e laboratoriais, como fraqueza (astenia106), palidez e hipoperfusão (pouco fluxo nas extremidades).
Hemólise44 (ruptura dos glóbulos vermelhos) e anemia hemolítica46 foram relatadas em pacientes com forma grave de deficiência de glicose43-6-fosfato desidrogenase (G6PD).
Foram relatados problemas nos rins29 e insuficiência renal97 aguda.
Reações alérgicas com suas respectivas manifestações clínicas e laboratoriais inclusive síndrome61 asmática, reações leves a moderadas que potencialmente afetam a pele107, trato respiratório, trato gastrintestinal e sistema cardiovascular108, incluindo sintomas65 como eritema109, urticária56, inchaço51 (edema110), coceira (prurido55), rinite49, congestão nasal, dificuldade cardiorrespiratória e muito raramente, reações graves, incluindo choque anafilático111.
Relatou-se muito raramente mau funcionamento transitório do fígado28 com aumento das transaminases hepáticas112 (usadas para investigar a função do fígado28).
Relataram-se tontura113 e zumbido, que podem ser indicativos de superdose.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de atendimento.
A toxicidade69 por salicilatos (> 100 mg/kg/dia por mais de 2 dias pode provocar toxicidade69) pode ser resultado de intoxicação crônica terapeuticamente adquirida e de intoxicações agudas (superdose) com potencial risco para a vida do paciente, variando de ingestão acidental em crianças a intoxicações eventuais.
A intoxicação crônica por salicilatos pode ser insidiosa, visto que pode apresentar sinais76 e sintomas65 não específicos. A intoxicação crônica leve por salicilato, ou salicilismo, ocorre normalmente apenas após o uso repetido de doses elevadas. Os sintomas65 incluem tontura113, vertigem114, zumbido, surdez, sudorese115 (transpiração116 excessiva), náusea117, vômito118, dor de cabeça119 e confusão, e podem ser controlados com a redução da dose. Zumbidos podem ocorrer em concentrações plasmáticas de 150 a 300 microgramas/mL.
Reações adversas mais graves ocorrem nas concentrações acima de 300 microgramas/mL.
A principal manifestação da intoxicação aguda é um distúrbio grave do equilíbrio ácido/base que pode variar de acordo com a idade e a gravidade da intoxicação. A acidose metabólica120 é a forma mais comum entre as crianças.
A severidade da intoxicação não pode ser estimada apenas pela concentração plasmática. A absorção do ácido acetilsalicílico pode ser retardada devido à redução do esvaziamento gástrico, formação de concreções121 no estômago22, ou como resultado da ingestão de preparações com revestimento gastrorresistente. O tratamento da intoxicação por ácido acetilsalicílico é determinado pela sua extensão, estágio e sintomas65 clínicos e de acordo com as técnicas de tratamento padrão para intoxicação. Dentre as principais medidas deve-se acelerar a eliminação do medicamento bem como o restabelecimento do metabolismo122 ácido/base e eletrolítico.
Devido aos complexos efeitos fisiopatológicos da intoxicação por salicilatos, sinais76 e sintomas65/achados de investigações podem incluir:
Sinais76 e Sintomas65 |
Achados de investigações |
Medidas Terapêuticas |
Intoxicação leve a moderada |
|
Lavagem gástrica123, administração repetida de carvão ativado, diurese124 alcalina forçada |
Taquipneia125 (respiração acelerada), hiperventilação, alcalose126 respiratória |
Alcalose126, alcalúria |
Monitoramento de fluidos e eletrólitos127 |
Sudorese115 (transpiração116) |
|
|
Náusea117 e vômito118 |
|
|
Intoxicação moderada a grave |
|
Lavagem gástrica123, administração repetida de carvão ativado, diurese124 alcalina forçada, hemodiálise128 em casos graves |
Alcalose126 respiratória com acidose metabólica120 compensatória |
Acidose129, acidúria |
Monitoramento de fluidos e eletrólitos127 |
Hiperpirexia (febre25 muito alta) |
|
Monitoramento de fluidos e eletrólitos127 |
Respiratórios: variando de hiperventilação, edema pulmonar130 não cardiogênico à parada respiratória, asfixia131 |
|
|
Cardiovasculares: variando de disritmia, pressão sanguínea baixa (hipotensão132) à parada cardíaca |
Por exemplo: Pressão arterial87, alteração do eletrocardiograma133 |
|
Perdas de fluidos e eletrólitos127: desidratação134, baixo volume urinário (oligúria135 à insuficiência renal97) |
Por exemplo: Potássio sanguíneo baixo (hipocalemia136), sódio sanguíneo alto (hipernatremia137), sódio sanguíneo |
Monitoramento de fluidos e eletrólitos127 |
|
baixo (hiponatremia138), função alterada dos rins29 (disfunção renal37) |
|
Danos no metabolismo122 da glicose43, cetose |
Glicose sanguínea139 alta (Hiperglicemia140), glicose sanguínea139 baixa (hipoglicemia82) (principalmente em crianças) Aumento dos níveis de cetona |
|
Zumbidos, surdez |
|
|
Gastrintestinal: sangramentos gastrintestinais |
|
|
Hematológicos: variando de inibição plaquetária à coagulopatia (alteração na coagulação141 sanguínea) |
Por exemplo: prolongamento do tempo de protrombina142, hipoprotrombinemia |
|
Neurológico: encefalopatia143 tóxica e depressão do Sistema Nervoso Central144 com manifestações que variam de letargia145, confusão a coma146 e convulsões |
|
|
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou a bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
M.S 1.1300.0991
Farm. Resp: Silvia Regina Brollo
CRF-SP nº 9.815
Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001-57
Fabricado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP
CNPJ 02.685.377/0008-23
Indústria Brasileira
SAC 0800 703 0014