Preço de Cedur Retard em Fairfield/SP: R$ 141,88

Bula do paciente Bula do profissional

Cedur Retard
(Bula do profissional de saúde)

GLENMARK FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 02/02/2021

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Cedur Retard
bezafibrato
Comprimido 400 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimidos revestidos de desintegração lenta
Cartuchos com 30 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido revestido de Cedur Retard contém:

bezafibrato 400 mg
excipientes q.s.p 1 comprimido

Excipientes: lactose1 monoidratada, povidona, lauril sulfato de sódio, hipromelose, dióxido de silício, estearato de magnésio, copolímero do ácido metacrílico, polissorbato 80, macrogol, talco, dióxido de titânio e citrato de sódio.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE2

INDICAÇÕES

  • Hiperlipidemias primárias tipos IIa, IIb, III, IV e V da classificação de Fredrickson - quando a dieta ou alterações no estilo de vida não levaram à resposta adequada.
  • Hiperlipidemias secundárias, por exemplo, hipertrigliceridemia grave, quando não houver melhora suficiente após correção da doença de base, por exemplo, do diabetes mellitus3.

Os limites para os distúrbios do metabolismo4 dos lípides foram propostos durante o primeiro Consenso da Sociedade Européia de Aterosclerose5 (Nápoles, 1986) e foram elaborados com o objetivo de serem utilizados como roteiro diagnóstico6 e terapêutico.

Assim, valores de colesterol7 e triglicérides8 iguais ou superiores a 200 mg/dL9 em adultos requerem atenção médica.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

A administração oral de bezafibrato em doses de 200 mg três vezes ao dia (comprimidos convencionais) ou 400 mg por dia (na forma de comprimidos convencionais ou formulação de libertação sustentada) tem sido eficaz na redução do colesterol7 sérico total e na redução de triglicérides8 em pacientes com hiperlipidemia10 tipos IIa, IIb e IV. Nesses pacientes, bezafibrato reduz os níveis de colesterol7 total em cerca de 10% a 30%. Os níveis de colesterol7 LDL11 são geralmente reduzidos em pelo menos 10% nos pacientes com hiperlipidemia10 do tipo lIa ou IIb mas, em pacientes com hiperlipidemia10 tipo IV, isto não ocorre ou pode aumentar ligeiramente. Bezafibrato reduz os níveis de triglicérides8 em 40% a 50%, com a maior alteração em pacientes com hipertrigliceridemia (principalmente tipos IIb e IV). Os níveis de colesterol7 HDL12 são aumentados em cerca de 10% a 30%. Bezafibrato mostrou-se útil em pacientes com insuficiência renal13 submetidos à hemodiálise14, diminuindo os níveis séricos de triglicérides8 em 30% a 40% e os níveis séricos de colesterol7 total em até 20% e aumentando o colesterol7 HDL12 em cerca de 10% a 20%.1–13

Os resultados de um estudo de 5 anos, duplo-cego, placebo15 controlado mostraram que bezafibrato pode retardar a progressão da doença aterosclerótica coronariana focal, reduzir o risco de eventos coronarianos, melhorar o perfil lipídico16 e diminuir os níveis de fibrinogênio17 em jovens de alto risco, do sexo masculino, no período pós infarto do miocárdio18. Neste estudo, envolvendo 81 sobreviventes do sexo masculino dislipidêmicos e que tinham apresentado infarto do miocárdio18 (menos de 45 anos), os pacientes receberam placebo15 ou bezafibrato 200 mg três vezes ao dia durante 5 anos. De acordo com a angiografia19, as mudanças na média do diâmetro mínimo da luz (DML) mostraram que houve 0,13 mm milímetros a menos de progressão da doença em lesões20 focais em pacientes que receberam bezafibrato com relação aos doentes tratados com placebo15 (p = 0,049). O efeito do tratamento com bezafibrato no DML é comparável ao que é observado com sinvastatina (0,08 mm) e pravastatina (0,06 mm). Pacientes recebendo bezafibrato tiveram uma incidência21 significativamente menor de eventos coronarianos do que os pacientes tratados com placebo15 (p = 0,02). O tratamento com bezafibrato reduziu significativamente (p < 0,01) o colesterol7 sérico em 9%, triglicérides8 sérico em 31%, VLDL-colesterol7 em 35%, e VLDL-triglicérides8 em torno de 37%. Bezafibrato aumentou significativamente (p = 0,02) o HDL12-colesterol7, mas bezafibrato não teve efeito aparente no LDL11-colesterol7. Além disso, o bezafibrato reduziu significativamente (p = 0,001) os níveis plasmáticos de fibrinogênio17 em 12% e produziu uma diminuição da apolipoproteina B em 7% (p = 0,01).14 Uma nova análise do subgrupo dos resultados deste estudo indicou que o bezafibrato retardou a progressão da redução luminal nas artérias coronárias22 apresentando 20% para menos de estenose23 comparado a 50% do inicio do estudo.15

No entanto, bezafibrato não retarda a progressão do estreitamento de vasos com um valor de estenose23 maior ou igual a 50%.

Referências Bibliográficas

  1. Goa KL, Barradell LB, & Plosker GL: Bezafibrate: an update of its pharmacology and use in the management of dyslipidaemia. Drugs 1996; 52:725.
  2. Martini S, Valerio G, Fellin R, et al: Bezafibrate and clofibrate: effects on plasma24 lipids, lipoproteins, and apoproteins compared in familial hypercholesterolemia. Curr Ther Res 1982b; 31:354.
  3. Smith DHG, Neutel JM, Jankelow D, et al: Bezafibrate and simvastatin (MK-733) in the treatment of primary hypercholesterolemia. S Afr Med J 1990; 77:500.
  4. Bittolo Bon G, Soldan S, Cazzolato G, et al: Efficacy and tolerability of bezafibrate sIow-release formulation vs fenofibrate in the treatment of patients with type IIB hyperlipoproteinemia. Curr Ther Res 1990; 47:735.
  5. Olsson AG & Lang PD: Dose-response study of bezafibrate on serum lipoprotein concentrations in hyperlipoproteinemia. Atherosclerosis I 978b; 31:421.
  6. Hutt V, Wechsler JG, Klor HU, et al: Changes in the concentration and composition of lipids and lipoproteins in primary hyperlipoproteinaemia during treatment with bezafibrate. Arzneimittelforschung 1983a; 33:1185.
  7. Amtz HR, Leonhardt H, Lang PD, et al: Effects of bezafibrate and clofibrate on blood rheology and lipoproteins in primary hyperlipoproteinaemia. Clin Trials J 1981b; 18:280.
  8. Olsson AG, Rossner S, Walldius G, et al: Effect of BM 15075#on lipoprotein concentrations in different types of hyperlipoproteinaemia. Atherosclerosis I 977c; 27:279.
  9. Monk JP & Todd PA: Bezafibrate. A review of its pharmacodynamic and pharmacokinetic properties, and therapeutic use in hyperlipidaemia. Drugs 1987g; 33:539.
  10. Schulzeck P, Bojanovski M, Jochim A, et al: Comparison between simvastatin and bezafibrate in effect on plasma24 lipoproteins and apolipoproteins in primary hypercholesterolaemia. Lancet 1988b; 1:611.
  11. Beil FU, Schrameyer-Wernecke A, BeisiegeI U, et al: Lovastatin versus bezafibrate: efficacy, tolerability, and effect on urinary mevalonate. Cardiology 1990b; 77(suppl 4):22.
  12. Neuman MP, Kurlat MIN, & Neuman J: Elevation of high density lipoprotein cholesterol (cHDL) and reduction of the total cholesterol/cHDL index in the treatment of hyperlipoproteinaemias IIb and IV with bezafibrate. Curr Med Res Opin 1983; 8:358.
  13. Saku K, Sasaki J, & Arakawa K: Effects of slow-release bezafibrate on serum lipids, lipoproteins, apolipoproteins, and postheparin lipolytic activities in patients with type IV and type V hypertriglyceridemia. Clin Therap 1989; 11:331.
  14. de Faire U, Ericssont CG, Gript L, et al: Secondary preventive potential of lipid-Iowering drugs. Eur Heart J 1996; 17(suppl):37.
  15. Ericsson CG, Nilsson J, Grip L, et al: Effect of bezafibrate treatment over five years on coronary plaques causing 20% to 50% diameter narrowing (the bezafibrate coronary atherosclerosis intervention trial (BECAIT). Am J Cardiol 1997; 80:1125.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Mecanismo de ação

O bezafibrato reduz os lípides sanguineos elevados (triglicérides8 e colesterol7). O VLDL e o LDL11 são reduzidos pelo bezafibrato, enquanto que os níveis de HDL12 são aumentados. A atividade das lipases (lipase lipoproteica e lipase lipoproteica hepática25) envolvidas no catabolismo26 das lipoproteínas ricas em triglicérides8 é aumentada pelo bezafibrato. No ciclo da degradação das lipoproteínas ricas em triglicérides8 (quilomícrons, VLDL) são formados precursores de HDL12, o que explica seu aumento. A biossíntese do colesterol7 é reduzida pelo bezafibrato, a qual se acompanha por estimulação do catabolismo26 da LDL11 mediada pelo receptor.

O fibrinogênio17 desempenha papel importante sobre a viscosidade27 e, portanto, sobre o fluxo sanguíneo, e parece desempenhar importante papel na gênese de trombos28. O bezafibrato também apresenta efeito sobre os fatores trombogênicos, induzindo redução significativa dos níveis aumentados de fibrinogênio17 plasmático (ver item “Resultados de eficácia”) e promove, entre outras coisas, redução da viscosidade27 sanguínea e inibição da agregação plaquetária.

Em pacientes diabéticos, relatou-se redução da concentração de glicose sanguínea29 por melhora da tolerância à glicose30. Nesses mesmos pacientes, a concentração de ácidos graxos livres, em jejum e pós-prandial, foi reduzida pelo bezafibrato.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção e distribuição: O Cedur Retard é rápido e quase completamente absorvido. A biodisponibilidade relativa do bezafibrato comprimidos de liberação lenta comparada à forma padrão é de aproximadamente 70%. O pico de concentração plasmática, de aproximadamente 6 mg/L, é alcançado 3–4 horas após administração de dose única de 400 mg de bezafibrato (comprimidos de desintegração lenta). De 94% a 96% do bezafibrato liga-se às proteínas31 plasmáticas e o volume aparente de distribuição é de aproximadamente 17 litros.

Metabolismo4 e eliminação: A eliminação é rápida, com excreção quase exclusivamente renal32. Noventa e cinco por cento do fármaco33 marcado com 14C é recuperado na urina34 e 3% nas fezes em 48 horas. Cinquenta por cento da dose administrada é recuperada na urina34 como fármaco33 inalterado e 20% na forma de glicuronídeos. A depuração renal32 varia de 3,4 a 6,0 L/h. A meia-vida de eliminação do bezafibrato comprimido de desintegração lenta é de aproximadamente 2–4 horas.

A eliminação do bezafibrato é reduzida em pacientes com comprometimento renal32, sendo necessário ajuste de dose para evitar acúmulo da droga e efeitos tóxicos. Existe correlação entre o clearance de creatinina35 e a meia vida de eliminação do bezafibrato; com clearance reduzido há aumento da meia-vida plasmática. Em idosos, a eliminação pode ser retardada nos casos de comprometimento da função hepática25. O bezafibrato não é dialisável.

CONTRAINDICAÇÕES

  • Doenças hepáticas36 (com exceção de infiltração gordurosa no fígado37, freqüente nos casos de hipertrigliceridemia);
  • Afecções38 da vesícula biliar39, com ou sem colelitíase40 (porque não é possível excluir um envolvimento hepático);
  • Pacientes com comprometimento da função renal32 com níveis séricos de creatinina35 > 1,5 mg/100 mL ou clearance de creatinina35 < 60 mL/min ou pacientes submetidos à diálise41;
  • Em combinação com inibidores de HMG CoA redutase em pacientes com fatores predisponentes para miopatia42 como, por exemplo, comprometimento da função renal32, infecção43 grave, trauma, cirurgia, distúrbios eletrolíticos, entre outros;
  • Hipersensibilidade conhecida ao bezafibrato, a qualquer componente do produto ou a outros fibratos;
  • Reação fotoalérgica ou fototóxica conhecida a fibratos;
  • Mulheres grávidas e lactantes44.

Categoria de risco na gravidez45: C

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista. Cedur Retard é contraindicado na gravidez45 e lactação46 devido à falta de experiência adequada com o uso deste medicamento.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Em pacientes com valores de colesterol7 e/ou triglicérides8 elevados, o risco de doença coronária deve ser avaliado levando-se em conta a história familiar, valores de HDL12-colesterol7 < 35 mg/dL9, níveis aumentados de fibrinogênio17, tabagismo, pressão arterial47, diabetes mellitus3, sexo masculino, sobrepeso48, atividade física insuficiente.

Modificações dos hábitos alimentares e outras medidas que possam melhorar o distúrbio lipídico, como atividade física, redução de peso e tratamento adequado de outros distúrbios metabólicos concomitantes são fundamentais.

A resposta do paciente à terapia deve ser monitorada a intervalos regulares e se uma resposta adequada não for obtida em 3 a 4 meses, o tratamento deverá ser suspenso.

Como os estrógenos podem levar a aumento das taxas lipídicas, a prescrição de Cedur Retard a pacientes hiperlipêmicos em uso de estrógenos ou contraceptivos contendo estrógenos deve ser feita analisando-se cada caso individualmente.

Em caso de hipoalbuminemia49 e em pacientes com função renal32 reduzida, Cedur Retard deverá ser substituído por Cedur com dose reduzida e a função renal32 deve ser monitorada.

Fraqueza muscular, mialgia50 e cãibras, frequentemente acompanhadas por aumento na creatinoquinase (CK), podem ocorrer. Casos isolados de comprometimento muscular grave (rabdomiólise51) têm sido observados. Na maioria dos casos, esta síndrome52 é decorrente de superdosagem ou uso inapropriado de Cedur Retard, principalmente na presença de comprometimento renal32.

Devido ao risco de rabdomólise, Cedur Retard só deve ser administrado em conjunto com inibidores da HMG-CoA redutase em casos excepcionais e quando estritamente indicado. Pacientes recebendo essa combinação devem ser cuidadosamente orientados sobre os sintomas53 de miopatia42 e devidamente monitorados. A terapia combinada54 deve ser descontinuada imediatamente ao primeiro sinal55 de miopatia42.

Cedur Retard altera a composição da bile56. Casos isolados de cálculo57 biliar têm sido relatados. Não está claro se a ocorrência de cálculos biliares é maior devido ao tratamento prolongado com bezafibrato, como observado com outros medicamentos com mecanismo de ação semelhante, ou se cálculos pré-existentes aumentariam de tamanho durante a terapia com bezafibrato.

Como a colelitíase40 não pode ser excluída como possível reação adversa ao bezafibrato, procedimentos diagnóstico6 apropriados devem ser empregados se sinais58 e sintomas53 relacionados à colelitíase40 ocorrerem (ver item "Reações adversas").

Não foram relatados efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas. Até o momento, não há informações de que Cedur Retard possa causar doping.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Quando Cedur Retard é utilizado em associação com outros medicamentos, as seguintes interações podem ocorrer:

Potencialização da ação de anticoagulantes59 do tipo cumarínicos. Por esta razão, ao se iniciar a terapia com Cedur Retard a dose do anticoagulante60 deve ser reduzida em 30% a 50%, ajustada de acordo com os resultados dos testes de coagulação61.

A ação das sulfonilureias62 e da insulina63 pode ser potencializada por Cedur Retard. Isso pode ser explicado pela melhor utilização da glicose30, com redução simultânea das necessidades de insulina63.

Em casos isolados, comprometimento pronunciado, porém reversível, da função renal32 (acompanhado por aumento nos níveis séricos de creatinina35) tem sido relatado em pacientes transplantados recebendo terapia imunossupressora e Cedur Retard, concomitantemente. A função renal32 deve ser monitorada nesses pacientes e caso ocorram alterações significativas nos parâmetros laboratoriais, Cedur Retard deve ser, se necessário, descontinuado.

Quando houver administração concomitante de sequestrantes de ácidos biliares (por exemplo, colestiramina) com Cedur Retard, deve haver um intervalo mínimo de duas horas entre a utilização dos medicamentos, pois a absorção do bezafibrato será prejudicada.

Inibidores da MAO64 (com potencial hepatotóxico) não devem ser administrados concomitantemente com Cedur Retard.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Cedur Retard deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C), protegido da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Cedur Retard possui prazo de validade de 36 meses a partir da data de fabricação. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Cedur Retard é um comprimido revestido, redondo e branco.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Cedur Retard deve ser administrado por via oral.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

A dose padrão de Cedur Retard, comprimidos de desintegração lenta 400 mg, é de um comprimido, 1 vez ao dia, pela manhã ou à noite, junto ou após as refeições.

A dosagem em pacientes com comprometimento da função renal32 deve ser ajustada de acordo com os níveis de creatinina35 sérica ou clearance de creatinina35. Devido à necessidade de redução da dose nos casos de comprometimento da função renal32 (creatinina35 sérica > 1,5 mg/100 mL ou clearance de creatinina35 <60 mL/min) Cedur Retard deverá ser substituído por Cedur comprimidos revestidos de 200 mg e as doses devidamente ajustadas, conforme quadro abaixo.

Creatinina35 sérica

Clearance de creatinina35

Cedur 200 mg

Cedur Retard 400 mg

Até 1,5 mg/100 mL

> 60 mL/min

3 comprimidos/dia

1 comprimido/dia

1,6–2,5 mg/l00 mL

60–40 mL/min

2 comprimidos/dia

Contraindicado

2,6–6 mg/l00 mL

40–15 mL/min

1 comprimido a cada 1 ou 2 dias

Contraindicado

Acima 6 mg/100 mL

< 15 mL/min

Contraindicado

Contraindicado

REAÇÕES ADVERSAS

Reação comum (> 1% e < 10%):

  • Sistema metabólico e nutricional: redução do apetite.

Reação incomum (> 0,1% e < 1%):

  • Sistema gastrointestinal/hepatobiliar65: distensão abdominal, náuseas66, colestase67.
  • Sistema imune68: reações de hipersensibilidade.
  • Pele69 e anexos70: prurido71, urticária72, reação de fotossensibilidade, alopecia73.
  • Sistema renal32: insuficiência renal13 aguda.
  • Sistema reprodutor: disfunção erétil.
  • Sistema muscular74: fraqueza muscular, mialgia50, cãibras.
  • Sistema nervoso75: cefaléia76 e tontura77.
  • Exames laboratoriais: aumento da creatinina35 fosfoquinase (CPK), aumento de creatinina35 sérica, aumento de fosfatase alcalina78 sérica.

Reação muito rara (< 0,01%):

  • Sistema hepatobiliar65: colelitíase40 (ver item “Advertências e Precauções”).
  • Sistema hematológico: trombocitopenia79 e pancitopenia80.
  • Pele69 e anexos70: eritema multiforme81, síndrome de Stevens-Johnson82, necrólise epidérmica tóxica83, púrpura84 trombocitopênica.
  • Sistema muscular74: rabdomiólise51.
  • Exames laboratoriais: redução da hemoglobina85 e dos leucócitos86, aumento da gama-glutamiltransferase, aumento das transaminases, aumento de plaquetas87.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

Medidas clínicas gerais para intoxicação e terapia sintomática88 de acordo com a necessidade. Não existe antídoto89 conhecido.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
 

MS: 1.1013.0272
Farm. Resp.: Valeria Medeiros Miqueloti CRF/SP nº 51.263

Fabricado por:
Cenexi, Fontenay-Sous-Bois, França.

Registrado por:
Glenmark Farmacêutica Ltda, São Paulo, SP CNPJ n° 44.363.661/0001–57

Importado e distribuído por:
Glenmark Farmacêutica Ltda Rua Edgar Marchiori, 255 – Distrito Industrial
Vinhedo, SP
CNPJ nº 44.363.661/0005–80


SAC 0800 773 0130

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
4 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
5 Aterosclerose: Tipo de arteriosclerose caracterizado pela formação de placas de ateroma sobre a parede das artérias.
6 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
7 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
8 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
9 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
10 Hiperlipidemia: Condição em que os níveis de gorduras e colesterol estão mais altos que o normal.
11 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
12 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
13 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
14 Hemodiálise: Tipo de diálise que vai promover a retirada das substâncias tóxicas, água e sais minerais do organismo através da passagem do sangue por um filtro. A hemodiálise, em geral, é realizada 3 vezes por semana, em sessões com duração média de 3 a 4 horas, com o auxílio de uma máquina, dentro de clínicas especializadas neste tratamento. Para que o sangue passe pela máquina, é necessária a colocação de um catéter ou a confecção de uma fístula, que é um procedimento realizado mais comumente nas veias do braço, para permitir que estas fiquem mais calibrosas e, desta forma, forneçam o fluxo de sangue adequado para ser filtrado.
15 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
16 Perfil lipídico: Exame laboratorial que mede colesterol total, triglicérides, HDL. O LDL é calculado por estes resultados. O perfil lipídico é uma das medidas de risco para as doenças cardiovasculares.
17 Fibrinogênio: Proteína plasmática precursora da fibrina (que dá origem à fibrina) e que participa da coagulação sanguínea.
18 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
19 Angiografia: Método diagnóstico que, através do uso de uma substância de contraste, permite observar a morfologia dos vasos sangüíneos. O contraste é injetado dentro do vaso sangüíneo e o trajeto deste é acompanhado através de radiografias seriadas da área a ser estudada.
20 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
21 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
22 Artérias coronárias: Veias e artérias do CORAÇÃO.
23 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
24 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
25 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
26 Catabolismo: Parte do metabolismo que se refere à assimilação ou processamento da matéria adquirida para fins de obtenção de energia. Diz respeito às vias de degradação, ou seja, de quebra das substâncias. Parte sempre de moléculas grandes, que contêm quantidades importantes de energia (glicose, triclicerídeos, etc). Estas substâncias são transformadas de modo a que restem, no final, moléculas pequenas, pobres em energia ( H2O, CO2, NH3 ), aproveitando o organismo a libertação de energia resultante deste processo. É o contrário de anabolismo.
27 Viscosidade: 1. Atributo ou condição do que é viscoso; viscidez. 2. Resistência que um fluido oferece ao escoamento e que se deve ao movimento relativo entre suas partes; atrito interno de um fluido.
28 Trombos: Coágulo aderido à parede interna de uma veia ou artéria. Pode ocasionar a diminuição parcial ou total da luz do mesmo com sintomas de isquemia.
29 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
30 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
31 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
32 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
33 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
34 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
35 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
36 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
37 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
38 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
39 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
40 Colelitíase: Formação de cálculos no interior da vesícula biliar.
41 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
42 Miopatia: Qualquer afecção das fibras musculares, especialmente dos músculos esqueléticos.
43 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
44 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
45 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
46 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
47 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
48 Sobrepeso: Peso acima do normal, índice de massa corporal entre 25 e 29,9.
49 Hipoalbuminemia: Queda da albumina no sangue.
50 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
51 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
52 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
53 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
54 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
55 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
56 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
57 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
58 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
59 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
60 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
61 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
62 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
63 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
64 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
65 Hepatobiliar: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
66 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
67 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
68 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
69 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
70 Anexos: 1. Que se anexa ou anexou, apenso. 2. Contíguo, adjacente, correlacionado. 3. Coisa ou parte que está ligada a outra considerada como principal. 4. Em anatomia geral, parte acessória de um órgão ou de uma estrutura principal. 5. Em informática, arquivo anexado a uma mensagem eletrônica.
71 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
72 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
73 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
74 Sistema muscular: As células musculares promovem a contração e o relaxamento. Estas células agrupam-se em feixes para formar os músculos, os quais movem os segmentos do corpo. Dentro do aparelho locomotor, constituído pelos ossos, articulações e músculos, estes últimos são os elementos ativos do movimento. A musculatura mantém unidas as peças do esqueleto, determinando sua posição e postura, além de realizar os batimentos cardíacos.
75 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
76 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
77 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
78 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
79 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
80 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
81 Eritema multiforme: Condição aguda, auto-limitada, caracterizada pelo início abrupto de pápulas vermelhas fixas simétricas, algumas evoluindo em lesões em forma de “alvo”. A lesão alvo são zonas concêntricas de alterações de coloração com a área central púrpura ou escura e a externa vermelha. Elas irão desenvolver vesícula ou crosta na zona central após vários dias. Vinte porcento de todos os casos ocorrem na infância.O eritema multiforme geralmente é precipitado pelo vírus do herpes simples, Mycoplasma pneumoniae ou histoplasmose.
82 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
83 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
84 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
85 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
86 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
87 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
88 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
89 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
Artigos relacionados

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.