K.U. DACTINOMYCIN

MEIZLER

Atualizado em 08/12/2014

K.U. DACTINOMYCIN
Dactinomicina
Liófilo Injetável - i.v.

Forma Farmacêutica e Apresentação de K.U. Dactinomycin

K.U. Dactinomycin apresenta-se sob a forma pó liofilizado1, de coloração amarela, a ser reconstituído com diluente apropriado, resultando em soluções límpidas e de cor amarelo-ouro, para administração intravenosa. Cada mL da solução reconstituída contém 0,5mg de Dactinomicina. Caixas contendo 1 frasco-ampola.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Composição de K.U. Dactinomycin

Cada frasco-ampola contém:
Dactinomicina....................0,5mg    
D-Manitol    ....................20mg    

Informações ao Paciente de K.U. Dactinomycin

O medicamento deve ser conservado em sua embalagem original, sob temperatura inferior a 30 ºC, ao abrigo da luz, calor e da umidade excessiva.O prazo de validade de K.U. Dactinomycin é de 36 meses, a contar da sua data de fabricação, nas condições acima citadas (vide rótulo e cartucho).
Reconstituir o medicamento somente com Água Estéril para Injeções. Após a reconstituição, à temperatura ambiente, caso ocorra precipitação, turbidez ou descoloração da solução, o produto deverá ser descartado.
Qualquer conteúdo remanescente do produto deve ser descartado.

"NÃO USE O MEDICAMENTO SE O PRAZO DE VALIDADE ESTIVER VENCIDO"

Informe seu médico a ocorrência de gravidez2 na vigência do tratamento ou após seu término. Informe seu médico se está amamentando.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

"TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS"

A monitoração freqüente das funções renais, hepáticas3 e de medula óssea4 se faz necessária.
O tratamento com antibióticos antineoplásicos pode interferir em testes laboratoriais.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando antes do início, ou durante o tratamento.

"NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE5."

Este medicamento possui ação citotóxica.
K.U. Dactinomycin é para uso exclusivamente intravenoso.

Informações Técnicas de K.U. Dactinomycin

Modo de Ação:
Dactinomicina é um antibiótico antineoplásico obtido como o principal componente da mistura de actnomicinas produzidas por Streptomyces parvullus.
Dactinomicina possui atividade bacteriostática, particularmente contra microorganismos Gram-positivos, mas sua citotoxicidade restringe seu uso como agente antiinfeccioso.
Apesar de o mecanismo de ação exato ainda não ter sido elucidado, Dactinomicina parece inibir a síntese de RNA dependente de DNA, pela formação de um complexo com DNA por intercalação de resíduos de guanina, e enfraquecendo o padrão para a atividade de DNA.
A síntese de proteína e de DNA também são inibidas, mas menos extensivamente, e com o uso de maiores concentrações de Dactinomicina do que é necessário para inibir a síntese de RNA.
Dactinomicina possui atividade imunossupressora e alguma atividade hipocalcêmica similar à plicamicina.

Farmacocinética:
Dactinomicina é ligeiramente absorvida no trato gastrintestinal. A droga é extremamente irritante aos tecidos e, por isso, deve ser administrada por via intravenosa.
Dactinomicina é rapidamente distribuída nos tecidos, com altas concentrações na medula óssea4 e células6 nucleadas, incluindo granulócitos7 e linfócitos. A droga parece atravessar a barreira hemato-encefálica8. Dactinomicina, aparentemente, atravessa a placenta. Não se sabe se Dactinomicina é distribuída no leite materno.
Após a administração intravenosa de Dactinomicina, marcada com radiação (H3), em um estudo, verificou-se que a concentração plasmática de radioatividade diminuiu rapidamente, dentro da primeira hora, e então declinou vagarosamente com meia-vida em torno de 36 horas.
Dactinomicina parece ser apenas levemente metabolizada; pequenas quantidades de monolactonas da droga foram detectadas na urina9. A biotransformação é mínima e a excreção ocorre pela bile10 (50‰) e pela urina9 (10‰). Após administração intravenosa de Dactinomicina radiomarcada, em um outro estudo, cerca de 30‰ da dose foi excretada na urina9 e fezes, em 9 dias. Na urina9, a droga foi excretada, principalmente, sob a forma inalterada.

Indicações de K.U. Dactinomycin

O uso de K.U. Dactinomycin é indicado nos casos de:*Tumor11 de Wilm: Com baixas doses de K.U. Dactinomycin e radioterapia12, a melhora objetiva temporária pode ser tão boa e durar tanto tempo quanto o tratamento com doses mais altas de cada um, administradas isoladamente. A terapia combinada13 com K.U. Dactinomycin e vincristina, junto com cirurgia e radioterapia12, demonstrou ter melhorado significativamente o prognóstico14 dos pacientes dos grupos II e III. Cerca de 70‰ das metástases15 pulmonares têm desaparecido com uma combinação apropriada de radiação, K.U. Dactinomycin e vincristina.
*Rabdomiossarcoma16: Regressão temporária do tumor11 e resultados subjetivos benéficos têm ocorrido com K.U. Dactinomycin no rabdomiossarcoma16, o qual, como a maioria dos sarcomas de tecido17 mole, é comparativamente rádio18-resistente. Diversos grupos têm relatado sucesso com o uso de ciclofosfamida, vincristina, K.U. Dactinomycin e cloridrato de doxorrubicina em diversas combinações.
*Carcinoma19 de testículos20 e de útero21: O uso seqüencial de K.U. Dactinomycin e de metotrexato, com controle meticuloso dos níveis de gonadotrofina coriônica humana22 até os valores normais, tem obtido resultados em relação à sobrevivência23 na maioria das mulheres com coriocarcinoma metastático. A terapia seqüencial é usada se ocorrer:
Estabilidade nos níveis de gonadotrofina após dois cursos sucessivos do agente;
Níveis de gonadotrofina crescentes durante o tratamento;
Toxicidade24 grave, impossibilitando terapia adequada.
Em pacientes com coriocarcinoma não-metastático, K.U. Dactinomycin ou metotrexato, ou ambos, têm sido usados com sucesso, com ou sem cirurgia.
K.U. Dactinomycin tem sido benéfico como agente único no tratamento de carcinoma19 testicular não-seminomatoso metastático, quando usado em ciclos de 500mcg/dia, por cinco dias consecutivos, em intervalos de 6 a 8 semanas, por períodos de quatro meses ou mais.
*Em outros tipos de neoplasias25: K.U. Dactinomycin tem sido administrado por via intravenosa ou por perfusão regional, isoladamente ou com outros compostos antineoplásicos ou com terapia por raio X, no tratamento paliativo26 do sarcoma27 de Edwing e no sarcoma27 botrióide. Para sarcoma27 de Edwing não-metastático, foram obtidos resultados promissores quando K.U. Dactinomycin (45mcg/m2) e ciclofosfamida (1.200mg/m2) foram administrados seqüencialmente com radioterapia12, num período de 18 meses.
A melhora objetiva temporária e o alívio da dor e do desconforto têm-se seguido ao uso de K.U. Dactinomycin, em geral, concomitantemente com radioterapia12 para o sarcoma27 botrióide. Esse efeito paliativo26 varia de uma inibição temporária do crescimento tumoral e de uma regressão considerável, porém temporária, no tamanho do tumor11.
*K.U. Dactinomycin e terapia de radiação: Muitos dados indicam que K.U. Dactinomycin potencializa os efeitos da terapia de raio X. O inverso também parece provável, isto é, K.U. Dactinomycin pode ser mais eficaz quando a terapia de radiação também é administrada.
Em virtude desse efeito de potencialização, K.U. Dactinomycin pode ser usado em tumores radiossensíveis que não respondem a doses toleráveis de terapia por raio X. A melhora objetiva no tamanho e na atividade do tumor11 podem ser observadas quando são empregadas doses inferiores e mais bem toleradas de ambos os tipos de terapia.
*K.U. Dactinomycin e terapia de perfusão: K.U. Dactinomycin isolado, ou com outros agentes antineoplásicos, também tem sido administrado pela técnica de perfusão isolada, seja como tratamento paliativo26 ou como adjunto à ressecação de um tumor11. Alguns tumores considerados resistentes à quimioterapia28 e à terapia de radiação podem responder quando o medicamento é administrado pela técnica de perfusão. As neoplasias25 nas quais K.U. Dactinomycin foi usado por essa técnica compreendem vários tipos de sarcoma27, carcinoma19 e adrenocarcinoma.
Pela técnica de perfusão isolada, o medicamento fica em contato contínuo com o tumor11 por toda a duração do tratamento. A dose pode ser aumentada bem acima daquela usada por via sistêmica, geralmente, sem aumentar o perigo dos efeitos tóxicos.

Contra-Indicações de K.U. Dactinomycin

Se K.U. Dactinomycin for administrado no ou próximo do período de infecção29 por varicela30 (catapora31) ou Herpes zoster32, poderá resultar em uma grave doença generalizada, a qual pode levar o paciente à morte.
Deve ser evitado o uso de K.U. Dactimomycin em crianças com menos de 1 ano de idade, devido à alta susceptibilidade33 destas à toxicidade24 de K.U. Dactinomycin.

Precauções Gerais de K.U. Dactinomycin

K.U. Dactinomycin deve ser apenas administrado sob a supervisão de médicos especializados no uso de agentes quimioterápicos.Esta droga é altamente citotóxica, corrosiva e tanto o pó liofilizado1 como a solução devem ser manipulados e administrados com muito cuidado. Inalação de poeira e vapores deste medicamento ou contato com a pele34 e mucosas35, especialmente com os olhos36, devem ser evitados. Caso ocorra um contato ocular acidental, irrigar o local imediatamente com água em abundância, seguida de consulta oftalmológica. Caso ocorrer contato acidental com a pele34, o local afetado deve ser lavado imediatamente com água em abundância por, pelo menos, 15 minutos.
Como todos os agentes antineoplásicos, K.U. Dactinomycin é uma droga tóxica, sendo extremamente necessária a monitoração freqüente do paciente em relação às reações adversas. Estas reações podem envolver quaisquer tecidos do corpo. A possibilidade de reação anafilática37 deve ser levada em consideração.
Aumento da incidência38 da toxicidade24 gastrintestinal e supressão de medula39 foram registradas quando a administração é feita concomitante à terapia com raio X.
Cuidado particular é necessário ao se administrar K.U. Dactinomycin nos primeiros dois meses de radiação para o tratamento de tumor11 de Wilm do lado direito, desde que a hematomegalia e SGOT elevada forem registradas.
Náuseas40 e vômitos41 ocorrem devido à administração intermitentemente de K.U. Dactinomycin. É extremamente importante observar o paciente diariamente, quanto aos efeitos tóxicos apresentados, quando quimioterapia28 múltipla é empregada. Se aparecerem sintomas42 de estomatite43, diarréia44 ou depressão hematopoiética grave durante a terapia, estas drogas devem ser descontinuadas até a recuperação do paciente.
K.U. Dactinomycin não deve ser administrado por via subcutânea45 ou intramuscular.
Relatórios recentes indicam aumento na incidência38 de um segundo tumor11 primário após tratamento com radiação e agentes antineoplásicos, tais como K.U. Dactinomycin. A terapêutica46 múltipla exige a observação cuidadosa e a longo prazo dos sobreviventes ao câncer47.
Muitas anormalidades das funções renais, hepáticas3 e de medula óssea4 podem ocorrer durante o tratamento com este medicamento. É aconselhável que a monitoração destas funções seja feita freqüentemente.
O risco/benefício deve ser avaliado em situações clínicas, tais como depressão da medula óssea4, infecções48, gota49, cálculo50 renal51, comprometimento hepático e gravidez2. Monitoração de exames para ulcerações52 e aftoses da mucosa53 bucal e hemogramas devem ser realizada.

Uso na gravidez2 e lactação54:
K.U. Dactinomycin tem se mostrado causadora de malformação55 e embriotoxicidade em ratos, coelhos e hamsters, quando administrado em doses de 50 a 100mcg/Kg, intravenosamente (3 a 7 vezes a dose máxima recomendada para seres humanos). Não há estudos apropriados e bem controlados em gestantes. K.U. Dactinomycin somente deve ser usado durante a gravidez2 se o benefício para a mãe justificar o risco para o feto56.
Não se sabe ao certo se K.U. Dactinomycin é excretado pelo leite materno. Por causa de muitos agentes antineoplásicos serem excretados pelo leite materno e por causa do potencial das reações adversas em lactentes57, deve-se considerar a importância da medicação para a mulher mediante a decisão sobre a descontinuação da lactação54 ou do uso da medicação.

Problemas de fertilidade:
K.U. Dactinomycin foi considerado carcinogênico em animais e apresentou mutagenicidade em testes in vitro e in vivo, incluindo fibroblastos58 humanos e leucócitos59, danos de células6 de DNA e efeitos citogenéticos em ratos e camundongos.

Uso em crianças:
Devido ao fato de crianças menores de 12 meses serem muito susceptíveis aos efeitos tóxicos de K.U. Dactinomycin, é aconselhável que este medicamento seja administrado apenas em crianças acima desta idade.

Interações Medicamentosas de K.U. Dactinomycin

Não se conhece ainda possíveis interações medicamentosas com K.U. Dactinomycin.

Testes laboratoriais:
Há registros de que K.U. Dactinomycin interfere com os procedimentos de bioensaio para a determinação de níveis da droga antibacteriana.

Reações Adversas de K.U. Dactinomycin

*Efeitos Hematológicos: principalmente, leucopenia60 e trombocitopenia61 podem se manifestar. Também podem ocorrer anemia62, pancitopenia63, reticulopenia, agranulocitose64 e anemia aplásica65. Mielossupressão, que se manifesta primeiro como queda da contagem de plaquetas66 e células6 brancas (geralmente, dentro de 1 a 7 dias), vindo a piorar com a terapia. Estes pacientes devem ser monitorados, diariamente. A medicação deve ser suspensa até que a recuperação da médula ocorra (geralmente, dentro de 3 semanas).*Efeitos no Trato Gastrintestinal e nas Mucosas35 Orais: geralmente, ocorrem vômitos41 e náuseas40, dentro de algumas horas após a administração de K.U. Dactinomycin, podendo estes efeitos perdurarem por 24 horas. O uso de antieméticos67 pode aliviar estes sintomas42. Podem ocorrer também anorexia68, dores abdominais, diarréia44 e ulceração69 do trato gastrintestinal. Também podem ocorrer estomatite43, quelite, glossite70, disfagia71, ulceração69 oral, esofagite72 e faringite73.
Caso estomatite43 e diarréia44 ocorram durante a terapia com K.U. Dactinomycin, ou com outro agente antineoplásico, aconselha-se descontinuar a terapia até que estes sintomas42 tenham desaparecido.
*Efeitos Dermatológicos: estes incluem alopecia74, urticária75 máculo-papular prurítica, aumento de pigmentação e outras reações dérmicas como foliculite, acne76 e erupções acnéicas. A alopecia74 é reversível depois da descontinuação da terapia. Após 7 a 10 dias da administração de K.U. Dactinomycin, a alopecia74 pode envolver cabelos e sobrancelhas77. Eritemas78 no local da radiação podem ser seguidos, rapidamente, de hiperpigmentação e/ou edema79, descamação80, formação de vesículas81 e, raramente, necrose82.
*Efeitos Locais (tecidos moles): podem ocorrer eritemas78 e dores no local da injeção83. Extravasamento de K.U. Dactinomycin pode provocar danos graves ao tecido17, necrose82, flebite84, inflamação85 e, por conseqüência, possível contratura dos braços. Este dano tecidual pode ser minimizado por infiltração imediata da área com injeção83 de hidrocortisona sódio succinato (50 a 100mg de hidrocortisona) e/ou injeção83 de tiossulfato de sódio isotônico86 (4,14‰ de sal pentaidratado, 2,64‰ de sal anidro, ou uma solução a 4‰ preparada por diluição de 4mL de injeção83 a 10‰ com 6mL de Água Estéril para Injeções) ou injeção83 de ácido ascórbico (1mL de injeção83 a 5‰) e aplicação de compressas frias.
*Hipersensibilidade: ocasionalmente, dispnéia87 e anafilaxia88 podem ocorrer.
*Hepáticos: hepatotoxicidade89, incluindo ascite90, hepatomegalia91 e hepatite92. Ocasionalmente, pode ocorrer icterícia93.
*Efeitos Renais: distúrbios renais e anormalidades da função renal51 podem ocorrer. Raramente, pode ocorrer também aumento do nível de nitrogênio uréico sangüíneo (BUN).
*Efeitos no Sistema Nervoso94: hipernóia, dores de cabeça95, sensação de "cabeça95 pesada", mal-estar, fadiga96, debilidade, e ocasionalmente extremidades frias, convulsões, tonturas97, apreensão e, raramente, letargia98.
*Outros Efeitos: em pacientes tratados concomitantemente com K.U. Dactinomycin e terapia de radiação, podem ocorrer problemas na mucosa53 nasofaríngea e hemorragia99 nasal. Ocasionalmente, mialgia100, sputum cruetum, hematoquezia101, blefaredema, hipocalcemia102, e outros. Aparentemente, K.U. Dactinomycin pode potencializar estes efeitos e outros ainda não relatados.

Posologia de K.U. Dactinomycin

Reações tóxicas devido ao K.U. Dactinomycin são freqüentes e podem ser severas, desta maneira limitando de muitas formas a dose que pode ser administrada. Entretanto, a gravidade da toxicidade24 irá variar marcavelmente e é apenas parcialmente dependente da dose empregada. A droga deve ser administrada em pequenos intervalos de tempo.

Administração intravenosa:
A dose de K.U. Dactinomycin varia de acordo com a tolerância do paciente, o tamanho e local da neoplasia103, e o uso de outras formas de terapia. Isto pode ser necessário para diminuir as doses usuais sugeridas abaixo quando outro quimioterápico ou terapia de raio X são usados concomitantemente ou forem usados previamente.
A dose para adultos e crianças não deve exceder de 15mcg/Kg ou 400 a 600mcg/m2 de superfície corporal, diariamente, por via intravenosa, por 5 dias. Cálculos da dose para pacientes104 edematosos ou obesos deve ter como base a área de superfície num esforço de relacionar a dose com a massa corpórea de fato.
*Adultos: A usual dose para adultos é de 500mcg (0,5mg), diariamente e por via intravenosa, por 5 dias, no máximo.
*Crianças: 15mcg (0,015mg)/Kg de peso corporal são administrados por via intravenosa, diariamente, por 5 dias. Uma posologia alternativa é uma dose total de 2.500mcg (2,5mg)/m2 de superfície corpórea, administrada por via intravenosa, em um período superior a 1 semana.
Para adultos e crianças, um segundo período (uma segunda série de aplicações) pode ser administrado após um intervalo de, pelo menos, três semanas, contanto que todos os sinais105 de toxicidade24 tenham desaparecido.

Técnica de perfusão isolada:
Os planos posológicos e a própria técnica variam de acordo com o pesquisador, quanto aos pormenores, portanto, deve-se consultar a literatura publicada. Em geral, são sugeridas as seguintes doses:
0,05mg (50mcg)/Kg de peso corpóreo para a extremidade inferior ou pelve106.
0,035mg (35mcg)/Kg de peso corpóreo para a extremidade superior.
Pode ser aconselhável o emprego de doses mais baixas em pacientes obesos, ou quando se usou anteriormente um quimioterápico ou terapia de radiação.
As complicações da técnica de perfusão relacionam-se, principalmente, à quantidade da droga que penetra na circulação107 sistêmica e podem consistir de depressão da hematopoese, absorção de produtos tóxicos, oriundos da destruição maciça de tecido17 neoplásico108, aumento de susceptibilidade33 à infecção29, comprometimento da cicatrização, e ulceração69 superficial da mucosa53 gástrica. Entre outros efeitos colaterais109, pode-se citar edema79 da extremidade afetada, lesão110 de tecidos moles da área perfundida e, potencialmente, trombose111 venosa.

Administração de K.U. Dactinomycin

Reconstituir K.U. Dactinomycin adicionando 1,1mL de Água Estéril para Injeção83, sem preservantes, usando precauções assépticas. (OBS: O uso de Água contendo preservantes, tais como álcool benzílico ou parabenos, para esta reconstituição, resulta na formação de precipitado).A solução resultante de K.U. Dactinomycin conterá, aproximadamente, 500mcg ou 0,5mg por mL, possuindo pH entre 5,5 a 7,0.
Produtos medicamentosos parenterais devem ser inspecionados visualmente quanto à presença de material particulado e descoloração, antes da administração.
As soluções de K.U. Dactinomycin devem ser preparadas imediatamente antes do uso e quaisquer porções não usadas devem ser descartadas, já que não contêm preservantes.
Uma vez reconstituída, a solução de K.U. Dactinomycin pode ser acrescentada a soluções de infusão de Glicose112 a 5‰ ou Cloreto de Sódio a 0,9‰, diretamente ou por meio de um cateter onde ocorre a infusão intravenosa.
Qualquer porção não utilizada deve ser descartada.
Pode ocorrer remoção parcial de K.U. Dactinomycin de soluções intravenosas por filtros de membrana de éster de celulose usados em alguns filtros utilizados em administração intravenosa.
Sendo K.U. Dactinomycin extremamente corrosivo para os tecidos moles, devem ser observadas precauções para administração de produtos deste tipo.
Se K.U. Dactinomycin for administrado diretamente na veia, sem auxílio de infusão, deve-se usar a "técnica de duas agulhas". Reconstituir e retirar do frasco-ampola a dose calculada com uma agulha estéril, e utilizar outra agulha para a injeção83 direta na veia.

Superdosagem de K.U. Dactinomycin

A LD50 intravenosa de K.U. Dactinomycin em ratos é 460mcg/Kg.
No caso de superdosagem, a terapia de K.U. Dactinomycin deve ser suspensa imediatamente. Poucas informações estão disponíveis sobre superdosagem em seres humanos.
Nas manifestações de superdosagem estão incluídas náuseas40, vômitos41, diarréia44, estomatite43, ulcerações52 gastrintestinais, depressão hematopoiética grave, falha renal51 grave e morte. O tratamento deve ser sintomático113 e de apoio. Não se conhece um antídoto114 específico.
É aconselhável checar, freqüentemente, as funções renais, hepáticas3 e da medula óssea4.

Pacientes Idosos de K.U. Dactinomycin

Não existem estudos clínicos conclusivos que indiquem precauções especiais para o uso de K.U. Dactinomycin em pacientes idosos. Geralmente, este grupo de pacientes apresenta maior sensibilidade, devendo-se considerar, principalmente, as condições do paciente nessa faixa etária e a administração deve ser feita com extrema cautela.


USO RESTRITO A HOSPITAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA


K.U. DACTINOMYCIN - Laboratório

MEIZLER
Alameda Juruá, 149 - Alphaville
Barueri/SP - CEP: 06455-010
Tel: 11-4195-6613
Fax: 11-4195-6621
Email: diretoria@meizler.com.br
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Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
4 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
5 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
6 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
7 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
8 Encefálica: Referente a encéfalo.
9 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
10 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
11 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
12 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
13 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
14 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
15 Metástases: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
16 Rabdomiossarcoma: Rabdomiossarcoma é um câncer de origem embrionária que atinge as células que se tornam os músculos do corpo.
17 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
18 Rádio:
19 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
20 Testículos: Os testículos são as gônadas sexuais masculinas que produzem as células de fecundação ou espermatozóides. Nos mamíferos ocorrem aos pares e são protegidos fora do corpo por uma bolsa chamada escroto. Têm função de glândula produzindo hormônios masculinos.
21 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
22 Gonadotrofina coriônica humana: Gonadotrofina coriônica humana ou HCG é uma glicoproteína hormonal produzida pelas células trofoblásticas sinciciais nos líquidos maternos. No início da gravidez as concentrações de HCG no soro e na urina da mulher aumentam rapidamente, sendo um bom marcador para testes de gravidez. Sete a dez dias após a concepção, a concentração de HCG alcança 25 mUI/mL e aumenta ao pico de 37.000-50.000 mUI/mL entre oito e onze semanas. É o único hormônio exclusivo da gravidez, fazendo com que o teste de gravidez pela análise de HCG tenha acerto de quase 100%. É o único exame que comprova exatamente a gravidez.
23 Sobrevivência: 1. Ato ou efeito de sobreviver, de continuar a viver ou a existir. 2. Característica, condição ou virtude daquele ou daquilo que subsiste a um outro. Condição ou qualidade de quem ainda vive após a morte de outra pessoa. 3. Sequência ininterrupta de algo; o que subsiste de (alguma coisa remota no tempo); continuidade, persistência, duração.
24 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
25 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
26 Paliativo: 1. Que ou o que tem a qualidade de acalmar, de abrandar temporariamente um mal (diz-se de medicamento ou tratamento); anódino. 2. Que serve para atenuar um mal ou protelar uma crise (diz-se de meio, iniciativa etc.).
27 Sarcoma: Neoplasia maligna originada de células do tecido conjuntivo. Podem aparecer no tecido adiposo (lipossarcoma), muscular (miossarcoma), ósseo (osteosarcoma), etc.
28 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
29 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
30 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
31 Catapora: Doença infecciosa aguda, comum na infância, também chamada de varicela. Ela é provocada por vírus e caracterizada por febre e erupção maculopapular rápida, seguida de erupção de vesículas eritematosas muito pruriginosas.
32 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
33 Susceptibilidade: 1. Ato, característica ou condição do que é suscetível. 2. Capacidade de receber as impressões que põem em exercício as ações orgânicas; sensibilidade. 3. Disposição ou tendência para se ofender e se ressentir com (algo, geralmente sem importância); delicadeza, melindre. 4. Em física, é o coeficiente de proporcionalidade entre o campo magnético aplicado a um material e a sua magnetização.
34 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
35 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
36 Olhos:
37 Reação anafilática: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
38 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
39 Medula: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
40 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
41 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
42 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
43 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
44 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
45 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
46 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
47 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
48 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
49 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
50 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
51 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
52 Ulcerações: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
53 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
54 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
55 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
56 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
57 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
58 Fibroblastos: Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
59 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
60 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
61 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
62 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
63 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
64 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
65 Anemia Aplásica: A medula óssea não produz um número adequado de elementos do sangue periférico.
66 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
67 Antieméticos: Substância que evita o vômito.
68 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
69 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
70 Glossite: Inflamação da mucosa que reveste a língua, produzida por infecção viral, radiação, carências nutricionais, etc.
71 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
72 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
73 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
74 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
75 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
76 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
77 Sobrancelhas: Linhas curvas de cabelos localizadas nas bordas superiores das cavidades orbitárias.
78 Eritemas: Vermelhidões da pele, difusas ou salpicadas, que desaparecem à pressão.
79 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
80 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.
81 Vesículas: Lesões papulares preenchidas com líquido claro.
82 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
83 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
84 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
85 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
86 Isotônico: Relativo à ou pertencente à ação muscular que ocorre com uma contração normal. Em química, significa a igualdade de pressão entre duas soluções.
87 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
88 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
89 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
90 Ascite: Acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal. Pode estar associada a diferentes doenças como cirrose, insuficiência cardíaca, câncer de ovário, esquistossomose, etc.
91 Hepatomegalia: Aumento anormal do tamanho do fígado.
92 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
93 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
94 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
95 Cabeça:
96 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
97 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
98 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
99 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
100 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
101 Hematoquezia: Presença de sangue de cor vermelha escura nas fezes. Geralmente está associada à hemorragia no aparelho digestivo.
102 Hipocalcemia: É a existência de uma fraca concentração de cálcio no sangue. A manifestação clínica característica da hipocalcemia aguda é a crise de tetania.
103 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
104 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
105 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
106 Pelve: 1. Cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ossos ilíacos), sacro e cóccix; bacia. 2. Qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
107 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
108 Neoplásico: Que apresenta neoplasia, ou seja, que apresenta processo patológico que resulta no desenvolvimento de neoplasma ou tumor. Um neoplasma é uma neoformação de crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular.
109 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
110 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
111 Trombose: Formação de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Pode ser venosa ou arterial e produz diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
112 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
113 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
114 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.

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