Hemogenin

SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 11/02/2020

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Hemogenin®
oximetolona
Comprimidos 50 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Comprimido
Embalagem com 10 comprimidos

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada comprimido contém:

oximetolona 50 mg
excipiente q.s.p. 1 comprimido

Excipientes: amido de milho, estearato de magnésio, lactose1 monoidratada e povidona K30.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento está indicado no tratamento de anemias causadas pela produção deficiente de eritrócitos2 (células3 vermelhas do sangue4). A anemia5 aplástica (diminuição da produção de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas6) congênita7, anemia5 aplástica adquirida, a mielofibrose8 (distúrbio caracterizado pela substituição da medula óssea9 por tecido10 fibroso) e as anemias hipoplásticas (forma de anemia5 na qual a medula óssea9 falha em produzir números adequados de elementos sanguíneos periféricos) devidas à administração de substâncias mielotóxicas (nocivas à medula óssea9), muitas vezes respondem ao tratamento. A administração de oximetolona não deve excluir outras medidas de suporte, tais como: transfusões de sangue4, correção do ferro, do ácido fólico, da vitamina11 B12 e da piridoxina (vitamina11 B6), terapia antibacteriana e o uso apropriado de corticosteróides (medicamentos usados para controle do metabolismo12).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Hemogenin contém oximetolona que estimula a formação de glóbulos vermelhos do sangue4 em pacientes com anemia5 devido à deficiência da medula óssea9.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Antes de iniciar o tratamento, o médico deve pesar os riscos envolvidos frente às suas necessidades, uma vez que os agentes anabolizantes (agentes que estimulam o desenvolvimento da massa muscular) são geralmente contraindicados nas seguintes situações:

  • Pacientes do sexo masculino com carcinoma13 (tumor14 maligno) da próstata15 ou da mama16.
  • Pacientes do sexo feminino com carcinoma13 da mama16 com hipercalcemia (nível elevado de cálcio no sangue4); os esteróides anabólicos androgênicos17 (anabolizantes) podem estimular a reabsorção osteolítica dos ossos.
  • Gravidez18: a oximetolona pode ser nociva ao feto19, quando administrada a mulheres grávidas. Por isso, está contraindicado em mulheres grávidas ou que venham a engravidar. Caso você venha a engravidar durante a administração do medicamento, o médico deve te informar do perigo potencial ao feto19.
  • Pacientes com nefrose20 (processo patológico do rim21) ou fase nefrótica da nefrite22 (inflamação23 de qualquer parte do rim21).
  • Pacientes com hipersensibilidade (alergia24) aos componentes da fórmula.
  • Pacientes com insuficiência hepática25 (redução grave da função do fígado26) severa.
  • Para aumento de massa muscular (fisiculturismo) devido às graves reações adversas (vide item “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes do sexo masculino com carcinoma13 da próstata15 ou da mama16, pacientes do sexo feminino com carcinoma13 da mama16, pacientes com nefrose20 ou fase nefrótica da nefrite22 e pacientes com insuficiência hepática25 severa.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? ADVERTÊNCIAS

Devido aos seus graves efeitos colaterais27, os esteróides anabolizantes não devem ser usados para estimular as condições atléticas. O uso na indicação correta minimiza as chances de reações androgênicas (desenvolvimento de características sexuais masculinas) não desejadas.

Caso você seja portador de câncer28 de mama16, a terapia androgênica pode causar hipercalcemia por estimulação da osteólise (remoção ou perda de cálcio do osso). Neste caso a droga deve ser descontinuada pelo médico.

Gravidez18 e amamentação29

Vide item “3. Quando não devo usar este medicamento?.

Não se sabe se os esteróides anabólicos são excretados pelo leite materno. Caso você tome oximetolona não deve amamentar, devido ao risco potencial de reações adversas em crianças em fase de amamentação29. Informe o médico se está amamentando.

PRECAUÇÕES

Hepatotoxicidade30 (lesão31 hepática32 que afeta o funcionamento do fígado26)

Os efeitos hepatotóxicos, incluindo icterícia33 (cor amarelada da pele34 e olhos35), são comuns nas dosagens prescritas.

A icterícia33 clínica pode ser indolor (sem dor), com ou sem prurido36 (coceira). Ela pode também ser associada com aumento hepático agudo37 e dor no quadrante superior direito, o que pode levar à suposição enganosa de obstrução aguda (requerendo cirurgia) do ducto (canal) biliar.

A icterícia33 induzida por droga é usualmente reversível quando a medicação é descontinuada. A terapia continuada tem sido associada à coma38 hepático e morte. Devido à hepatotoxicidade30 associada à administração de oximetolona, são recomendados testes periódicos da função hepática32 (do fígado26).

Carcinoma13 hepatocelular (tumor14 do fígado26) e “peliosis hepatis” (uma rara condição de etiologia39 mal definida, consistindo de cistos contendo sangue4, no fígado26), têm sido observados em pacientes com anemia5 aplástica congênita7 e adquirida, tratados com oximetolona e outros andrógenos40 por períodos prolongados. Em alguns casos, a retirada do medicamento tem sido associada à regressão das lesões41 hepáticas42.

Virilização (desenvolvimento de características sexuais masculinas que se deve aos efeitos de metabólitos43 androgênicos17)

Pode ocorrer virilização na mulher. A amenorréia44 (ausência de menstruação45) usualmente aparece na mulher adulta, mesmo na presença de trombocitopenia46 (diminuição no número de plaquetas6 sanguíneas). Não é recomendada a administração junto com grandes doses de agentes progestacionais (que induzem a ovulação47) para controle da menorragia48 (sangramento excessivo durante a menstruação45).

Deficiência de ferro

O desenvolvimento da anemia ferropriva49 (anemia5 por deficiência de ferro), manifestada por baixo teor de ferro sérico (no sangue4), e o percentual diminuído de saturação da transferrina (proteína que transporta o ferro) têm sido observados em pacientes tratados com oximetolona.

É recomendável a periódica determinação do ferro sérico e da capacidade de conjugação férrica (ligação de enzima50). Se for constatada deficiência de ferro, a mesma deve ser tratada adequadamente com ferro suplementar.

Tem sido observada leucemia51 (doença maligna dos glóbulos brancos) em pacientes com anemia5 aplástica tratados com oximetolona. No entanto, a responsabilidade da oximetolona, se houver, não está clara, pois a transformação maligna tem sido observada em discrasias sanguíneas (alterações sanguíneas) enquanto que leucemias têm sido relatadas em pacientes com anemia5 aplástica não tratadas com oximetolona.

É necessário cautela ao administrar esses agentes a pacientes com moléstias cardíaca (doenças do coração52), renal53 ou hepática32. Edema54 (inchaço55), com ou sem insuficiência cardíaca congestiva56 (condição em que o coração52 é incapaz de bombear sangue4 suficiente para satisfazer as necessidades do corpo), pode ocorrer ocasionalmente. A administração junto com corticosteróides ou ACTH (tipo de hormônio57) pode contribuir para o edema54, isto é geralmente controlável, com terapias diurética (promove a eliminação da urina58) e/ou digitálica (medicamentos para o tratamento de doenças do coração52) apropriadas.

Pode desenvolver-se hipercalcemia (nível elevado de cálcio no sangue4), tanto espontaneamente como por resultado de terapia hormonal, em mulheres com carcinoma13 disseminado da mama16. Se isto ocorrer durante o tratamento com esse medicamento, converse com o seu médico, pois o tratamento deve ser suspenso.

Esteróides anabólicos podem aumentar a sensibilidade aos medicamentos anticoagulantes59.

Pode tornar-se necessário diminuir a dose de anticoagulantes59 a fim de manter o tempo de protrombina60 (elemento da coagulação61 do sangue4) em nível terapêutico desejável.

Tem-se observado que os esteróides anabolizantes alteram os testes de tolerância à glicose62. Caso você seja diabético, você deve ser cuidadosamente observado pelo médico e a insulina63 ou a dosagem de hipoglicemiantes orais64 (medicamentos que reduzem os níveis de glicose62 no sangue4) deve ser ajustada de acordo.

Os esteróides anabolizantes devem ser usados com cautela caso você seja portador de hipertrofia65 prostática benigna (aumento nas células3 que constituem a próstata15 levando ao aumento do órgão). Pacientes idosos do sexo masculino tratados com esteróides anabolizantes androgênicos17 podem ter um risco aumentado no desenvolvimento de hipertrofia65 da próstata15 e carcinoma13 prostático (câncer28 de próstata15).

Alterações dos lipídios sanguíneos que, como se sabe, estão associadas ao risco de aumento de arteriosclerose66 (endurecimento das paredes das artérias67), têm sido observadas em pacientes tratados com andrógenos40 esteróides anabolizantes.

Estas alterações incluem decréscimo da lipoproteína (complexos lipoprotéicos envolvidos no transporte e metabolismo12 dos lipídeos do corpo) de alta densidade e algumas vezes aumento da lipoproteína de baixa densidade. As alterações podem ser muito acentuadas e podem ter um sério impacto no risco de arteriosclerose66 e doença arterial coronariana (consequência direta da arteriosclerose66 nas artérias67 do coração52).

Os esteróides anabólicos/androgênicos17 devem ser usados com muita cautela em crianças. Os agentes anabólicos podem acelerar a maturação epifiseal (amadurecimento das extremidades dilatadas dos ossos longos68) mais rapidamente do que o crescimento linear em crianças, e o efeito pode persistir por 6 meses após a descontinuação da droga. Portanto, a terapia deve ser monitorada pelo médico através de estudos radiográficos a intervalos de 6 meses, a fim de evitar o risco de comprometer a altura final do adulto.

Populações especiais

Pacientes idosos do sexo masculino tratados com esteróides anabolizantes androgênicos17 podem ter um risco aumentado no desenvolvimento de hipertrofia65 da próstata15 e carcinoma13 prostático.

Este medicamento pode causar doping.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

bupropiona: o efeito desta combinação é a redução do limiar de convulsão69 (quantidade de estímulos necessária para provocar uma convulsão69) . A administração de bupropiona com agentes que reduzem o limiar de convulsão69, como os esteróides sistêmicos70, deve ser realizada com cautela. Além de utilizar doses iniciais baixas e ir aumentando gradualmente a dose, o médico deve seguir as recomendações do regime de dose conforme a bula de cada produto, uma vez que a dose diária máxima varia para diferentes formulações e indicações.

dicumarol e varfarina: Há aumento do risco de hemorragia71. Se possível, evitar o uso de associação com anticoagulantes59. Se usada, a relação do tempo de protrombina60 ou razão normalizada internacional (INR) deve ser atentamente monitorada após adição ou retirada do tratamento com oximetolona, e deve ser reavaliada periodicamente durante a terapia concomitante. Podem ser necessários ajustes na dose do anticoagulante72 a fim de manter o nível desejado de anticoagulação.

Medicamento-exame laboratorial

FBS e teste da tolerância à glicose62.

  • Testes da função tireoideana (da tireóide): um decréscimo do PBI, na capacidade de conjugação da tiroxina à fixação do iodo radioativo73, e pode ocorrer um aumento da fixação do T3 pelos eritrócitos2 ou resina. A tiroxina livre permanece normal. Os testes alterados usualmente persistem por duas a três semanas após interrupção da terapia anabólica.
  • Eletrólitos74: retenção do sódio, cloretos, água, potássio, fosfatos e cálcio.
  • Supressão dos fatores de coagulação61 II, V, VII e X. Aumento da creatina e excreção da creatinina75 perdurando por até duas semanas após a descontinuação da terapia.
  • Redução da excreção dos 17-cetosteróides.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde76.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Hemogenin deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15–30°C). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Comprimido branco a branco creme, redondo e biconvexo.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você deverá tomar este medicamento sob estrita vigilância médica.

A dose recomendada em crianças e adultos é de 1 a 5 mg/kg do peso corporal por dia. A dose usualmente eficaz é de 1 a 2 mg/kg/dia, porém doses mais altas podem ser necessárias e a dosagem deve ser individualizada. A resposta nem sempre é imediata e deve ser feita uma prova terapêutica77 mínima de 3 a 6 meses.

Seguindo-se a remissão (sem sinais78 de atividade da doença), alguns pacientes podem ser mantidos sem a droga e outros podem ser mantidos a uma dose diária estabelecida mais baixa. Geralmente, uma terapia contínua é necessária em pacientes com anemia5 aplástica congênita7.

Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral.

Não há estudos dos efeitos de Hemogenin administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações podem ser classificadas em:

Categoria Frequência
Muito comum ≥ 10%
Comum ≥ 1% e < 10%
Incomum ≥ 0,1% e < 1%
Raro ≥ 0,01% e < 0,1%
Muito raro < 0,01%
Desconhecida Não pode ser estimada pelos dados disponíveis

As principais reações adversas observadas incluem:

A hepatotoxicidade30 é a reação adversa mais grave associada à terapia com esteróides anabolizantes. O aumento reversível na retenção da bromossulfaleína (substância usada como teste para a função do fígado26) pode ocorrer precocemente e parece estar diretamente relacionado à dose. O aumento da bilirrubina79 sérica (no sangue4), com ou sem aumento da fosfatase alcalina80 (enzima50) e transaminases (enzimas) (TGO e TGP), indicam um maior grau da disfunção excretora. Pode ocorrer icterícia33 (cor amarelada da pele34 e olhos35) clínica, que é reversível quando a droga é descontinuada. O quadro histológico81 é o de uma colestase82 intra-hepática32 (obstrução dos canais biliares83), com pouca ou nenhuma lesão31 celular. A terapia continuada pode estar associada à coma38 hepático e morte.

Têm havido raros relatos de neoplasias84 hepatocelulares (tumores do fígado26) à “peliosis hepatis associados à terapia prolongada com esteróides andrógenos40-anabolizantes.

Reações sérias/ raras: necrose85 hepática32 (morte das células3 do fígado26) e morte.

A virilização é o efeito indesejável mais comum associado à terapia com esteróides anabolizantes. Pode ocorrer frequentemente acne86 (doença inflamatória da pele34) em todas as idades.

  • Jovens pré-púberes do sexo masculino: os primeiros sinais78 de virilização em jovens pré-púberes do sexo masculino são um alargamento do pênis87 e aumento da frequência das ereções. Hirsutismo88 (crescimento de pelos em áreas de distribuição característica masculina) e aumento da coloração da pele34 podem também ocorrer.
  • Jovens pós-púberes do sexo masculino: inibição da função testicular com oligospermia, diminuição do volume seminal (do sêmen89), alteração de libido90 (impulso associado com instinto sexual) e impotência91 (dificuldade do homem em ter uma ereção92) podem ocorrer com prolongada ou intensiva terapia anabólica. Ginecomastia93 (crescimento das mamas94) à atrofia95 testicular (diminuição dos testículos96) pode ocorrer. Priapismo97 crônico98 (ereção92 persistente e dolorosa do pênis87), padrões masculinos de perda de cabelo99, epididimite (inflamação23 do testículo100) e irritabilidade da bexiga101 têm sido relatados.
  • Em mulheres: hirsutismo88, espessamento ou aprofundamento da voz, aumento do clitóris, alteração da libido90 e irregularidades menstruais e padrões masculinos de calvície102 (perda de cabelo99) pode ocorrer. Alteração da voz e o aumento do clitóris usualmente são irreversíveis (que não se podem reverter) mesmo após a imediata descontinuação da terapia.

O uso de estrógenos (hormônios) em combinação com andrógenos40 não previne a virilização em mulheres.

O tratamento com oximetolona, particularmente em altas doses, pode estar associada com efeitos potencialmente deletérios nas concentrações de lipídio sérico, incluindo hipertrigliceridemia (níveis elevados de triglicerídeos no sangue4), redução da lipoproteína de alta densidade (HDL103) e aumento da lipoproteína de baixa densidade (LDL104) nos níveis de colesterol105.

Durante a terapia com oximetolona pode ocorrer edema54 (inchaço55) e hipertensão106 devido ao sal e à retenção de água e ganho de peso.

Foram relatados anemia5 por deficiência de ferro e aumento da atividade fibrinolítica (atividade de algumas enzimas de dissolver coágulos) sanguínea.

Outras reações adversas associadas à terapia anabólico-androgênica incluem: Cãibras, náuseas107, excitação e insônia, calafrios108, sangramento em pacientes em terapia anticoagulante72 concomitante, fechamento prematuro da epífise (extremidade dilatada dos ossos longos68) em crianças, vômitos109, diarreia110.

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possívelLigue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
 

MS 1.1300.0219
Farm. Resp.: Silvia Regina Brollo CRF-SP n° 9.815

Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001-57

Fabricado por:
Blisfarma Indústria Farmacêutica Ltda
Rua da Lua, 147 – Diadema - SP
CNPJ 03.108.098/0001-93
Indústria Brasileira


SAC 0800 703 0014

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
3 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
4 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
5 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
6 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
7 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
8 Mielofibrose: Doença rara que predomina em idosos com mais de 65 anos caracterizada por fibrose da medula óssea, hematopoiese extramedular e esplenomegalia. Trata-se de um distúrbio clonal de uma célula progenitora hematopoiética multipotente.
9 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
10 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
11 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
12 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
13 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
14 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
15 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
16 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
17 Androgênicos: Relativos à androgenia e a androgênios. Androgênios são hormônios esteroides, controladores do crescimento dos órgãos sexuais masculinos. O hormônio natural masculino é a testosterona.
18 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
19 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
20 Nefrose: Degeneração do epitélio tubular renal.
21 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
22 Nefrite: Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
23 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
24 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
25 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
26 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
27 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
28 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
29 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
30 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
31 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
32 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
33 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
34 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
35 Olhos:
36 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
37 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
38 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
39 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
40 Andrógenos: Termo genérico para qualquer composto natural ou sintético, geralmente um hormônio esteróide, que estimula ou controla o desenvolvimento e manutenção das características masculinas em vertebrados ao ligar-se a receptores andrógenos. Isso inclui a atividade dos órgãos sexuais masculinos acessórios e o desenvolvimento de características sexuais secundárias masculinas. Também são os esteróides anabólicos originais. São precursores de todos os estrógenos, os hormônios sexuais femininos. São exemplos de andrógenos: testosterona, dehidroepiandrosterona (DHEA), androstenediona (Andro), androstenediol, androsterona e dihidrotestosterona (DHT).
41 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
42 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
43 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
44 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
45 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
46 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
47 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
48 Menorragia: Também chamada de hipermenorréia, é a menstruação anormalmente longa e intensa em intervalos regulares. As causas podem ser: coagulação sangüínea anormal, desregulação hormonal do ciclo menstrual ou desordens do revestimento endometrial do útero. Dependendo da causa, a menorragia pode estar associada à menstruação dolorosa (dismenorréia).
49 Anemia Ferropriva: Anemia por deficiência de ferro. É o tipo mais comum de anemia. Há redução da quantidade total de ferro corporal até a exaustão das reservas de ferro. O fornecimento de ferro é insuficiente para atingir as necessidades de diferentes tecidos, incluindo as necessidades para a formação de hemoglobina e dos glóbulos vermelhos.
50 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
51 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
52 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
53 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
54 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
55 Inchaço: Inchação, edema.
56 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
57 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
58 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
59 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
60 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
61 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
62 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
63 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
64 Hipoglicemiantes orais: Medicamentos usados por via oral em pessoas com diabetes tipo 2 para manter os níves de glicose próximos ao normal. As classes de hipoglicemiantes são: inibidores da alfaglicosidase, biguanidas, derivados da fenilalanina, meglitinides, sulfoniluréias e thiazolidinediones.
65 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
66 Arteriosclerose: Doença degenerativa da artéria devido à destruição das fibras musculares lisas e das fibras elásticas que a constituem, levando a um endurecimento da parede arterial, geralmente produzido por hipertensão arterial de longa duração ou pelo envelhecimento.
67 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
68 Ossos longos: Exemplo: Fêmur
69 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
70 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
71 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
72 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
73 Radioativo: Que irradia ou emite radiação, que contém radioatividade.
74 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
75 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
76 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
77 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
78 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
79 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
80 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
81 Histológico: Relativo à histologia, ou seja, relativo à disciplina biomédica que estuda a estrutura microscópica, composição e função dos tecidos vivos.
82 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
83 Canais Biliares: Canais que coletam e transportam a secreção biliar dos CANALÍCULOS BILIARES (o menor ramo do TRATO BILIAR no FÍGADO), através dos pequenos ductos biliares, ductos biliares (externos ao fígado) e para a VESÍCULA BILIAR (para armazenamento).
84 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
85 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
86 Acne: Doença de predisposição genética cujas manifestações dependem da presença dos hormônios sexuais. As lesões começam a surgir na puberdade, atingindo a maioria dos jovens de ambos os sexos. Os cravos e espinhas ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
87 Pênis: Órgão reprodutor externo masculino. É composto por uma massa de tecido erétil encerrada em três compartimentos cilíndricos fibrosos. Dois destes compartimentos, os corpos cavernosos, ficam lado a lado ao longo da parte superior do órgão. O terceiro compartimento (na parte inferior), o corpo esponjoso, abriga a uretra.
88 Hirsutismo: Presença de pêlos terminais (mais grossos e escuros) na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina, como acima dos lábios, no mento, em torno dos mamilos e ao longo da linha alba no abdome inferior. Pode manifestar-se como queixa isolada ou como parte de um quadro clínico mais amplo, acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo (acne, seborréia, alopécia), virilização (hipertrofia do clitóris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade.
89 Sêmen: Sêmen ou esperma. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O sêmen é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
90 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
91 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
92 Ereção: 1. Ato ou efeito de erigir ou erguer. 2. Inauguração, criação. 3. Levantamento ou endurecimento do pênis.
93 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
94 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
95 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
96 Testículos: Os testículos são as gônadas sexuais masculinas que produzem as células de fecundação ou espermatozóides. Nos mamíferos ocorrem aos pares e são protegidos fora do corpo por uma bolsa chamada escroto. Têm função de glândula produzindo hormônios masculinos.
97 Priapismo: Condição, associada ou não a um estímulo sexual, na qual o pênis ereto não retorna ao seu estado flácido habitual. Essa ereção é involuntária, duradora (cerca de 4 horas), geralmente dolorosa e potencialmente danosa, podendo levar à impotência sexual irreversível, constituindo-se numa emergência médica.
98 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
99 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
100 Testículo: A gônada masculina contendo duas partes funcionais Sinônimos: Testículos
101 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
102 Calvície: Também chamada de alopécia androgenética é uma manifestação fisiológica que ocorre em indivíduos geneticamente predispostos, sendo que a herança genética pode vir do lado paterno ou materno. É resultado da estimulação dos folículos pilosos por hormônios masculinos que começam a ser produzidos na adolescência (testosterona). Ao atingir o couro cabeludo de pacientes com tendência genética para a calvície, a testosterona sofre a ação de uma enzima, a 5-alfa-redutase, e é transformada em diidrotestosterona (DHT). É a DHT que vai agir sobre os folículos pilosos promovendo a sua diminuição progressiva. O resultado final deste processo de diminuição e afinamento dos fios de cabelo é a calvície.
103 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
104 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
105 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
106 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
107 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
108 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
109 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
110 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.

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