Cloridrato de Paroxetina (20 mg)
EMS S/A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
cloridrato de paroxetina
Comprimidos 20 mg
Medicamento Genérico, Lei n º. 9.787, de 1999
APRESENTAÇÕES
Comprimido revestido
Embalagem com 10, 20, 30 e 60 comprimidos revestidos.
Embalagem hospitalar com 100 comprimidos revestidos.
USO ADULTO
USO ORAL
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
cloridrato de paroxetina hemiidratado (equivalente a 20 mg de paroxetina) | 22,760 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: fosfato de cálcio dibásico, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, hipromelose + macrogol + dióxido de titânio + polissorbato 80.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
O cloridrato de paroxetina é indicado para o tratamento de ADULTOS que apresentam algumas das condições abaixo:
- depressão (mesmo que, anteriormente, outros antidepressivos não tenham sido eficazes);
- comportamento obsessivo ou compulsivo (incontrolado);
- ataques de pânico, inclusive os causados por fobia1 (pavor) de lugares abertos (agorafobia2);
- ansiedade generalizada (sensação de muita ansiedade ou nervosismo em situações rotineiras), inclusive em situações que exigem contato social;
- ansiedade seguida de evento traumático (transtorno de estresse pós-traumático): acidente de carro, assalto ou desastre natural, como enchente ou terremoto.
O cloridrato de paroxetina não é indicado no tratamento de crianças e adolescentes menores de 18 anos (ver Uso em Crianças e Adolescentes Menores de 18 Anos, em “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O cloridrato de paroxetina eleva os níveis de uma substância produzida pelo cérebro3, a serotonina (5-hidroxitriptamina, ou 5-HT).
O cloridrato de paroxetina pertence a uma classe de medicamentos chamados de inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS).
Assim como outras drogas dessa classe, pode não eliminar os sintomas4 imediatamente. Os pacientes, de modo geral, se sentem melhor algumas semanas após o início do tratamento.
Às vezes os sintomas4 de depressão e outros transtornos psiquiátricos provocam pensamento e/ou comportamento suicida. É possível que esses sintomas4 continuem ou aumentem até que o antidepressivo alcance sua ação completa.
Informe seu médico imediatamente ou procure o hospital mais próximo caso ocorra algum pensamento ou comportamento estressante durante o início do tratamento ou em qualquer outra fase enquanto você estiver tomando cloridrato de paroxetina. Avise também seu médico se você apresentar qualquer piora da depressão ou se novos sintomas4 surgirem durante o tratamento.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
O cloridrato de paroxetina é contraindicado para pacientes5 com alergia6 conhecida à droga ou a qualquer componente da fórmula.
Você não deve tomar cloridrato de paroxetina ao mesmo tempo que outros medicamentos antidepressivos chamados de inibidores da MAO7, com um antibiótico chamado linezolida e com azul de metileno. Só passe a usar cloridrato de paroxetina duas semanas após ter deixado de tomar esse tipo de medicação. Da mesma forma, você só deve iniciar tratamento com inibidores da MAO7 e os demais citados duas semanas após ter deixado de usar cloridrato de paroxetina.
Você também não deve tomar cloridrato de paroxetina ao mesmo tempo que tioridazina ou pimozida (normalmente usados para tratar esquizofrenia8) (ver Interações Medicamentosas, em “4. O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Se você não tem certeza de estar usando inibidores da MAO7 ou medicamentos à base de tioridazina ou pimozida, consulte seu médico antes de iniciar tratamento com cloridrato de paroxetina.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez9.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos de idade.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Advertências e precauções
Se você responder SIM a qualquer uma das perguntas abaixo, consulte seu médico porque, nesses casos, cloridrato de paroxetina deve ser usado com cautela.
- Você usa (ou usou nas últimas duas semanas) medicamentos antidepressivos chamados de inibidores da monoaminoxidase10 (IMAO11)?
- Você usa (ou usou nas últimas duas semanas) um antibiótico chamado linezolida?
- Você usa medicamentos à base de tioridazina?
- Você usa medicamentos à base de pimozida?
- Você já apresentou crises de mania (hiperatividade, excitação e irritabilidade)?
- Você já apresentou episódios de alteração no humor alterando com períodos de depressão (transtorno bipolar de humor)?
- Você tem problemas no fígado12, no coração13 ou nos rins14?
- Você sofre de epilepsia15 ou já teve um ataque epiléptico (crise convulsiva)?
- Você tem glaucoma16 (pressão alta nos olhos17)?
- Você está se tratando com medicamentos que aumentam o risco de sangramento?
- Você tem esquizofrenia8 ou toma medicamentos para tratar essa condição?
- Você faz alguma outra forma de tratamento antidepressivo?
- Você está em tratamento com eletroconvulsoterapia (ECT)?
- Você está utilizando tamoxifeno (usado para tratamento ou prevenção do cancêr de mama18)?
- Você está grávida, sob suspeita de gravidez9 ou amamentando?
Piora do quadro clínico e risco de suicídio entre adultos
Os adultos jovens, especialmente os que têm transtorno depressivo maior, podem ter um aumento no risco do comportamento suicida durante o tratamento com cloridrato de paroxetina. Os médicos devem monitorar cuidadosamente os pacientes que apresentam história de pensamento e/ou comportamento suicida. Durante o tratamento com antidepressivos, o risco de suicídio aumenta no estágio inicial da recuperação. Os pacientes e/ou seus cuidadores devem procurar auxílio médico imediatamente caso observarem qualquer piora do quadro geral (inclusive desenvolvimento de novos sintomas4) e/ou o aparecimento de comportamentos ou ideação suicidas, ou pensamentos de ferir a si mesmos. Em caso de dúvida, peça orientação ao seu médico.
Hiponatremia19(alteração nos níveis de sódio no sangue20)
Se você tem mais de 65 anos, cloridrato de paroxetina pode provocar redução da concentração de sódio no sangue20, o que causa sonolência e fraqueza. Se já apresentou algum desses sintomas4, consulte seu médico.
Acatisia21 (incapacidade do paciente de permanecer na mesma posição)
Alguns medicamentos usados para tratar alguns problemas de saúde22 mental, como o cloridrato de paroxetina, podem causar uma sensação de inquietude interior e o desejo de se mover (acatisia21). Este é um efeito colateral23 raro de cloridrato de paroxetina e é mais provável de ocorrer nas primeiras semanas de tratamento. Informe o seu médico assim que possível se apresentar algum desses sintomas4.
Síndrome serotoninérgica24/síndrome25 neuroléptica maligna
Alguns medicamentos aumentam a atividade da serotonina no cérebro3 e podem causar uma condição chamada síndrome serotoninérgica24. Esta é uma reação adversa muito rara de cloridrato de paroxetina. O uso de cloridrato de paroxetina em combinação a outros medicamentos que também elevam a atividade da serotonina no cérebro3 pode aumentar o risco deste grave efeito colateral23. Outra condição conhecida como síndrome25 neuroléptica maligna é também uma reação adversa rara de alguns medicamentos usados para tratar problemas de saúde22 mental.
Os sintomas4 de ambas as síndromes são semelhantes. Normalmente mais de um dos seguintes sintomas4 pode ocorrer:
- tremores;
- movimentos espasmódicos incontroláveis e súbitos;
- rigidez nos músculos26;
- dificuldade em ficar parado;
- sensação de agitação ou irritação;
- sensação de calor ou de excesso de suor;
- aumento da frequência cardíaca.
A gravidade pode aumentar, levando a perda de consciência. Procure seu médico imediatamente, caso tenha algum desses sintomas4. Ele pode recomendar a interrupção do tratamento.
Fratura27 óssea
Há um aumento no risco de fratura27 óssea em pacientes fazendo uso de cloridrato de paroxetina. O risco ocorre durante o tratamento e é maior nas fases iniciais.
Bebidas alcoólicas e cloridrato de paroxetina
O uso concomitante de cloridrato de paroxetina e álcool não é recomendado.
Gravidez9 e amamentação28
cloridrato de paroxetina não é normalmente recomendado para uso durante a gravidez9. Se você estiver grávida ou sob suspeita, converse com seu médico imediatamente. Ele irá avaliar os benefícios para você e os riscos para o bebê do uso de cloridrato de paroxetina durante a gravidez9.
Alguns estudos têm relatado um aumento no risco de deficiências congênitas29, particularmente deficiências cardíacas, em bebês30 cujas mães faziam uso de cloridrato de paroxetina nos primeiros meses de gravidez9. Estes estudos descobriram que cerca de 1 em 50 bebês30 (2%) cujas mães receberam cloridrato de paroxetina no início da gravidez9 teve uma deficiência cardíaca, em comparação com a taxa normal de 1 em cada 100 bebês30 (1%) observada na população em geral;
Uma complicação no nascimento chamada de hipertensão31 pulmonar persistente neonatal (PPHN) tem sido observada em bebês30 cujas mães faziam uso de antidepressivos, incluindo cloridrato de paroxetina durante a gravidez9. Na PPHN, a pressão sanguínea nos vasos sanguíneos32 entre o coração13 do bebê e os pulmões33 é muito alta. O risco de PPHN que ocorre em bebês30 cujas mães usaram antidepressivos como cloridrato de paroxetina no final da gravidez9 foi relatado como sendo 4 a 5 vezes maior do que o risco de PPHN observado na população em geral, que é de cerca de 1 a 2 casos por 1.000 gestações;
Há relatos de nascimentos prematuros para as mães usando cloridrato de paroxetina durante a gravidez9.
Não se sabe se estes são devido ao uso de cloridrato de paroxetina;
Se cloridrato de paroxetina for usado até o parto, os seguintes sintomas4 foram relatados em bebês30 imediatamente após o nascimento ou dentro das primeiras 24 horas de vida. Mais uma vez, não se sabe se estes sintomas4 são devido ao uso de cloridrato de paroxetina. Os sintomas4 são problemas com a respiração, pele34 azulada ou muito quente ou fria, vômitos35 ou alteração na alimentação, sensação de muito cansaço, dificuldade para dormir ou choro constante, músculos26 rígidos ou moles, tremores, nervosismo ou convulsões.
Os médicos devem monitorar cuidadosamente os pacientes que apresentam história de pensamento e/ou comportamento suicida. Durante o tratamento com antidepressivos, o risco de suicídio aumenta no estágio inicial da recuperação. Os adultos jovens, especialmente os que têm transtorno depressivo maior, podem ter um aumento no risco do comportamento suicida durante o tratamento com cloridrato de paroxetina.
Em caso de dúvida, peça orientação ao seu médico.
Se você tem mais de 65 anos, cloridrato de paroxetina pode provocar redução da concentração de sódio no sangue20, o que causa sonolência e fraqueza. Se já apresentou algum desses sintomas4, consulte seu médico.
Caso seu bebê apresente algum desses sintomas4 no nascimento ou você esteja preocupada com a saúde22 dele, procure o seu médico.
Os componentes de cloridrato de paroxetina podem passar pelo leite materno. Caso esteja amamentando, converse com seu médico antes de tomar cloridrato de paroxetina.
Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.
Fertilidade
Medicamentos como o cloridrato de paroxetina podem afetar o seu esperma36. A fertilidade em alguns homens pode ser reduzida durante a utilização de cloridrato de paroxetina.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e de operar máquinas
Antes de dirigir veículos ou de operar máquinas, observe se cloridrato de paroxetina lhe causa cansaço ou sono. Caso isso ocorra, evite tais atividades.
Durante o tratamento, você não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Uso em crianças e adolescentes menores de 18 anos
O cloridrato de paroxetina não é recomendado para crianças e adolescentes menores de 18 anos de idade. A eficácia de cloridrato de paroxetina não foi demonstrada nesse grupo. Os pacientes dessa faixa etária tratados com antidepressivos apresentam um aumento do risco de ocorrência de pensamento e/ou comportamento suicida. Existem poucos dados sobre segurança de longo prazo do uso do medicamento em crianças e adolescentes relacionados a crescimento, maturidade e desenvolvimento comportamental e cognitivo37.
Interações medicamentosas
Informe seu médico se você usa ou usou recentemente outros medicamentos. Assim como cloridrato de paroxetina pode modificar a ação de outros medicamentos, estes também podem afetar a ação de cloridrato de paroxetina. Estes incluem medicamentos naturais e os sem prescrição médica. É possível que os seguintes medicamentos interfiram nos efeitos de cloridrato de paroxetina:
-
outros antidepressivos, como amitriptilina, nortriptilina, imipramina e desipramina;;
- outras drogas que afetam a serotonina, como triptanos (usados para o tratamento da enxaqueca38), lítio usado no tratamento de algumas desordens mentais), tramadol (usado para o tratamento da dor), triptofano e Erva de São João (usados para o tratamento da depressão), fentanila (utilizada em anestesia39 ou para tratar dor crônica);
- perfenazina e risperidona, utilizadas para o tratamento de alguns problemas da saúde22 mental;certos medicamentos usados no tratamento de irregularidades dos batimentos cardíacos (arritmias40), como propafenona e flecainida;
- prociclidina, usada no tratamento da doença de Parkinson41 ou de outros transtornos do movimento;
- pimozida ou tioridazina;
- fosamprenavir/ritonavir, usados no tratamento do HIV42;
- rifampicina, usada no tratamento da tuberculose43;
- atomoxetina, utilizada no tratamento do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH);
- metoprolol, usado no tratamento de pressão alta, irregularidades dos batimentos cardíacos (arritmias40) e angina44;
- mivacúrio e suxametônio (utilizados em anestesia39);
- certos medicamentos que podem afetar a coagulação45 sanguínea e aumentar o sangramento, como anticoagulantes46 orais (varfarina), AAS (ácido acetilsalicílico) e outros anti-inflamatórios não esteroidais (como o ibuprofeno);
- tamoxifeno (utilizado no tratamento ou prevenção do câncer47 de mama18);
- substâncias que reduzem a acidez do estômago48, como alguns alimentos, antiácidos49, digoxina, propranolol e álcool
Assim como ocorre com o uso de outras drogas, não é aconselhável ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento com cloridrato de paroxetina.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde22.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de armazenamento
Manter à temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz e manter em lugar seco.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico/características organolépticas
O comprimido revestido na cor branca, oblongo, biconvexo e monossectado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Modo de usar
Siga as instruções do médico sobre o modo de usar e os horários de tomar os comprimidos. Seu médico vai orientar você sobre o número de comprimidos que deve usar por dia.
Recomenda-se tomar cloridrato de paroxetina em dose única diária, pela manhã, com a alimentação. Você deve engolir os comprimidos, de preferência com um copo de água.
Posologia
As doses variam de acordo com a indicação do médico.
A maior parte dos adultos deve tomar de 20 mg (um comprimido) a 40 mg (dois comprimidos) de cloridrato de paroxetina por dia.
Se você tem mais de 65 anos, a dose máxima recomendada é de 40 mg (dois comprimidos) por dia. Seu médico pode iniciar o tratamento com doses menores e aumentá-las com o passar do tempo.
Para o tratamento de obsessões e compulsões, o médico pode sugerir doses de cloridrato de paroxetina maiores que 60 mg (três comprimidos) por dia.
Assim como acontece com outros medicamentos psicoativos, você deve evitar a interrupção repentina do tratamento com cloridrato de paroxetina. Seu médico irá recomendar o regime de descontinuação.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se você se esquecer de uma dose, aguarde e tome cloridrato de paroxetina, no horário normal, na manhã seguinte. Não tome nem administre duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR?
Algumas das reações adversas listadas a seguir podem diminuir de intensidade e frequência com a continuação do tratamento e geralmente não causam sua suspensão.
Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- enjoo
- alterações da função sexual normal, como impotência50 e ejaculação51 precoce.
Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- astenia52 (ausência ou perda da força muscular)
- ganho de peso corporal
- sudorese53 (aumento do suor)
- prisão de ventre, diarreia54, vômitos35, boca55 seca
- bocejos
- visão56 turva
- vertigem57, tremores e dor de cabeça58
- sonolência, dificuldade de dormir, agitação, sonhos anormais (inclusive pesadelos)
- aumento dos níveis de colesterol59 do sangue20
- diminuição do apetite
Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- alterações da frequência da urina60 tais como retenção urinária61, incontinência urinária62
- erupções da pele34 (rash63 cutâneo64)
- midríase65 (dilatação da pupila dos olhos17)
- queda da pressão sanguínea quando você se levanta ou após permanecer muito tempo na mesma posição (hipotensão66 postural)
- aceleração dos batimentos cardíacos (taquicardia67 sinusial)
- distúrbios extrapiramidais (houve relatos de distúrbios extrapiramidais, inclusive de distonia68 orofacial, ocorridos em pacientes com transtornos de movimento subjacentes ou que faziam uso de medicação neuroléptica)
- confusão, alucinações69
- sangramento anormal, predominantemente da pele34 e das membranas mucosas70 (sobretudo equimose71)
Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- hiperprolactinemia/galactorreia72 - produção de leite (mesmo quando a mulher não estiver amamentando)
- alteração/elevação dos resultados dos exames de enzimas do fígado12
- sensação de cansaço associada com incapacidade de permanecer sentado ou de pé (acatisia21)
- convulsões
- irresistível vontade de mover as pernas (síndrome25 das pernas inquietas)
- baixos níveis de sódio no sangue20, especialmente em pacientes idosos (hiponatremia19)
- manifestações maníacas (tais sintomas4 também podem ser decorrentes de doença subjacente)
- Distúrbios menstruais (incluindo menstruação73 prolongada, perda sanguínea fora do período menstrual ou ausência de menstruação73).
Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)
- diminuição da quantidade de plaquetas74 (elementos do sangue20 que ajudam na coagulação45)
- manifestações alérgicas graves, inclusive reações anafiláticas75 e angioedema76 (alergia6 grave que ocorre sob a pele34)
- aumento dos níveis do hormônio77 (ADH) que causa retenção de líquidos/água
- síndrome25 da secreção inapropriada do hormônio77 antidiurético (ADH)
- síndrome serotoninérgica24 (um grupo de sintomas4 que pode abranger agitação, confusão, sudorese53, alucinações69, aumento dos reflexos, espasmo78 muscular, tremor e aceleração dos batimentos cardíacos)
- pressão alta no interior dos olhos17 (glaucoma16 agudo79)
- sangramento no estômago48 e intestino
- problemas do fígado12 (como hepatite80, às vezes associada com icterícia81 ou insuficiência hepática82)
- inchaço83 dos braços e das pernas
- reacções cutâneas84 graves (incluindo eritema multiforme85, síndrome de Stevens-Johnson86 e necrólise epidérmica tóxica87), urticária88, reações de fotossensibilidade (sensibilidade aos raios solares).
Sintomas4 observados na interrupção do tratamento com cloridrato de paroxetina
Reações comuns (ocorrem de 1% a 10% dos pacientes)
- tonteira
- distúrbios sensoriais
- distúrbios do sono (inclusive sonhos intensos)
- ansiedade
- dor de cabeça58
Reações incomuns (ocorrem de 0,1% a 1% dos pacientes)
- agitação
- enjoo
- tremor
- confusão
- sudorese53
- diarreia54
Os sintomas4 decorrentes da interrupção do tratamento, quase sempre ocorrem nos primeiros dias de interrupção ou, muito raramente, se você se esquecer de tomar uma dose. Entretanto, são mais comuns quando se interrompe o tratamento de forma repentina. Nunca interrompa o tratamento sem consultar seu médico. Na maioria dos casos, os sintomas4 são autolimitados (se resolvem por si sós) e desaparecem em alguns dias. Entretanto, se você sentir que os sintomas4 indesejáveis são muito fortes, consulte seu médico para obter orientação.
Uso em crianças e adolescentes menores de 18 anos
Quando cloridrato de paroxetina foi testado em crianças e adolescentes menores de 18 anos com transtorno depressivo maior, transtorno obsessivo-compulsivo ou ansiedade social, observaram-se efeitos indesejáveis além dos registrados em adultos.
Os eventos indesejáveis mais comumente observados nos pacientes dessa faixa de idade, quando tratados com cloridrato de paroxetina, foram:
- alterações emocionais, inclusive autoflagelação, pensamento e/ou comportamento suicida, choro e alterações de humor;
- hostilidade e comportamento irritável;
- diminuição do apetite;
- tremor (incontrolável);
- sudorese53;
- inchaço83;
- hiperatividade;
- agitação;
- hipercinesia89
Nas crianças e adolescentes dos estudos clínicos, durante o aumento de doses ou durante a descontinuação do tratamento, foram observados: labilidade emocional (incluindo comportamento ou pensamento suicida, alterações de comportamento ou choro), nervosismo, tonteira, náusea90 e dor abdominal.
Há aumento do risco de ocorrência de fratura27 óssea entre as pessoas que tomam cloridrato de paroxetina. Esse risco é maior durante as primeiras fases do tratamento.
Se você sentir algum outro efeito indesejável não mencionado aqui, avise seu médico.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas com este medicamento entrando em contato através do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC).
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sintomas4 e Sinais91
As experiências de superdosagem de cloridrato de paroxetina demonstraram os seguintes sintomas4: febre92, alterações da pressão arterial93, contrações musculares involuntárias, ansiedade e aumento do ritmo dos batimentos do coração13.
Houve relatos ocasionais de coma94 ou alterações do eletrocardiograma95, muito raramente com desfecho fatal, em especial quando cloridrato de paroxetina foi administrado em associação com outras drogas psicotrópicas (que atuam no sistema nervoso96), com ou sem álcool.
Tratamento
Não se conhece um antidoto97 específico.
O tratamento deve consistir de medidas gerais empregadas nos casos de superdosagem de qualquer antidepressivo. São indicadas medidas de suporte geral, com monitoramento frequente dos sinais vitais98, além de cuidadosa observação. Os cuidados com o paciente devem estar de acordo com a indicação clinica ou com as recomendações dos centros nacionais de intoxicações, quando disponíveis.
Se você suspeita de superdosagem, entre imediatamente em contato com o médico ou com o hospital mais próximo.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento se possível. Ligue para 0800 722 60 01 se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA
Registro M.S. nº 1.0235.0964
Farm. Resp.: Dr. Ronoel Caza de Dio CRF-SP nº 19.710
Registrado e embalado por:
EMS S.A.
Rod. Jornalista Francisco Aguirre Proença, KM 08
Bairro Chácara Assay – Hortolândia/SP
CEP: 13186-901
CNPJ: 57.507.378/0003-65
INDÚSTRIA BRASILEIRA
Fabricado Por:
NOVAMED FABRICAÇÃO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA.
Manaus/AM
SAC 0800 191914