

DÁIVA
EUROFARMA
DÁIVA
algestona acetofenida + enantato de estradiol
Solução injetável
150 mg + 10 mg/ampola
Intraglútea
Forma Farmacêutica e Apresentações da Dáiva
Solução injetável. Embalagem contendo 1 ampola de 1 mL.
Composição da Dáiva
Cada ampola de 1 ml contém:
Algestona acetofenida .................... 150 mg
Enantato de estradiol .................... 10 mg
Excipientes q.s.p. .................... 1 mL
Excipientes: Álcool benzílico, benzoato de benzila e óleo de gergelim.
Informações ao Paciente da Dáiva
Ação esperada do medicamentoDáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) é um contraceptivo hormonal injetável para uso em dose única mensal, devendo ser utilizado somente sob orientação médica.
Cuidados de Conservação
Conservar em temperatura ambiente (15º C e 30º C). Proteger da luz.
Prazo de Validade
O prazo de validade do produto é de 24 meses, desde que observadas as condições de armazenamento. Não tome medicamento com prazo de validade vencido.
Gravidez1 e lactação2
O produto não deve ser usado durante a gravidez1 e o período de lactação2.
Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez1 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao seu médico se está amamentando.
" Este medicamento causa malformação3 ao bebê durante a gravidez1."
Cuidados de administração
" Não use Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) sem receita médica, nem durante prazo de tempo superior ao recomendado pelo seu médico" .
Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) deve ser aplicado por via intraglútea profunda, entre o 7º e o 10º dia, de preferência no 8º dia, a contar do 1º dia da menstruação4.
O local da aplicação não deve ser massageado. Se estas recomendações não forem observadas, a eficácia do produto fica comprometida. Apesar de Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) ser altamente eficaz, a prática e os estudos têm mostrado que podem ocorrer casos de gravidez1, uma vez que, como todos os demais métodos de contracepção5, também este não protege 100% das mulheres. A ocorrência destes casos de gravidez1 resulta de falhas do próprio método contraceptivo e/ou de outros fatores não relacionados ao medicamento. Estes estudos mostram que podem ocorrer gestações na proporção de 3 a 17 casos para cada 10.000 mulheres que utilizarem o produto durante 1 ano.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre a indicação posológica e a duração do tratamento.
Interrupção do tratamento
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Reações adversas
Como efeitos adversos podem ocorrer principalmente dor no local da injeção6, dor de cabeça7, náuseas8, vômito9, tontura10, dores nos seios11, fogachos, reações na pele12 como acne13 ou coceira, tosse, humor deprimido e alteração do desejo sexual, alteração da menstruação4 e sangramento fora da menstruação4. É comum ocorrer um encurtamento do ciclo menstrual (antecipação das regras), de 3 a 6 dias. Se ocorrerem reações desagradáveis graves (sobretudo cefaléias14 intensas, distúrbios visuais agudos, inflamação15 das veias16 ou varizes17), procurar o médico. Informar ao médico o aparecimento de reações desagradáveis.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Contraindicações e precauções
O uso deste medicamento é contra-indicado em caso de hipersensibilidade à algestona acetofenida e/ou enantato de estradiol e/ou demais componentes da formulação.
As principais contra-indicações para o uso do produto são doenças do coração18 e do aparelho circulatório19, antecedentes de flebite20, tromboflebite21, trombose22, embolia23, sangramento genital de causa desconhecida, antecedentes de intolerância associada ao uso de outros contraceptivos hormonais (comumente chamados " pílulas" ), gravidez1 e suspeitas de gravidez1. Durante o uso de contraceptivos hormonais, o hábito de fumar pode favorecer o desenvolvimento de complicações vasculares24. Não se recomenda o uso de anovulatórios hormonais por mulheres fumantes. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando antes do início ou durante o tratamento. O produto não deve ser usado durante a gravidez1 e o período de lactação2.
" Este medicamento causa malformação3 ao bebê durante a gravidez1."
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE25.
Este medicamento pode interromper a menstruação4 por período prolongado e/ou causar sangramentos intermenstruais severos.
Informações Técnicas Aos Profissionais de Saúde25 da Dáiva
Características da Dáiva
Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) é um anticoncepcional injetável que se aplica por via intramuscular, somente uma vez por mês. Trata-se da associação de dois princípios ativos: um gestágeno (acetofenido de diidroxiprogesterona, DHPA) e um estrógeno26 (enantato de estradiol, E2EN).Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) provém de um estrógeno26 natural (estradioI), ao contrário dos estrógenos sintéticos utilizados em contraceptivos orais combinados (COCs). Por ser fisiológico27, tem curto tempo de ação e é menos potente que os estrógenos sintéticos (COCs); o tipo e a magnitude de efeitos adversos relacionados com algestona acetofenida + enantato de estradiol podem ser diferentes daqueles em usuárias de COCs.
Estudos comparativos mostraram que DHPA+E2EN têm pouco ou nenhum efeito sobre pressão arterial28, hemostase e coagulação29, metabolismo30 de lipídios e carboidratos, e função hepática31, ao contrário dos COCS. Além disso, a administração parenteral de algestona acetofenida + enantato de estradiol elimina o efeito da primeira passagem dos hormônios pelo fígado32.
A dose do gestágeno (DHPA 150 mg) confere ao Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) o seu principal mecanismo de ação anticoncepcional: o efeito anovulatório por supressão da secreção de gonadotrofinas hipofisárias. Os efeitos gestágenos acessórios (modificação do muco cervical, alterações endometriais e da motilidade tubária desfavoráveis à passagem e à capacidade do espermatozóide33 em promover a fecundação34 e a nidação35) reasseguram a sua eficácia anticoncepcional.
A dose do estrógeno26 (E2EN 10 mg) assegura padrões de sangramento e desenvolvimento endometrial cíclico e previsível, de características em geral semelhantes às de uma menstruação4 normal. A presença de um estrógeno26 no produto corresponde às tendências mais modernas em anticoncepção injetável, tendo aceitação signifi cativamente maior que os preparados que contêm exclusivamente gestágenos.
A proporção posológica entre DHPA e E2EN (150 mg:10 mg) foi selecionada em estudos comparativos por seu adequado balanço entre efi cácia e tolerabilidade. Ao comparar esta posologia com a dos anticoncepcionais orais, deve-se ter em mente que os componentes de algestona acetofenida + enantato de estradiol não são derivados sintéticos tão potentes como os utilizados por via oral em microgramas, mas sim derivados diretos dos hormônios naturais do organismo que, para produzir efeitos similares, são aplicados por via parenteral, em miligramas.
Para se avaliar a eficácia de um anticoncepcional, adota-se um índice denominado Índice de Pearl36. Pela observação de estudos realizados em diversos países e com base no uso do produto por vários anos, o valor desse índice para o algestona acetofenida + enantato de estradiol pode variar de 0,03 como resultado de falhas do método (Índice de Pearl36 teórico) até 0,15/0,17 como resultado de falhas do método e/ou da usuária (Índice de Pearl36 real). Isto significa que, apesar da alta eficácia do produto, que é igual ou superior a dos anticoncepcionais orais, podem ocorrer gestações na proporção de 3 a 17 casos para cada grupo de 10.000 mulheres que utilizarem o produto durante 1 ano.
A tolerabilidade local de algestona acetofenida + enantato de estradiol é satisfatória e a sistêmica corresponde a dos anticoncepcionais orais combinados atualmente em uso.
Algestona acetofenida + enantato de estradiol é uma solução oleosa administrada por via intramuscular. É distribuída no tecido adiposo37, onde ocorre lenta liberação, assegurando seu efeito por todo o mês. O local da aplicação não deve ser massageado, pois pode-se acelerar sua absorção, com conseqüente diminuição da eficácia. O pico sérico de estradiol ocorre depois de 3 dias da aplicação e tem uma meia-vida de 5,57 dias. Os metabólitos38, ácido glucurônico e conjugados metabólicos de ácido sulfúrico, são eliminados primariamente na urina39. A meia-vida da diidroxiprogesterona e dos seus metabólitos38 é de 24 dias.
Após a administração, o efeito hormonal persiste durante todo o ciclo menstrual. A excreção se dá basicamente pelas fezes.
Não consta que a aplicação repetida de algestona acetofenida + enantato de estradiol se correlacione com alterações nas características farmacocinéticas do produto, nem com sinais40 de acúmulo no organismo.
Estudos de toxicidade41 de dose única, realizados em diferentes espécies de animais, falharam ao demonstrar a DL50 por via intramuscular, devido a ausência de óbitos, mesmo usando-se a dose máxima provável em cada espécie.
Soluções oleosas de DHPA e E2EN foram aplicadas via i.m. na proporção de 15:1.
Os valores de DL50 obtidos foram:
- > 150 mg+10 mg / 1 ml/kg em ratos,
- > 375 mg+25 mg / 2,5 ml/kg em camundongos,
- > 750 mg+50 mg / 5 ml/kg em coelhos.
O único sinal42 tóxico foi uma discreta sedação43 ocorrida logo após a administração e que desapareceu em 1-2 dias.
Nenhuma intolerância local foi descrita. Depois de 14 dias podem-se observar hipotrofia44 ovariana e testicular, bem como dilatação e congestão uterina. Estes são considerados efeitos farmacológicos e não toxicológicos do produto.
Estudos de toxicidade41 repetidos mostraram que o ciclo menstrual é abolido nas fêmeas e a espermatogênese nos machos. Em ratas, doses maiores que DHPA 30 mg + E2EN 2 mg por kg de peso corpóreo, i.m., correlacionam-se com atrofia45 ovariana e dilatação severa e, às vezes, com infecção46 uterina. Nos machos, há hipotrofia44 dos testículos47 e das glândulas48 sexuais acessórias, e em ambos os sexos hiperplasia49 da glândula50 pituitária e diminuição do peso corpóreo. Em cães, essa preparação causou hiperplasia49 pituitária e tumores de mama51. Todos esses efeitos são previsíveis com todos os tipos de agentes progestogênicos, mesmo a progesterona, quando aplicados nesses animais em altas doses e por um longo período. É por isso que estudiosos da OMS têm desqualificado o modelo de cães como padrão quando avaliam a toxicidade41 de contraceptivos hormonais usados em mulheres. Por outro lado, estudos epidemiológicos mostraram que mulheres tratadas com a combinação de DHPA+ E2EN falharam em demonstrar alguma correlação entre essa formulação e carcinoma52 cervical.
Indicações da Dáiva
Anticoncepcional injetável de uso mensal.
Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) pode ser utilizado também no controle das irregularidades menstruais e como medicação supletiva estrógeno26 - progestacional, a critério médico.
Contraindicações da Dáiva
Constituem contra-indicações absolutas: complicações séricas associadas ao uso de contraceptivos hormonais no passado; gravidez1 ou suspeita de gravidez1; amamentação53 (menos de 6 semanas pós-parto); hipertensão54, cardiopatias, diabete melito com alterações vasculares24, nefropatia55, retinopatia, neuropatia56 ou outras doenças vasculares24 ou diabete com mais de 20 anos de duração; glaucoma57; antecedentes de processos flebíticos, trombóticos58 ou tromboembólicos, varizes17 importantes; sangramento genital de causa desconhecida; tumor59 ginecológico ou de mama51; neoplasias60 benignas hormônio61-dependentes, neoplasias60 malignas; hepatopatia em atividade; tumores malígnos no fígado32; anemia falciforme62; epilepsia63; colagenose com lesão64 visceral ou vascular65, pré e pós-operatório, mulheres passíveis de imobilização (p. ex., após acidentes); história de icterícia66, prurido67 grave, coréia ou herpes em gestação anterior.Constituem contra-indicações relativas: galactorréia68; obesidade69; hiperlipidemias; tabagismo; irregularidades menstruais frequentes; colecistopatias; cefaléias14 severas (recorrentes, incluindo enxaqueca70) com sintoma71 neurológico focal.
Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) não deve ser usado na presença de conhecida hipersensibilidade às substâncias ou a qualquer um dos componentes da fórmula.
Posologia da Dáiva
Uma ampola por via intraglútea profunda entre o 7º e 10º dia, de preferência no 8º dia, a partir do início de cada menstruação4.
Contar o primeiro dia de sangramento menstrual como dia número um. Não massagear o local da aplicação. Se estas recomendações não forem observadas, a eficácia do produto fica comprometida.
Precauções e Advertências da Dáiva
Antes de iniciar o emprego de Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol), ou qualquer outro contraceptivo hormonal, assim como periodicamente durante o seu uso, recomenda-se um exame geral completo, com minuciosa investigação ginecológica. Deve-se dedicar atenção especial à pressão arterial28, mamas72, abdome73 e órgãos pélvicos74, incluindo esfregaço de Papanicolau75. Deve-se evitar o uso do produto em adolescentes que ainda não apresentem ciclos menstruais em ritmo regular.Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) inibe a ovulação76 de maneira transitória e não é causa de esterilidade77 a posteriori. No entanto, deve-se ter em conta que, como ocorre com outros anticoncepcionais hormonais, o ciclo ovuIatório natural pode ser interrompido por 2 a 3 meses após a suspensão do tratamento.
Nos seguintes casos, o risco de uso de Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) geralmente supera os benefícios: fumante intensa (> 20 cigarros por dia) com mais de 35 anos de idade; amamentação53 (6 semanas a 6 meses pósparto);< 21 dias pós-parto e não amamentando; antecedentes de câncer78 de mama51; sangramento vaginal de causa desconhecida; antecedentes de hipertensão54 grave; hiperlipidemias conhecidas; uso de certos antibióticos e anticonvulsivantes (vide interações medicamentosas); cirrose79 grave (descompensada); tumores malignos de fígado32. Nestes casos, o uso da droga requer cuidadoso julgamento clínico, levando-se em conta a gravidade do caso e a disponibilidade, praticidade e aceitabilidade de métodos alternativos de contracepção5, bem como rigoroso acompanhamento médico.
Por outro lado, há condições que não restringem o uso de contraceptivos combinados injetáveis, tais como: Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol). Nestas condições, os benefícios do uso de Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) geralmente superam os potenciais riscos para a paciente. Entretanto, um rigoroso acompanhamento médico é indispensável quando se usa Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) em pacientes nas seguintes condições: idade acima de 40 anos; fumantes com menos de 35 anos de idade ou fumante leve com mais de 35 anos; cefaléias14 (incluindo enxaqueca70 sem sintoma71 neurológico focal); amamentação53 (> 6 meses pós-parto); doença mamária não diagnosticada; neoplasia80 cervical intraepitelial ou câncer78; histórico de colestase81 (gravidez1, relacionada a contraceptivos combinados orais ou injetáveis). Em um restrito grupo de mulheres susceptíveis, a coIestase relacionada ao uso
de contraceptivos orais combinados no passado pode predizer uma futura coIestase relacionada com estrógeno26; doença do trato biliar82 em curso ou antecedente; cirrose79 moderada (compensada); doença valvular do coração18 sem complicações; hipertensão54 moderada; tromboflebite21 superficial; talassemia83; anemia falciforme62; diabetes84 sem complicações; cirurgias grandes sem imobilização prolongada.
O uso destes medicamentos pode afetar avaliações endócrinas e, possivelmente, testes da função hepática31. Portanto, se esses testes estiverem anormais em uma paciente, o uso do produto deve ser descontinuado e os testes repetidos 2 meses após a suspensão. As pacientes usuárias do medicamento podem apresentar distúrbios do metabolismo30 do triptofano, o que pode resultar em relativa deficiência de piridoxina; não obstante, o significado clínico deste evento ainda não foi determinado. Os níveis séricos de folatos podem ser deprimidos pelo uso do medicamento. Mulheres que engravidam pouco depois de interromper o uso de contraceptivos hormonais têm maior probabilidade de desenvolver deficiência de folato e complicações a eles atribuídas. Pacientes com antecedentes de depressão psíquica devem ser cuidadosamente observadas e o uso do medicamento ser descontinuado se a depressão reaparecer em grau importante. As associações de estrógeno26 com gestágeno podem apresentar efeitos sobre o metabolismo30 dos hidratos de carbono e dos lipídios (diminuição da tolerância à glicose85; aIteração dos níveis séricos de triglicérides86, de fosfoIipídios, de diversas frações de coIesteroI, etc). Por este motivo, a administração de Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) ou de outros anticoncepcionais hormonais a mulheres portadoras de diabete, pré-diabete ou dislipidemias requer controle e vigilância contínua. Está bem estabelecido um aumento do risco de doenças trombóticas87 e tromboembólicas associado ao uso de anovulatórios em geral.
O médico deve estar alerta às manifestações precoces destes distúrbios (p.ex. tromboflebites88, embolia23 pulmonar, ocIusão coronariana, etc). Em casos de suspeita de alguma dessas manifestações, o uso do medicamento deve ser interrompido.
O hábito de fumar aumenta o risco de efeitos adversos cardiovasculares sérios dos anovulalórios. Este risco aumenta com a idade e o fumo intenso (15 ou mais cigarros por dia) e é mais acentuado em mulheres acima de 35 anos de idade.
Recomenda-se que as mulheres tratadas com contraceptivos hormonais de qualquer tipo não fumem.
Foi relatado um aumento da pressão arterial28 em pacientes tomando anovulatórios, podendo em algumas mulheres ocorrer hipertensão54 poucos meses após o início do uso de tais produtos.
Também aumenta o risco de doenças da vesícula biliar89 em usuárias de anovulatórios ou de estrógenos. Relata-se um risco de complicações tromboembólicas pós-cirúrgicas 4 a 6 vezes maior em usuárias de anovulatórios. Por este motivo, sempre que possível, o uso do medicamento deve ser descontinuado pelo menos 1 mês antes de uma cirurgia associada a risco aumentado de tromboembolismo90.
Gravidez1 e lactação2
Contraindicado na gravidez1. Pouco se sabe sobre efeitos ao feto91 se forem usados contraceptivos injetáveis combinados durante a gravidez1.
A administração de anovulatórios no período pós-parto pode interferir com a Iactação; pode ocorrer uma diminuição na quantidade e na qualidade do leite materno. Além disso, identificou-se uma pequena fração dos componentes hormonais dos anovulatórios no leite das mães que os utilizaram; entretanto, um efeito sobre a criança amamentada, se existente, não foi constatado.
Em aproximadamente 3 semanas após o parto, a coagulação29 sanguínea e a fibrinólise92 normalizam-se essencialmente e o Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) pode normalmente ser usado a partir daí em mulheres que não estejam amamentando.
" Este medicamento causa malformação3 ao bebê durante a gravidez1."
Interações Medicamentosas da Dáiva
Tal como sucede com os anticoncepcionais hormonais em geral, o uso concomitante de Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) com rifampicina, hidantoínas, barbituratos, antibióticos penicilânicos, cloranfenicol, griseofulvina, fenitoína, carbamazepina, primidona, isoniazida, nitrofurantoína, sulfonamidas e tetraciclinas pode reduzir a eficácia contraceptiva do produto ou provocar irregularidades menstruais. Da mesma forma, os anticoncepcionais hormonais podem alterar a efi cácia de anticonvulsivantes, anti-hipertensivos, hipnóticos, hipoglicemiantes93, anticoagulantes94 e antidepressivos.
Reações Adversas da Dáiva
É possível que algumas mulheres notem mudanças no ciclo menstrual típico (ciclos menores, hemorragia95 intermenstrual, sangramento irregular), dismenorréia96, amenorréia97 transitória, prurido67 vulvar, tensão mamária, dores de estômago98, náuseas8, vômitos99, cefaléias14, retenção hidrossalina, mudanças subclínicas e transitórias detectadas nos testes de excreção do fígado32, alterações emocionais e da libido100, alterações do peso corpóreo e fenômenos de fotossensibilização (cloasma101).Tontura10, nervosismo, depressão, fogacho, acne13, hipersensibilidade (prurido67, tosse), distúrbios visuais e auditivos são prováveis, uma vez que eles podem ocorrer com qualquer hormônio61 sexual, mas raramente foram relatados com Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol).
Geralmente podem ocorrer no tratamento com contraceptivos hormonais outras reações adversas, tais como: trombofl ebite, trombose22 arterial ou venosa, eventos tromboembólicos, derrame102 cerebral, cefaléias14 intensas (enxaqueca70), hipertensão54, neurorretinite o que poderia levar à suspensão do tratamento, embora não tenham sido associadas ao uso de Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol).
Superdose da Dáiva
Desconhecem-se casos de superdosagem e reações adversas graves correlatas. Entretanto, em tais casos podem-se esperar náusea103, vômito9, mastodinia104, cefaléias14, retenção hidrossalina, alteração do sangramento endometrial e amenorréia97. Como não existem antídotos específicos, recomenda-se manter a pessoa afetada em observação, sob controle médico estrito e tratamento sintomático105.
Armazenagem da Dáiva
Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15° e 30° C). Proteger da luz.
Lote, data de fabricação e validade: Vide embalagem externa.
Informação Importante da Dáiva
Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol) deve ser aplicado entre o 7º e o 10º dia, de preferência no 8º dia, contados a partir do dia do início da menstruação4.
Deve ser aplicado com agulha 30x7 ou 30x8 na região glútea106, profundamente.
O local da injeção6 não deve ser massageado após a aplicação de Dáiva (algestona acetofenida + enantato de estradiol). Se estas recomendações não forem observadas, a eficácia do tratamento fica comprometida.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS - 1.0043.0968
Farm. Resp.: Dra. Sônia Albano Badaró - CRF-SP 19.258
EUROFARMA LABORATÓRIOS LTDA.
Av. Ver. José Diniz, 3.465
São Paulo - SP
CNPJ: 61.190.096/0001-92
Indústria Brasileira
DÁIVA - Laboratório
EUROFARMA
Av. Ver. José Diniz, 3465 - Campo Belo
São Paulo/SP
- CEP: 04603-003
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